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Capítulo 4 O Impossível

Palavras: 3319    |    Lançado em: 31/10/2025

lderash. Nunca o clã parecera tão vivo. O som dos violinos, tambores e pandeiros misturava-se ao riso, às palmas e a

o destino de Liliana Bari e Drago seria selado. As mulheres haviam decorado as tendas com fit

o com fios dourados, ajustava-se ao corpo com elegância cigana, e o véu leve caía sobre os cabelos castanhos que reluziam s

-la. Até as chamas par

eclipsava tudo. A luz refletida na pele pálida fazia dele algo mais que um homem - um sí

ajado e começou as bên

apenas a verdade. Que o fogo una os c

um véu escuro, aproximou-se com uma

uramento, e que o sangue un

ou a mão sobre o c

há reinos separados, nem sa

eu, a voz f

nem o tempo há de separar o

s e gargalhadas. O vinho correu, os tambores ecoaram pelas montanhas, e a lua brilh

redor da tenda onde Liliana e Drago repousariam. Era o rito da uni

prateada. Drago e Liliana permaneceram frente a frente, em silêncio. Nenhum deles precisava

lineado, como quem admira uma obra-prima em mármore, e suas mãos, leves como plumas, exploravam os músculos com uma suavidade que parecia desafiar o tempo. Ele a ergueu pela cintura, e por um instante que parecia eterno, seus lábios percor

u como se quisesse pedir permissão para invadir o corp

almente se encontram, movendo-se em perfeita harmoni

respirações se entrelaçaram, acelerando a cada toque. Havia urgência e ternura no ritmo crescente, como se o próprio coração do mundo batesse junto aos deles. Cada

o. O ar perfumado com velas e incenso parecia pulsar ao ritmo de seus corações, e, embora permanecessem em silêncio, compartilhavam a mesma consciência:

elance e sorrir, e voltou ao rosto de Liliana beijando-lhe a

osa, minha rainha... mas o que rea

.

- murmurou Drago, cada palavra quas

eus olhos encontraram os dele, firmes, decididos. - Sim.

se erguia como chama eterna. O sangue dela era diferente de tudo que Drago experimentou em centenas de anos. Não era à toa que todos temiam ela ser desejada por outros vampiros. O poder, do sangue dela, era único e inegável. O coração dela, pequeno e acelerado, batia contra os lábios dele

ele a segurou firme, inclinando sua boca gelada em direção ao próprio pescoço

nou, a voz baixa, firme e carregada de um

sugando não apenas sangue, mas também a força antiga que pulsava em seu corpo. Um arrepio percorreu ambos, como se a vida e a eternidade se entrelaçassem naquele to

sensação de imensidão. O sangue de Drago corria

chama das velas tremulava, mas não se apagava. A respir

e ardentes ao mesmo tempo, e mur

E minha, para sempre, em todas as vidas que ainda vir

ma. Suas mãos tocaram o rosto dele, firme e ternamen

meu destino são teus, agora e para sempre. Em

stido vermelho cuidadosamente, sentindo o tecido leve e frio contra a pele, enquanto a respiração acelerava com

o que parecia absorver a luz da lua. A imponência d

ixa, firme, mas com uma ponta de suavi

a mistura de rebeldia e fascínio

, sim. E

pal de Drago. Diferente das outras, esta era completamente selada, sem janelas, apenas uma única porta robusta.

te confortável e luxuoso, um contraste com a austeridade da vida no acampamento. Tapetes espessos cobriam o chão, as pa

lho, perfumados com essências suaves de flores e ervas. Havia travesseiros macios, e cada detalhe parecia pe

ilêncio da carroça parecia engolir cada som, cada respiração. Ela ergueu os olhos

túmulo? O lugar onde o tempo se curvará d

os de conhecimento e promessas não ditas. Um leve sorriso curvou seus lábios,

tocar, mas onde cada instante será nosso. Aqui, a eternidade não é prisão... é li

asso em direção à cama. O toque do veludo sob os dedos a fez

à tensão. - Então escolho estar aqui. Com

nstante o mundo lá fora deixou de existir. Um silêncio profundo se formou, carregado de promess

observando Liliana com um olhar que misturava ternura, fa

, e ele se acomodou cuidadosamente, fechando a tampa a

nava de Drago. Havia algo na firmeza de seus braços, que dissipava todas a

te relaxar. O mundo lá fora desapareceu; o vento, as fogueiras, os

m um sono profundo, sereno e tranquilo, aninhada na segurança e no a

.

uminando apenas o contorno de um homem poderoso e sombrio, com olhos cinzentos que pareciam conter séculos de domínio

entre as chamas - Ishtar, a mãe primord

endo exigido dela, uma promessa ou escolha que transcendia o tempo. O homem poderoso ergueu a mão em sua direção, e a chama dançou

espertou. Seus olhos se abriram lentamente dentro da escuridão

ava pelo canto da carroça, passando por um minúsculo buraco no teto, uma brecha no selamento perfeito da mad

luz do sol, e seu coração disparou. Movida pela curiosidade, estendeu a mão, i

dedo atravessou o raio de luz como se fosse

e brincava sobre o chão da carroça. Um sorriso curioso se formou em

lendas não são exat

Um misto de coragem e admiração percorreu seu corpo, e ela permaneceu ali, sentindo a quietude da manhã e a presença silenciosa de Drago. O mundo lá fo

stava coberta por uma cortina grossa, bloqueando qualquer raio de luz que pudesse pe

dos pela pequena fresta, imaginando sentir o calor ardente do sol, como se encostasse numa chama viva. P

e colocou o pé e a perna nua para fora, cautelosa, esperando o mesmo ardor que as lendas anunciava

te colocou o corpo inteiro para fora da carroça. O sol da manhã tocou sua pele com de

luz tocava sua pele, ela percebeu mudanças sutis e profundas

a quase predatória. O mundo se desdobrava diante dela com profundidade e nitidez, e ela percebeu uma conexão instintiva e poderosa com tudo à sua volta. Um

rtava nela algo novo, conectando-a à vida ao redor de uma forma instintiva, primitiva e poderosa. O mundo finalmente se revelava, pl

odia sentir, ouvir, ver e compreender tudo com clareza, como se tivesse ganhado os sentidos de predado

.

tocando sua pele, cada raio matinal aquecendo-a s

goaică

na gelou o coração, sentindo imediatamente o pânico se espalhar pelo acampamento. Ela recuou instintivamente, mas a

um salto, os sentidos em alerta total. Instintivamente estendeu o braço para fora da porta... e sentiu uma queimadura br

rta. Ele percebeu imediatamente: Liliana não estava ao seu lad

choque e medo. "Ela está fora!" alguém gritou. "Sob o sol!" outra voz respondeu, trêmula. O murmúrio cresceu em

idade da luz e a reação do clã a deixavam tensa. Cada passo que dava era observado, cada movime

desviou-se dos humanos que se aproximavam, seus passos ágeis e silenciosos como os de um predador matinal, e correu

s olhos faiscando de preocupação e instinto de proteção. Ele avanç

oz grave e urgente. - O

ele intacta, e sorriu com uma mis

a aconteceu. Apenas

minha pequena flor..

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