Eu tenho uma teoria. Consistia que quando minha vida finalmente me agradava em todos os aspectos. Um furacão vinha e mudava tudo. Foi assim em todas as onze vezes em que nos mudamos. Então quando colocamos as coisas na mala e chegamos a nova cidade eu não dei muita importância. Seria mais um dos lugares que passaríamos um ou dois anos e partiríamos. No entanto, havia algo realmente diferente desta vez.
"Eu tenho uma teoria.
Consistia que quando minha vida finalmente me agradava em todos os aspectos.
Um furacão vinha e mudava tudo.
Foi assim em todas as onze vezes em que nos mudamos.
Na primeira mudança, eu era nova demais para me lembrar.
Porém, por algum motivo sabia que sempre havia um padrão.
Eu chamo de calmaria antes do caos."
*Capitulo 1 – Na estrada*
Agora estou fazendo as malas. Meu coração está apertado. Há muitas coisas novas desta vez, primeiramente, nunca tínhamos mudado de estado antes. Agora estamos indo para mais de mil quilômetros da nossa residência atual. Gostaria que está fosse a coisa que mais me incomoda. Porém, a verdade é que desta vez, a tal calmaria, compunha o melhor cenário da minha vida. Diferente da mudança anterior, eu tenho amigos agora, não passo mais os intervalos sozinha. Além do que mais importa e o que faz meu coração pesar no peito. Ele. Eu sei exatamente o que ficar tão longe, por tanto tempo, significa.
Ainda assim, sorri colocando as coisas no carro. Seria uma longa viagem, já que o papai odeia aviões. Então tive o grande prazer de ver a paisagem mudar à medida que nos distanciávamos. Eu cresci em um grande centro metropolitano. O tipo de lugar que acumula uma densidade demográfica de mais de 7.000 habitantes por quilometro quadrado. Bem, a cidade para qual estamos indo tem uma densidade de 250 habitantes. Uma pesquisa rápida no google é capaz de me tirar qualquer animação. Literalmente, nada de relevante acontece por lá. A maior pauta de notícias é o clima, além de alguns fenômenos meteorológicos e desastres naturais. Eles são esporádicos, obviamente. Caso o contrário meus pais não estariam tão alegres com a mudança. É que para eles aquilo era a realização de um sonho, morar no meio do mato, é como eles dizem "ter um pouco de paz, deixar a agitação da cidade grande". Aos poucos os prédios foram desaparecendo. O céu ganhando mais espaço, deixando os tons de cinza e ganhando um azul límpido. A cada quilometro as arvóres ganhavam mais imponência. Presença na paisagem.
A playlist que fiz para a viagem acabou, e as músicas começam a se repetir. O que me surpreende já que tinha mais de quatro horas de música. No entanto, não estávamos nem na metade do caminho. Pegamos muito trânsito na hora que deixamos o estado. Era como se nossa casa estivesse nos dando mais uma chance para voltar. Contudo, não o fizemos. Eu sabia que não devíamos. Aquilo era o começo de uma nova vida. Uma vida melhor.
[...]
Fui muito bem recebida pela minha nova casa. A mudança chegou atrasada. Além de que chegamos durante o inverno mais rigoroso dos últimos dez anos. Nunca tinha passado tanto frio na vida. Estava literalmente tremendo. O meu pai se orgulhava de seu planejamento. Chegamos exatamente duas semanas antes do começo das aulas. O que para ele me fornecia tempo o suficiente para me habituar ao local. Claro que isso só seria suficiente na mente dele. Fui ao mercado e mal consegui comprar o café da manhã, por que demorei a entender o sotaque da mulher que me atendeu. Jamais tinha tido este tipo de problema em minhas outras mudanças.
Minha nova casa fica próxima a uma floresta. Está bem, uns bons metros nos separam. Isso é tão estranho. Antes de nos mudar, ver uma galinha era bem exótico para mim. Aqui vejo vacas e cavalos todos os dias. Apesar de não estar acostumada com animais selvagens. Devo admitir que sempre tive um certo apreso por eles. Quando digo apresso, quero dizer, fascínio. Talvez não sejam apenas os meus pais que gostariam de viver no meio da floresta.
Por mais que não quisesse admitir. Estava ansiosa para a aula. Então na segunda-feira, após duas semanas tediosas, estava testando penteados. Estou indo para uma escola particular. Logo tenho que usar um uniforme verde musgo horrível. A lista de materiais especificava até mesmo a cor dos sapatos, branco. A saia quatro dedos acima do joelho, me incomoda mais que qualquer outra coisa. O frio deu uma amenizada nos últimos dias. Apesar de ainda não estar nem perto dos meus padrões.
Acabo decidindo por alisar o cabelo. Uma das coisas que faria com que me misturasse mais facilmente. Ainda que minha pele se destaque. As pessoas são muito claras aqui. Jamais vi tanta gente loira com olhos claros. Eles gostam de ressaltar sua colonização. Como se precisassem. Coloco um cachecol para diminuir o frio, esta peça se tornou minha melhor amiga dês que chegamos.
Confiro o telefone mais uma vez. Perdi a conta de quantas vezes fiz isso nos últimos dias. Ainda sem nenhuma mensagem. Não consigo esconder a decepção. Sei que não é como se estivéssemos comprometidos e definitivamente aquela não tinha sido a despedida que eu desejava. Contudo, o meu coração está apertado e minha garganta seca. A verdade é que não quero esquece-lo. Quero manter viva a ideia que estarei de volta a capital nas férias. Poderemos voltar ao que éramos. Continuar de onde paramos, e será como se não tivéssemos sido interrompidos. Sei que meu coração ainda baterá mais rápido quando encarrar seus olhos e minhas mãos suaram com a ansiedade de vê-lo. Tudo será como antes. Não esperava mensagens das minhas "amigas" de qualquer forma. Afinal era sempre a mesma coisa. Os dias passam e elas se esqueciam de mim. Como se nunca tivesse existido. Logo todas aquelas pulseiras da amizade, colares com metades de BFF, chaveiros promocionais, e testes de revistas, se juntavam ao das minhas amigas de escolas anteriores no fundo da minha caixa de memorias. Por que diferente delas, eu me lembrava. Era por isso que estava determinada a passar despercebida nesta escola. Tinha me esforçado tanto para ser popular no passado. Sendo extremamente simpática, sorrindo, dizendo o que sabia que agradaria aos demais. Apesar disso, estava novamente sendo esquecida. Sozinha.
O meu pai me chamou e tive que me contentar com como estava. Havia feito uma maquiagem simples, rímel e gloss, estava indo para a escola no fim das contas, mesmo que a maioria das minhas colegas tenha se esquecido disso. A escola que me matricularam ficava ao lado do trabalho do meu pai, sendo assim, ele me deixaria lá antes de ir trabalhar. O que na minha opinião é uma grande vantagem. Se quer sei como o transporte público funciona aqui, e não pretendo dirigir nem tão cedo. Aparecer com os pais na escola poderia incomodar alguns, mas honestamente, não dava a mínima para infantilidades do tipo. Outro dos meus maiores problemas. Tantas mudanças me deram uma maturidade acima dos jovens da minha idade. O que torna menos suportável as bobagens adolescentes.
Uma vez no prédio da escola, pego o papel com as orientações que recebi por e-mail da diretoria. Não dizia muito. Apenas uma lista de materiais e o horário das aulas. Espera, aqui vou ter todas as aulas na mesma sala? É o que parecesse. Sou oficialmente da turma 104. Acho a tal sala com facilidade. Agradeço ao meu senso direção. Aquele lugar é gigante. Nunca pensei que uma cidade tão pequena fosse ter uma escola tão grande. Foi quando descobri que o prédio era setorizado. Tem o ensino fundamental e médio no mesmo terreno. Cada andar pertence a um ano. O que me deixa no primeiro andar. Porém, o mesmo está vazio. Há um cartaz na porta orientando os alunos a seguirem para o auditório.
Não é difícil acha-lo. Percebo que todas as turmas de primeiro ano se encontram lá. Há conversas por todo lado. Ocupo um dos lugares vagos. Enquanto o meu olhar vasculha o local. Sendo o primeiro dia, o começo do ensino médio, pensava que encontraria vários jovens inseguros, se isolando esperando por um primeiro passo do outro para finalmente desenvolverem uma amizade. O que tinha ao meu redor estava mais para um reencontro após as férias. Todos pareciam já se conhecer. Se acumulando em grupos já previamente definidos. Apesar de a mulher estar fazendo apresentações sobre a instituição listando as regras como se todos nunca as tivessem ouvido, parecia que eles já as conheciam. Observo que a maioria das garotas não usa aquela saia, que teoricamente era obrigatória as moças. Elas estão de calças coladas, assim como os caras. Apenas as populares, saidinhas, usam saias, estas que com certeza não seguem a regra de quatro dedos acima do joelho. Automaticamente me sinto ainda mais incomodada por estar usando isso. Se eu soubesse teria comprado as calças. Percebo quando um grupo de caras entram juntos chamando atenção dos demais. Consigo contar oito e noto a reação de euforia do grupo de meninas de saia a chegada deles. O grupo faz barulho mesmo estando atrasados. A orientadora reclama e manda que ocupem o lugar vago mais próximo. O que para minha sorte significa a fileira atrás de mim. Em seguida, ela prossegue com a apresentação, no entanto, os garotos não parece nem um pouco interessados, afinal não calam a boca.
- Quem é essa daí? - um deles pergunta discretamente. Sei que estão falando sobre mim. Este é um daqueles instintos que desenvolvi graças a ocupar a posição de novata muitas vezes, Também tenho uma ótima audição. O que é confirmado por apenas haver cadeiras vazias ao meu lado.
- Sei lá - outro comentou - Não é daqui.
- Bela vista - o primeiro diz e com um olhar furtivo para trás percebo que o mesmo está olhando para minha bunda. Reviro os olhos.
Ótimo. Começando com o pé direito.
Kauany está fora da vida de crimes, mas quando o poderoso chefão sequestra o seu irmão, a família vem em primeiro lugar. É matar ou morrer. Desta vez, ela está disposta a acabar com o temido Víbora e encerrar esta guerra entre gangues. O problema é que ele não é o que ela esperava.
Nos meus pesadelos, estou lá, naquela cidade. Em meio a floresta. Ele está lá também. Consigo ver seus grandes olhos brilhantes, me encarando entre as árvores. Nós estamos fadados a este jogo. A presa e o predador. Sei que não sou mais rápida ou mais forte. Estou destinada a perder. A novidade é que mesmo fervendo de raiva, mesmo com tudo em seu ser desejando o meu sangue, ele não pode me matar. O amor é realmente como uma droga. Por que mesmo sabendo que eu sou o ponto mais fraco aqui, aquela que pode perder o pouco que ainda lhe resta, não consigo me afastar.
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