Eu morri uma vez. Minha prima, Mariana, orquestrou tudo, tirou meu filho, roubou minha identidade e, por fim, roubou meu amor, Pedro, meu noivo. Fui jogada na rua, sem nome, sem dinheiro, sem ninguém, e o frio e a fome me consumiram até a morte. Mas por que? Como ela, a quem tratei como irmã, pôde me odiar tanto a ponto de cobiçar cada pedaço da minha existência? Então, abri os olhos novamente na maternidade, com Mariana ao meu lado oferecendo um suco venenoso – o mesmo que iniciou minha ruína na vida passada –, e soube que o jogo havia virado.