O cheiro de fumaça e cinzas, que um dia foi celebração, agora era o fedor da perda de tudo que amei. Eu, Maria, a Rainha do Samba que salvou o Carnaval, vi o homem que coloquei no trono, João, me cuspir na cara e me chamar de bruxa. Ele, seduzido pela inveja venenosa de Sofia, não só destruiu minha reputação, mas ordenou a queima de cada fantasia que eu havia criado, o berço do meu filho ainda não nascido, a essência do samba que corria em minhas veias. Com as cinzas da minha arte e a dor da comunidade no ar, João, cego por sua loucura, ainda arrancou meu coração, matando-me. Mas ele não matou a Phoenix, ele a despertou. Enganado por Sofia e traído até pelo próprio irmão, João não sabia que a verdadeira Fênix era meu filho, que em seu último suspiro, me transformou na própria essência do renascimento. E agora, eu, Maria, renascida das cinzas e da lama, prometo: para cada vida que você tirou, João, para cada sonho que você queimou, o Carnaval cobrará seu preço, uma dança de purificação que fará seu corpo se desintegrar, e sua alma nunca encontrará descanso. A vingança é um samba que apenas a Phoenix pode dançar.