Sofia, uma renomada estilista, viveu por anos sob a sombra de um casamento conturbado, marcado pela tirania de seu marido, Pedro. Um incidente traumático, onde ela se sacrificou para proteger seu filho Lucas da fúria paterna, a deixou com uma deficiência permanente, mas fortaleceu o elo com ele. Anos depois, Lucas, agora um homem poderoso, destituiu o pai do cargo, prometendo a Sofia uma vida de prestígio e segurança. No entanto, sua devoção excessiva a isolou e a tornou vulnerável, culminando em uma agressão brutal por parte de Gabriela, uma nova diretora que Lucas planejava promover. Em um escritório afastado, Sofia foi espancada, humilhada, e teve seu cabelo raspado, seus lábios costurados e os ossos de seu único braço e pernas quebrados pelas mãos de Gabriela e suas cúmplices. No ápice da crueldade, Lucas, manipulado e enganado por Gabriela, perfurou o peito de sua própria mãe, acreditando que ela era uma funcionária imoral. Ela, incapaz de falar, foi arrastada, quase morta, para ser jogada aos cães de guarda. Enquanto agonizava, a dor física era superada pela angústia de ser destroçada por seu próprio filho. Como ele pôde não reconhecê-la? Como ele pôde acreditar em tamanha calúnia? Por que, depois de tantos anos de sacrifício, seu próprio filho se tornara seu algoz, ainda que por engano? Milagrosamente, Sofia sobreviveu. Ao descobrir a verdade, Lucas foi consumido pela culpa e pela fúria. Ele trancafiou Gabriela e suas seguidoras, e as apresentou a Sofia para que a justiça fosse feita. Chegou o momento da presidente honorária reclusa se levantar e, com o apoio inabalável de seu filho, fazer aqueles que a humilharam pagarem por seus crimes.