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A RUÍNA

A RUÍNA

Autor: Fabi Dias
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Capítulo 1 O ALGOZ

Palavras: 1750    |    Lançado em: 09/09/2022

sas e pequenos comércios locais. Do lado esquerdo, logo depois da linha do trem, crianças brincavam de pular corda em uma rua cheia de casas coloridas. Do lado oposto

de lá tinha-se uma visão panorâmica de toda a pr

trajava camisetas personalizadas exibindo a foto e o partido de seu candidato a prefeito. Todos comportavam-se como se ali fosse um ídolo ou um Mes

ite de céu limpo e estrelado, uma noite onde nada deveria ou poderia dar errado. Era a noite que

om o palanque ao fundo. Precisava de uma boa foto para exibir nas redes sociais, precisava provar aos miranguenses q

mo confetes. Logo depois, todos foram para a Igreja Matriz, que ficava a poucos metros d

nas cores da campanha de Daniel. A igreja era simples, o único luxo eram os azulejos portugueses azul e branco que decoravam as paredes cort

aniversário de Daniel Murtiga, o candidato com mais chance à eleiç

idadezinhas do interior baiano. Política e religião se misturavam num sincretismo pavoroso, onde mentes

nha melhor amiga, ela havia guardado um lug

a não morava mais em Miranga, foi até ali só para me dar uma força, e eu sei

s retornar. O plano era arriscado, eu sabia disso, mas não iria recuar, nem mesmo pela minha melhor amiga. Tércia i

soltamos. Afirmei com um resoluto movimento de cabeça. — Será que ai

er agora que já estou aqui que vou ceder. — Acariciei o seu ros

aquilo seria importante para mim. O ódio que eu nutria pela família Murtiga e

o, estava lotada. Muitas pessoas ficaram em pé, cabeças se espremiam na po

— Tércia comentou enquanto se abanav

o pensar que é indireta. — Sorri da minh

arlos come

a. Obrigado, meu bom Deus! Es

— Todos e

u acenando para todos. — Um homem honrado e digno de nossa confiança. — Todos o aplaudiram como em um comício. — Eu poderia passar a noite listando as qualidades desse homem, poderia falar o quanto ele é e sempre foi importante

itas à dentadura que permitia um sorriso mais simpático, do botijão de gás até aquelas telhas que impediam as goteiras dentro das casas. Tudo era jogado na cara de um povo simples e necessitado, que levava a gratidão tã

r religioso usar o altar como palanque? — falei bem próxi

ma batida em meu ombro, era a diretora de educação municipal

o ouvido de outra pessoa e em um tom baixo. Miranga, pelo jeito, não mudou em nada, tinha olhos e ouvidos em todos

la —, mas acho que isso deixa claro a minha posição. — Virei-me para a diretora e apontei o adesivo colado

ido de minha parte e nem se dignou a responder-me,

ue viviam e a quem deviam gratidão, caso quisessem continuar recebendo auxílio. Era assim que a política em Miranga

local, traria melhorias para a população. Parecia uma procissão, cada um com o seu pedido, respondido co

a

significados que me levou até ali

ia só de imaginar tocar naquele homem asqueroso, mas era um sacrifício que valeria a pena. Teria que

o. Eu adoro o contato com a água, pois me traz doces recordações da infância. Com uma aparência normal, nada exu

trêmula, mas poderia passar a impr

pedido? — Daniel pergunt

va planejando apresentar currículo na única escola particular da cidade, mas poderia a

filho à ca

que

aniel oscilava o olhar entre

sa. — Sorri pequeno, tentando parece

rce de nosso país — falou a última frase elevando a voz. — E não esque

videnciei isso — respo

sperando-me com uma garrafinha de água mineral, que eu b

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