res,
na Bari Farkas. Apenas
e o corpo de Drago se dissipou nas chamas, ela vag
a natureza, permaneceu como um eco distante em sua vida, guardando o passado e os segredos que a permitiram sobreviver. Mas Liliana sab
ava-se do necessário, quase sempre do sangue de criminosos ou de criaturas que não fariam falta ao mundo, mantendo sua sobrevivência sem chamar atenção. Cada p
os, como uma sombra que ninguém podia segurar. Tornou-se especialista em infiltração e subterfúgio, passando despercebida por entre humanos e vampiros. A Sociedade Vampír
tefatos de clãs rivais sem que ninguém percebesse. No Oriente, estudou tradições esquecidas e magias antigas, sempre ampli
e informações, ou vampiros de influência que necessitavam de serviços discretos - mas nunca permitia que alg
rescentava experiência, inteligência e sutileza às suas habilidades. Tornou-se implacável, fria, precisa. Sobrevivência e vingança tornaram-se seu único propósito. Ela apren
istérios, a cidade respirava segredos e a névoa parecia esconder tudo o que precisava ser protegido. Ali, ela encontrou pistas mais concretas sobre os v
culosa. À noite, infiltrava-se em círculos humanos e sobrenaturais, resgatando artefatos, obtendo informações e evitando confrontos diretos, sempre c
e os mortais sem ser vista, cuja vida era um fio tênue entre sobrevivência, vingança e memória, com os olhos
.
era um segredo
polido. Mas, por dentro, o tempo dobrava - e o lugar pulsava como um coração antigo. O teto abobadado, sustentad
o derramavam luz dourada so
e a vozes suaves, risadas medidas, o
lugar onde o poder danç
casas influentes e humanos poderosos o bastante para co
ari entro
o corpo como se tivesse sido
ples, mas nela
de chocolate, nas curvas graciosas e no rubi que
silenciosos, o som de seus saltos ecoando c
m - alguns de desej
m a t
o reservado, onde u
retas, um leve brilh
nunca mostravam o
taque indefinido. - A mulher que consegue entr
ando as pernas com
lher" seja uma palavra muito
quem reconhece uma
s. Cais do Porto de Londres. T
queou uma
ito por quem tem muito a
metálico sobre a mesa - runa
antado. Metade agor
co entre os ded
guarda
o hes
nos ar
alv
algo cintilou no
disco nos láb
es têm
.- sua reputação lhe preced
to - e desapareceu em uma
a perm
scanso, e a ment
da para o sal
rpos que se moviam ao mesmo
mo se fosse a própria ba
e ouro. Os olhos, meio fechados, captavam cada lam
cisava
prec
um lembrete de quem fora ant
s havia melanc
e ao mesmo tempo, com
ro escuro da sala VIP
bra o e
o este branco como o mármore iluminado apenas pelas chamas luzes oscila
ão fa
be
s obs
ade - o olhar treinado de um
egundos,
antigo naqu
e
que o tempo, de repente,
, e o mundo parecia
modo como a luz beijava-lhe a pele - tudo nela
pouco à frente, o
issolver, restando apenas aquela figura de vesti
ue há séculos não acelerav
ida viv
nte se aproximou, curv
rificar q
egundos até que
a. Traga-
imediatamente, mistu
à pista, a mulhe
ra na névoa das luzes, como um sonho
arado, observando o
radas atrás
ecoava, mas p
u - um sussurro antigo,
sabia o
ue a presença d
dos instintos imortais, que aquela
.
estava quase deserto, exceto por alguns estivadores retardatários e o ranger ocasion
que rente à nuca. Um gorro escuro cobrindo seu rosto deixando visíveis apenas seus olhos seus olhos, de um verde e âmbar incomum, que captavam cada detalhe com precisão oede lateral do armazém. Um toque nos dedos, e o ar em volta dela se torceu levemente - uma ondulaç
ra dentro com a leveza de um felino. Lá dentro, o ambiente era um labirinto de caixas empilhadas, c
sou por ele
m lacres de cera e inscrições antigas. As runas queimaram suavemente à medida que
em veludo escuro
lho interno que lembrava o coração de uma floresta escura. Liliana sentiu um arrepio subir-lhe pela espinha. A
os. Por um instante, algo dentro dela reagiu - uma v
a pedra no punho e a guardo
stava
ie
ma
eco - um estalo metálico vindo de c
o olhar p
mb
ri
ulados, sincron
ra do ar - o frio súbito, a densidade
, o som abafado pela névoa. Assim que emergiu, o ar livre lhe trouxe a visão exata do perigo: figuras imóveis
pir
necessidade. Ela sabia o que v
um gesto rápido, preparou-se para correr.
ha estava
muitos anos, não tinha cer
.
e moveram co
ao seu pescoço - ela girou, chutando o vampiro atacante com força o bastante para lançá-lo contra uma chamin
som do combate: passos, gemido
essa, misturando-se ao cheir
ra uma so
dança letal, cada respi
ros londrinos - jovens,
iam esperar uma
suas ilusões para sumir momentan
Um estalo baixo e pr
do velh
do em volta, fragmentos de madei
m muitos ossos quebrados, muitos órgãos perfurados, apesar da cura vampír
ma única certeza tomou forma: s
hos, esperan
le nã
do chão. O ar parecia denso, vibrando ao redor
po imóvel, e o tempo, po
abriu
armazém, uma fi
dos, quase inumanos - olhos fundos e amarelados, presas que reluz
atenção era o contraste
o, botas cheias de barro, ca
as escuras de Whitechapel, um h
em direção a ela - e era dele que ema
ina da lua. - disse ele, a voz rouca, arro, imóvel, ten
sua presença. Mesmo sujo, rasgado, ele exalava algo ancestral
r sair ile
nto da mão, a fez des
u um passo, a
e moviam pelos telhados, c
a sombra engolindo su
última vez, baixa,
tes que eles
nas por um instante
re as vigas e o eco do cais, enqua
ma vez, cobrindo tudo co
.
efúgio do vampiro
s túneis de esgoto e contrabando, agora tomados pelo mofo e pelo silêncio. O ar era denso, o
em silêncio, os s
upas surradas de operário - o casaco de lã rasgado, as botas pesada
bterrânea. As paredes eram de pedra anti
radas, livros empilhados, ferrament
ntro de loucura
cuido, indicando uma c
antes que desmaie de tanto
u os braços,
e salvou
iso torto, mostrando as p
uase desconcertante. - É raro ver alguém ser caças projetava sombras quentes sobre seu
ado para outro, como um ani
isso porque me divirto em ver os cães da Sociedade rosnando no escuro, frustrados. Adoro cuspir
o mais, o olhar reluzind
ambulante, não é? Uma ladra fuç
ou o olhar, a v
a o quê? Me usar como isca
ez, inclinando
ando o Conselho Real decide o que deve viver ou morrer. Eu gost
com um fósforo tirado do bolso do casaco e tragou
al para irritar os poderosos. O que, por coinci
observou e
nfantil, escondia algo mais
salvá-la quanto destruí
para ela, como quem fa
sar. Depois... faça o que quiser. Não sou babá. Mas
responder, sentindo o
de novo, um sorri
lhar e apagando o cigarro com o polegar. -
até uma porta de ferro cobert
ndres continuará apodrecendo. E nós,
da no meio da cripta, o
o, um lunático ou apenas uma
ro dela - talvez o instinto, talvez o destino -

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