o que estava prestes a acontecer. A cidade seguia sua rotina alheia, mas no hospital Castellani, uma c
pelo chão como um sussurro. Não havia joias ostentosas nem véus luxuosos. Apenas um buquê de líri
emunhas discretas de um matrimônio incomum. Os tios de Gael também estavam ali, não por respeito, mas porque hav
da batida do coração. O som regular dos aparelhos contrastava com a solenidade do ambiente, lem
, um silêncio reverente
anheza - ...para unir em matrimônio, perante a lei e a fé, esta mulher e este hom
ediato entre os presentes. U
! Um casamento sem con
antou-se, o
hos do vínculo deles desde a infância e a autorização judi
a dos inimigos manchasse aquele momento. Segurou a mão
penas para ele. - Não importa quem queir
ia com a rigidez da lei, mas, para ela,
dos votos, os olhos dela
nome e sua memória. Prometo não deixar que ninguém roube o que é seu, nem que a mentira se sobreponha à
iu o anel. Ela mesma havia escolhido dois simples, de prata, sem ostentação. Colocou o anel no dedo de Gael, sua m
oou pela capela. - O que foi unido aqui, nem os hom
tão, ela inclinou-se e beijou a testa de Gael, selando o voto
ou o olhar para esconder a emoção. Já os tios saí
a! - gritou Domingos antes
ao lado de Gael, segura
is para si mesma do que para e
pena, mas ninguém ousava se aproximar. A notícia se espalharia em minutos, e no dia seguinte os jornais estampariam
esposa. Sentou-se ao seu lado, agora com a sensaç
entender, mas eu sei. Eu sei que você é a única pessoa que não me abandonou, mesm
cama, exausta. Ficou ali por horas, em silênci
a no orfanato, a mão quente segurando a sua, a promessa feita sob o luar. Seu corpo permaneceu imóv
iam às pressas em um escritório lux
rugia, batendo na mesa. - Se ela consolidar essa
ais frio, acen
a é esposa dele. A única forma de tirá-la do
Domingos estr
xpô-la, destruí-la em público,
aram no escuro, refletindo o
el, ainda de vestido simples, como uma sentinela vencida pelo
inteiro parecia dormir, uma lágrima es