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Histórico

Capítulo 6 O Ataque

Palavras: 3825    |    Lançado em: 31/10/2025

a Itáli

el com os mortais, espalhou rugas e cabelos brancos entre o povo do clã Kalderash. As vozes antes vibrantes das crianças tornaram-se gr

nasceu, o clã os encontrou abraçados, como se apenas tivessem decidido descansar depois de uma longa dança. O acampamento chorou e celebrou, como é costume dos ciganos, entre lágrimas e violinos, reco

lã envelheciam, ela e Dra

em intensidade e profundidade - não um amor efêmero, de carne e desejo, mas algo que ultrapassava o entendimento humano. Era devoção

o coração que há muito não batia em um ritmo humano. E mesmo assim, sentia ali uma vida que era só deles, um ritmo que o tempo não podi

ao amor, v

te, quase obsessiva. Ele sabia que o dom de Lil

unca permanecia muito

restas úmidas e vilarejos esquecidos. Ele sempre mantinha distância dos grandes centros, atento a qu

na. Para Drago, era uma estratégia. Cada movimento, cada parada, cada foguei

e calmaria, tr

mem a cem metros de distância, distinguir o perfume de uma rosa entre mil aromas, mover-se sem ser vista. Lilia

tornava dança, e

r, a respiração leve, o rosto ser

m, ou protegi-a demais das som

arecia sagrada, misturando responsabilidade, desejo c

rriso que iluminava o escuro, que a liberdade era poder escolhe

teme quebrar algo precioso. Ela ria disso, provocando-o com palavras doces e insolentes, ch

os compartilhados, Liliana e Drago construí

ra su

sombra

.

ompeu em

milenar, mas para uma vampira jovem de poucas décadas, era comum. O primeiro raio de sol penetrou a fres

r sobre a pele dele. E, quando percebeu o que

ou, assustada, emp

antes do raciocínio. Esperava a dor imediata, a

.. e depois relaxaram, lentamente, quando

confuso, a voz rouca -

observando o raio dour

o bem? Não es

a pele onde o sol incidia. O cal

o se algo me protegesse. - Ele virou-se para ela, os

o momento em que ele bebera de seu sangue na

lêncio longo, denso, até que r

apenas a essência da vida - mas algo que quebrou as r

rosto dele

o que iss

da tampa - que talvez, Liliana, tenhamos feito algo qu

scilou entre m

.. perigo

asse

er um... vão te caçar. Seu sangue seria a chave para

ecuou um pouco, agora sentindo o calor aumentar até o limite do

itada e passageira. Não é como a

ênc

Liliana era o único

a cabeça no

te a ning

. - Que isso morra

çados, enquanto o sol co

meiro canto dos pássaros no alvorecer, Drago aguardou os últimos companheiros vampiros se recolherem em suas respectivas carroças. Os humanos ainda estavam todos adormecidos em suas carroças e ten

tempo, até que ela se mexeu,

idasse que sou real? - brincou

veu um sorr

a que um milagre

xando um xale sob

testar outra

sentiu

na. Nem que seja apenas mais uma vez..

ardava o frio da noite. No céu, as primeiras faixas d

imo, de onde se via o vale inteiro. O vento soprava suave,

va o astro rei mais uma vez à aparecer lentamente pintando o céu

sso... - murmurou. - A última

elaçou os de

agora, com

o que era eterno. A luz alcançou as mãos deles. Liliana sorriu, sentindo o c

, surpreso - o calor... m

viu chorar - uma lágrima escura, densa,

rag

dela, os olhos fix

ver o amanhecer. O que você me deu, L

o rosto no de

do o que o mundo te roubou... e

. Drago resistiu por longos minutos, até

ando lentamente, ainda fascinad

do o coração dele que batia inumanamente dev

go, Drago. Talvez apenas te esperasse enc

m o brilho do amanhecer

tenha tido coragem de olhar

e, a risada mistu

e em que o dia os obrigo

pela primeira vez em eras - e Liliana Bari soube que, juntos, haviam q

.

os dois seguiam juntos, amando-se e protegendo-se, conscientes de que o amor de

s e meses, com a segurança de uma rainha huma

a, poucas horas antes do amanhec

ndo pânico e desespero. O fogo iluminava as carroças, o chão encharcado de sangue refletia as chamas e a carnificina se des

os em alerta máximo. Ele percebeu o perigo antes mesmo que pudesse ouvir completamente: o aroma do sangue, o frio da morte, a violê

grave e urgente, carregada de adr

anos. Por um instante, olhou para as carroças em chamas, para o clã disperso e desesperado, e para os cor

ois se posicionaram lado a lado, preparados para enfrenta

ecia engolir a clareira inteira. Liliana respirou fundo, sentindo a pulsação da vida em seu peito, os sentidos ampliado

.

humanos e vampíricos ecoavam pelo acampamento. O caos havia tomado conta: carroças queimavam, barracas desmoronavam, corpos hum

o calculado. Seus olhos brilhavam na escuridão, refletindo as chamas e o sangue derramado, e seus movimentos eram impossíveis de serem se

, contra-atacava, golpeava com precisão e força sobrenaturais, mas não havia como ignorar o fogo que avançava, o cheiro sufocante de fumaça e a proximid

o atacante pelo pescoço e lançando-o contra uma carroça, que explodiu em chamas. Ele seguiu atacando, cada golpe

parecia invencível, cada movimento era uma dança mortal, cada golpe calculado, mas a realidade do

e madeira em chamas. Ele desviava e atacava, derrubando inimigos que se aproximavam, mas a cada instante o calor aumentava, e o fogo lambia seus ombro

ana, a voz cortando o

guns tentando derrubá-lo, outros tentando afastá-la de seu alcance. Drago desferia golpes precisos e mortais, mas a luta tornava

to machucado a agarrou puxando-a

utando para se liberta

ou, o braço firme segurand

os e chamas, enquanto atrás dela o fogo consumia as carroças e barracas, espalhand

os que tentavam cercá-lo, mas o calor aumentava, queimando a madeira, lançando fagulhas que pareciam querer devorá-lo. Em um instante, uma explosão projetou fagulhas sobre seu braço; ele de

o atingiu diretamente, a madeira explodindo ao redor, queimando tudo que estava à vista. Por um instante, Drago ficou imóvel, a

o fogo, Miklos a agarrou no

em desespero, as lágrimas e

iando de estacas, inimigos e fagulhas. - Você precis

e determinação, ele a guiou para a segurança da floresta, af

areira distante, os olhos fixos nos dela - Pro

to fixo nas chamas e no corpo de Drago, consumido pelo fogo. -

afastando-a do horror do acampamento. O cheiro de fumaça e sangue ficava para trás, mas a image

.

da, sangue e carne preenchia o ar, impregnando cada árvore da floresta onde Liliana e Miklos se refugiavam. Cada passo que davam entre

ou, as lágrimas queimando seu rosto - como a

rmeza, o olhar endurecido, carr

- Drago me confiou você, Liliana, e ele confia EM você para fazer o qu

sava sobre seu peito. O pingente cintilava sob a luz da lua filtrada pelas árvores, uma go

egada de desespero - como posso sobreviver s

io, mas com a ternura de quem entende

nas uma promessa de Drago. É o seu destino, o seu dever e a úni

undo, tentando abs

erguntou, a voz

o e confiável. Mostre a ele o pingente - tocando suavemente o rubi contra o peito dela - ele sa

u a testa, con

z quase um sussurro, cheia de medo. - Olhe o que aconteceu

gravidade da situação estampada em cada

struí-la. Você seria uma presa fácil se se expusesse. Nunca, sob nenhuma circuns

bi, lembrando-se do toque de Drago, do calor e da promessa silenciosa: sobreviver para honrar e

em nós dois, Liliana. O clã foi massacrado, o bando destruído... e ainda assim, não podemos permitir que o peso do passado n

te, os olhos percorrendo o arredor como se

iba da profecia, nem da existência dela. Qualquer informação fora de nosso controle seria um risco que não podemos

mente o anel antigo que usava, símbolo de s

o serão nossas armas mais eficazes. E, Liliana... nunca se esqueça de que, mesmo quando est

alculista, como quem mede o futuro de alguém e

. Não se exponha a nenhum vampiro ou inimigo. Não permita que

dão da noite, e sentiu a dor da perda misturada com uma determinação feroz. Cada passo na floresta agora era

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