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Um Contrato com o Sr. Dietrich - série CEOs Apaixonados

Um Contrato com o Sr. Dietrich - série CEOs Apaixonados

5.0
182 Capítulo
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Alissa Sutton jamais imaginou que um simples encontro por acaso a colocaria no centro das manchetes - e na mira de Leopold Dietrich, o herdeiro mais cobiçado e arrogante de Los Angeles. O que deveria ser apenas uma campanha de marketing para a rede de hotéis dele rapidamente se transforma em noites intensas, propostas indecentes e um contrato absurdo: ser a namorada oficial do magnata. Entre paparazzi, escândalos e segredos que a alta sociedade prefere esconder, Alissa precisa decidir se mergulha de vez nesse jogo perigoso ou se foge antes de perder o que resta de sua liberdade. Mas como fugir de um homem que parece conhecer todos os seus pontos fracos... e que sabe exatamente como dominá-la?

Protagonista:

Alissa Sutton e Leopold Dietrich

Índice

Capítulo 1 Primeiro Encontro

CAPÍTULO 01

- Poderemos nos divertir. E, em troca, claro, você poderá me pedir qualquer coisa.

- Qualquer coisa? - Alissa ergueu as sobrancelhas. Ela não tinha intenção de aceitar o

que Leopold Dietrich estava propondo. Por mais que o CEO na frente dela fosse um pedaço

de mau caminho, ela não estava disposta. Aquilo era se vender, não era? Se ele oferecia

um "pagamento".

- Qualquer coisa. Você só precisa dizer o que quer, e será seu. Se nos dermos bem,

senhorita Sutton, nosso relacionamento pode ficar mais sério. Minha família quer que eu me

case. O que você me diz?

- Senhor Dietrich, eu...

- Sou um homem de negócios e lhe garanto que não quero perder tempo. Nem fazer você

perder o seu. Prometo que serei fiel. Sempre fui e não é porque estaremos em um

relacionamento diferente que eu vou me portar de outra maneira. Mas... Antes de qualquer

coisa, senhorita Sutton, eu preciso de algo.

Pela expressão no rosto de Leopold, Alissa imaginou que seria algo "imoral".

- E o que seria?

- Eu preciso provar você.

Como as coisas tinham chegado àquele ponto? Leopold Dietrich era um cliente da empresa!

***

(DIAS ANTES)

- Ei, onde você está indo? - uma mulher estava gritando, bem como chorando, pelo tom

de voz.

Alissa estava voltando para o estacionamento, pois havia esquecido o laptop dentro do

carro, quando viu a cena.

- Me responde! - a mulher de cabelos vermelhos insistiu.

Alissa viu as costas de um homem alto, de ombros largos e cabelos loiro-escuro, andando

sem nem mesmo uma olhada para trás, enquanto a mulher desesperada o seguia,

ajoelhando-se no chão sujo do estacionamento. Pelas roupas, ela era alguma madame.

- Espero que suas coisas estejam fora da minha casa quando eu voltar. Caso contrário,

irão direto para o lixo. - Foi tudo o que ele respondeu, sem parar de andar. Ela não disse

nada, apenas chorou, de cabeça baixa.

Alissa se aproximou da mulher, preocupada. Ela não os conhecia, mas a pobre mulher

estava em uma situação muito triste, chorando como se a vida dela dependesse daquilo.

Seria um relacionamento abusivo?

- Ei, posso te ajudar? - Alissa perguntou, gentilmente, estendendo a mão, porém, para

sua surpresa, a mulher se virou e a encarou, os olhos cheios de lágrimas. Mas a raiva

ecoava ali.

- Fique longe de mim! - Os olhos vermelhos brilhavam.

Alissa levantou as mãos, em sinal de paz.

- Eu só quero te ajudar, senhorita. Venha, deixa eu te ajudar a se levantar. - Ao tentar

segurar no braço da mulher, Alissa quase apanhou, quando a mesma se moveu

bruscamente, a fim de não ser tocada.

- Não! Eu não preciso da sua ajuda! Quem você pensa que é para me tocar, ou mesmo

chegar perto de mim, hein!? - A mulher a olhou de cima a baixo com o que Alissa

reconheceu sendo nojo.

"Mas que... Ingrata!", Alissa estava ali parada, sem acreditar na forma como estava sendo

tratada pela mulher, apenas por oferecer ajuda! "Vai ver a abusiva é ela mesma!"

- Não perca seu tempo. Ela não merece. - O homem disse. Ambas as mulheres olharam

para ele. Alissa engoliu em seco.

- Querido, espere! Eu ando tão estressada esses dias, e aí...

- Então, você está sempre estressada? - Ele soltou uma risadinha de deboche. - Você

não passa de uma ingrata! Além de, claro, uma traidora! Não acredito que perdi meu tempo

com você! Dois malditos anos com uma...

Ele apenas a olhou por inteiro, os lábios agora apertados, mas o tom dele tinha sido severo

e implacável. Alissa tremeu, como se as palavras fossem direcionadas para ela mesma,

tamanha a intensidade do homem. O fato de ele ser grande ajudava para criar aquela aura

intimidadora.

A mulher levantou-se e caminhou na direção do homem, que estava encostado na porta do

carro, com o queixo erguido.

- Você vai se arrepender disso, Leopold Klemens Dietrich! - ela disse, quase cuspindo as

palavras, com ódio.

Alissa observou enquanto a mulher se afastava, segurando a bolsa como se fosse um saco

de plástico qualquer, e não uma edição limitada da Prada. Alissa não notou quando o

homem se aproximou dela, por trás.

- Ouvir a conversa alheia é muito feio, sabia disso? - Sua voz rouca ecoou nos ouvidos

dela, que levou um susto e franziu a testa.

Alissa inspirou fundo, antes de se virar. Ele a encarava com interesse, além de um leve

sorriso nos lábios.

"Ah, não!" Ele era lindo, realmente, com olhos azuis acinzentados, porém, Alissa já estava

acostumada a lidar com esse tipo de homem rico.

- Eu não tenho que me explicar. Agora, com licença. - Ela respondeu, mal-humorada.

Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios.

- Você não está sendo muito educada, não é? Nem parece a mesma boa moça,

oferecendo ajuda a uma estranha.

- Sou uma pessoa muito educada; mas quando alguém não merece. - Ela o olhou de

cima a baixo. - Não sou obrigada a me fazer de sonsa, só para ser agradável.

A mão dele agarrou o pulso de Alissa.

- Você sabe quem eu sou? - O olhar de Leopold endureceu ao encará-la. .

Ela olhou para a mão dele, subindo pelo braço, até chegar ao rosto.

- Se não me soltar agora, vai saber quem EU SOU! - Sua voz saiu mais desafiadora do

que ela pretendia.

Por um momento, Leopold manteve o rosto sério, então, ele riu. Alto! Isto é, até a bolsa que

Alissa levava consigo fez contato com o rosto dele. Com um grunhido, Leopold

automaticamente a soltou, levando a mão ao local machucado.

- Você... Você ficou louca, mulher? Essa sua bolsa é pesada! - Ele massageou a

bochecha. - O que você carrega aí, tijolo?

- Você estava me segurando contra a minha vontade. Apenas me defendi. - Alissa o

olhou de cima a baixo. - Agora, tenho coisas mais importantes para fazer do que perder

mais meu precioso tempo, aqui, com você! Mais uma vez, com licença!

Ela virou as costas para o homem e foi em direção ao próprio carro. Alissa não notou como

o homem a seguiu com o olhar, o olhar de um predador. Ela pegou a maleta com o laptop e

saiu do estacionamento, porém, Leopold tinha um sorriso nos lábios enquanto encarava a

placa do carro dela.

"Mas que descuidada!" Agora, ele só precisava fazer uma busca e logo saberia tudo o que

poderia sobre aquela misteriosa mulher!

- Vamos ver por quanto tempo você consegue resistir a mim, lindeza. - Ele sussurrou

para si mesmo, passando o polegar pelos lábios.

Alissa chegou ao escritório, bufando, não de cansaço, mas ainda de raiva. Ela foi tentar

ajudar, e acabou sendo maltratada por duas pessoas!

- Argh! - ela enfiou a cabeça entre os dedos. Que porcaria tinha acontecido? Por que

aquele maldito homem não saia da mente dela? - Não passa de um homem rico achando

que pode ter tudo o que quer!

Alissa Sutton trabalhava em uma agência de marketing que atendia grandes empresas,

sendo assim, ela estava acostumada a lidar com "aquele tipo" de gente.

Ela tentou se concentrar melhor no trabalho e, quando olhou no relógio, era hora de comer

a se arrumar para ir embora.

"Finalmente, hora de ir para casa!", ela sorriu, desligando o computador e arrumando seus

pertences.

- Senhorita Sutton! Um novo e-mail foi enviado para a senhorita. É um assunto urgente. O

Sr. Wright pediu que você o olhasse agora mesmo. - Kate Fraser, a secretária, apareceu

na porta. Ela apertou os lábios, como se pedisse desculpas.

Alissa fechou os olhos, incrédula, e conteve um grito. Ela agradeceu a Kate, dispensando-a.

- Inacreditável! Ele teve o dia inteirinho para pedir qualquer coisa, mas resolveu só agora,

no meu horário de saída! - Alissa odiava fazer hora extra. Não é que ela tivesse muito o

que fazer depois dali, mas ela preferia chegar em casa, tomar banho com tempo suficiente

para lavar os cabelos e relaxar lendo alguma coisa antes de dormir. E, quem sabe, assistir

uma série.

Ela sentou-se na cadeira e abriu o laptop, novamente. Um novo e-mail estava em sua caixa

de entrada, como esperado.

"Alissa, me desculpe. Acabei de receber. É de um novo cliente. Muito importante. O

patrão disse que não podemos perder essa chance, já que o cara é um peixão. Eu sei que é

seu horário de saída, me desculpa, de verdade! Só que... É relacionado a hotéis, e como

essa é a sua área...

Boa noite e sinto muito novamente.

L.M.Wright".

Alissa respondeu com um simples "ok" e começou a trabalhar.. Ela odiava levar trabalho

para casa, então preferia ficar no escritório o tempo que fosse necessário, mas sair dali com

tudo resolvido.

Uma hora se passou e ela respondeu ao e-mail do Sr. Wright com algumas ideias. Quando

já estava arrumando sua pasta novamente, o celular dela vibrou com uma mensagem de

texto.

Senhor Wright: Alissa, o cliente quer algumas mudanças. Ele chegará aí em breve. Eu só

queria te avisar. Ele é alguém importante, ok? Tenha um pouquinho de paciência. Boa sorte

e desculpa, mesmo!

Liam Manfred Wright era um cara legal, mas Alissa não estava nem um pouco inclinada a

deixar um estranho entrar ali no escritório, com ela já sozinha! Ele ser um "peixe grande na

lagoa" não queria dizer nada para ela.

Alissa: Liam, não! Diga a ele para vir amanhã. Estou sozinha aqui! A Kate já foi embora!

Senhor Wright: Desculpe. Tarde demais.

Uma batida na porta.

"Merda!", ela amaldiçoou e se levantou, pronta para dizer ao homem que eles poderiam

remarcar para o dia seguinte. Porém, ao abrir a porta, os olhos de Alissa se arregalaram.

- Você?!

Aquele sorriso cínico era inesquecível. Aqueles olhos eram inesquecíveis.

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