Chegou finalmente o dia tão esperado. Acabou a escola! Não preciso mais acordar às 6 da manhã. Tem sensação melhor do que essa? E claro também tem outra coisa boa: Não preciso mais fingir na frente dos meus amigos que não tenho nada com a Sabrina. Ela é professora da escola. Não pense coisas erradas de mim, ok? Eu não queria nada com ela exatamente por esse motivo. Imagina! Um aluno se relacionando com a professora? Uma mulher mais velha. Tá, não é tanta diferença de idade assim, o que pega mesmo é ela ser a minha professora. Mas foi só no último ano. Ela começou a dar aula para o ensino médio assim que entrei no terceiro ano. Sabrina tem vinte e três anos e eu completei dezoito. Não tem tanta distância assim entre nós, não é? Estava esperando minha mãe chegar. Detesto segredos e mentiras e por isso tomei a decisão de contar aos meus pais que estou apaixonado pela minha professora. Espero que não me condenem... - Oi, meu filho - ela se aproximou e beijou meu rosto. - Está tudo bem? - Sim. Eu queria conversar com você e o meu pai. - Aconteceu alguma coisa? - Não... nada demais... Ela cerrou os olhos na minha direção. Minha mãe sempre foi minha companheira. Me apoiava em tudo o que eu decidia, só que agora o assunto é delicado e isso me deixa nervoso. Meus amigos vivem dizendo que ela não parece ser minha mãe. Realmente ela não aparenta ter a idade que tem. Tem cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Está sempre bem vestida e com um sorriso no rosto. Isso faz ela parecer dez anos mais nova. - Seu pai está chegando. Estou curiosa... Sorri com nervosismo. Ela também sorriu. - O que está aprontando? - Nada. - Me parece bem nervoso... Por que ela tem que me conhecer tão bem? Meu pai entrou em casa e olhou de mim para minha mãe. Logo franziu a testa. - Perdi alguma coisa? - Não. Seu filho diz que tem algo para contar - falou com mansidão. - É mesmo? E o que é? - Vamos para o seu escritório - falei. Minha boca estava seca. Por que estou tão nervoso? Com os dois acomodados confortavelmente, já podia contar. Eles estavam sentados nas poltronas de frente para mim. - Então...? - minha mãe falou curiosa. - Eu finalmente arrumei uma namorada - falei rápido e de uma só vez. Minha mãe sorriu largamente e meu pai soltou uma sonora risada. - Ah meu filho! Que coisa boa! - Ameaçou levantar. - Espera... tem mais uma coisa. - O que? - É a Sabrina. Agora os dois ficaram em silêncio. Minha mãe com os olhos um pouco arregalados. Meu pai estava mais surpreso. Não disfarçou o olhar de pavor. Ele passou a mão pelo cabelo. - A Sabrina? - Sim. - Mas ela é sua professora! - Era minha professora. As aulas acabaram. Os dois trocaram olhares. Depois de um longo momento em silêncio se encarando, minha mãe virou o rosto na minha direção. - Se é o que te faz feliz eu apoio - disse sorrindo. Ela levantou e me abraçou apertado. Mal sabia eu que era o começo de um tremendo pesadelo...
1º Capít lo
Quatro anos se passaram depois da minha revelação aos meus pais. No
início pareceu que meu pai não ficou muito satisfeito que eu namorasse a
Sabrina, mas depois de um tempo ele se acostumou com a ideia.
Nesse tempo eu tive altos e baixos com a Sabrina. Ela é complicada.
Quando cisma com alguma coisa, insiste até você confirmar. Minha mãe diz
que ela é mimada e que não mede esforços para conseguir o que quer.
Não acredito que seja uma coisa assim tão radical... Sabrina não faria mal a
alguém só para conseguir o que quer, não é? Eu acho que não. Ela só não sabe
ouvir um não quando quer algo. Os pais dela sempre tiveram dinheiro, mas
agora parece que o pai está tendo problemas no trabalho. Eu não sei ainda o
que é e a Sabrina fica furiosa quando tocam nesse assunto.
Meu pai milagrosamente estava em casa para o almoço e assim pude
perguntar. Ele é bem chegado ao pai da Sabrina.
- Pai?
- Oi, filho.
- O que aconteceu com o pai da Sabrina?
Ele ficou em silêncio me olhando por um momento.
- Ela não contou?
- Não. Na verdade, toda vez que alguém pergunta ela fica estressada,
então não quero tocar no assunto.
- Imagino mesmo o porquê de tanta revolta.
- Me diga então.
- O pai dela faliu.
- Faliu? Como?
- Ao que parece não pagava impostos... E também descobriram um
bocado de falcatruas na empresa dele.
- Jura?
- Qual a surpresa? Achou que ele fosse um homem honesto?
- Na verdade, achei. Você sabia que ele fazia essas coisas?
Meu pai suspirou e mexeu na comida sem prestar muita atenção ao que
fazia.
- Sim. Falei muitas vezes que um dia isso poderia dar problemas, mas ele
não quis me ouvir.
- Hum...
- Sabrina deve estar de mau humor, pois agora não terá mais a vida de
princesa que está acostumada.
- Mesmo que isso seja bem chato, ela tem emprego e ganha um salário.
Depois deve se acostumar.
Meu pai soltou uma sonora risada e eu franzi a testa. Qual a piada?
- Meu filho você não sabe que ela só está naquele emprego para encher
linguiça?
- Como assim?
- Geraldo deu um intimado. Ou ela arrumava um emprego, ou perdia a
mesada que ganha.
- Mas se ela arrumasse um emprego, qual a lógica da mesada continuar?
- A mesada é obscena, Daniel. Ele fez isso só pra ver se a Sabrina criava
um pouquinho de responsabilidade na vida. Mas pelo jeito... - A frase morreu
na boca dele e percebi que me olhou de um jeito esquisito.
- O que?
- Melhor mudarmos de assunto. Não quero que pense que estou falando
mal da sua namorada.
- Mas está? - perguntei calmo.
- Não. Só contei o que sei.
- Então pronto. Não vou achar nada.
- Tudo bem, mas vamos mudar de assunto. Chegaram dois novos
cavalos no Haras hoje. Quer conhecê-los?
- Claro. Você comprou?
- Ainda não... - Fez suspense.
- Hum... Que horas você vai?
- Depois de comer.
- Tá bom - falei sorrindo.
Adoro ficar no Haras. Principalmente quando tem algum cavalo novo.
Comecei a treinar salto há uns anos e gosto muito do que faço. Estou
pensando em começar a dar aulas lá...
Ao chegarmos ao Haras, meu pai pediu para ir até o estábulo e que os
cavalos estavam lá, mas não veio comigo. Dei de ombros e fui. Lá encontrei o
Miguel.
- Oi, Miguel. Meu pai falou que tem dois cavalos novos.
- Ah sim. Chegaram hoje de manhã. Vem cá. - Fez um movimento
pedindo para segui-lo.
Fui atrás dele e parei quando ele parou. Era um cavalo marrom com
manchas brancas. Bem bonito.
- Esse aqui tem dois anos. Disseram já ser adestrado e é bem manso. -
Passou a mão no focinho do cavalo e ele ficou parado.
- É bem bonito.
- Vamos ver o outro.
Segui ele até o fim do estábulo e assim que olhei o cavalo que estava lá
dentro, fiquei um longo momento sem piscar. Era o cavalo mais bonito que eu
já vi na minha vida! Todo preto. A crina lisa caia de um lado da cabeça e ele
brilhava de um jeito exuberante. Estava no final da baia, bem distante da porta.
Me aproximei e ele me olhou.
- Er... Sr. Daniel, não se aproxime muito...
- Por que não?
- Esse não é manso como o outro.
- É selvagem? - Virei meu rosto na direção de Miguel.
Sabe aquelas histórias de que pegam cavalos selvagens para adestrar?
Detesto esse tipo de coisa! Se o animal já está acostumado a ser livre, que
continue sendo!
- Bem, o dono diz que nasceu na fazenda dele, mas que nunca deixou
ninguém o montar.
- Sei... - Voltei a olhar o cavalo. Ele continuava no canto da baia e não
tirava os olhos de mim.
- Qual o Sr. gostou mais?
- Desse.
- Mas ele é indomesticado.
- Por que meu pai trouxe eles dois? - Voltei a olhar Miguel.
- Ele não disse?
- Não.
- Bem, então melhor perguntar a ele.
Franzi a testa e voltei a olhar o cavalo. Parecia hipnotizado. Estava do
mesmo jeito desde que me viu.
- Vou falar com ele então.
Segui até o escritório do meu pai e lá encontrei ele e o Rodrigo, que me
cumprimentou com um aperto de mão.
- E aí? Gostou deles?
- São lindos. Mas por que trouxe eles?
Meu pai sorriu largamente e eu pisquei, confuso.
- É seu presente de aniversário, filho.
Arregalei os olhos. Um cavalo? De aniversário? Será que meu pai sabe que
um presente é uma lembrança, ou uma blusa nova, ou qualquer coisa menos
extravagante, ou cara?
- Mas...
- Você não disse que queria começar a entrar em competições?
- Sim, mas...
- Então pronto! Precisa de um cavalo seu. Somente seu.
- É, mas...
- Ótimo! Estamos entendidos! Qual você escolheu?
Suspirei derrotado.
- O preto.
- Tem certeza? - Rodrigo perguntou.
- Sim.
- Mas ele não está adestrado.
- Tudo bem. Não tem problema - falei olhando meu pai, que sorria
largamente me olhando.
- Que coisa boa! Qual nome vai dar a ele?
- Ainda não sei. Vou ver como ele se comporta primeiro.
Depois de conversar com meu pai e tomar a decisão de ficar com o cavalo
preto, fiquei muito empolgado com a ideia. Rodrigo pareceu não aprovar
minha escolha, mas se o presente é meu, quem escolhe sou eu, certo?
Queria pegar o cavalo e montar, mas não deixaram. Miguel e Rodrigo
foram categóricos: nada de montar o cavalo até que se acostume. Tudo bem.
Eles não estão errados, mas eu estava tão empolgado que queria logo! Miguel
chegou a trancar a porta da baia... Não tenho cinco anos! Não vou entrar lá se
falaram que ele é indomesticado.
Não sei porque, mas não acho que seja...
Parei em frente a baia dele. Pelo menos a porta de cima o Miguel deixou
aberta e assim eu o vejo dali. Continuava no canto afastado da porta. Por um
momento passou pela minha cabeça que ele estava era com medo, mas no
segundo em que ele se aproximou da porta, eu quase corri, mas resolvi não me
mover e esperei para ver o que ele ia fazer.
O cavalo se aproximou da porta, mas não muito e ficou me encarando.
Fiquei parado no mesmo lugar olhando-o. Sempre gostei de cavalo, mas esse
tem algo a mais que não sei explicar...
Durante um bom tempo ele ficou no mesmo lugar me encarando. Achei
realmente que estivesse com medo e por isso não se aproximava, porém, ele
bufou e sacudiu a cabeça. Nesse momento fiquei tenso, mas não saí do lugar.
Ele se aproximou da porta lentamente. Os olhos presos em mim.
Agora estávamos um de frente para o outro, mas não me movi. Ele
esticou o pescoço na minha direção e então levantei a mão para acariciá-lo. Isso
bem lentamente. Toquei seu focinho delicadamente e ele balançou a cauda.
Logo moveu rápido a cabeça e por um momento achei que perderia os dedos,
mas ele só cheirou minha mão, para logo depois esfregar o focinho.
Sorri largamente e continuei acariciando-o delicadamente.
- Acho que é o começo de uma bela amizade, não é rapaz?
Ele bufou como se respondesse à pergunta.
À noite encontrei a Sabrina. Estávamos em um restaurante. Ela sempre
queria sair à noite e tinha que ser em um lugar bem chique e caro. Ela falava
sem parar sobre a escola e o quanto odiava aqueles adolescentes mimados e
respondões. Que se pudesse saia daquele lugar e de preferência dava na cara de
alguém. Disse que tinha um garoto que sempre a respondia atravessado e que a
única coisa que fez ele parar foi quando disse ser filha da diretora. Assim o
garoto passou a ser um anjo.
Sabrina continuou falando e falando, mas minha cabeça estava em outro
lugar. Pensava no cavalo preto e na possibilidade dele me deixar montá-lo. Isso
me empolgava demais! Nunca quis tanto subir em um cavalo bravo como
quero subir nele.
- Está me ouvindo?
- Claro que sim. - Me ajeitei na cadeira.
- Então...
Desviei o olhar dela, não é que eu ignore o que ela diz. É só que eu a
deixo falar e falar porque assim fica menos estressada, mas isso não quer dizer
que eu escute tudo o que ela fala. Até porque chega um momento que minha
mente vaga para outro lugar. Talvez um lugar mais alegre e com menos
reclamação...
Pensei de novo no cavalo e sorri. Ainda tenho que escolher seu nome.
- Está sorrindo pra quem?
- O que? - falei confuso.
- É aquela garota? - Apontou descaradamente para uma menina
sentada na mesa ao lado.
- Não estou sorrindo pra ninguém, Sabrina!
- Não se faça de idiota! Eu vi muito bem! - falou alto.
Olhei ao redor e as pessoas estavam olhando a gente.
- Para de falar alto, as pessoas estão olhando...
Ela olhou ao redor e ao perceber a mesma coisa que eu, amarrou a cara e
não falou mais nada. Sempre odiou pessoas escandalosas. E no momento ela
estava sendo uma dessas pessoas e sei que a raiva deve estar maior ainda agora.
Mas pelo menos não vai continuar gritando aqui.
Pedi a conta. Depois desse escândalo o melhor era ir para casa. Saímos do
restaurante e entramos no táxi. Sabrina não falou nada. O silêncio me
preocupa, pois acredito que quando for falar, não vai parar mais.
Tenho culpa por pensar em outras coisas quando ela só sabe reclamar?
O carro parou em frente ao apartamento dela. Desci do carro e
acompanhei até a portaria.
- Nunca mais sorria pra outra na minha frente!
- Sabrina eu não sorri pra ninguém.
- Eu vi muito bem! Não me faça parecer retardada! - Percebi que se
controlou para não gritar.
- Não sorri pra ninguém. Só me lembrei de uma coisa.
- Ah! Então nem prestava atenção no que eu falava?
- Você passou as últimas três horas falando sem parar! Eu nem tive
chance de contar as minhas coisas! - falei irritado.
Sabrina ficou em silêncio me encarando.
- Eu tenho que ir. - Virei as costas e segui para o carro, mas Sabrina
me segurou pela camisa. Respirei fundo. Estou cansado e quero ir embora
logo...
- Tudo bem. Me desculpe.
Franzi a testa e virei de frente para ela.
- É que eu estou estressada com as coisas aqui em casa. Aí nem notei
que... bem, não te ouvi.
- Sei...
- Você me desculpa? - Me puxou para mais perto.
- Tudo bem.
Ela sorriu largamente.
Me despedi dela e voltei para o táxi. Em alguns minutos, finalmente estava
em casa. Tomei banho e deitei na cama. Não sei se vou conseguir dormir.
Estou muito empolgado com meu cavalo novo...
Todos os dias eu visitava o cavalo e fazia carinho nele. Tinha que ter
paciência, então antes de tentar montar, queria que ele tivesse total confiança
em mim. E eu nele, é claro.
Depois de umas semanas o levei para fora depois de selá-lo. Diferente do
que Miguel achou, ele deixou fazer isso tranquilamente.
- Tem certeza? - Miguel perguntou visivelmente preocupado.
- Tenho e estou usando todos os equipamentos de proteção.
Miguel suspirou e se afastou. Me aproximei do cavalo e acariciei seu
focinho. Logo subi em suas costas. Esperei para ver a reação, mas ele ficou
parado. Arrisquei puxar a rédea para o lado e ele andou para o lado que eu
puxei. Fiz de novo para o outro lado e ele obedeceu.
Olhei Miguel com um grande sorriso e ele me devolveu um sorriso
nervoso.
Fiz o cavalo começar a andar e ele foi sem relutar. Quando percebi que ele
não me negava, fiz ele correr pelo lugar com a maior velocidade que consegui.
E põe veloz nisso! Acho que vou chamá-lo de Veloz.
Não... isso é muito clichê. Se bem que não me importo com isso. Mas
Veloz? Veloz... hum... Puxei as rédeas e ele parou.
- O que acha de Veloz?
Ele bufou e bateu a pata da frente no chão.
- Hum... Relâmpago?
Ele balançou a cabeça e bufou de novo.
- Tá... E que tal.... Cometa?
Agora ele relinchou alto e deu uns passos para trás, me fazendo agarrar as
rédeas. Achei que fosse me derrubar...
- Tudo bem. Então, Cometa.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Janet foi adotada quando criança -- um sonho realizado para os órfãos. No entanto, sua vida não se tornou mais feliz, porque sua mãe adotiva sempre a insultava e a intimidava. Havia uma criada velha que sempre cuidava da Janet e a amava, infelizmente, ela adoeceu e Janet não tinha outra escolha a não ser se casar com um estranho como substituta da filha biológica de seus pais adotivos para cobrir as despesas médicas da criada. Isso poderia ser uma história de Cinderela? Mas o homem estava longe de ser um príncipe, exceto por sua bela aparência. Ethan era o filho ilegítimo de uma família rica e vivia uma vida imprudente. Ele se casou apenas para cumprir o último desejo de sua mãe. No entanto, na noite de núpcias, ele teve uma sensação de que sua esposa era diferente do que os outros diziam. O destino uniu os dois com segredos profundos. Ethan era realmente quem pensávamos que ele era? Por que ele tinha uma estranha semelhança com o homem mais rico e impenetrável da cidade? Ele descobriria que Janet se casou com ele como substituta de sua irmã? O casamento deles seria um conto romântico ou um desastre total? Vamos ler e conhecer mais sobre a jornada de Janet e Ethan.
Por dois anos, Bryan só via Eileen como sua assistente. Ela precisava de dinheiro para o tratamento da mãe, enquanto ele achava que ela nunca iria embora por causa disso. Para Bryan, parecia justo oferecer ajuda financeira em troca de sexo. Porém, ele não esperava se apaixonar por ela. Eileen o confrontou: "Você ama outra mulher, mas sempre dorme comigo? Que desprezível!" No momento em que ela tirou os papéis do divórcio, ele percebeu que ela era a esposa misteriosa com quem ele se casou seis anos atrás. Determinado a reconquistá-la, Bryan dedicou muito carinho a ela. Quando outros zombavam da origem dela, ele deu a ela toda a sua riqueza, feliz por ser o marido que a apoiava. Agora como uma CEO renomada, Eileen tinha tudo, mas Bryan se viu perdido em outro turbilhão...
Ele me amou por oito anos, mas no final, ele mesmo me expulsou. Em dor, vi ele e minha irmã se amando e me tratando como uma ferramenta para curar minha irmã. Ele até matou nosso filho! O ódio está queimando como fogo. Estou determinada a me vingar. Dois anos depois, voltei com força. Eu não era mais a mulher que o amava incondicionalmente. O homem que havia sido cruel e indiferente comigo antes, agora era tão gentil quanto a água. Ele até se ajoelhou no chão e implorou pelo meu perdão. "Me desculpe, no futuro, estou disposto a expiar meus pecados pelo resto da minha vida." Justo quando eu estava prestes a continuar minha vingança, percebi lentamente que não era completamente ignorante sobre o que havia acontecido nos últimos dois anos. Devo continuar com o meu plano de vingança?
Rhonda amava muito seu namorado. Mesmo que ele não trabalhasse há vários anos, ela não hesitava em sustentá-lo financeiramente. Ela até o mimava, para que ele não se sentisse deprimido. E o que ele fez para retribuir o amor? Ele a traiu com a amiga dela! Com o coração partido, ela aproveitou uma oportunidade e se casou com um estranho. Eliam, seu marido, era um homem tradicional. Ele prometeu que ele seria o responsável por todas as contas da casa e que ela não precisaria se preocupar com nada. No início, Rhonda pensou que ele só estava se gabando e que sua vida seria um inferno. Porém, ela descobriu que Eliam era um marido gentil, compreensivo e até um pouco pegajoso. Ele a ajudou não só nas tarefas domésticas, mas também na carreira. Não demorou muito para que eles começassem a se apoiar como um casal apaixonado. À primeira vista, Eliam parecia um homem comum, mas sempre que Rhonda estava em apuros, ele sabia como resolver perfeitamente os problemas dela. Por isso, ela não pôde deixar de perguntar como ele poderia possuir tanto conhecimento sobre diferentes áreas, mas ele sempre ignorou essa pergunta. Em pouco tempo, Rhonda alcançou o auge de sua carreira com a ajuda dele. A vida estava indo tranquilamente até que, um dia, ela viu uma revista de negócios global. O homem na capa se parecia muito com seu marido! O que isso significava! Eles eram gêmeos? Ou ele estava escondendo um grande segredo dela todo esse tempo?
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
Em seu casamento com Colton, Allison escondeu sua verdadeira identidade e o apoiou de todo o coração por três anos, apenas para ser cruelmente traída e abandonada. Frustrada, ela decidiu redescobrir seu verdadeiro eu: perfumista talentosa, fundadora de uma famosa agência de inteligência, cérebro de uma rede secreta de hackers. Percebendo seus erros, Colton se arrependeu: "Sei que estraguei tudo. Por favor, me dê outra chance." No entanto, Kellan, um magnata que deveria ser deficiente, se levantou da cadeira de rodas, pegou a mão de Allison e zombou com desdém: "Quer que ela te perdoe? Em seus sonhos!"