e esgotando, para mim parecia ter parado. A casa, antes cheia de vida, das discussões científi
dia, levando comida, garantindo que tomasse seus remédios, mas sentia que ela estava se afastando cada vez mais
nsinando a olhar as estrelas pelo telescópio, explicando as constelações com uma paixão contagiosa. Lem
Elas me lembravam do que eu havia perdido, do
bilhete do meu pai. Era como nossa família se referia à doença.
a, mas que ele estava obcecado em encontrar uma cura para a nossa linhagem. Falar sobre uma "maldição familiar" soari
oisa por ela. Mas eu também a culpava. Culpava por seu silêncio, por sua aparente rendição. Eu queria que ela l
meu pai e amigo da família, começou a me visitar. Ele era alguns anos mais velho
va comigo na cozinha, às vezes em silêncio, outras vezes me fazendo falar sobr
ha, Sofia", ele disse um dia, sua mão c
te. Foi a primeira vez em meses qu
zer, Lucas. Sinto que est
trar uma saí
ossa. Seus pais me viam quase como uma filha.
próximo sábado. Queremos muito que você e Helena ve
ento social parecia uma tarefa impossível. Ela mal inte
Lucas me ligou logo em seguida, c
te ligou,
acho que seja uma bo
para você, Sofia. Você não pode se trancar aqui para sempre. Eu
resistência começou a ceder. Talvez ele estivesse cert
a voz pouco mais que u
inha mãe tivesse uma crise? E se ela se recusasse a ir? Eu estava andan
u, sua voz calma me aca
co. Ou
udo certo. Apenas respire f
um mar de incertezas. Eu me agarrei a essa sensação de segurança, espera