a Itáli
magnética; pele clara como porcelana, cabelos longos em tom de chocolate escuro que caíam em ondas sobre os ombros, e olhos verdes com toques de mel que brilhavam co
água e observando os círculos se abrirem e sumirem, como se o
to, enfeitadas, já casadas, e perigosamente entediadas. Aprox
ando o lenço de seda na cabeça. - Ainda esperando
pre, arqueando uma sobrancelha com um
- Ele não interrompe, não dá conselhos tolos e,
ismo. Uma delas retrucou, a voz
dos os rapazes do acampamento t
a risada breve, i
z seja por isso que
iso engasgado de uma das mais jovens. Out
s orgulhosa, Liliana, já esta
outra pedra no rio. - Além do mais, gosto de ver o desti
- disse uma, meio debochada. -
or um momento, o sorris
u. - Dizem que ele é bonito o suf
umas de verdade, outras só
pamento, a voz de Mil
! Não me faça te
sacudindo a saia a
çou um último olhar provocador: - Tentem não falar muito de
irritação e o riso. Liliana atravessou a marg
o apertado, e Liliana, trav
ra no rio. Ainda tem muita língua
mão que não veio. Liliana era fogo - e o r
o espaço, e lamparinas lançavam luz trêmula sobre os rostos sérios do patriarca, da drab
o. Drago está próximo. A
rava escorregando de sua mão e caindo na terra úmida com um som seco. Ficou imóvel, tentando deci
cruzou os braços e retomou o tom firme, agora com um fio de tensão que traía o desconfort
ao destino, mas à própria ideia de que sua vida p
apoiado em seu cajado, começ
, e durante todas essas gerações ele protegeu nosso clã. Ele é a sombra que vigia nossos inimigos, a for
tou, a voz carregad
vel. Por muitas gerações, devemos a ele nossa vida. E agora, você - a criança da pr
as a ponta do lábio curvava-se num sorriso tra
ecusar a me tornar parte desse tal equilíbrio? - ela ergueu
respirou f
de nós. Sua força, sua coragem, sua vida... tudo isso é parte de algo maior. Dra
ntradição antes de engoli-la. Quando voltou a erguer o olhar, a rebeldia ainda cin
spiro teatral. - Mas que fique claro
do o colar entre os dedo
ar como peça, que ao menos
.
avam em círculo, saias rodadas e véus coloridos girando em torno das chamas, enquanto flautas e tambores traçavam
ues de mel. Pequena e graciosa, atraía olhares sem esforço; seu sorriso e o ritmo natural dos movimentos
turavam à noite, ele montava sua postura inconfundível, alta e elegante, acompanhado de seu bando, cada um movendo-se com a precisão silenciosa e quase sobrenatural de quem está acostu
a movimento refletindo no brilho âmbar de seus olhos. O fogo iluminava rostos, tecidos, risos - tudo
li
ue ancestral - reconheceu antes mesmo que a mente pudesse reagir. Ela não dançava: flutuava. Pequena como uma bailar
e o feria de espanto e fascínio. Havia nela algo que não pertencia inteiramente àquele
fogo e o canto dist
sem dúvida alguma: a criança
reve segundo, Drago esqueceu o próprio destino e apenas a observou, tom
.
r. Murmúrios surgiram, e homens e mulheres do clã se moveram com precisão para org
ples para entrar e sair, foram trazidas pelos cavaleiros de Drago. A madeira escura refletia a luz da lua e das fogueiras de forma sombria, e o
etros à frente, imóvel, cada gesto calculado, cada detalhe seu emanando autoridade e algo hipnotizante. A respiração
imou, erguendo a voz
go Farkas e seus companh
ulheres estenderam mantos coloridos para receber os v
-se inevitavelmente para Liliana. O fascínio que sentira à distância intensificou-se com cada gesto del
. Seu instinto nunca falhava. E havia nela aquele cheiro inconfundível e arrebatador: Um perfume delicado, de notas florais e cítricas, pairava no ar - lírios,
la sentia seu cheiro, Um perfume masculino de notas amadeiradas - cedro, âmbar e um leve toque de tabaco - envolvia-o como uma assinatura silenciosa. Era um aroma quente e limpo, que evocava força c
ana e deu um passo à frente, apoiado e
la insolência da menina. - Ele olhou para Ruvim, que assentiu em concordância. - Ela sempre foi... intensa
recisão de alguém que observava uma força rara e antiga. Um leve sorr
ntida. A audácia, a rebeldia... são a essência do povo que vive em liber
encarava, como a compreendia, sem medo de sua insolência. E, pela primeira ve
e, seu olhar intenso prend
ável, viva... você é tudo o que este povo precisa para continua
u sua espinha, mas ela não recuou, mesmo diante daquele Str
de desafio. - E se eu não quiser que seja sua respons
nte, olhos penetran
onar, desafiar, tentar fugir... mas a força que existe em você foi moldad
, mas ainda firme em sua rebeldia. A tensão entre eles era qu
a como ímã, fascinante e intimidante. O bando dele permanecia silencioso e imponente, somb
a profecia, mas um choque de forças, um jogo de vontades
voltou a girar no círculo de mulheres, mas agora com o coração acelerado, cada passo sentindo o peso dos olhos dele sobre ela. Drago se manteve alguns metro
estido rodado saltando em core
entando domar o turbilhão que sentia. - Vai ficar a
imar-se, sem romper a distância necessária,
oube: você é indomável, intensa e irresistível. - Sua respiração er
misturando iro
rou de novo, cabelos saltando, provocando-o. - Mas não pense qu
hos penetrantes fixos nos
ça assim: forte, viva, rebelde. Mas saiba qu
que parece reverberar no próprio ar. Liliana sorri, vira-se de costas para Drago e desliza em direção à grande fogueira, deixando a saia gi
e se aproxima, cada movimento seu respondendo ao dela como uma conversa silenciosa. Aos poucos, os outros ciganos recuam, f
esto é carregado de tensão, desejo e promessa. Eles dançam frente a frente, em um jogo de olhares e moviment
r pareceu desaparecer. O fogo se intensificou, o ar vibrou, e alguns do
quase se tocando. Ela sentiu o frio do corpo dele, e ele, o calor puls
undos, mas parece
a músic
ênc
do. O som do vento entre a
rocavam olhares apreensivos, conscientes de que presen
os olhos fixos em Liliana. Sabiam,
a, tornara-se algo diferente: um ritua
A luz da fogueira desenhava refle
m - murmurou ele, q
uma sobrancelha,
ha encontrado uma
ndeu. Limitou-se a fitá-la, o o
m - tenha encontrado algo que nem mesmo u
o coração acelerado
m todas as forças do mundo
para Drago e seu bando. Sem janelas e com portas robustas, os veículos parecia
de Liliana. Com um gesto suave, tomou sua mão entre as dele
minha pequena flor - murmurou, com
na permaneceu imóvel, sentindo a eletricidade do contato e o reconhecimento silencioso que ninguém mais poderia transmit
iana sabia que aquela noite marcaria

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