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HAVANA Ernesto por toda vida havia sido tratado apenas como mercadoria: havia sido traído, humilhado, usado e enganado. Haviam lhe ensinado que o amor apenas uma desculpa para saciar impulsos e desejos e, para ele, estava tudo bem. Elas pagavam o preço e ele lhes dava o que queriam. Mas era só isso que ele queria de verdade? Ele se perguntava sobre isso quando seu olhar cruzou com dela naquela noite despertando anseios e desejos que ele considerava mortos e enterrados. Decidiu conquista-la. Com ela viveria tudo que haviam lhe negado, tudo que achava que nunca poderia ter. Não! Dessa vez não deixaria essa chance escapar! Mariana estava feliz com sua vida tranquila dividida entre seus amigos e seu trabalho. O amor não era para ela! O amor era apenas uma doença da qual já estava vacinada. Deixava as pessoas fracas e ela não podia ser fraca. Era isso que pensava até seu olhar cruzar com o dele naquela noite despertando emoções que considerava esquecidas. Não! Ela não podia se permitir, se iludir novamente. Precisava fugir daquele sentimento, daquelas emoções. Tinha que escapar!