SINOPSE Toda a esperança estava perdida até Zoey Hennessy voltar e sacudir meu mundo de forma irreparável, quando pronunciou três simples palavras. Ele está vivo. Ela fala do seu irmão, meu Saint, o homem que perdeu tudo para me libertar. Acreditava que estivesse morto. Vi isso com meus próprios olhos. Mas quando Zoey prova que ele está vivo e que está sendo mantido preso por um monstro, sei o que tenho de fazer. Está na hora de salvá-lo. O plano é perigoso, e não há garantias de que sobreviverei. Mas se este pesadelo me ensinou uma coisa, é que não me escondo com medo. Sou uma mulher infernal, que quer recuperar o homem que ama, nada e ninguém vai se meter no meu caminho. No entanto, o que descubro só pode ser descrito como o inferno na terra. A escuridão finalmente venceu, e perdi Saint para sempre. Ou assim pensei. Aleksei Popov é tudo menos um herói, mas nesta história – ele é o meu. Tudo em que acreditei está prestes a virar de cabeça para baixo, e com a liberdade ao meu alcance, me pergunto até onde irei, e quem irei sacrificar para me libertar.
CAPÍTULO UM
Dia 92
ESTOU envolta em silêncio
O tipo de silêncio que faz você querer sucumbir à escuridão para sempre.
Aqui é tranquilo, e depois de experimentar nada além de barulho nos últimos noventa e dois dias, não quero mais ir embora. Mas quando uma voz entra e sai do abismo, exigindo que eu acorde e lute, sei que esse alívio é de curta duração.
"Ele está vivo... sei onde ele está... e preciso da sua ajuda para tirá-lo."
Essas palavras são repetidas, provocando-me com tudo o que representam. É difícil acreditar que sejam verdadeiras, e uma grande parte de mim acredita que essa é a vingança de Zoey. Ela sabe que isso é a única coisa que poderia fazer para realmente me machucar.
Ela me insultou, cortou meu cabelo e me bateu até eu sangrar, mas cada golpe não era nada comparado a isso. É isso que queria ouvir desde que testemunhei algo tão horrível que mudou meu mundo para sempre.
Estou com medo. Tenho medo de todos os resultados possíveis.
Se Zoey está mentindo e aceito suas palavras como verdade, acho que não posso aguentar perdê-lo novamente. Por outro lado, se o que ela diz é verdade, então Deus o ajude. A declaração dela me faz acreditar que onde quer que ele esteja, está lá contra sua vontade.
Está ficando cada vez mais difícil respirar, e a tatuagem na minha lateral começa a queimar, chamuscando seu nome na minha própria alma.
"Não tenho tempo para isso. Acorde!" "Acalme-se! "
"Não me diga o que fazer! Você desistiu disso no momento em que me trocou por um brinquedo novo."
"Você me culpa? Você é louca, porra! Explodiu minha casa!"
A atmosfera contém tanta tensão que tenho certeza de que explodirá em segundos. Mas isso seria uma coisa tão ruim? Não conhecia nada além de tristeza com vislumbres de esperança desde que esse pesadelo começou, então talvez acabar com tudo não fosse tão terrível.
Mas sua imagem, combinada com suas palavras e tudo o que ele fez para me salvar, colide em mim, e sei que não há escolha. Tudo isso não pode ter sido por nada, porque me foi
dada uma segunda chance. Uma segunda chance de corrigir isso e salvá-lo desta vez.
Cercando as barreiras na minha mente, cambaleio em direção à linha de chegada, porque é hora de vencer esta corrida de uma vez por todas. O homem cujo nome queima minha própria existência é todo o combustível que preciso para abrir minhas pálpebras pesadas e avaliar onde estou.
Estou deitada no chão frio de uma pequena sala, meu quarto. Como literalmente não tinha outro lugar para ir, este quarto tem sido meu santuário. Sou uma fugitiva. Todos nós somos.
Quando encontro os olhos azuis de aço do meu ex- raptor, tudo vem à luz e estremeço. Se não fosse por ele, nada disso teria acontecido. Mas, por outro lado, se ele nunca tivesse me trazido ao seu mundo, não teria encontrado o homem que abalou meu mundo além do reparo. E esse homem é... Saint.
"Onde... " Inspiro e expiro profundamente quando chego a uma posição trêmula e meio sentada. "Onde ele está?"
A sala fica em silêncio, e se não soubesse melhor, diria que todos pensaram que eu estava morta.
Aleksei Popov, que já foi o homem mais temido da Rússia, tornou-se o mais procurado. E isso é graças ao seu antigo brinquedo soprando seu castelo em pedacinhos.
"Você está bem?" Quando ele tenta me ajudar a ficar de pé, aceno, sem interesse em sua ajuda. Ele já fez o suficiente.
Sara, minha única amiga, morde as unhas enquanto assiste nervosamente. Só posso imaginar o que estar aqui faz com ela. É por causa de Alek, seu ex "chefe", que o homem que ela amava está morto. O fato de não o estar estrangulando até a morte revela que é uma mulher melhor do que eu.
"Tem certeza que não vai desmaiar de novo?" E isso deixa a última participante. Zoey Hennessy – irmã de Saint, minha arqui-inimiga e cadela psicótica.
"Vai se foder," cuspo em uma respiração ofegante quando chego a uma posição curvada.
Zoey se mantém firme com os braços cruzados sobre o peito. Como ela mudou desde a última vez que a vi. Desde quando era a mascote de Alek.
"Apenas me certificando," ela brinca com um sorriso inclinado enquanto cerro os dentes. "Está pronta para a verdade?"
Estou? Sinceramente, não sei.
Sufocando neste pequeno quarto, passo por Zoey, desesperada por um pouco de ar fresco. Preciso de uma cabeça clara para lidar com o que ela está prestes a compartilhar. A luz que entra da grande janela queima meus olhos. Eu os protejo enquanto passo cambaleando pelo
corredor em direção à porta de vidro que leva aos jardins tranquilos. Mas a serenidade não faz nada para acalmar meus nervos desta vez.
No momento em que o ar frio atinge minhas bochechas, assobio com o cheiro agridoce. Independentemente da temperatura, inclino meu rosto para o céu e tomo um momento para reunir meus pensamentos. Agarrando a cruz em volta do pescoço, fecho os olhos e imploro por uma intervenção divina.
Sei que não mereço, mas aqui, neste lugar divino, talvez ele me dê um tempo. "Por favor, deixe que seja verdade."
Em vez de ser consolada pela mão de Deus, sou atacada pela língua do diabo. "Você precisa se organizar porque é tudo que me resta."
Minha última amarra se rompe e giro, marchando em direção a Zoey. Pronta para a guerra, ela corresponde ao meu passo.
"Como posso acreditar em você? Definitivamente não é uma fonte confiável," grito, parando apenas alguns centímetros dela.
Ela torce o lábio, balançando a cabeça em descrença. "Realmente acha que eu viria aqui se não fosse verdade?"
"Honestamente, não sei!" Estendo os braços, olhando para ela de forma perversa. "Você faria qualquer coisa para se vingar!"
Ela rosna e se lança para a frente, pronta para arrancar os cabelos do meu couro cabeludo. "Não sobre isso! Nunca mentiria sobre isso." Sua raiva fervilha quando acrescenta: "Nunca sobre ele."
E assim, Zoey e eu encontramos um terreno comum.
Dou um passo para trás. Ela faz o mesmo.
Com a tensão ainda pulsando entre nós, levamos um momento para nos acalmar. No entanto, nunca tiro os olhos dela, e ela também não. Fomos jogadas nisto sem escolha, mas para salvá-lo, teremos que fazer algo absurdo – teremos que trabalhar juntas.
"Pode me odiar o quanto quiser, mas queremos a mesma coisa." Sua determinação revela que está dizendo a verdade.
Um batimento pesado domina meu coração, e uma onda de adrenalina me domina. Ela está certa. Para ajudar Saint, teremos que deixar nossas diferenças de lado.
Mas o pensamento de estarmos do mesmo lado deixa um sabor amargo, porque nunca vou confiar nela.
"Diga-me tudo," exijo, indiferente que meus dentes batam não apenas pelo frio, mas também pelo meu medo.
"Então acredita em mim?"
"Decidirei assim que ouvir o que você tem a dizer."
As bochechas de Zoey se agitam quando começa sua história. "Alek me descartou como se eu não significasse
nada mais para ele do que lixo. Percebe como isso me fez sentir?" Ela diz, seu tom cheio de mágoa e raiva.
Cruzo os braços sobre o peito, sugerindo que continue, porque não estou aqui para consolá-la.
Quando ela lê meu desinteresse em sua triste história, continua. "Mas foi a melhor coisa que ele já fez, porque Saint me levou para as montanhas e me ajudou a curar. Ele me levou a um знахаря."
Quando arqueio uma sobrancelha, ela esclarece: "Uma curandeira. Ou alguns podem até chamá-la de feiticeira. Ele não me levou a uma clínica ou reabilitação porque sabia que eu escaparia. Sabia que eu subornaria meu caminho de volta para Alek." Quando seus olhos se dirigem acima da minha cabeça, percebo que não estamos mais sozinhas.
"Бабушка era uma cadela difícil. Ela não tolerou minhas cenas. Odiava ela e também Saint por me levar até lá, mas nenhum dos dois desistiu de mim. Não importava quantas vezes tentei escapar, Saint me encontrava e me trazia de volta. O terreno era terrível; portanto, sem um mapa ou uma alma à vista, não tinha para onde ir."
"No começo, recusei qualquer ajuda. Quando бабушка forçou seus repugnantes remédios caseiros pela minha garganta, lutei com toda a força que tinha em mim. Mas depois de um tempo, sabia que não era páreo para ela e desisti."
"O que esse nome significa?" Pergunto, vendo como algo estranho acontece com Zoey –ela sorri.
"Avó. Mas não deixe o nome enganá-la. Não tem nada de avó nela. Enfim –" ela diz, pigarreando, desconsiderando seu sentimento óbvio por esta mulher. "Uma vez que os remédios estavam fora do meu sistema, fiquei para lidar com o que havia feito. Com o que foi feito comigo."
Ela lança os olhos para baixo; o primeiro sinal de que uma garota quebrada está embaixo de seu veneno.
"Não há remédio para curar o dano causado à cabeça. E ao coração –" ela acrescenta, erguendo os olhos e os prendendo em Alek, que está atrás de mim. "Mas depois de todo esse tempo, lembrei quem eu era. E isso é um Hennessy. Sou uma filha. Uma irmã. Sou importante. E, independentemente de não ter sido importante para o homem que amei, nunca esquecerei quem sou de novo."
"Zoey..." A voz de Alek corta o ar como uma faca, mas ela levanta a mão, provando que as lições aprendidas a moldaram nessa mulher feroz diante de nós. Ele não tem mais controle sobre ela. Parabéns para ela.
"Бабушка me ajudou a curar meu corpo e alma. Ela me ajudou a encontrar a pessoa que já fui. E Saint também. Ele nunca desistiu de mim. Deus sabe que ele deveria ter partido anos atrás, mas nunca me deixou. E agora, devo-lhe o mesmo."
"Ele me contou seus planos para salvá-la," ela declara, sua raiva quase me queimando. "Ele disse que fez um acordo com aqueles monstros para protegê-la e garantir uma passagem segura de volta à América. Em troca, concordou em ser a putinha deles."
Fecho os olhos, desejando apagar a memória para sempre. Mas não posso. Nunca vou.
"Sabia que era uma armadilha mortal, mas ele não faria isso de outra maneira. Ele disse que voltaria." Quando ela zomba, abro os olhos e foco na história dela. "No fundo, ele sabia que o acordo deles não seria cumprido. Por isso, tinha um plano B. Não sabia como ele esperava sobreviver se explodindo. E quando ele deixou seus pertences pessoais para trás, incluindo os detalhes de sua fortuna, ele sabia disso também. Mas eu não podia deixar isso acontecer, então, com a ajuda de бабушка, eu o segui. Ela me disse onde ficar escondida para que não soubesse que eu estava seguindo. Como eu disse, não há nada de avó nela."
Estou começando a acreditar que a parte de бабушка em tudo isso foi muito maior do que pensei originalmente.
"Na noite do baile de máscaras, entrei pela porta secreta."
"Isso é impossível", Alek cospe, desafiando sua história. "Estava trancada."
É verdade. Eu o vi destrancar o alçapão da cozinha com meus próprios olhos.
Mas quando Zoey o choca, percebo que ela não está se referindo a isso. "Oh, querido," ela murmura, condescendente com ele enquanto sorri docemente. "Quis dizer a do seu escritório. A que você pensou que eu não conhecia."
Um bufo deixa Alek, e não preciso olhar para ele para saber que está a segundos de perder a cabeça.
"Enfim –" ela sacode a mão, indicando que agora é a vez dela falar – "Não pude esperar e vê-lo destruir sua vida. Foi a minha vez de salvá-lo."
"Como?" Nunca pensei que uma palavra pudesse carregar tanto ódio, mas a ira de Alek não perturba Zoey.
"Sabe qual é a melhor coisa de ter criminosos à sua disposição?" Ela nivela Alek com um olhar inflexível. "Eles nunca dizem não a um pouco de violência. Acontece que Saint sabia quem бабушка era, porque você convenceu o filho dela a 'trabalhar' para você."
"Quem?" Alek parece limitado a palavras mínimas, mas é o suficiente.
Sem uma pausa, Zoey responde: "Pavel. Acredito que você o adquiriu por causa de seu incrível conhecimento de explosivos e armas."
Um palavrão russo deixa Alek.
Meu cérebro leva um momento para recuperar a velocidade. "Então foi você?" Suspiro enquanto Zoey está alta.
Ela só confessou que ela foi a razão da casa desmoronar em torno de nós e não Saint. Seria possível?
Não vi Saint morrer. Será que ele não apertou esse botão afinal? Ela ainda não responde minha pergunta. Há mais na história dela. "Sabia que seus homens estavam se voltando contra você. Saint me disse que Max iria ajudá-lo, e que as alianças estavam vacilando. Sabia que não seria preciso muito para convencer Pavel a me ajudar."
Admito – ela enganou todo mundo.
"Plantei os explosivos com a ajuda de Pavel e alguns outros homens."
"Bastardos desleais," Alek murmura baixinho. "Depois de tudo que fiz por eles. "
Zoey recua, parecendo atordoada por sua ignorância. "Está falando sério? Você aprisionou a todos. Pavel me ajudou porque queria ir para casa. A mãe dele estava ficando mais velha e você nem permitia que ele a visitasse. Você é a razão de tudo isso, Aleksei. Você é o único culpado."
E pela primeira vez, Zoey e eu concordamos em algo.
"O plano era pegar todos de surpresa. Pavel detonaria os explosivos ao redor da casa antes que Saint pudesse detonar o dele. Mas então aquela cadela Astra atirou nele, o que realmente estragou tudo.
O pânico toma conta de mim e lambo meus lábios repentinamente secos. "Então a bomba de Saint explodiu?"
Zoey balança a cabeça. "Não, felizmente isso não aconteceu. A nossa sim, no entanto. Mas Astra atirou nele. Vi nas câmeras de vigilância. Pavel e eu esperamos que as explosões acontecessem, que plantamos longe da cova, para que houvesse danos mínimos a todos vocês. O plano era agarrar Saint, que provavelmente ficaria surpreso graças à comoção ao seu redor. Então a cavalaria entrava, poupando a todos vocês. O resultado garantiria que esses três bastardos nunca deixassem a casa vivos."
"Seu plano era perigoso. E se ele se machucasse? E se ele morresse na explosão?" Grito, irritada por ela colocar em risco a vida dele dessa maneira. "Por que não contou a ele sobre seu plano em primeiro lugar? Teria poupado muitos problemas."
"Claramente não conhece meu irmão," ela sarcasticamente provoca. "Ele está sempre se encarregando de salvar os outros. Não arriscaria minha vida ou a de Pavel. Em sua mente, essa era a única maneira de salvar sua bunda triste.
Quero discutir, mas não vou. Está certa.
"Além disso, ele mal me deu tempo para planejar. Se eu não tivesse intervindo," ela estala, claramente pensando nisso, "ele não teria se machucado. Teria morrido. Foi tudo o que pude fazer. Quando ele me contou sobre seu 'acordo',
sabia que ele acabaria morrendo para salvar você. Se, e isso é se, os planos fossem executados sem problemas, eu ainda teria explodido a porra da casa no chão. Não havia como permitir que esses animais usassem meu irmão dessa maneira enquanto você cavalgava no pôr do sol, esquecendo tudo o que ele sacrificou por sua liberdade." Há muito desgosto em seu tom.
"Nunca o teria deixado," cuspo, não apreciando sua opinião sobre esta situação. Teria voltado. Mesmo que minha liberdade fosse concedida, isso não significa nada, nada sem ele."
Zoey parece indiferente. "Diga o que quiser, mas se não fosse por mim, todos estariam mortos."
Havia um milhão de outras coisas que ela poderia ter feito, mas, verdade seja dita, ela fez o que não pude – ela o salvou. Ou ela esperava, porque o que diz a seguir faz um suspiro me deixar.
"Mas quando chegamos ao escritório, ele se foi." O mundo se inclina em seu eixo. "Se foi?"
"Sim. A princípio, pensei que ele tivesse escapado, mas sabia que, se tivesse, não teria deixado você para trás." O fato me deixa carrancuda porque ela está certa.
"Além disso, com o tiro que levou no peito, não teria ido longe. Vi o corpo de Borya. Ele estava definitivamente morto. Mas..."
Sua pausa faz o cabelo na parte de trás do meu pescoço ficar em pé. E quando Zoey solta mais uma bomba, sei que é aqui que a história real começa.
"Mas Astra e Oscar... ambos se foram." Pisco uma vez, sem fôlego.
"Impossível." Alek quebra o silêncio. "Se isso fosse verdade, teríamos ouvido falar."
"Ouvido de quem?" Zoey desafia. "Que alianças você tem, Alek? Nenhuma. Ninguém ousará ajudá-lo depois de tudo o que você fez."
Quando a grama se agita atrás de mim e Alek marcha para frente, espero que Zoey caia de joelhos e implore por perdão, como já a vi fazer inúmeras vezes antes. Mas essa era a velha Zoey, e, assim como Borya, essa pessoa está morta.
Ela se mantém firme quando ele se lança para ela, segurando seu bíceps e a sacudindo violentamente. "Você explodiu a porra da minha casa! Destruiu minha vida. E tudo para quê? Por vingança? É isso?"
Alek a sacode com mais força, mas ela apenas ri em resposta. "Você destruiu sua própria vida no dia em que me expulsou como se eu não fosse nada!" Ela arranca o braço do abraço dele. "E a casa? Aquele lugar era uma prisão para todos que estavam presos dentro daquelas paredes." Não poderia ter dito melhor.
Zoey esfrega o braço enquanto continua sua história. "Pavel e eu fugimos de volta para as montanhas onde ele e sua mãe finalmente se reuniram. Mas foi aqui que o plano real foi traçado. Ao contrário de você, Alek, Pavel tem pessoas que o respeitam. Demorou um pouco, mas encontramos Saint."
Minhas pernas ameaçam ceder. "Onde?"
Ela respira pesadamente, o que sugere que onde quer que ele esteja, não pode ser bom. "Oscar está com ele. Ele o está mantendo prisioneiro." E assim, meus piores medos vieram à tona.
"Não," grito, balançando a cabeça, porque tem que haver algum erro. Mas não tem.
"Pavel tentou ao máximo se infiltrar em sua casa, mas é como um forte. Especialmente por causa do que aconteceu. Então, sem um plano, estamos ferrados."
Lembro da foto; a evidência que Zoey tem. Era de um homem que parecia Saint sendo empurrado para o banco de trás de um carro. A qualidade não era boa, e agora sei que é porque o informante de Pavel estava tentando permanecer oculto e não levantar suspeitas.
Mas há uma razão pela qual o informante de Pavel conseguiu tirar uma foto de Saint em primeiro lugar. Oscar não é descuidado, e agora mais do que nunca, você pensaria que ele seria mais cuidadoso em esconder seus crimes. Mas ele não está, e a razão para isso é... Oscar está usando Saint
como isca. Ele está usando Saint para nos tirar do esconderijo.
Eles sabem que Alek e eu não estamos mortos. Oh meu Deus. Vou vomitar.
O pensamento de Saint sendo mantido em cativeiro por aquele monstro... e sabendo as coisas que ele faria com Saint.
"Por que só veio até mim agora? Por que demorou tanto para chegar aqui?" Não consigo esconder a raiva da minha voz. Ela perdeu muito tempo.
"Porque tentei todas as outras opções que tínhamos antes de ser forçada a vir aqui. Não quero trabalhar com você, mas parece que não tenho outra escolha. Sabia que Alek tinha laços estreitos com esse lugar, então sabia onde procurar. Você tem sorte de ter mantido sua bondade em segredo –" ela zomba, olhando para Alek, mas está certa. Ninguém veio nos procurar aqui porque não sabem que Alek tem conexões com o orfanato.
Mas nada disso importa. "Precisamos ir. Agora –" afirmo, pronta para fugir neste exato segundo.
Quando Alek agarra meu antebraço, impedindo-me de mover uma polegada, estou preparada para lutar até que um de nós esteja morto.
"Não seja estúpida!" Ele grita, tentando me segurar enquanto luto contra ele. "Isso é uma armadilha."
"Deixe-me ir, Alek, ou vou te matar!" Não é uma ameaça vazia. Não vou permitir que ele fique no meu caminho, não quando Saint precisar de mim.
"Por favor escute. Se o que Zoey diz é verdade, então haverá olhos por toda a Rússia. Isso é pior do que pensei. Com Oscar e Astra mortos, temos meia chance. Mas se não estiverem..."
Não há necessidade de continuar. Posso preencher os espaços em branco. "Eles farão qualquer coisa para me encontrar." Ele está implorando para que eu veja a razão, mas está sem sorte. Eu me recuso a ficar escondida quando sei que Saint está vivo.
Assim que me liberto, Zoey começa a bater palmas lentamente. Ela nos pega de surpresa, sem saber o que provocou uma salva de palmas. "Sua arrogância não tem limites, Alek," explica ela, afirmando o óbvio. Então, o que isso tem a ver com Saint? Observo enquanto ela caminha em sua direção, mantendo total controle.
"Se há um ponto a fazer, então diga logo," ele rosna, não apreciando sua bravura.
Ela sorri, estendendo a mão para passar os dedos pelos cabelos despenteados. Ele não se encolhe, e ela também não. É o impasse final, que não vai acabar bem.
"Eles não estão atrás de você , querido," ela zomba. Os lábios dele se separam, mas ela puxa a cabeça para trás, recusando a deixá-lo falar. "Eles estão atrás dela."
E aí está. A verdade envolvida em um grande laço vermelho.
"O quê? Por quê?" A gagueira de Alek é uma ocorrência incomum. Isso só pode significar uma coisa: ele acredita nela.
Com os dedos ainda presos nos cabelos de Alek, Zoey se vira por cima do ombro, prendendo-me com nada além de ódio enquanto declara: "Porque foi ela quem derrubou um reino, e agora... é a vez dela pagar."
SINOPSE A esposa de Dante – The Boss – Cavallaro morreu há quatro anos. Prestes a se tornar o mais novo líder da máfia de Chicago, Dante precisa de uma nova esposa, e Valentina foi escolhida para o papel. Valentina também perdeu seu marido, mas seu primeiro casamento foi só de aparências. Quando tinha dezoito anos, ela concordou em se casar com Antonio para esconder a verdade: que ele era gay e estava apaixonado por um homem de fora da máfia. Mesmo após a sua morte ela guardou o seu segredo, não só para preservar a honra de um homem morto, mas também para proteger a si mesma. Mas agora que ela está prestes a casar com Dante, seu castelo de mentiras ameaça desabar. Dante tem apenas trinta e seis anos, mas já é temido e respeitado na Família, e é conhecido por sempre conseguir o que quer. Valentina está apavorada que a noite de núpcias revele seu segredo, mas suas preocupações se provam infundadas quando Dante se mostra indiferente a ela. Logo o seu medo é substituído por confusão e indignação. Valentina está cansada de ser ignorada. Ela está determinada a conseguir a atenção de Dante, mesmo que ela não consiga ter o seu coração, que ainda pertence à sua falecida esposa.
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Rose Eu soube quem ele era no momento em que o vi no casamento da minha irmã. Sua família tem uma reputação notória pela maneira como administra a Costa Leste. Minha irmã pode se casar com o irmão dele, mas pretendo ficar longe dele. No entanto, encontro-me numa situação que me obriga a viver em sua casa. A princípio, luto contra seus modos superprotetores e controladores, mas aos poucos estou me sentindo atraída por sua intensa obsessão. Dominic Meu irmão quer as duas, mas sobre o meu cadáver ele terá Rose. Eu já a reivindiquei, quer ela goste ou não. Não se engane, aquela leoa de olhos azuis será minha. Há uma guerra se formando com um inimigo invisível, e farei tudo ao meu alcance para mantê-la segura. Custe o que custar.
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No aniversário de casamento, Alicia foi drogada pela amante de seu marido, Joshua, e acabou na cama de um estranho. Assim, ela perdeu a inocência, enquanto a amante engravidou do filho dele. Sentindo-se humilhada e com o coração partido, Alicia pediu o divórcio, mas Joshua levou isso a sério. Quando finalmente se divorciou, ela se tornou uma artista renomada, admirada por todos. Consumido pelo remorso, Joshua a procurou na esperança de se reconciliar, apenas para encontrá-la nos braços de um poderoso magnata, que disse: "Diga olá para sua cunhada."
Amber nunca pensou que fosse voltar a ver aqueles olhos negros . Sua mente volta para exatos oito anos atrás quando deixou sua pequena cidade sozinha e com medo, na pequena mochila somente algumas mudas de roupas e dentro de seu coração uma mágoa impossível de esquecer . Naquela noite haveria a formatura mas Amber não estaria nela, a noite anterior lhe mostrou que não adiantava sonhar, naquela cidade ela seria sempre a menina mais feia da escola, aquela que caçoavam, ao pensar nisso seus olhos queimam com lágrimas não derramadas ao lembrar a cena da noite anterior, todas aquelas líderes de torcida e os garotos do time rindo enquanto Amber tentava em vão cobrir seu corpo nu. E ele, Peter Calahan parecendo constrangido e fingindo-se assustado ao mesmo tempo, como se a "brincadeira" fosse engraçada e ser pego ali de propósito lhe fizesse lembrar que ela era a menina mais horrorosa e que ele teve que fazer o sacrifício pro divertimento dos colegas . Mas tudo isso parecia ter ficado pra trás, até aquele dia , até Amber olhar aqueles olhos negros vasculhando se ali havia algum reconhecimento, afinal de contas Amber a menina feia desengonçada filha do bêbado agora é uma pessoa completamente diferente.... Será que o seu segredo está protegido ? Será que Peter ainda se lembra dela ? Será que ele consegue imaginar as consequências que aquela brincadeira deixou em sua vida ? Será que o rico e poderoso Peter agora se sente tão poderoso sem poder mais andar ? Amber respira fundo decidida a enfrentar seja lá o que for pelo cheque mensal que vai salvar sua vida, Porém ela precisa proteger a todo custo seu segredo , Peter Calahan não pode jamais imaginar que eles têm um filho e que Amber é a mesma garota que ele humilhou e pisou no passado
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