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Histórico

Capítulo 3 MINHA ANJA

Palavras: 1537    |    Lançado em: 13/09/2022

o na zona rural onde eu morei na primeira infância. Queria ser eu mesma por algum tempo, porque depois teria que s

te bem familiar à beira do rio do Buril, onde eu costumava pescar com o meu pai. Lembrei-me também dos deliciosos pratos caseiros que eram servidos lá. Dona Isaura, esp

smo que preservasse as características rústicas que eu tanto apreciava. O telhado de palha foi substituído por telhas de cerâmica vermelha, as paredes de taipa estavam cobertas por tijolos marrons e havia um novo andar, provavelmente uma cas

vaivém. Sorri ao constatar que a porta não havia mudado. O bar estava cheio, o cheiro de comida caseira pair

ue vai voltar dirigindo para casa

ondi as mãos

apertou os olhos de forma debochada. — Pode be

Não me fiz de rogada. — Amanhã a

, que só pensa em sua desforra, já está planejando se d

Estava calor, e eu não bebia há tempos. Sabia que deveria ter moderação, mas viveria milimetri

ervas. — Tércia me conhecia como ninguém e sabia que eu estava entrand

, pedindo a terceira rodada. — Vamos dizer que é n

mudar de assunto, e eu senti q

ou-me e ficou encarando. Ela percebeu que eu não h

e eu apenas dei de ombros, pois sabia tanto quanto ela. A mulher apoiou a cerveja

m cara bem gato me atendendo — falei logo depois d

co mais velha do que eu e, por mais que

te atendeu — falava enquanto derramava o líquido âmbar em meu copo. — Nossa, s

o reconhecer a simpática mulher, mas, assim que entorne

rinha que sempre brincava comigo quando eu ainda er

lmente era na casa do seu Nô, pois este tinha um bar e não podia se ausentar por trabalhar de domingo a domingo. Lembrei-me de quando tinha quatro anos e houve um descarrilamento do trem na cidade. Por conta do

quase dois anos depois, não era mais a mesma menina feliz. Seu Nô vivia repreendendo-a e nem a chamava mais de Anjinha. Segundo o que a dona Isaura contou para a minha mãe, Angélica sorria apenas na minha presença e, mesmo assim, não brincava mais como antes, pois seu Nô a colocava para trabalhar o te

gélica me olhou de cima a baixo.

r a minha melhor amiga. Vem cá, Tércia! — Sorri para Angél

ele jeito, era fraca para bebidas e, com

— A Clara falava muito em você quando éramos crianças, só não mo

Eu sofri muito quando ela foi embora. Angélica era uma espécie

tato. — Angélica pareceu triste ao lembrar do passado. — Mas, cá estamos nós, a

zer um brinde à nossa amizade. To

tinha uma voz vibrante e levemente autoritária. — Não aprov

je é a vez de ela beb

aqui — proferiu, entregando um copo a Tércia. —

sorrindo quando bebia. Tércia pegou o copo e sorveu todo o líquido de uma vez, logo depois foi para perto de mim e nós começamos a dançar ao som de Reginaldo Rossi. Tércia não gostava muito do gênero,

e diante do prato e aspirei o aroma da comida como se fosse a maior faminta d

prato como se não comêssemos há séculos. A comida tinha chei

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