No dia do nosso aniversário de casamento, meu marido, Pedro, me deu um presente: papéis de divórcio. Ele jogou-os na mesa, alegando que sua ex-namorada, Eva, estava morrendo de câncer em estágio avançado e precisava dele. Pedro me ofereceu o apartamento e o carro, mas a guarda do nosso filho, Leo, não era negociável. Enquanto meu mundo desmoronava, ele partiu para "cuidar" de Eva, deixando-me sozinha com a dor e as palavras duras. Eu não conseguia entender como o homem que jurei amar poderia virar as costas para a nossa família de forma tão cruel, tudo por uma promessa feita a um amor do passado. Minhas suspeitas cresceram, e com a ajuda de uma amiga, segui Pedro até a casa de Eva. Lá, vi Eva, saudável e vibrante, beijando Pedro na porta, revelando a farsa que me destruiu. A dor se transformou em fúria. Como puderam inventar uma doença tão terrível, zombando de quem realmente sofre, apenas para se reunirem? Eles pensaram que eu seria apenas uma vítima patética, mas o que eles não sabiam é que eu não luto por um homem, eu luto pela minha família e pela verdade. Eu não assinei o divórcio. Eu contratei um advogado. E jurei que eles pagariam por cada mentira.