img Os Imortais  /  Capítulo 8 O Roubo | 42.11%
Baixar App Lera
Histórico

Capítulo 8 O Roubo

Palavras: 3290    |    Lançado em: 03/11/2025

res,

na Bari Farkas. Apenas

e o corpo de Drago se dissipou nas chamas, ela vag

a natureza, permaneceu como um eco distante em sua vida, guardando o passado e os segredos que a permitiram sobreviver. Mas Liliana sab

ava-se do necessário, quase sempre do sangue de criminosos ou de criaturas que não fariam falta ao mundo, mantendo sua sobrevivência sem chamar atenção. Cada p

os, como uma sombra que ninguém podia segurar. Tornou-se especialista em infiltração e subterfúgio, passando despercebida por entre humanos e vampiros. A Sociedade Vampír

tefatos de clãs rivais sem que ninguém percebesse. No Oriente, estudou tradições esquecidas e magias antigas, sempre ampli

e informações, ou vampiros de influência que necessitavam de serviços discretos - mas nunca permitia que alg

rescentava experiência, inteligência e sutileza às suas habilidades. Tornou-se implacável, fria, precisa. Sobrevivência e vingança tornaram-se seu único propósito. Ela apren

istérios, a cidade respirava segredos e a névoa parecia esconder tudo o que precisava ser protegido. Ali, ela encontrou pistas mais concretas sobre os v

culosa. À noite, infiltrava-se em círculos humanos e sobrenaturais, resgatando artefatos, obtendo informações e evitando confrontos diretos, sempre c

e os mortais sem ser vista, cuja vida era um fio tênue entre sobrevivência, vingança e memória, com os olhos

.

era um segredo

polido. Mas, por dentro, o tempo dobrava - e o lugar pulsava como um coração antigo. O teto abobadado, sustentad

o derramavam luz dourada so

e a vozes suaves, risadas medidas, o

lugar onde o poder danç

casas influentes e humanos poderosos o bastante para co

ari entro

o corpo como se tivesse sido

ples, mas nela

de chocolate, nas curvas graciosas e no rubi que

silenciosos, o som de seus saltos ecoando c

m - alguns de desej

m a t

o reservado, onde u

retas, um leve brilh

nunca mostravam o

taque indefinido. - A mulher que consegue entr

ando as pernas com

lher" seja uma palavra muito

quem reconhece uma

s. Cais do Porto de Londres. T

queou uma

ito por quem tem muito a

metálico sobre a mesa - runa

antado. Metade agor

co entre os ded

guarda

o hes

nos ar

alv

algo cintilou no

disco nos láb

es têm

.- sua reputação lhe preced

to - e desapareceu em uma

a perm

scanso, e a ment

da para o sal

rpos que se moviam ao mesmo

mo se fosse a própria ba

e ouro. Os olhos, meio fechados, captavam cada lam

cisava

prec

um lembrete de quem fora ant

s havia melanc

e ao mesmo tempo, com

ro escuro da sala VIP

bra o e

o este branco como o mármore iluminado apenas pelas chamas luzes oscila

ão fa

be

s obs

ade - o olhar treinado de um

egundos,

antigo naqu

e

que o tempo, de repente,

, e o mundo parecia

modo como a luz beijava-lhe a pele - tudo nela

pouco à frente, o

issolver, restando apenas aquela figura de vesti

ue há séculos não acelerav

ida viv

nte se aproximou, curv

rificar q

egundos até que

a. Traga-

imediatamente, mistu

à pista, a mulhe

ra na névoa das luzes, como um sonho

arado, observando o

radas atrás

ecoava, mas p

u - um sussurro antigo,

sabia o

ue a presença d

dos instintos imortais, que aquela

.

estava quase deserto, exceto por alguns estivadores retardatários e o ranger ocasion

que rente à nuca. Um gorro escuro cobrindo seu rosto deixando visíveis apenas seus olhos seus olhos, de um verde e âmbar incomum, que captavam cada detalhe com precisão o

ede lateral do armazém. Um toque nos dedos, e o ar em volta dela se torceu levemente - uma ondulaç

ra dentro com a leveza de um felino. Lá dentro, o ambiente era um labirinto de caixas empilhadas, c

sou por ele

m lacres de cera e inscrições antigas. As runas queimaram suavemente à medida que

em veludo escuro

lho interno que lembrava o coração de uma floresta escura. Liliana sentiu um arrepio subir-lhe pela espinha. A

os. Por um instante, algo dentro dela reagiu - uma v

a pedra no punho e a guardo

stava

ie

ma

eco - um estalo metálico vindo de c

o olhar p

mb

ri

ulados, sincron

ra do ar - o frio súbito, a densidade

, o som abafado pela névoa. Assim que emergiu, o ar livre lhe trouxe a visão exata do perigo: figuras imóveis

pir

necessidade. Ela sabia o que v

um gesto rápido, preparou-se para correr.

ha estava

muitos anos, não tinha cer

.

e moveram co

ao seu pescoço - ela girou, chutando o vampiro atacante com força o bastante para lançá-lo contra uma chamin

som do combate: passos, gemido

essa, misturando-se ao cheir

ra uma so

dança letal, cada respi

ros londrinos - jovens,

iam esperar uma

suas ilusões para sumir momentan

Um estalo baixo e pr

do velh

do em volta, fragmentos de madei

m muitos ossos quebrados, muitos órgãos perfurados, apesar da cura vampír

ma única certeza tomou forma: s

hos, esperan

le nã

do chão. O ar parecia denso, vibrando ao redor

po imóvel, e o tempo, po

abriu

armazém, uma fi

dos, quase inumanos - olhos fundos e amarelados, presas que reluz

atenção era o contraste

o, botas cheias de barro, ca

as escuras de Whitechapel, um h

em direção a ela - e era dele que ema

ina da lua. - disse ele, a voz rouca, arr

o, imóvel, ten

sua presença. Mesmo sujo, rasgado, ele exalava algo ancestral

r sair ile

nto da mão, a fez des

u um passo, a

e moviam pelos telhados, c

a sombra engolindo su

última vez, baixa,

tes que eles

nas por um instante

re as vigas e o eco do cais, enqua

ma vez, cobrindo tudo co

.

efúgio do vampiro

s túneis de esgoto e contrabando, agora tomados pelo mofo e pelo silêncio. O ar era denso, o

em silêncio, os s

upas surradas de operário - o casaco de lã rasgado, as botas pesada

bterrânea. As paredes eram de pedra anti

radas, livros empilhados, ferrament

ntro de loucura

cuido, indicando uma c

antes que desmaie de tanto

u os braços,

e salvou

iso torto, mostrando as p

uase desconcertante. - É raro ver alguém ser caça

s projetava sombras quentes sobre seu

ado para outro, como um ani

isso porque me divirto em ver os cães da Sociedade rosnando no escuro, frustrados. Adoro cuspir

o mais, o olhar reluzind

ambulante, não é? Uma ladra fuç

ou o olhar, a v

a o quê? Me usar como isca

ez, inclinando

ando o Conselho Real decide o que deve viver ou morrer. Eu gost

com um fósforo tirado do bolso do casaco e tragou

al para irritar os poderosos. O que, por coinci

observou e

nfantil, escondia algo mais

salvá-la quanto destruí

para ela, como quem fa

sar. Depois... faça o que quiser. Não sou babá. Mas

responder, sentindo o

de novo, um sorri

lhar e apagando o cigarro com o polegar. -

até uma porta de ferro cobert

ndres continuará apodrecendo. E nós,

da no meio da cripta, o

o, um lunático ou apenas uma

ro dela - talvez o instinto, talvez o destino -

Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY