Livros e Histórias de Gavin
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A Vilã Que Reescreveu o Destino
Sofia Teixeira, uma estudante talentosa, acorda em um pesadelo. Após um acidente de carro, ela se vê no corpo da vilã de um romance que lia, Sofia Oliveira. Uma festa drogada, e nos olhos de Leonardo Mendes, o herói, apenas desprezo. Sua nova vida é um turbilhão de armadilhas. Bianca, a falsa irmã, e a tia Valéria não dão trégua, com sabotagens e acusações. Desde roubo de joias até falsas quedas e rumores vis de aborto e ligações criminosas, a reputação de Sofia é destruída. Leo, seu carrasco na vida real, parece odiá-la com todas as forças, uma dor que a consome. Mas, ironicamente, ele é o "Escritor das Sombras" e a "Artesã das Gerais", um admirador secreto de sua arte e alma. Como pode um homem desprezá-la tão abertamente e admirá-la tão profundamente? Presa em um corpo que não é seu, e em uma teia de mentiras e injustiças, Sofia se sente isolada e mal compreendida. Será que a vilã está condenada a um fim trágico? Ou será que Sofia, com sua coragem e talento inegáveis, vai desmascarar a farsa de Bianca e encontrar seu próprio caminho? Chegou a hora de reescrever o destino, mesmo que o Capitão Mendes demore a entender a verdade.
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O Preço da Honra
A umidade fria do chão de pedra subia pelos meus joelhos, um tormento constante, mais uma marca na vida de uma dívida que não acabava. Meu pai, um homem honesto, morreu nos calabouços do Senhor, acusado de um roubo que nunca cometeu. Nossa família foi destruída. Sem pai, eu e meus irmãos éramos órfãos, marcados pela desonra e presos a uma dívida cruel, que crescia como uma praga a cada ano. Eu esfregava o chão com minhas mãos em carne viva, o cheiro de lixívia invadindo meus pulmões, cada movimento um lembrete vívido da injustiça. A voz gélida do Senhor, o homem que arruinou minha família, cortou o ar: "A sujeira deste lugar é como a desonra do seu pai, nunca sai por completo." Naquela noite, fui arrastada para o pátio lamacento, forçada a comer restos de comida como um cachorro, sob os olhos amedrontados dos meus irmãos famintos. A humilhação me paralisou, mas o choro deles me quebrou, me forçando a engolir a própria derrota. Quando a consciência se esvaía sob o chicote, uma memória dolorosa me assaltou: meu pai me sussurrando sobre uma prova escondida, seu último desejo por justiça. Por que eu não agi antes? Por que a verdade, mesmo ao meu alcance, foi obscurecida pelo medo? A solidão me envolveu quando o padre, de olhos frios, fechou a porta na minha cara, confirmando que a verdade não valia nada para os homens poderosos. Então, mais uma memória: a caixa de madeira sem corpo, a morte do meu pai não o fim do nosso tormento, mas o começo do meu. Presa ao poste, sangrando, uma decisão egoísta e desesperada surgiu em minha mente: fugir. Abandonar tudo e todos. Ser uma ninguém. Uma ninguém, sem a maldição de ser filha de um ladrão. Uma esperança distorcida, mas a única que me mantinha viva. Mas a fuga física não era uma opção; havia apenas uma saída. Lendas sussurravam sobre um pacto, uma forma de deixar este mundo para trás, de renascer. Eu invocaria as sombras do poço. Mesmo que significasse uma vida de sofrimento ainda pior do que aquela, eu aceitaria. A liberdade, mesmo que custasse minha alma, era tudo o que eu queria.
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A Dor do Renascimento
A dor de uma contração me rasgou, agarrando-me aos lençóis do hospital. Meu marido, Rodrigo, que eu amava mais que minha vida, entrou, mas não estava sozinho. Atrás dele estava Isabella, sua aluna, com uma barriga saliente, e ele jogou uma pasta em mim: "Assina." Eram os papéis do divórcio. "Isabella está grávida," ele disse, friamente, como se falasse do tempo. "Ela ameaçou fazer uma loucura se eu não resolvesse nossa situação." Na minha vida passada, eu implorei, morrendo de hemorragia no parto enquanto Isabella ria. Mas inexplicavelmente, eu voltei. No mesmo dia, na mesma cama de hospital, com a mesma dor. Desta vez, seria diferente. Olhei para Rodrigo, sem sentir nada além de um frio cortante. "Tudo bem," eu disse, com uma calma que o surpreendeu, e assinei, minha caligrafia impecável. Ele me abandonou lá, sangrando e humilhada. Minha filha nasceu, e eu jurei que cada um deles pagaria. Minha antiga casa? Isabella a destruiu. Meus diários de pesquisa? Queimados na lareira. Minha história? Apagada. "Esta casa," eu disse, "foi comprada com a herança dos meus pais. Metade é minha por direito." Isabella, então, rasgou o próprio roupão e começou a gritar: "SOCORRO! RODRIGO, ELA ESTÁ ME ATACANDO!" Rodrigo me jogou contra a parede. Minha cabeça bateu, e o vidro da mesa se quebrou, cortando minha testa. Sangue. "Você não se cansa de causar problemas?" ele sibilou. Então eu o acertei. "Isso é por me abandonar no hospital." E em Isabella. "Isso é pelos meus diários de pesquisa." Caí, sangrando. Ele levou Isabella embora, ignorando-me. Mas por um milagre, eu sobrevivi. Fui para Genebra. Tudo o que Rodrigo e Isabella destruíram em mim se tornou o alicerce da minha vingança. Eles achavam que me quebraram. Só me tornaram inquebrável. Agora, eu era Sofia Keller. E meu retorno, eu garanto, seria inesquecível.
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Não Me Toques: A Recusa da Vítima
Sofia, uma programadora de origem humilde, vivia um conto de fadas moderno. Casou-se com Ricardo, o herdeiro milionário, o príncipe encantado. Ele fez sacrifícios inacreditáveis, a história perfeita que a imprensa amava. Mas essa perfeição desmoronou com uma descoberta chocante. Ricardo, o marido devotado, tinha outra vida. Uma família secreta com uma antiga amiga de infância e filhos gêmeos. A traição doía, a humilhação era insuportável. Ele reproduzia com a amante os mesmos gestos e memórias. Até o local prometido para "o bebê deles" já era compartilhado. Como podia o homem que parecia tão apaixonado ser capaz de tamanha duplicidade? Será que o amor dele não era só dela? Era tudo uma farsa? A humilhação de ser apenas uma cópia, uma versão duplicada. Ela não era especial. Era apenas mais uma peça em seu jogo doentio. Com a ajuda da melhor amiga, Sofia forjou sua própria morte. Cortou o último laço com essa farsa de amor. Queria fazê-lo pagar, fazê-lo sentir a dor da perda. Mas Ricardo não a deixou ir. Consumido pela culpa e obsessão, ele a procuraria incessantemente. E um segredo do passado, envolvendo o misterioso tio dele, viria à tona. Conseguiria Sofia ser verdadeiramente livre, ou as amarras do passado ainda a prenderiam?
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Despertar na Dor: A Redenção da Ex-Esposa
Era uma noite igual a tantas outras, mas o som estridente do telefone virou o meu mundo do avesso. O meu pai, o meu porto seguro, caiu, os lábios a ficarem azuis, o corpo a lutar por ar. Em pânico, liguei ao meu marido, Leo, um médico, a minha única esperança. "Leo, ele não está bem!" implorei, a voz embargada pelo desespero. Do outro lado da linha, em vez de urgência, ouvi risos, música alta, o tilintar alegre de copos. Mas a sua voz, fria e distante, disse: "Estou no meio de algo importante. Chama uma ambulância." Ele desligou. O silêncio na sala era ensurdecedor, quebrado apenas pelo estertor do meu pai. A ambulância chegou tarde demais. O meu pai partiu. No hospital, Leo, a mãe Sílvia e a irmã Júlia, encenavam uma peça vazia de luto, com desculpas esfarrapadas sobre "consultas críticas". Até no funeral, a hipocrisia era nauseabunda: Sílvia queixava-se do caixão, Júlia tirava selfies com legendas melosas, e Leo fez um discurso oco sobre amor e gratidão. A raiva, fria e cortante, começou a solidificar-se dentro de mim. Mas a verdade que descobri esmagou-me: Leo não estava numa "consulta crítica" naquela noite de terror. Ele estava numa festa de aniversário... para um gato. O meu pai morria, enquanto o meu marido, um médico, celebrava o aniversário de um animal de estimação. O ar saiu dos meus pulmões. O último laço de amor e respeito estilhaçou-se. Eles ousaram chamar-me de dramática. Disseram que eu estava a exagerar. Quando Leo levantou a mão para me bater, o estalo ecoou na sala e na minha alma. Naquele instante, a dor deu lugar a uma clareza gélida. Eu não seria mais a esposa obediente, nem a filha enlutada. Eu tinha provas guardadas. E a minha vingança, esta sim, seria final.
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Renascida das Cinzas: A Vingança da Ex-Esposa
O cheiro de desinfetante era sufocante. Acordei no hospital com uma dor aguda, a barriga vazia. O meu bebé, que deveria nascer em dias, tinha-se ido. O meu marido, Miguel, não estava lá. Em vez disso, a minha sogra Laura entrou, o rosto carregado de desprezo. "Eva, como pudeste ser tão descuidada? O meu neto se foi!" A sua voz fria era um açoite. Perguntei pelo Miguel. Ela bufou, arrumando a bolsa de marca. "Ele está a cuidar da Sofia. Ela ficou traumatizada com o acidente." Sofia, a ex que ele escolheu salvar, me deixando para trás nos destroços do carro. A amargura subiu, queimando. "Vamos divorciar-nos." Laura explodiu. "Divórcio? Perdi o meu neto e queres destruir a família? Não tens vergonha?" Bateu a porta ao sair. Deixada sozinha, as lágrimas que segurava desabaram. Lembrei-me de ligar para o Miguel após o acidente, a implorar ajuda para o nosso bebé. Mas a sua voz estava cheia de pânico, não por mim. "Sofia estava no carro! Ela está bem? Estou a caminho!" Ele desligou. Foi a última coisa que ouvi. Quando ele finalmente apareceu, parecia cansado, impecável. "A Sofia precisava de mim." Ri, um som seco. "E eu? O nosso filho?" Vi irritação. "Não sejas dramática. Foi um acidente." "Acidente?!" Minha voz subiu. "Tu deixaste-me a sangrar para ires consolar a tua ex! O nosso filho morreu!" Ele gritou, levantando-se. "Tu é que foste irresponsável! Se tivesses ficado em casa!" A culpa. Ele tentava virá-la para mim. O ódio borbulhou. "Eu fui a uma consulta pré-natal, Miguel. Que tu esqueceste." No mesmo instante, o Sr. Alves, o meu advogado, entrou com os papéis. Os papéis do divórcio. O Miguel ficou incrédulo. "Estás mesmo a fazer isto?" "Depois do que tu me fizeste passar. Acabou." Ele riu, desagradável. "Não vais conseguir nada. Vais rastejar para mim." Meu pai também não me tinha deixado um tostão, mas uma descoberta inesperada no seu apartamento antigo mudaria tudo. Um empréstimo vultoso que Miguel me escondeu. Um segredo que ele tentou enterrar, mas que eu desenterraria para a sua queda. Eu já tinha perdido tudo. Agora, não tinha mais nada a temer. Eu iria lutar.
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Sofia: O Império Retorna
Por três anos, vivi um conto de fadas ao lado de Pedro, sonhando com um futuro simples e feliz. Até que, em uma noite chuvosa, ele confessou o impensável: sua chefe, Juliana, estava grávida – e o filho era dele. Minha casa, meu porto seguro, virou palco de humilhação quando Juliana chegou, expondo que ela financiava nossa vida e me desprezando como um "lixo" . Ainda em choque, fui atirada ao chão por Pedro, antes de Juliana, em um ato de crueldade sádica, vomitasse em mim, enquanto Pedro me culpava por "aborrecê-la" . Desolada e coberta de sujeira, fui forçada a sair, ouvindo Pedro confessar que nunca me amou, apenas me usou como um "degrau conveniente" – a ingênua Sofia, que ele podia moldar e descartar. Desesperada, me enfiei em um táxi, um turbilhão de dor e traição me consumindo. Minha dignidade pisoteada, minha alma dilacerada, me perguntei: como pude ser tão cega? Mas o que eles não sabiam é que a Sofia que eles humilharam não era a Sofia real. Eu não era a órfã humilde; eu era Sofia Albuquerque de Melo, a única herdeira do Luxus Group, o maior império hoteleiro do país. E agora, eu voltaria. Não para chorar, mas para revindicar o que era meu e mostrar a eles o verdadeiro poder da "Zé-Ninguém" .
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Vingança em Mar Aberto
A dor veio como uma onda, roubando meu fôlego. Grávida de sete meses, uma cesárea de emergência salvou minha vida e a do meu filho, Leo. Minha cunhada, Beatriz, uma ex-médica descredenciada, foi a heroína que nos tirou da beira da morte, restaurando sua reputação. Porém, a gratidão se transformou em terror quando, ocultamente, ouvi meu marido, Gabriel, e Beatriz confessarem: tudo foi um plano. Drogas induziram meu parto prematuro, simularam uma emergência para reabilitar Beatriz, e ainda planejavam matar Leo e substituí-lo pelo filho secreto deles. O casamento, a gravidez, a quase morte… tudo era uma farsa orquestrada para Gabriel e Beatriz elevarem seu próprio status. A humilhação de ser um peão em seu jogo doentio era insuportável. Minha casa se tornou uma prisão. Pior, a revelação de que eles haviam sabotado o carro de meus pais, anos atrás, me quebrou. Minha vida inteira era uma mentira, construída sobre cadáveres. Eu, a esposa submissa, era agora um projeto, moldada à imagem de Beatriz. Sua arrogância e minha passividade os fizeram me subestimar. No nosso aniversário de casamento, durante a festa que celebrou a restauração da licença de Beatriz, ela confessou: "Seus pais? Eu mesma sabotei os freios. E o seu bebê? Se dependesse de mim, eu o sufocaria no berço." Gabriel me atacou, revelando seu ódio. Mas eu tinha um último movimento: pulei no mar, escolhendo o incerto abraço do oceano ao inferno que eles criaram.
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Minha Vingança, Nosso Amor Renasce
O cheiro de hospital e o latejar na minha cabeça não eram estranhos. A última coisa que eu lembrava era do fogo lambendo o carro, do grito da minha mãe, do silêncio do meu pai e dos ossos do meu irmão Pedro quebrando. Mas a enfermeira disse: "Luana, você acordou. Teve um pesadelo feio." Pesadelo? Não foi um pesadelo. Foi real. Então ela me disse a data: 12 de abril de 2023. Meu coração gelou. Era exatamente um ano antes do acidente que matou minha família e a mim. Naquela vida, eu fui uma tola, cega pela paixão por Marcos, um filho de político charmoso e rico. Ignorei os avisos dos meus pais: "Luana, eles são perigosos." E a obsessão doentia de Clara, minha amiga de infância, por Marcos, que eu confundi com admiração. Meu pai se recusou a se curvar à corrupção deles, e a retaliação veio: a auditoria forjada, a ruína financeira, a venda de tudo. E eu, em minha cegueira, culpava meu pai, encontrando-me secretamente com Marcos, acreditando em suas mentiras. O inferno veio no dia do meu noivado. Um carro em alta velocidade nos atingiu. A última coisa que vi foi o rosto de Clara, distorcido pelo ódio e triunfo. Ela sobreviveu. Meus pais e eu não. Meu irmão Pedro ficou paralítico. Eu morri dias depois. Mas agora... eu estava viva de novo. Abraçada aos meus pais vivos e ao meu irmão andando, as lágrimas escorriam incontroláveis. "Não foi um pesadelo, mãe. Foi um aviso", eu disse, minha voz finalmente firme. "Temos uma segunda chance. E não vamos desperdiçá-la." A família de Marcos e Clara eram nossos inimigos. Desta vez, não seríamos vítimas. Desta vez, lutaríamos. Na TV, Clara já causava um tumulto tentando se aproximar de Marcos. Foi o começo de tudo. A guerra havia começado, e eu estava pronta.
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O Preço da Fama e da Calúnia
No palco iluminado de "Fama em Foco", Maria da Graça, uma influenciadora digital elegante e discreta, sentia-se em seu elemento. De repente, a atmosfera mudou. Sofia, uma jovem modelo com olhos famintos, invadiu o cenário. Apontou um dedo trêmulo para Maria. "Essa mulher está enganando todos vocês! Ela se passa por noiva do meu homem, o jogador de futebol João Pedro! Tentando roubá-lo de mim!" O público começou a murmurar, as câmeras focaram no rosto chocado de Maria, enquanto o apresentador Carlos, com um brilho predatório nos olhos, fingia surpresa. Maria tentou se defender: "João Pedro é meu enteado! Eu sou casada com o pai dele, Ricardo!" Mas a voz de Sofia era mais alta, estridente: "Que desculpa patética! Você é uma velha desesperada!" O show de horror continuou, com Sofia forçando uma foto de Maria e João Pedro, tirada no aniversário dele, como "prova" de uma relação ilícita. Cada tentativa de Maria de explicar a verdade era afogada por mentiras. Com o pânico subindo por sua garganta e uma dor súbita no ventre, Maria confessou um segredo precioso: "Eu... eu estou grávida." Sofia, sorrindo cruelmente, distorceu a confissão. "Grávida de quem, sua vagabunda? Você deu o golpe da barriga no João Pedro?" A multidão, agora em fúria, começou a atirar objetos enquanto Sofia zombava e a agredia fisicamente, alegando que Maria estava fingindo. A dor de Maria no ventre aumentava, e ela sabia que estava perdendo o bebê. Ninguém no estúdio parecia se importar com seu sofrimento. Carlos, o apresentador, ainda incitava a loucura. "Maria da Graça não está disposta a confessar!" Sofia pegou a bolsa de Maria e despejou seu conteúdo, antes de golpeá-la violentamente na barriga, selando o destino do filho não nascido de Maria. Enquanto a escuridão a engolia, Maria se agarrava à última esperança: Ricardo e João Pedro, seu marido e enteado, viriam. Eles não permitiram que essa mentira destruísse tudo. Mas será que chegariam a tempo?
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Coração Partido, Alma Endurecida
Na nossa comunidade, o cheiro de feijão na panela e as risadas eram a trilha sonora da paz que eu, Júlia, tanto amava, sonhando com um futuro ao lado de Mateus, o policial que prometeu nos tirar dali. Mas o barulho das sirenes e helicópteros rasgou a calma, antes que a porta fosse arrombada por policiais mascarados que invadiram nossa casa, empurrando a todos. Minha mãe gritou, meu pai foi atingido e caiu sangrando, enquanto eles reviravam tudo, gritando por algo que não tínhamos e me atirando contra a parede até a escuridão me engolir. Acordei sozinha no silêncio mortal da casa destruída, minha família tinha sumido, e eu fui arrastada para fora, acusada de roubo e associação com o crime, com um artefato indígena que nunca tinha visto como "prova". Mateus surgiu, com o rosto de preocupação, me abraçou e disse que cuidaria de mim, me deu dinheiro para fugir e prometeu limpar meu nome, e eu acreditei, me escondi nas sombras da cidade. Semanas depois, liguei para um número de emergência que ele havia dado, e para meu horror, era ele, com uma voz relaxada, conversando com outra mulher, Camila, a irmã do chefe de polícia. Ela perguntou: "E o artefato?" e ele respondeu, com uma adoração que nunca me deu: "Eu te disse que conseguiria para você. Qualquer coisa que você quiser." O choque da traição me tirou o ar, percebi que toda a minha vida fora destruída, que minha família havia morrido, para que ele subisse na vida e agradasse uma mulher rica. A promessa de "Juju e Tetéu para sempre" me queimava agora, cada lembrança virou veneno, e a dor era um buraco negro, mas dele nasceu uma chama fria e dura. Júlia, a sonhadora, morreu naquele beco, e a mulher que sobrou, endurecida e furiosa, prometeu fazê-los pagar por tudo o que tiraram dela, porque a vingança não era mais um desejo, era uma promessa.
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Amor Traído, Alma Vingada
O cheiro de desinfetante e mofo sufocava minha rotina, lavando pratos por uma miséria para pagar a faculdade e meu aluguel. Minhas mãos estavam vermelhas e enrugadas, e meu estômago roncava, quando o celular vibrou. Era meu pai, pedindo 500 reais "urgente" para o "remédio" da minha mãe. Meu coração afundou, ele pedia quase tudo o que eu tinha. De repente, linhas de texto transparentes flutuaram à minha frente, como comentários de uma transmissão ao vivo: "Doente? A Sra. Silva acabou de postar uma foto no spa de luxo." Em seguida, um link azul brilhante apareceu, me chamando. Com a mão trêmula, toquei-o, e meu celular revelou um pesadelo: meus pais e minha irmã Carolina em uma mansão luxuosa, comemorando, brindando e rindo de mim. Minha mãe, que se dizia "doente" , ria: "A Ana Paula é tão ingênua. Continua trabalhando duro para nos mandar dinheiro. Que idiota." Meu pai, que pedia "remédios" , gargalhava: "Um brinde ao sucesso da nossa Carolina! E à nossa 'criação pobre' que está funcionando tão bem!" Carolina, triunfante, dizia: "Ainda bem que ela é a trabalhadora. O dinheiro dela paga minhas bolsas e viagens." Eu era a vítima de um reality show cruel, "A Vida Dura de Ana Paula" , onde meu sofrimento era monetizado, minha vida inteira uma farsa. A dor da traição era indescritível, mas a tristeza deu lugar a uma raiva fria e cortante. Eles iriam pagar por isso.
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Acusação e Anel: O Preço da Vingança
A insistência dos meus colegas de faculdade era irritante. E lá estava eu, de volta ao Brasil, sendo arrastada para uma festa de reencontro. O salão estava cheio, música alta, risadas forçadas. Então, meu coração parou. Lá estava Pedro, meu ex-namorado, o homem que um dia amei mais que tudo. Ele parecia mais maduro, um sucesso. Seus olhos encontraram os meus, e um silêncio constrangedor caiu sobre nós. Então, o impensável aconteceu. Diante de todos, ele se ajoelhou e tirou uma caixa de veludo, revelando um anel de diamante. "Ana Paula", ele disse, sua voz ressoando, "Case comigo." Um suspiro coletivo tomou conta do ambiente. Todos esperavam que eu aceitasse, com lágrimas de felicidade. Afinal, para eles, eu era a garota que, com muita insistência e um amor quase tolo, tinha conquistado o coração do popular Pedro. Mas ninguém parecia se lembrar do resto. Ninguém se lembrava da formatura, cinco anos atrás. Naquele dia que devia ser o mais feliz da minha vida, Pedro subiu ao palco. Mas não para me parabenizar. Ele me acusou publicamente de plágio, usando provas falsas para me incriminar. Disse que eu fraudava provas e praticava bullying. Tudo para proteger Maria Clara, sua amiga de infância. A universidade revogou meu diploma e me expulsou da cerimônia. Meu mundo desabou. No dia seguinte, eu estava num avião para Portugal, com o coração partido e a reputação destruída. Agora, cinco anos depois, Ricardo, o melhor amigo de Pedro, se aproximou. Ele sussurrou, como se me contasse uma grande revelação: "Depois que você foi embora, Pedro usou os contatos da família para recuperar seu diploma. Ele guardou para você." Ele fez uma pausa, esperando me comover. "Mesmo depois de tantos erros, ele nunca te esqueceu e sempre te esperou. Ele diz que, se você quiser, sempre será a esposa dele." As palavras de Ricardo soaram distantes, como um eco vazio. Pedro. O nome não doía mais. Não havia raiva, nem tristeza, apenas um vazio. O tempo e uma nova vida tinham curado feridas que pensei serem eternas. "Ricardo", eu disse, minha voz firme, "Diga ao seu amigo que agradeço a oferta." Olhei para Pedro, ainda ajoelhado, o anel estendido, a esperança em seus olhos. "Mas não, obrigada." Minha recusa foi clara e final. "Esse amor que ele oferece", continuei, um pouco mais alto. "Para mim, já não tem valor algum." Meu passado me persegue, mas meu presente, construído com suor e lágrimas longe dele, guarda um segredo que Pedro jamais imaginou. E agora, darei o golpe final.
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Amor Traído, Guerra Declarada
Três anos em Portugal. Sonhava em voltar para os braços do meu noivo, Pedro. Mas no aeroporto de Guarulhos, algo estava terrivelmente errado. Meus pais e minha melhor amiga, Carolina, me esperavam, mas Pedro não estava sozinho. Ele dava as mãos à Carolina, minha melhor amiga. E ao lado deles, um homem estranho, Marcelo, me chamava de "meu amor". Ele se apresentou como meu noivo, com um sorriso pegajoso e um cheiro azedo que me embrulhava o estômago. Tentei achar o verdadeiro Pedro, mas ele, ao lado da Carolina, disse: "Do que você está falando, Maria Eduarda? Eu sou casado com a Carol." Eu gritei, tentei fazê-los recordar de nossa história, de nossos planos, mas eles me mostraram fotos e vídeos falsos. Meu celular, minhas memórias digitais, tudo foi alterado. Fui tratada como uma louca desequilibrada, humilhada publicamente e agredida. Senti o chão sumir sob meus pés, a escuridão me engolir. Então, abri os olhos. Estava de volta no avião, no mesmo assento, a caminho do Brasil novamente. Aquilo não foi um pesadelo. Foi um aviso. E desta vez, eu estava pronta para a guerra. A vingança seria servida fria.
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Vingança da Estilista: Coração Traído
Sofia, uma renomada estilista, viveu por anos sob a sombra de um casamento conturbado, marcado pela tirania de seu marido, Pedro. Um incidente traumático, onde ela se sacrificou para proteger seu filho Lucas da fúria paterna, a deixou com uma deficiência permanente, mas fortaleceu o elo com ele. Anos depois, Lucas, agora um homem poderoso, destituiu o pai do cargo, prometendo a Sofia uma vida de prestígio e segurança. No entanto, sua devoção excessiva a isolou e a tornou vulnerável, culminando em uma agressão brutal por parte de Gabriela, uma nova diretora que Lucas planejava promover. Em um escritório afastado, Sofia foi espancada, humilhada, e teve seu cabelo raspado, seus lábios costurados e os ossos de seu único braço e pernas quebrados pelas mãos de Gabriela e suas cúmplices. No ápice da crueldade, Lucas, manipulado e enganado por Gabriela, perfurou o peito de sua própria mãe, acreditando que ela era uma funcionária imoral. Ela, incapaz de falar, foi arrastada, quase morta, para ser jogada aos cães de guarda. Enquanto agonizava, a dor física era superada pela angústia de ser destroçada por seu próprio filho. Como ele pôde não reconhecê-la? Como ele pôde acreditar em tamanha calúnia? Por que, depois de tantos anos de sacrifício, seu próprio filho se tornara seu algoz, ainda que por engano? Milagrosamente, Sofia sobreviveu. Ao descobrir a verdade, Lucas foi consumido pela culpa e pela fúria. Ele trancafiou Gabriela e suas seguidoras, e as apresentou a Sofia para que a justiça fosse feita. Chegou o momento da presidente honorária reclusa se levantar e, com o apoio inabalável de seu filho, fazer aqueles que a humilharam pagarem por seus crimes.
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Amor Perdido, Sonhos Renascidos
O cheiro de desinfetante hospitalar ainda parecia impregnado na minha pele. Dias depois, a notificação no Instagram de Lucas Mendes, o melhor amigo de infância da minha esposa, Isabella, me atingiu: uma foto de um Patek Philippe luxuoso com a legenda "Minha garota ainda me dá o melhor, como na infância", e a marcação @IsabellaCosta_CEO. Meu estômago revirou, um reflexo de anos de brigas e ciúmes. Mas, pela primeira vez, a raiva se esvaziou, substituída por uma calma desoladora. Enviei uma resposta curta: "Que bom, fiquem juntos para sempre." De repente, lembrei de 1500 reais. Dias antes, sangrando no chão da cozinha após um acidente que cortou minha mão, liguei para Isabella. "Isa, preciso de uma cirurgia de emergência nos tendões. Custa 1500 reais." Sua voz, irritada, veio do outro lado da linha, com música de restaurante ao fundo: "Ricardo, você tem noção do que está me pedindo? Esse valor sustenta muitas famílias por um mês." Ela me acusou de ser dramático e de tentar "sugar" seu dinheiro. A ligação foi encerrada. Fui abandonado no hospital, humilhado e sem amparo, enquanto ela comemorava um novo brinquedo de 250 mil reais com Lucas. A cirurgia tardia, paga por um amigo, resultou em deficiência permanente. Minha mão direita, que desenhava e criava, agora tremia incontrolavelmente. Meus sonhos, que ela prometeu apoiar se eu cuidasse da casa, viraram piada. Senti a dor de Isabella ter sacrificado minha vocação por ela. Naquele dia, observei a foto do relógio de Lucas e olhei para minha mão enfaixada. O que eu faria agora, com os sonhos fisicamente impossíveis? O que eu faria? Vendi minha aliança de casamento. Com 800 reais, comprei comida e uma garrafa de vinho, com um gosto de recomeço. Enquanto drones formavam as letras "LUCAS" e um coração no céu, percebi que Isabella nunca me amou. Eu era apenas uma de suas posses, um marido de fachada. Aquela declaração pública para Lucas era exatamente o que eu nunca receberia. Enxuguei as lágrimas, não de tristeza, mas de uma paz esquisita. Aquele comentário irônico no Instagram não foi ciúme. Foi uma carta de demissão. Era hora de recomeçar. Peguei o celular e disquei o número de Bruno.
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Maternidade Roubada, Vingança Servida
O cheiro de café e o zumbido dos computadores me recebiam de volta ao escritório após a licença-maternidade. Meu corpo ainda ansiava pelas mamadas e canções de ninar do meu pequeno Léo, de seis meses. Mal sabia eu que a rotina familiar estava prestes a ser despedaçada de uma forma grotesca. No meio da tarde, uma colega de outro departamento, Dona Sofia, aproximou-se da minha mesa com um olhar estranho. Pensei que pediria ajuda com tarefas, ou talvez uma doação. Mas seus olhos fixos em mim sussurraram algo perturbador: "Eu soube que você está amamentando... Eu preciso do seu leite." Minha surpresa foi substituída por um nojo avassalador quando ela, sem hesitar, declarou que seu filho precisava mamar "direto da fonte" . "Dezoito." Meu queixo caiu. Seu filho tinha dezoito anos. A ideia me encheu de repulsa, mas a calma sinistra de Dona Sofia, uma mulher que parecia completamente centrada em sua loucura, era assustadora. Ela me assediou abertamente, me emboscou no banheiro e, com seu filho adulto agindo como um monstro infantil, me trancou em um almoxarifado, tentando me forçar a amamentá-lo. Apesar de ter revidado e escapado por pouco, a empresa e a polícia, temendo a lei de proteção a deficientes, a apoiaram. "Eu te disse. Ninguém acredita na Cinderela quando a Bruxa Má está em uma cadeira de rodas." As palavras dela eram veneno, um grito de triunfo sobre a injustiça. Eu não seria mais uma vítima. Eu tinha uma avó especialista em Krav Maga e um sobrinho adolescente que sabia como bloquear. Se ela usava sua vulnerabilidade como arma, eu usaria a minha. E a dela. Eu não seria a presa.
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O Monstro que Criaram
Minha irmã, Sofia, sempre foi a preferida da mamãe. Eu, Ana Paula, era a sombra, a certinha, a invejosa, sempre comparada e desvalorizada. Lembro-me bem do cheiro de cigarro barato e perfume doce que me tirou do sono, da voz arrastada dela, cheia de orgulho bêbado: "O Pedro. Ele terminou com você, né? Coitadinha. Adivinha com quem ele está agora? Comigo." Naquela vida, desabei. Chorei por semanas. Mas, no dia do casamento de Sofia com Marcelo - o homem que minha mãe arranjou para mim e que Sofia roubou -, eu não aguentei. Tentei fugir, mas minha mãe me empurrou escada abaixo, com Sofia assistindo. Meu crânio bateu no mármore. A dor era insuportável, mas a traição, ainda pior. Morri ali, odiando-as com cada fibra do meu ser. Mas eu renasci. De volta ao passado, no meu antigo quarto, com a memória da minha morte e o ódio intactos. Isabel e Sofia estavam lá, vivas, alheias ao destino que as aguardava. "Marcelo virá jantar aqui na sexta-feira. E eu quero que você seja simpática. Sofia não está interessada, então talvez você tenha uma chance." O desprezo na voz dela era palpável. Eu era apenas a sobra. Elas me viam como derrotada. Como a Ana Paula de antes, que aceitava as migalhas. Mas a vingança não era mais uma opção. Era uma necessidade. E elas não faziam ideia do monstro que tinham criado, pois eu sabia dos segredos imundos de Sofia e da obsessão da minha mãe por status. O jogo delas estava prestes a virar.
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A Promessa Quebrada: Um Amor Perdido na Mentira
A noite no Rio era abafada, e a única coisa que eu queria era salvar a minha avó. Foi por isso que aceitei a "aposta fácil" da minha prima Nicole: uma apresentação privada para uns empresários. Mas o que parecia uma chance virou um pesadelo de assédio, e logo fui vítima de uma armadilha. Acordei no hospital, apenas para encontrar o amor da minha vida, Hugo, a olhar para mim com fúria. "Quanto é que eles te pagaram, Lauren?", a voz dele era um chicote. Nicole tinha contado uma mentira vil: que eu me vendera. Eu tentei proteger Hugo do veneno dela, engoli a verdade e forcei uma frieza que não sentia. "Você não pode me dar a vida que eu quero", disse, condenando o nosso amor. Ele acreditou e partiu, levando consigo o meu coração. Menos de uma semana depois, perdi a minha avó. Cinco anos se passaram, e eu era uma produtora de sucesso em Salvador, mas o meu passado bateu à porta. Hugo, agora um magnata, convidou-me para uma "reunião" em São Paulo. Mas era uma armadilha. Lá estava Nicole, nos braços dele. Ele humilhou-me, acusou-me de ter "dormido com muitos homens para chegar onde cheguei". E o choque final: "Nós vamos casar". Nicole tinha uma nova mentira: que meu tio me dera dinheiro para a avó, e eu desapareci. Hugo, cego, empurrou-me para fora. Eu estava de volta ao inferno. Pedi justiça ao meu tio Ricardo, mas ele e Nicole vieram com mais acusações e violência. "Gananciosa como sempre!", gritou Hugo. E então, o meu tio deu-me uma bofetada. Mais tarde, Nicole, sabendo do meu trauma de afogamento, atirou-me para piscina, fingindo ser a vítima. Hugo mergulhou. Pensei que ele me salvaria. Mas ele salvou-a a ela. E deixou-me afogar. Eu sobrevivi, mas ele veio ao hospital e acusou-me novamente: "Tentaste matar a Nicole!". A dor, a injustiça, o desespero. Porque é que ele nunca acreditou em mim? Porque é que o homem que eu amei se tornou o meu maior carrasco? Como é que eu posso lutar contra um ódio tão profundo e uma cegueira tão cruel? Eu não sou a vilã. Eu sou a vítima. E eu não aguento mais. Mas eu vou mostrar a eles o que acontece quando se pisa em quem não tem nada a perder.
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Vingança Que Floresce na Dor
Grávida de sete meses, abri mão do meu filho e do meu rim para salvar Lucas, o homem que me tirou de um beco sombrio e me consolou de três abortos espontâneos. Ele era o meu mundo, e eu faria qualquer coisa por ele: "Tenho, Lucas. É a única maneira. O médico disse que seus rins estão falhando. Você precisa de um transplante urgente." Acordei da cirurgia sentindo meu corpo mutilado em dois lugares, mas a dor física era nada comparada ao que ouvi da porta entreaberta: Lucas e seu amigo Pedro revelando que tudo era um plano. Meus abortos não foram acidentes, minha mão foi destruída para me impedir de pintar, e meu útero seria removido numa cirurgia forjada para que ele pudesse me humilhar em seu noivado e me internar. A farsa era um monstro, mas a verdade era mais cruel: eu não era o objeto de uma vingança, mas um mero obstáculo para ele se casar com outra mulher. Eu, que estava disposta a morrer por ele, era apenas um peão em seu jogo sujo. Eu não era uma vítima. Eu era um alvo. E ele não queria só meu rim, ele queria minha reputação, minha vida. Eu não entendia por que tanto ódio, por que me destruir por algo que eu nunca fiz. Como pude amar um monstro? Deitada naquela cama de hospital, com o corpo em pedaços e o coração feito cinzas, uma nova emoção nasceu em mim: um ódio frio e calculista. Eu não ia morrer. Eu ia fugir. E ele não veria a promessa de morte em meus olhos, mas eu ia me vingar. Assim que saísse dali, meu plano de fuga se transformaria em um roteiro de destruição.
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O Erro Deles, Minha Salvação
O telefone tocou, cortando o silêncio e a paz da minha tarde. Era o instrutor de equitação da minha filha, Lara. "Senhor Acosta, a Lara caiu do cavalo. Mas não se preocupe, não é grave." O meu coração disparou, larguei tudo e corri. Mas ao chegar, não encontrei uma filha assustada. Vi a minha esposa, Raegan, e a Lara, nos braços do ex-namorado dela, Hugo Ferreira. Eles formavam uma imagem de família perfeita. Eu era o estranho. A minha própria filha, a quem dediquei cada segundo, virou-me as costas. "Não me toques! Quero o tio Hugo!" Raegan nem sequer olhou para mim. "Foi culpa tua," disse ela, fria. "Estás sempre enfiado na cozinha." Chocada, tentei argumentar sobre a minha dedicação. Mas Hugo, com um sorriso falso, encerrou a conversa, fazendo-me parecer o vilão. Eles foram-se embora, rindo. Deixaram-me sozinho, com o sol a pôr-se, mas uma escuridão a tomar conta de mim. Lembrei-me: a Lara era o resultado de uma noite de fraqueza de Raegan, forçada a casar pela avó dela. Eu a amava, mas para ela, eu era apenas uma obrigação. Depois, Hugo voltou. Ele, em poucos meses, conquistou o afeto de Lara, algo que eu nunca consegui em cinco anos de dedicação. E a situação só pioraria. Descobri que a queda no centro hípico não foi um acidente. Lara tinha combinado tudo com Hugo para me manipular. Pensei que o destino não podia ser mais cruel. Mas quando a minha mãe querida morreu, e Raegan ignorou o funeral, senti um frio ainda maior. Voltei para casa e encontrei Hugo na minha cozinha, com a minha esposa e filha. Estavam a comer a cataplana que a minha mãe, já falecida, tinha feito para mim. O último presente dela. Raegan encolheu os ombros: "Era só comida. Se quiseres, compro-te outras." Naquele momento, algo dentro de mim quebrou. O amor deu lugar a um vazio assustador e uma calma gelada. Peguei na mala e comecei a fazer as malas. "Quero o divórcio, Raegan." Ela riu, pensando que era por "umas cataplanas estúpidas". "E por tudo o resto. Não te quero a ti. E não quero a ela." Deixei para trás seis anos de uma vida de farsa. Livre da mentira e da dor, eu estava pronto para criar a minha própria felicidade.
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Sufocada Pelo Amor Materno
A cerimônia de formatura do ensino médio deveria ser um momento de celebração, mas para mim, Sofia, era o último prego no caixão da minha individualidade. Enquanto meu nome era chamado para receber o prêmio de melhor aluna de design, senti o familiar aperto no estômago, o olhar frio da minha mãe, Helena, e o nervosismo da minha irmã gêmea, Clara, ao meu lado. "Parabéns, Sofia. Um talento excepcional," disse o diretor, me entregando o troféu, mas o aceno quase imperceptível da minha mãe para Clara já me sentenciava: não brilhe demais. Minha vida inteira foi uma performance forçada de mediocridade, tudo em nome da "justiça" da minha mãe, uma estilista renomada, obcecada pela igualdade absoluta entre suas filhas. Lembro-me de quando tínhamos dez anos e ganhei um concurso de desenho; Helena não hesitou em jogar meu troféu no fogo da lareira, dizendo que "isso não é justo com a sua irmã." Naquela noite, meu talento não era um dom, era um crime, e a partir daquele dia, comecei a me sabotar, a errar deliberadamente, a me anular para manter a "harmonia" familiar. A ansiedade se instalou em mim como uma sombra, e meu pai, Ricardo, me levou a um psicólogo às escondidas, cujo diagnóstico de transtorno de ansiedade e depressão foi ignorado pela minha mãe como "drama de adolescente." Para Helena, minha doença mental era mais uma prova da minha "injustiça", um desequilíbrio em sua equação perfeita, e fui punida por ser competente, por ser eu. O troféu da formatura pesava como uma sentença, confirmando que a questão das faculdades seria o novo campo de batalha. Minha mãe sugeriu que eu cedesse minha vaga na melhor universidade de moda e entregasse meus melhores desenhos para Clara, que mal tinha notas para uma faculdade comunitária. "Não," eu disse, a faísca de rebelião acendendo-se, "É o meu trabalho. É o meu futuro. Não é justo que eu tenha que sacrificar tudo por ela." A fúria gelada de Helena explodiu, culminando com ela me arrastando para uma estrada deserta no meio da noite e me abandonando. "Volte para casa a pé. Pense sobre o que é realmente 'injusto'," ela sibilou enquanto me puxava do carro e fugia. Eu caminhei por horas, imunda, exausta, quebrada, e ao chegar em casa, Helena apenas perguntou: "Aprendeu sua lição?" Silenciosamente, assenti, e no dia seguinte, entreguei meus melhores trabalhos para Clara, aceitando que meu futuro não me pertencia, resignada. A vida na faculdade tornou-se uma extensão do inferno, dividindo o mesmo dormitório, as mesmas aulas, e as ligações noturnas de Helena garantiam que a "justiça" fosse servida. Clara, agora, exigia minha dependência, transformando-a em direito adquirido, e pediu que eu fraudasse uma prova para ela. "Você está louca? Clara, isso pode nos expulsar da faculdade!" Mas ela chantageou, usando a obsessão da minha mãe: "Se eu reprovar, a mamãe vai ficar furiosa. Vai sobrar pra você de qualquer jeito." Sem dormir, me senti encurralada: a sobrevivência falou mais alto que a integridade, e eu fiz a prova, sentindo cada palavra escrita como algo sujo. Quando Helena, exultante, celebrou nossas notas quase idênticas, elogiando aquela mentira e me enviando dinheiro, senti o ponto de ruptura. Naquela noite, enquanto Clara dormia, fiz pequenos cortes em meu antebraço, desesperada para que minha dor invisível se tornasse inegável, para que Helena me visse. Mas ela apenas ordenou: "Sofia, cubra esse braço. É falta de apetite", ignorando completamente o que aquelas marcas significavam. "Mãe... eu não estou bem." "Clara parece ótima. Talvez você devesse aprender com ela a ser mais resiliente." Meu grito de ajuda foi recebido com indiferença, e pouco depois, um colapso na faculdade me levou ao diagnóstico de transtorno de personalidade borderline. O psiquiatra me revelou: "Sua necessidade de agradar e se anular para manter uma 'paz' artificial está literalmente te adoecendo." Ali, sob as luzes fluorescentes do consultório, percebi: minha doença não era fraqueza, era uma ferida infligida dia após dia, ano após ano, pela "justiça" da minha mãe. No exame final do curso avançado de Design de Moda, obtive a nota máxima, enquanto Clara foi reprovada, e Helena me encarou sem rodeios. "Como você deixou isso acontecer? Você vai ceder o seu lugar para a Clara." Minha voz embargou ao gritar: "NÃO! Você não entende? Eu estou doente! É por sua causa! Você me destruiu!" Em sua fúria, Helena derramou café quente em minha mão, a dor da queimadura misturada com o choque de sua violência implacável. Clara, em vez de me defender, olhou para minha mão e, com um sorriso presunçoso, disse: "Viu o que você fez? Você sempre deixa a mamãe nervosa." Naquele instante, a última gota de esperança ou amor filial se evaporou. Levantei-me, saí do café e, ignorando dezenas de chamadas de Helena, liguei para meu pai: "Pai… você pode vir me buscar?" Vaguei pela cidade, a dor da queimadura um farol na névoa, até chegar a uma ponte alta, onde a escuridão do rio era sedutora. Uma colega, Beatriz, notou minha dor: "Você não tem que pular dessa ponte, Sofia. Você só tem que atravessá-la. Ir para o outro lado e não olhar para trás." Seu conselho, vindo de alguém que entendia minha dor, foi uma âncora, me lembrando do ciclo de abuso que Helena impunha. "Sofia, sua irmã está preocupada. Volte para o dormitório agora. Precisamos resolver isso," recebi uma mensagem da minha mãe, que eu sabia ser uma manipulação. Bloqueei o número dela, e no ônibus, enquanto me afastava, enviei uma última mensagem: "Não me procure mais." Meu pai me abraçou: "Apenas seja feliz, filha. É tudo o que eu sempre quis." Eu era livre.
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Vingança da Alma Ferida
Minha vida virou de cabeça para baixo com a morte de Laura, a esposa do meu irmão gêmeo, Pedro. No velório, minha sogra, Dona Ana, fez uma exigência absurda à minha esposa Sofia: que ela gerasse um filho para Pedro, já que Laura não podia ter herdeiros. Meu pai e a família apoiaram a ideia doentia. Eu me recusei, firme, agarrando a mão de Sofia para tirá-la daquele círculo de insanidade. Ela me jurou amor, disse que nunca faria algo assim. Mas, horas depois, eu a encontrei nos braços de Pedro, no jardim, sussurrando: "Foi o único jeito de Lucas não desconfiar". A traição esmagou meu mundo. Vivi dias de agonia, testemunhando a farsa de Sofia, que fingia ser minha dedicada esposa enquanto se encontrava secretamente com Pedro. A família me acusava de egoísmo por não "apoiar" meu irmão. A humilhação atingiu o auge quando ela anunciou a gravidez. Grávida do meu irmão, e eu sabia. Mas a farsa não parou: Pedro passou a morar em casa sob o pretexto de "cuidar da Sofia", e eu, o traído, era o vilão. O desespero me consumiu. Eu não entendia por que eles me torturavam assim, por que ninguém via a verdade. Mas eu não ia mais aguentar. Decidi que me livraria de tudo.
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Um Coração Despedaçado Renasce
Durante cinco anos, Ricardo Alves dedicou sua vida e talento para construir a "Costa Alimentos", o império de sua esposa, Paula. Ele sonhava em fazê-la a mulher mais feliz e bem-sucedida do mundo, mas na noite de seu aniversário de casamento, a realidade desabou. Enquanto preparava um jantar especial, sua assistente revelou que Paula havia saído da reunião com Lucas Pereira, o ex-namorado de infância. Um frio perfurou seu estômago e a certeza em sua voz foi falsa. Horas se arrastaram, a comida esfriou e o silêncio da casa luxuosa tornou-se ensurdecedor. À meia-noite, ele jogou o banquete intocado no lixo, sentindo apenas um vazio gelado. Paula chegou às sete da manhã, sem culpa, apenas cansada. "Eu reencontrei o Lucas", ela disse. "Acho que devemos nos divorciar." Sua indiferença o atingiu mais do que qualquer grito. Ricardo não gritou, não questionou. Apenas assentiu, com uma calma assustadora. Um divórcio não era o suficiente. Ele queria desaparecer, apagar cada vestígio de sua existência da vida que ele construiu para ela. E ele sabia exatamente como faria isso. Ele orquestrou sua própria morte, garantindo que Paula estivesse lá para testemunhar sua tragédia. Enterrado em seu próprio "túmulo", ele observou seu império desmoronar. Agora, ele está de volta. Não para ela, mas por sua própria justiça.
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O Eco da Traição: A Melodia da Superação
A adega da quinta dos Gordon cheirava a uvas maduras, mas o ar estava carregado de algo mais. Lá em cima, o meu padrasto e a minha mãe celebravam a Vindima, mas cá em baixo, nos braços do meu meio-irmão Jacob, eu celebrava a nossa própria colheita: seis anos de paixão secreta e proibida. Prometemos fugir para um lugar onde ninguém nos julgasse. Mas essa noite, o destino tinha outros planos. Fui brutalmente atropelada. Enquanto jazia dilacerada, ouvi a voz do Jacob, fria e calculista, confessando: "Ela e a mãe dela tiraram-me tudo. A minha mãe morreu por causa daquela mulher oportunista. Seis anos a fingir que a amava, a aturar a sua devoção patética... valeu a pena só por este momento. Agora, o caminho está livre para a Vanessa." Aquela voz, que antes era uma promessa, tornou-se o veneno que me queimava mais do que qualquer ferida física. Os nossos seis anos de "amor" foram um longo e meticuloso plano de vingança. Quando acordei no hospital, ele estava lá, o ator perfeito de preocupação, enquanto os médicos, pagos por ele, diziam que eu nunca mais andaria. O meu fado, a minha paixão, a minha identidade... ele queria destruir tudo. Mas uma parte de mim não se deixou abater. A dor da traição era insuportável, mas o meu desespero transformou-se em uma nova resiliência. Eu ia sobreviver e ele ia pagar.
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Libertado das Correntes de Sofia
No dia do nosso quinto aniversário de casamento, eu, Tiago, estava imensamente feliz ao lado de Sofia, a mulher que me perseguiu na universidade e cujo amor era a inveja de todos. Ela parecia o meu porto seguro, a minha promessa de amor eterno. Mas, naquela noite, Sofia Hayes apaixonou-se por outro homem. Era Rui Acosta, um estagiário arrogante, e a minha mulher, a herdeira de um império vinícola, tornou-se obcecada por ele. A crueldade dela escalou rapidamente. Fui abandonado à beira da estrada enquanto eu tremia de febre, a nossa fotografia de casamento substituída por um esboço barato do "amante", e o colar da minha falecida mãe, a única herança sagrada, atirado ao Douro como um capricho para o humilhar. Ela até me forçou a pedir desculpa a Rui por ele ter sido desastrado. Comecei a despejar as 99 garrafas de Vinho do Porto que guardava, cada uma representando uma promessa quebrada, sentindo cada vez mais o meu coração a estilhaçar-se. Porque é que ela me destruía assim? Éramos o casal invejado, e agora eu era o "corno manso" de que todos cochichavam. A sua obsessão por mim tinha sido a minha felicidade; a sua obsessão por ele era a minha ruína. A dor atingiu o auge quando, quase a morrer de uma reação alérgica que Rui propositadamente causou, Sofia me sedou e me entregou à Clara, a minha ex-admiradora louca, para salvar o seu precioso amante. Naquela noite, ouvi-a sussurrar a Rui que ele era a coisa mais importante do mundo para ela. Partiu o meu coração. A última garrafa foi para o esgoto depois de ela me enganar nos papéis do divórcio. Eu soube então: estava livre. Livre da mulher que me destruiu, mas também livre do amor que me cegou. Eu parti.
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O Sistema: Renascer Para a Vingança
Fui Kieran Gordon por vinte anos, uma promessa do Flamengo, tratado como filho pelo presidente. Minha vida era um sonho, com um sistema que me dava recuperação sobre-humana e uma noiva, Raegan Hayes. Mas tudo desmoronou quando Leonel Contreras, o "filho pródigo" manipulador, reapareceu. O amor da minha "família" do clube desapareceu, trocado por desprezo. A "mãe" me chamou de ingrato e Raegan, meus olhos e ouvidos, me exigiu um pulmão para Leonel, dizendo: "Se você doar um dos seus pulmões para Leonel, eu caso com você." Eu, o salvador do clube, fui humilhado, socado, atirado ao chão e abandonado. Perdi meu cão, minhas memórias foram queimadas, e a cirurgia fatal se tornou uma libertação. Fui "morto" na mesa de operação, enquanto Raegan ordenava: "Continuem! O sistema dele vai salvá-lo! Salvem o Leonel!" Meu coração parou. Mas por que tudo isso, se eu era leal? "Missão 'Morte e Renascimento' concluída." Renascido como Jarrod Hawkins, eu voltei. E agora, a vingança será jogada num campo muito maior.
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Amor Incondicional, Nova Família
A festa de aniversário de Rafael era o evento social do ano, e eu, Sofia, sua esposa e designer de interiores, tentava ser a anfitriã perfeita, sentindo-me apenas uma peça de decoração bonita e silenciosa em nossa casa impecável. De repente, Lucas, meu enteado de nove anos, jogou aos meus pés o presente que eu lhe dera – um carrinho de controle remoto de edição limitada –, seus olhos cheios de desprezo: "Eu não quero isso." O plástico da embalagem rachou, cortando as conversas e virando todos os olhares para mim. Antes que eu pudesse reagir, ele me acusou, repetindo as palavras que Patrícia, a ex-namorada de Rafael, havia sussurrado em seus ouvidos por meses: "Você não é minha mãe! A Patrícia disse que você só quer o dinheiro do meu pai. Ela é minha verdadeira mãe!" O ódio em sua voz era palpável. Eu procurei Rafael, mas ele desviou o olhar, ignorando a cena, deixando-me à mercê dos sussurros e julgamentos. Minha sogra, Dona Helena, sorria satisfeita, fazendo um gesto sutil de aprovação para o neto. A solidão me engoliu, e a humilhação me sufocou. Segurei o carrinho quebrado, sentindo a dor das acusações e da indiferença. Subi para o quarto, e lá, a solidão deu lugar a uma decisão fria e inabalável: "Isso acaba hoje."
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O Jogo Acabou, Jacob
Esta foi a nonagésima nona vez que Jacob Gordon me arrastou ao escritório de advocacia para discutir o nosso divórcio. Sempre cedia, sempre rastejava de volta, humilhando-me para anular os papéis. Mas desta vez, algo dentro de mim partiu-se, e eu assinei, a mão firme, em Lisboa. Ao sair, Nicole Perry, a parceira de Jacob, quase me atropelou e, para meu horror, exibiu o meu precioso violão da minha mãe, que Jacob lhe deu. E com um sorriso cruel, ela quebrou-o. Momentos depois, um lustre de cristal desabou, e Jacob, num movimento fluido, me atirou ao chão para proteger Nicole, ferindo-me gravemente. Recuperei no hospital, apenas para descobrir que Jacob e Nicole estavam agora a morar na nossa casa. Ele encenava demonstrações de afeto com ela, a casa transformou-se num palco para a minha humilhação. Num jantar, Nicole fingiu uma reação alérgica, e Jacob, satisfeito com a minha "reação", me forçou amêndoas, o meu alérgeno mais grave, resultando noutra hospitalização. Cada batida do meu coração, cada respiração, tornou-se um desafio. O período de reflexão do divórcio estava a chegar ao fim, e ele pensava que eu o anularia, como sempre. Mas com a dor e a traição, veio uma nova raiva, uma nova resolução. Quando soube que Nicole me roubara as músicas e que Jacob a ajudara, a minha raiva e desespero atingiram o auge. Foi então que uma chamada de Hugo Neame, um velho amigo, mudou tudo. Ele propôs-me ir para Madrid, recomeçar. Será que ele me libertaria ou era tarde demais para eu recuperar a minha vida e a minha música?
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Amor Ferido, Destino Escrito
Cinco anos. Dediquei cada fibra do meu ser a Ricardo, um músico de bar que transformei em estrela com meu suor e dinheiro. Achava que nosso amor era à prova de tudo, mas a verdade desabou sobre mim como um raio. No dia em que meu negócio ruiu e minha conta secou, Ricardo me descartou sem piedade, bem no aniversário de cinco anos que eu planejara celebrar nosso noivado. "Ana, acabou. Eu não posso mais ficar com alguém como você. Nós somos de mundos diferentes agora," ele declarou, na frente de sua nova namorada, uma loira esguia e rica. A humilhação foi pública, brutal, e me sufocou com a dor da traição. Ele jogou fora o anel de noivado que eu comprara para ele, dizendo com desprezo: "Você ia me pedir em casamento? Sério, Ana? Que patético." Minha independência, pela qual sacrifiquei o apoio da minha família poderosa, tornou-se a arma perfeita para ele me ferir. No auge do meu desespero, em um bar, quando a dor e a raiva pareciam me consumir, um DJ de olhos brilhantes, Pedro, sentou-se ao meu lado. "Ora, ora, vejam só quem está aqui," a voz de Ricardo ecoou, me puxando de volta ao inferno. Ele e sua nova namorada zombavam, chamando-me de interesseira desesperada, mas Pedro, inesperadamente, se jogou em nossa defesa. Ele beijou-me intensamente na frente de todos, declarando uma posse que deixou Ricardo pasmo, e me levou para longe dali. Pergunto-me: será que este encontro inesperado pode ser o recomeço que preciso, ou apenas mais uma ilusão perigosa?
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Tarde Demais Para Amar: Ela Encontrou o Verdadeiro Laço
Naquele dia, minha avó, que tanto amava, foi levada às pressas para o hospital, com Alzheimer em estado grave. O médico disse que só um tratamento experimental caríssimo poderia salvá-la, um custo que nossa família humilde jamais poderia arcar. Desesperada, liguei para o único número que poderia me ajudar, o do magnata Benjamin Contreras. "Eu concordo." Minha voz mal saiu, trocando minha dignidade e meu futuro pela vida dela. Tudo parecia um sonho dourado, com Ben me mimando, me dando o mundo, e eu acreditava que era amada. Ele até me levou ao Corcovado, prometendo: "Pequena, todos os anos, estarei aqui com você." Essa ilusão durou dois anos, até Fiona Lawrence, sua ex-noiva, retornar. Ela me humilhou, revelando que eu era apenas uma substituta barata, uma cópia dela. Fiona propôs um teste cruel: quem Benjamin socorreria primeiro, ela ou eu? Meu coração despencou quando o celular dela tocou e o meu ficou em silêncio. Ele negou até me conhecer, me descartando como lixo na frente de todos. Depois me trancou num porão, como se eu fosse um animal. Eu não podia acreditar na frieza dele, na sua traição. Será que todo o amor que ele demonstrou foi apenas uma farsa, um jogo sádico para saciar o ego de Fiona? Mas enquanto eu afundava na escuridão, uma antiga porta se abriu: a bolsa que recusei para ficar com ele ainda me esperava. Decidi partir. Para Lisboa. Para recomeçar.
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A Vinicultora Rejeitada e o Rei do Luxo
No coração do Douro, eu, Juliette, encontrei o amor mais puro com Benjamin, meu 'Ben', um homem sem memória que durante três anos amou a vinha tanto quanto eu. Jurou que casaríamos e abriríamos o vinho mais raro para celebrar o nosso amor. Mas a sua memória voltou, e com ela, o seu mundo rico e implacável. A sua mãe, a Sra. Gordon, atirou-me cinquenta mil euros, exigindo que eu desaparecesse: "Não há lugar para ti no mundo do meu filho. Ele vai casar com a Sofia, a herdeira dos estaleiros navais." Benjamin confirmou, oferecendo-me a humilhante posição de amante. Ele transformou a nossa promessa de amor, o vinho raro, num presente para a sua noiva. Fui arrastada para o seu mundo, tratada como uma camponesa sem valor, humilhada e pisada, enquanto ele me via como um mero estorvo. Ele deixou-me afogar no Tejo para salvar Sofia. Depois, obrigou-me a doar sangue para ela, a mulher que roubou o meu lugar. A sua mãe espancou-me. Como pôde o homem que me amou tão profundamente tornar-se num monstro tão frio e cruel? Como puderam promessas e um amor tão puro serem descartados por dinheiro e status? A dor da traição era insuportável, mas acendeu em mim uma chama de ferro: eu jamais seria refém da minha própria história. Com o cheque no bolso e o coração despedaçado, mas com a dignidade intacta, decidi partir. A minha fuga de comboio terminou num descarrilamento, e lá, ferido no meio dos destroços, encontrei um estranho: Jonathan Contreras. Mal sabia eu que, ao salvá-lo, estaria a reescrever o meu destino e a começar a minha própria lenda.
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Ele a Abandonou, Ela se Tornou Deusa
O terreiro de Candomblé, com seu cheiro de incenso e ervas, era meu último refúgio. Minhas pernas doíam, um lembrete físico da traição que me trouxe aqui: Luana, minha própria irmã, roubou meu lugar na Marquês de Sapucaí e orquestrou o "acidente" que destruiu meu corpo e meu sonho. Thiago, o diretor de bateria, o homem que eu amava e que jurava me proteger, não só me abandonou como se aliou a ela, exibindo o relacionamento deles para toda a escola. Meu coração estava em pedaços, minha alma, humilhada. Por que a vida me tirava tudo, justo quando eu estava prestes a brilhar? Desesperada, aceitei um novo caminho: o caminho dos Orixás. A Mãe de Santo foi clara: "Aceite o seu destino. Deixe a dor vir. Ela vai te purificar." Mas a dor ainda me seguia. Luana, a "nova rainha", veio me humilhar novamente, cuspindo verdades dolorosas. "Você era o bichinho de estimação talentoso dele, Isabela. E bichinhos de estimação podem ser substituídos." Então, a Mãe de Santo me deu a última prova: para renascer, eu precisava de um funeral simbólico, uma "morte" completa para minha antiga vida. Mas, antes que eu pudesse me despedir, Luana roubou o broche de beija-flor, a última lembrança da minha mãe, e o quebrou na minha frente. A dor se transformou em fúria. Luana, com seu chicote, me transformou em um boneco de carne e osso. Ela queria minha morte, mas mal sabia que estava despertando um poder ancestral. Agora, livre das amarras do passado e com um poder recém-despertado, Isabela está pronta para honrar seu destino. Mas o que acontecerá quando Thiago, consumido pela culpa e dor, a encontrar novamente?
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Quando o Fado Se Cala: Uma Alma Rejeitada
Aos dezasseis anos, o Fado que saía dos meus dedos era melancólico, mas a minha alma pertencia a Vanessa Lawrence. Ela, seis anos mais velha, era meu sol, minha musa, o meu tudo. Uma noite, embriagado de Fado e de anseio, declarei-me. O seu sorriso foi um beijo na bochecha, uma piada, mas as suas palavras definiram a minha vida: "Quando tiveres vinte e dois anos e fores um fadista famoso, talvez eu considere." Seis anos da minha vida foram dedicados a essa promessa sagrada. Toquei até os dedos sangrarem, compus canções sobre ela, vivi para aquele dia. E o dia chegou. No meu vigésimo segundo aniversário, com um concerto esgotado em Lisboa, fui encontrá-la. Mas a vida pregou-me a mais cruel das peças. Escondido, ouvi-a descrever-me como um "miúdo irritante" e um mero peão num plano para manipular o seu noivo. "Quando o Jacob chegar, vou dizer-lhe que sou mãe", ouvi. "Isso deve esmagar as suas pequenas esperanças de uma vez por todas." O meu mundo desabou. Mais tarde, numa festa, a Vanessa, para salvar o seu noivo de ser atingido por um barril, empurrou-o para fora do caminho, deixando-me para ser esmagado. No hospital, ela ignorou a minha mão partida, só perguntando se o Hugo estava bem. Dias depois, ela empurrou a minha cadeira de rodas por uma inclinação e atirou-me para dentro de um lago gelado, enquanto eu, com um braço partido, me afogava. Ela odiava-me? Porque tanta crueldade? Percebi que o amor da minha vida era uma farsa. Deixei Lisboa para trás, prometendo nunca mais olhar para trás. Mas as cicatrizes que ela me deixou, físicas e emocionais, iriam moldar o meu Fado.
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Não Sou Mais Sua Sobra
A festa de aniversário da minha sogra, Dona Celeste, era um inferno de barulho, risadas forçadas e o cheiro pesado de perfume e fritura. Eu me movia como uma autômata, oferecendo salgadinhos, enquanto meus olhos buscavam João, meu marido, e o encontravam onde ele sempre estava ultimamente: ao lado de Patrícia, minha cunhada. Eles sussurravam, riam, e a mão dele pousava com uma intimidade que nunca me era concedida. Eles eram uma bolha, um segredo, e eu, uma estranha na minha própria vida. "Maria da Graça, os copos acabaram na mesa de bebidas", a voz ríspida de Dona Celeste cortou o ar, e eu obedeci. Então, vi João se aproximar de Patrícia com duas taças de champanhe, oferecendo uma a ela com o mesmo sorriso que um dia me conquistou. Ele não me ofereceu nada, nem me olhou, como se eu fosse invisível. A dor foi uma pontada seca no peito. Mais tarde, um tio bêbado de João se sentou ao meu lado e, sem querer, revelou a verdade brutal: eu não era o amor da vida dele, mas o consolo, a substituta que apareceu na hora certa, depois que Patrícia o partiu ao meio. O mundo desabou quando, escondida, vi João segurar o rosto de Patrícia nas mãos, beijá-la com uma paixão que eu nunca havia provado e sussurrar: "Eu te amo, Patrícia. Eu sempre te amei. Você nunca devia ter ido embora." A traição era uma negação da minha existência, e minha mente se apagou, substituída por uma fúria cega. Meu filho, nosso filho, tinha sido apenas uma farsa. Quando vi Patrícia na cozinha, rindo, com meu chaveiro em forma de coração em suas mãos, dizendo que eu era a "sobra", eu soube que nada seria como antes. Eu não era mais a vítima. Aquele chaveiro, um símbolo do que eu pensava ser amor, voou para o lixo. Pela primeira vez em anos, senti um arrepio de liberdade. Maria da Graça, a ingênua, tinha morrido. E das cinzas, eu sabia que algo novo nasceria, com ou sem eles.
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A Canção Silenciosa do Divórcio
A noite abafada do Algarve não trazia alívio para Jonathan Gordon. O seu casamento de três anos com Vanessa Hayes desvanecia-se num vazio gélido. Ele tinha largado tudo em Lisboa – a sua família abastada, o futuro como herdeiro da Construtora Gordon – por um amor que se revelava uma mentira. O som suave da porta da frente a fechar-se, um ritual noturno para "apanhar ar fresco" , desta vez quebrou algo nele. Jonathan seguiu-a, mantendo distância, até que o carro dela parou. E então, viu. O artista boémio, Hugo Contreras, beijava Vanessa com a paixão que Jonathan nunca conhecera. O choque inicial deu lugar a uma fúria gelada. Tudo fazia sentido agora: o distanciamento, as desculpas, a vida secreta. A humilhação era insuportável. Ele tinha sido traído, não apenas no corpo, mas na própria alma. No dia seguinte, Vanessa e Hugo surgiram no seu escritório, ele a gemer teatralmente de dor. Ela, com uma urgência que Jonathan sabia ser falsa, implorava ajuda para o amante. Dias de manipulação, mentiras e encenações dolorosas se seguiram. Hugo, com a cumplicidade de Vanessa, orquestrava ferimentos falsos, um falso envenenamento, um sequestro encenado. Tudo para vilipendiar Jonathan, que via a mulher que amava acreditar nas acusações mais vis contra ele. Até foi forçado a doar o seu sangue para salvar a vida do amante dela. Eles falsificaram uma gravação, usando a voz de Jonathan cortada e editada para o incriminar. Vanessa, com fúria nos olhos, esbofeteou-o e atirou-o contra a cabeceira da cama do hospital. Ela acreditou em tudo, sem hesitação. Naquele momento, perante o sangue na sua mão e a rejeição total de Vanessa, Jonathan sabia. Não importava se ela acreditava nele. O seu coração estava oco, a sua vida antiga tinha terminado. Jonathan regressou a Lisboa, determinado a construir uma nova vida, livre das sombras do passado e da mulher que o tinha destruído.
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O Coração Escolheu Ana
O som agudo dos pneus. Depois, só escuridão. Acordei em um hospital, sem memória, sem saber quem eu era ou por que meu corpo doía tanto. Uma mulher linda, Sofia, se apresentou como minha noiva. Ela falava sobre nossa vida, meu restaurante famoso, nosso casamento... mas nada parecia meu. Eu era um estranho na minha própria história. Até que Sofia trouxe Ana, sua melhor amiga, para "cuidar de mim" enquanto ela "resolvia umas coisas urgentes" . Ana tinha olhos gentis, cansados, muito diferentes dos de Sofia. Pouco depois, ouvi a conversa: Sofia abandonando-me, deixando Ana para fingir ser minha noiva. "Você sempre gostou dele, não é? Agora é sua chance." Minha cabeça doeu. Não era pela batida, mas pela amarga descoberta da traição, da farsa. Eu podia confrontá-la, gritar que sabia de tudo. Mas uma parte curiosa de mim queria ver até onde essa farsa iria. Queria entender Ana. Quando Ana entrou, pálida, com a história ensaiada sobre a viagem de Sofia, eu assenti. "Minha noiva?" repeti, saboreando a ideia. Ela engoliu em seco. "Sim. Eu. Ana." Segurei a mão dela. Estava quente, trêmula. E, pela primeira vez desde o acidente, senti uma conexão real. O jogo havia começado.
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A Promessa do Desenho: O Amor Oculto de William
Nancy Dixon olhava para o telemóvel, o ecrã a brilhar na escuridão do seu quarto. Casada há dois anos, o seu marido William Gordon parecia um estranho. A sua resposta à mensagem "Sinto a tua falta" foi um seco e frio "Ok.". O desprezo habitual, uma muralha de gelo que nunca conseguiu quebrar. Mas naquele dia, a cruel indiferença transformou-se em navalhas. A sua melhor amiga revelou-lhe a traição velada: Juliette Holt, a sua rival de sempre, estava em Angola. Contratada para o projeto do William, ela publicou uma foto do seu "brilhante William Gordon". Ele não lhe disse nada. Nada. Lágrimas ardentes escorreram, enquanto William não atendia as suas chamadas. O "Ok." devastador à sua mensagem de divórcio rasgou-lhe o peito. Mas o golpe final veio de Benjamin, o seu irmão. William levara outra mulher para Angola, no jato particular "Minha Nancy", símbolo do seu suposto amor. A traição era tão profunda, tão suja, que o ar lhe faltou. A dor e o choque foram esmagadores. Ela desmaiou, cega pela injustiça e pela humilhação. Quando acordou, não estava na sua mansão. Estava no campus da Universidade de Lisboa, jovem, sem aliança, no dia da sua humilhante declaração de amor pública a William. Ela tinha renascido. Voltou ao início de tudo. Mas desta vez, agarraria o controlo do seu destino. Não mais seria a tola apaixonada.
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O Fim de Um Amor
O som monótono do monitor cardíaco foi a trilha sonora da minha vida por três longos anos, enquanto eu, Pedro, um jogador de futebol no auge da minha carreira, desistia de tudo para cuidar da Sofia, o amor da minha vida, em coma após um acidente. Meu mundo desabou quando, ao ver os olhos dela se abrirem, fui recebido por um tapa violento e a voz dela, fria e cruel: "Três anos fingindo ser um vegetal para roubar o seu talento. Você não tem ideia de como foi entediante." Ela revelou que o coma era uma farsa para tomar meu "sistema", o poder sobrenatural que me conectava ao futebol, mas que me punia com dor excruciante a cada traição dela – uma dor que explodiu no meu peito naquele instante. A humilhação foi completa ao ver Lucas, meu rival, emergir do quarto para beijá-la na minha frente, confirmando que tudo era um plano deles, incluindo as constantes traições que me castigavam. De joelhos, na mais profunda agonia e traição, a voz fria do sistema surgiu na minha mente, não como uma maldição, mas como uma salvação: a transferência era possível, e eu, o tolo, finalmente tinha um plano.
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Liberta da Prisão Familiar
Laura, uma arquiteta brilhante, e Thiago, seu noivo e parceiro de sucesso, estavam no auge de suas carreiras, construindo um império e sonhando com um futuro juntos. Mas essa base desmorona sob o peso do irmão parasita de Laura, Pedro, um "músico" ambicioso, mas sem talento, que vivia de crises e chantagens emocionais, sempre com a ajuda da avó superprotetora. Pedro vira a vida de Laura de cabeça para baixo: ele se mete em brigas que exigem fiança, suga as economias do casal para uma suposta "carreira musical", e culmina em uma humilhante cena pública onde ele exige mais dinheiro, sujando o nome de Laura. A cada traição de Pedro, Thiago, o homem que Laura amava e esperava proteção, a abandonava, ora justificando as ações do parasita, ora se colocando do lado dele em situações ultrajantes como quando Pedro a ACUSOU de plágio do próprio projeto dela. Como ele pôde acreditar em um monstro manipulador e não nela? Por que o homem que jurou protegê-la a entregava repetidamente nas mãos do irmão? A dor e o horror de ser esmagada pela própria família são insuportáveis, mas Laura percebe que a verdadeira monstruosidade é a cegueira de Thiago e a manipulação descarada de Pedro. No hospital, sozinha e ferida após ser abandonada por Thiago em uma tempestade, Laura toma uma decisão: ela não será mais o sacrifício no altar da desgraça alheia. Ela cortará o tumor de sua vida para sempre, nem que isso signifique perder tudo.