a Itáli
el com os mortais, espalhou rugas e cabelos brancos entre o povo do clã Kalderash. As vozes antes vibrantes das crianças tornaram-se gr
nasceu, o clã os encontrou abraçados, como se apenas tivessem decidido descansar depois de uma longa dança. O acampamento chorou e celebrou, como é costume dos ciganos, entre lágrimas e violinos, reco
lã envelheciam, ela e Dra
em intensidade e profundidade - não um amor efêmero, de carne e desejo, mas algo que ultrapassava o entendimento humano. Era devoção
o coração que há muito não batia em um ritmo humano. E mesmo assim, sentia ali uma vida que era só deles, um ritmo que o tempo não podi
ao amor, v
te, quase obsessiva. Ele sabia que o dom de Lil
unca permanecia muito
restas úmidas e vilarejos esquecidos. Ele sempre mantinha distância dos grandes centros, atento a qu
na. Para Drago, era uma estratégia. Cada movimento, cada parada, cada foguei
e calmaria, tr
mem a cem metros de distância, distinguir o perfume de uma rosa entre mil aromas, mover-se sem ser vista. Lilia
tornava dança, e
r, a respiração leve, o rosto ser
m, ou protegi-a demais das som
arecia sagrada, misturando responsabilidade, desejo c
rriso que iluminava o escuro, que a liberdade era poder escolhe
teme quebrar algo precioso. Ela ria disso, provocando-o com palavras doces e insolentes, ch
os compartilhados, Liliana e Drago construí
ra su
sombra
.
ompeu em
milenar, mas para uma vampira jovem de poucas décadas, era comum. O primeiro raio de sol penetrou a fres
r sobre a pele dele. E, quando percebeu o que
ou, assustada, emp
antes do raciocínio. Esperava a dor imediata, a
.. e depois relaxaram, lentamente, quando
confuso, a voz rouca -
observando o raio dour
o bem? Não es
a pele onde o sol incidia. O cal
o se algo me protegesse. - Ele virou-se para ela, os
o momento em que ele bebera de seu sangue na
lêncio longo, denso, até que r
apenas a essência da vida - mas algo que quebrou as r
rosto dele
o que iss
da tampa - que talvez, Liliana, tenhamos feito algo qu
scilou entre m
.. perigo
asse
er um... vão te caçar. Seu sangue seria a chave para
ecuou um pouco, agora sentindo o calor aumentar até o limite do
itada e passageira. Não é como a
ênc
Liliana era o único
a cabeça no
te a ning
. - Que isso morra
çados, enquanto o sol co
meiro canto dos pássaros no alvorecer, Drago aguardou os últimos companheiros vampiros se recolherem em suas respectivas carroças. Os humanos ainda estavam todos adormecidos em suas carroças e ten
tempo, até que ela se mexeu,
idasse que sou real? - brincou
veu um sorr
a que um milagre
xando um xale sob
testar outra
sentiu
na. Nem que seja apenas mais uma vez..
ardava o frio da noite. No céu, as primeiras faixas d
imo, de onde se via o vale inteiro. O vento soprava suave,
va o astro rei mais uma vez à aparecer lentamente pintando o céu
sso... - murmurou. - A última
elaçou os de
agora, com
o que era eterno. A luz alcançou as mãos deles. Liliana sorriu, sentindo o c
, surpreso - o calor... m
viu chorar - uma lágrima escura, densa,
rag
dela, os olhos fix
ver o amanhecer. O que você me deu, L
o rosto no de
do o que o mundo te roubou... e
. Drago resistiu por longos minutos, até
ando lentamente, ainda fascinad
do o coração dele que batia inumanamente dev
go, Drago. Talvez apenas te esperasse enc
m o brilho do amanhecer
tenha tido coragem de olhar
e, a risada mistu
e em que o dia os obrigo
pela primeira vez em eras - e Liliana Bari soube que, juntos, haviam q
.
os dois seguiam juntos, amando-se e protegendo-se, conscientes de que o amor de
s e meses, com a segurança de uma rainha huma
a, poucas horas antes do amanhec
ndo pânico e desespero. O fogo iluminava as carroças, o chão encharcado de sangue refletia as chamas e a carnificina se des
os em alerta máximo. Ele percebeu o perigo antes mesmo que pudesse ouvir completamente: o aroma do sangue, o frio da morte, a violê
grave e urgente, carregada de adr
anos. Por um instante, olhou para as carroças em chamas, para o clã disperso e desesperado, e para os cor
ois se posicionaram lado a lado, preparados para enfrenta
ecia engolir a clareira inteira. Liliana respirou fundo, sentindo a pulsação da vida em seu peito, os sentidos ampliado
.
humanos e vampíricos ecoavam pelo acampamento. O caos havia tomado conta: carroças queimavam, barracas desmoronavam, corpos hum
o calculado. Seus olhos brilhavam na escuridão, refletindo as chamas e o sangue derramado, e seus movimentos eram impossíveis de serem se
, contra-atacava, golpeava com precisão e força sobrenaturais, mas não havia como ignorar o fogo que avançava, o cheiro sufocante de fumaça e a proximid
o atacante pelo pescoço e lançando-o contra uma carroça, que explodiu em chamas. Ele seguiu atacando, cada golpe
parecia invencível, cada movimento era uma dança mortal, cada golpe calculado, mas a realidade do
e madeira em chamas. Ele desviava e atacava, derrubando inimigos que se aproximavam, mas a cada instante o calor aumentava, e o fogo lambia seus ombro
ana, a voz cortando o
guns tentando derrubá-lo, outros tentando afastá-la de seu alcance. Drago desferia golpes precisos e mortais, mas a luta tornava
to machucado a agarrou puxando-a
utando para se liberta
ou, o braço firme segurand
os e chamas, enquanto atrás dela o fogo consumia as carroças e barracas, espalhand
os que tentavam cercá-lo, mas o calor aumentava, queimando a madeira, lançando fagulhas que pareciam querer devorá-lo. Em um instante, uma explosão projetou fagulhas sobre seu braço; ele de
o atingiu diretamente, a madeira explodindo ao redor, queimando tudo que estava à vista. Por um instante, Drago ficou imóvel, a
o fogo, Miklos a agarrou no
em desespero, as lágrimas e
iando de estacas, inimigos e fagulhas. - Você precis
e determinação, ele a guiou para a segurança da floresta, af
areira distante, os olhos fixos nos dela - Proto fixo nas chamas e no corpo de Drago, consumido pelo fogo. -
afastando-a do horror do acampamento. O cheiro de fumaça e sangue ficava para trás, mas a image
.
da, sangue e carne preenchia o ar, impregnando cada árvore da floresta onde Liliana e Miklos se refugiavam. Cada passo que davam entre
ou, as lágrimas queimando seu rosto - como a
rmeza, o olhar endurecido, carr
- Drago me confiou você, Liliana, e ele confia EM você para fazer o qu
sava sobre seu peito. O pingente cintilava sob a luz da lua filtrada pelas árvores, uma go
egada de desespero - como posso sobreviver s
io, mas com a ternura de quem entende
nas uma promessa de Drago. É o seu destino, o seu dever e a úni
undo, tentando abs
erguntou, a voz
o e confiável. Mostre a ele o pingente - tocando suavemente o rubi contra o peito dela - ele sa
u a testa, con
z quase um sussurro, cheia de medo. - Olhe o que aconteceu
gravidade da situação estampada em cada
struí-la. Você seria uma presa fácil se se expusesse. Nunca, sob nenhuma circuns
bi, lembrando-se do toque de Drago, do calor e da promessa silenciosa: sobreviver para honrar e
em nós dois, Liliana. O clã foi massacrado, o bando destruído... e ainda assim, não podemos permitir que o peso do passado n
te, os olhos percorrendo o arredor como se
iba da profecia, nem da existência dela. Qualquer informação fora de nosso controle seria um risco que não podemos
mente o anel antigo que usava, símbolo de s
o serão nossas armas mais eficazes. E, Liliana... nunca se esqueça de que, mesmo quando est
alculista, como quem mede o futuro de alguém e
. Não se exponha a nenhum vampiro ou inimigo. Não permita que
dão da noite, e sentiu a dor da perda misturada com uma determinação feroz. Cada passo na floresta agora era

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