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Doce Vingança: O Amargo Traidor

Doce Vingança: O Amargo Traidor

5.0
11 Capítulo
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O doce cheiro de chocolate e baunilha disfarçava mal o amargo. Grávida aos sessenta, minha sogra, Dona Zilda, era um tormento, e a exigência de um copo d'água se transformou em um teatro de acusações: agredi-la, tentar expulsá-la de casa, quase matá-la de desgosto. Meu marido, Bruno, sempre a defendia, pedindo paciência. Mas as palavras dele foram a gota d'água: "Eu pensei que você poderia ajudar, fechar a confeitaria por uns meses e cuidar dela. Eu te pago um salário, se for o caso." A oferta de dinheiro por algo tão vil me fez explodir. Nunca me ofereça seu dinheiro para fazer uma coisa dessas. Leve sua mãe daqui. Agora! A briga escalou, Zilda correu para a rua, gritando socorro e me acusando de agressão, atraindo os vizinhos curiosos. "Cacau, o que deu em você? Você não era assim. Desde que você perdeu o bebê, você virou outra pessoa." Ele ousou mencionar meu filho. Meu filho perdido. Não fale do meu filho. Ele me ofereceu dinheiro para me calar, para ser "boazinha" com a mãe dele, mas eu joguei as notas no chão. "Eu não quero seu dinheiro sujo." Num acesso de fúria, ele destruiu o bolo de casamento, minha obra de arte. "Se você não vai cuidar da minha mãe, então talvez você deva ir embora. Volte para o buraco de onde você veio. Talvez assim você aprenda a dar valor a uma família de verdade." Que buraco? Eu apontei para a porta. "Saia. Você e ela. Peguem suas coisas e saiam da minha casa. E nunca mais voltem." Meu lar, a casa que o verdadeiro Bruno comprou, estava contaminado por um impostor e uma bruxa. O que havia acontecido com meu marido? E por que este homem se passava por ele?

Índice

Introdução

O doce cheiro de chocolate e baunilha disfarçava mal o amargo. Grávida aos sessenta, minha sogra, Dona Zilda, era um tormento, e a exigência de um copo d'água se transformou em um teatro de acusações: agredi-la, tentar expulsá-la de casa, quase matá-la de desgosto. Meu marido, Bruno, sempre a defendia, pedindo paciência.

Mas as palavras dele foram a gota d'água: "Eu pensei que você poderia ajudar, fechar a confeitaria por uns meses e cuidar dela. Eu te pago um salário, se for o caso." A oferta de dinheiro por algo tão vil me fez explodir. Nunca me ofereça seu dinheiro para fazer uma coisa dessas. Leve sua mãe daqui. Agora!

A briga escalou, Zilda correu para a rua, gritando socorro e me acusando de agressão, atraindo os vizinhos curiosos. "Cacau, o que deu em você? Você não era assim. Desde que você perdeu o bebê, você virou outra pessoa." Ele ousou mencionar meu filho. Meu filho perdido. Não fale do meu filho.

Ele me ofereceu dinheiro para me calar, para ser "boazinha" com a mãe dele, mas eu joguei as notas no chão. "Eu não quero seu dinheiro sujo." Num acesso de fúria, ele destruiu o bolo de casamento, minha obra de arte. "Se você não vai cuidar da minha mãe, então talvez você deva ir embora. Volte para o buraco de onde você veio. Talvez assim você aprenda a dar valor a uma família de verdade."

Que buraco? Eu apontei para a porta. "Saia. Você e ela. Peguem suas coisas e saiam da minha casa. E nunca mais voltem." Meu lar, a casa que o verdadeiro Bruno comprou, estava contaminado por um impostor e uma bruxa. O que havia acontecido com meu marido? E por que este homem se passava por ele?

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08/07/2025
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08/07/2025
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08/07/2025
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