Meu pai, um cientista renomado, e minha mãe, uma pesquisadora que abandonou a carreira devido a uma doença degenerativa familiar, vivíamos uma rotina de amor e silêncio. Um dia, minha mãe, geralmente apática, me alertou: "O tempo está se esgotando." Horas depois, meu pai desapareceu, deixando apenas um bilhete enigmático sobre uma "fórmula", uma "maldição" e um aviso sinistro: "Não confie em ninguém. Nem mesmo na família." A polícia ignorou minhas súplicas, classificando o caso como desaparecimento voluntário. Minha mãe, em seu estado de saúde frágil, apenas me deu uma única pista: a palavra "Raízes". Em meio à nossa dor, Lucas, um colega do meu pai, tornou-se meu porto seguro, prometendo me ajudar. Contudo, em um jantar de família, minha mãe sussurrou algo para Lucas, que empalideceu e, pouco depois, sofreu um acidente de carro, com os freios sabotados. Meu tio Ricardo, irmão do meu pai, surgiu de repente na TV, anunciando que iria a "Raízes" para "revelar a verdade" sobre a pesquisa "perigosa" do meu pai. Minha mãe, em um raro momento de lucidez, ligou-me, avisando: "Não vá, Sofia, é uma armadilha. Ricardo... ele não é..." A ligação foi abruptamente cortada por um baque, e minutos depois, a notícia: minha mãe foi encontrada morta, "suicídio". Minhas ligações e os avisos de minha mãe foram ignorados, e a traição de Ricardo se revelou: por inveja do pai, ele estava por trás de tudo. A "maldição" não era uma doença, mas a ganância de meu tio Ricardo, que manipulou minha mãe para orquestrar sua morte, tudo para me usar como "catalisador" em uma fórmula de "aprimoramento genético". Mas meu pai me ensinou a sempre estar um passo à frente. Gravei a confissão de Ricardo e a transmiti ao vivo para a polícia. As sirenes ecoaram na pequena cidade, e enquanto Ricardo era levado preso, percebi que a verdadeira maldição havia sido quebrada. Agora, a busca pela verdade se transformou em uma jornada para honrar o legado dos meus pais e transformar o sofrimento em esperança para um futuro de cura.