e que Liliana fora levada por Lé
li pareci
edes, e o único som constante era o gotejar da ág
iro errático que a havia salvado - e que, apesar da aparência desleixada
antigos, manuscritos, jornais amarelados e mapas rabiscados com coordenadas, nomes e símbolos enigmático
e relatórios sobre vampiros conhecidos, arquivos sobre desaparecimentos e registros do Conselho, e
is, uma sensação começou
não podia ignorar: os registros, as ordens e até a forma como ele interagia com o rádio antigo indicavam q
s respeitavam-no profundamente. Cada movimento seu, cada palavra, ca
va ali apena
ca. O verdadeiro nó que mantinha todos os vampiros inte
s. O cheiro de pergaminho mofado se misturava ao perfume amargo do sangue com vinho que Leo deixara pela metade. Ela não sabia bem o que
osto permaneceu sereno. Passou os dedos sobre
reverência, quase em raiva. - Entã
em uma mistura de latim e romani. E, entre as margens, uma anotação e
uave da porta. Não se virou de imediato - apenas deslizou o documen
. - disse Leo, a voz baixa, rouca, mas firme. Ele encostou-se ao batente,
, um sorriso breve
a de curiosos, Leo? - retrucou, arqueando uma sobrancelha.
a. A chama da lamparina projetava sombras sobr
queimadas. - respondeu. - Só
levemente a cab
om doçura fingida. - Sempre um truque c
ganhar corpo. O nome Kalderash pulsava na men
iando o olhar para o pap
o devia m
o, o olhar firme, voz serena,
via subestimar
a hostilidade pura, mas algo mais complexo, f
cio primeiro, com u
i entender por qu
sorriso, desviando o
m dia você entenda po
ente, a voz metálica do outr
adina está sob sua guarda. Exigem que seja
ção disparou, e por um instante sentiu
ar... pensou, os
r o que passava pela mente daquele homem. Liliana sentiu como se estivesse sendo medida, cada hesitação, cada traço d
pegou o rádio e apertou o botão
iado até a Assembléia amanhã. Ela está sob minha guarda e eu advogo a f
ana manteve os olhos nele, cautelosa, s
, e seu sorriso torto desapareceu, dei
o bastante para dobrar o Conselho, e o fazia com a naturalidade de quem aprendeu
alguma coisa, afinal - disse ele, com um meio sorri
ponta de alívio cauteloso. Ela não sabia se estava salva...
ria ser uma oportunidade, ela pensou. Se o Conselho tives
rica sem ser imediatamente destruída, observar, aprender e talvez descobrir pistas sobre a Coligação de Sangue, essas tais ordens para "purificações" e o que tu
cada detalhe do que aquela decisão significava. Quando
calma estudada. - Sempre é bom comparecer quando se discute o desti
e desafio, mas de alguém que já percebeu o
eixo, um sorris
ste - já vi o que acontece com quem cruza a linh
a curiosidade e a fome por re
em, o anárquico, o mendigo que burlava todas as reg
estava pronta par
.
m um vento frio cortando a
gia diante deles uma mansão colossal, isolada em um terreno amplo, circundado por árvores retorcidas e jardins selvagens. Nenhum
ana sentiu a atmosfera
s pendendo das paredes, candelabros de ferro forjado cobertos por uma leve camada de poeira, lustres de cristal que refletiam a luz da lua em
u - murmurou Liliana, sentindo um
alhe, avaliando entradas, corredores, janelas e torres, enquant
tempo, mas cada pedra aqui conhece o sangue que passou por ele. O luxo e a decadên
aviso. Ao atravessarem o hall de entrada, a mansão parecia viva, respir
que mesclava o brilho tênue das velas com a luz prateada da lua que entrava pelas janelas arqueadas. As paredes estavam forradas de retratos antigos d
riqueza acumulados por séculos, mas também abandono e obsolescência, co
ecâmara, onde outros vampiros aguardavam, alguns sentados
á aqui, aproveite cada momento para aprender, observar e enten
u, sentindo a a
cadente, compreendeu que estava prestes a entrar num jogo perigoso, o
eunião; era um palco de segredos, intrigas e ameaças, e ela s
tigo, tapeçarias desbotadas e lustres de cristal cobertos por uma leve camada de pó. A luz prateada da lua cheia atravessava as j
e luxo; vibrava com poder concentrado, cada vampiro movimentando-se c
distinguiu três
cutivos exibiam ternos impecáveis e olhares estratégicos, analisando alianças e rivalidades em silêncio. Os erran
primentos estratégicos cruzavam o
ciosos, mantendo-a próxima, protegida, e observa
m suas regras, e cada olhar revela alianças e inimizades. A
eriência, cada gesto era estudado, e ela compreendeu que entrar naquele salão significava ent
s de olhares sobre sua presença, mas sobre o que Léo representava: autoridade, imprevisibilidade e respeito velado. Cada sombra parecia esconder i
abriram. O ar pareceu mudar - denso, elétrico, pesado de expectat
o
te; era irreal, como se o próprio a
ele pálida como se tivesse sido moldada pela própria lua. Os cabelos negros e desalinhados, caíam sobre
m abismos calmos, silenciosos, onde o tempo e o sofrimento se misturavam em camadas de eras esquec
criadas para serem adoradas e temidas em igual medida. Cada gesto, cada incl
vermelho - um halo de sangue e lua que o envolvia como uma coroa profana. Naquele instante, parec
elétrico, um toque invisível, como se o olhar dele
claros refletindo o brilho das chamas das tochas. Seu semblante era glacial, a postura
espeito; os executivos de ternos escuros baixaram a cabeça, calculistas; e até os errantes das margens do poder
iliana percebeu - em seu olhar firme e nos
ssos do trono, o olhar cortante com
e e enigmático
ofunda e calma preenche
. e verdades há muito adormecidas verão a luz. Salve o nosso Rei e sua
letivo percor
dra negra, elevado por degraus cobertos por um tapete carmesim. Seu con
lhar do Rei encon
O ar, denso e imóvel, tornou-s
e nos dela como lâminas de gelo. Mas, por trás daquela impenetrável muralh
, um choque sutil e elétrico, como se algo adormecido den
pareceu, o peso das luzes e das sombras deixou de importar. Só havia aquele olha
ável. Mas nos olhos dele, uma fagulha cintilou por u
tica, como um fio de aço prestes a romper. Foi
o momento
a frente, quebrando o feitiço com o som
arda suas palavras. O caso
spirou fundo, mantendo a postura firme, mesmo com o leve tremor nas mãos e o coração acelerado. Por fora, nad

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