O amor proibido entre duas estrelas inimigas, um amor que não deveria existir. Mas que desafia todas as ordens do universo
Muito antes de o mundo ser como o conhecemos, quando o tempo ainda era um sussurro e o universo era apenas um manto escuro à espera de luz, surgiram as primeiras estrelas. Não eram apenas pontos cintilantes no céu - eram entidades vivas, pulsantes, que carregavam dentro de si o poder da criação e do destino.
As estrelas habitavam o Éter, uma dimensão paralela visível apenas durante a noite, onde suas formas verdadeiras eram reveladas: seres altos, de olhos brilhantes como constelações, com cabelos que flutuavam como nebulosas e vozes que ressoavam como sinfonias de luz.
Entre todas as estrelas, duas se destacavam por sua magnitude e poder: Solaris, o Senhor da Chama Dourada, e Lunara, a Guardiã da Prata Eterna.
Solaris brilhava como o sol do meio-dia, sua pele dourada irradiando calor e força. Era o líder da Estirpe Solar, um clã conhecido por seu orgulho, coragem e ímpeto. Já Lunara, de pele prateada e olhos azuis como o firmamento profundo, comandava a Estirpe Lunar, cujos membros eram sábios, intuitivos e silenciosos como a noite.
Durante milênios, as duas estirpes coexistiram em harmonia, cada uma reinando em seu tempo: o dia para os solares, a noite para os lunares. Mas essa ordem foi quebrada por um amor proibido - não o que você imagina, ainda não.
Aetherion, irmão de Solaris, e Selene, irmã de Lunara, apaixonaram-se, sonhando com a união dos dois clãs. Mas a tradição era rígida, e as regras cósmicas, inquebráveis. Quando o Conselho Celeste descobriu o romance, o escândalo foi inevitável. Aetherion e Selene foram banidos do Éter e condenados a vagar pela Terra como cometas, jamais se tocando, sempre correndo um atrás do outro no céu.
A tragédia incendiou o rancor entre Solaris e Lunara. O que antes era respeito virou ódio. O céu se dividiu. O dia começou a devorar a noite e a noite passou a esconder o sol. As duas estirpes juraram nunca mais coexistir.
E assim se passaram séculos.
Até que nasceram Elios, filho de Solaris, e Nayla, filha de Lunara.
Elios herdou o fogo dourado do pai, mas seus olhos - um detalhe incômodo para os anciões solares - tinham uma profundidade escura e misteriosa. Nayla era a filha da noite, de cabelos negros como a ausência de estrelas e pele clara como a luz do luar. Mas em seus gestos havia calor demais, emoção demais - algo que a própria Lunara não conseguia compreender.
O destino, sempre faminto por ironias, cuidou para que os dois se encontrassem.
A primeira vez foi no Limiar, a fronteira tênue entre o dia e a noite. Os clãs costumavam evitar aquele lugar onde o céu era metade luz, metade sombra. Mas Elios estava ali, curioso, atraído por algo que ele não sabia nomear.
E foi então que a viu.
Ela estava sentada sobre uma rocha translúcida, as mãos mergulhadas na água do rio etéreo, e parecia não notar sua presença.
- Você é real? - perguntou ele, quebrando o silêncio.
Nayla virou-se devagar, os olhos cinzentos fixos nos dele. Não demonstrou surpresa. Apenas disse:
- Sabia que viria.
- Como?
- Sonhei com você. Quatro vezes.
- Isso é... incomum.
Ela deu um meio sorriso.
- Quase nada sobre mim é comum.
Ele se aproximou com cautela, como se a presença dela pudesse queimá-lo ou congelá-lo - e, de certo modo, podia. Quando ficaram a poucos passos, uma brisa morna percorreu o Limiar, sinal de que o Éter aprovara o encontro.
- Sou Elios, da Estirpe Solar - disse ele, erguendo o queixo com orgulho.
- Nayla, da Estirpe Lunar - respondeu ela, com uma reverência sutil.
Houve um silêncio tenso. O nome dela ecoava como uma ofensa em sua mente, e ainda assim ele não conseguia desviar o olhar.
- Você sabe que não deveríamos estar aqui - ele disse.
- Eu sei.
- Então por que veio?
- Porque estou cansada de odiar alguém que nunca conheci.
A frase desarmou Elios. Pela primeira vez, alguém verbalizava algo que ele sentia desde pequeno. Ele assentiu devagar, e se sentou ao lado dela. Conversaram por horas, sobre tudo e nada. Descobriram que gostavam da mesma música das estrelas, do gosto raro da luz da aurora, e que ambos tinham medo de não pertencer ao próprio clã.
Naquela noite, o céu brilhou com intensidade incomum. Os anciões atribuíram à dança dos planetas. Mas o Éter sabia: dois corações haviam se entrelaçado.
Os encontros seguintes foram secretos. Eles se reuniam à beira do Abismo Silente, nos Campos Nebulosos, ou sob o véu das Tempestades Estelares, sempre escondidos dos olhos dos seus. Com o tempo, a amizade transformou-se em amor.
- Você sente isso também? - perguntou Nayla certa noite, quando as mãos de Elios tocaram as dela, e uma faísca prateada saltou entre os dedos.
- O tempo para quando te toco - ele respondeu. - Não sei como sobrevivi sem isso.
Ela se aproximou, encostando a testa na dele.
- Se nos descobrirem...
- Então que o universo acabe. Pelo menos terá valido a pena.
Mas o Éter não perdoa promessas feitas sem cautela.
Os sinais de traição começaram a aparecer. O brilho de Elios tornava-se mais tênue durante o dia, enquanto Nayla começou a emitir calor, algo impensável para uma lunar. Os anciões notaram. As suspeitas cresceram como buracos negros, devorando a confiança.
Solaris convocou o filho:
- Você tem andado estranho, meu filho.
- Apenas... cansado.
- Ou enfeitiçado.
- O que quer dizer?
- Você tem sangue puro. Mas os puros são os que mais caem diante da tentação. Que nunca me descubra que se aproximou dos lunares. Seria a maior desonra que um filho poderia me dar.
No palácio de prata, Lunara também interrogava Nayla.
- Sinto em você o pulsar do dia.
- Talvez esteja apenas... mudando.
- Não minta, minha filha. Os lunares não mudam. Somos eternos em nossa forma. A menos que algo... ou alguém... esteja contaminando seu brilho.
Nayla calou-se. Olhar a mãe nos olhos era como fitar o cosmos: belo, mas aterrorizante.
No encontro seguinte, o desespero já se desenhava nos rostos dos dois amantes.
- Não podemos continuar assim, Elios. Eles vão descobrir.
- Então que descubram.
- E você será banido. Ou pior.
- E você quer que eu viva sem você?
- Eu quero que você viva.
Ele segurou o rosto dela com as duas mãos, os olhos dourados brilhando de raiva e amor.
- Nayla, se o mundo precisa ser destruído para que a gente fique junto... então vamos destruir o mundo.
Ela sorriu com tristeza.
- Não diga isso. Você sabe o que aconteceu com Aetherion e Selene.
- Eu sei. Mas eles correram, fugiram. E se a gente ficar? E se enfrentarmos isso?
Ela hesitou. Havia algo em seu peito que gritava sim, mas os ecos do passado pesavam demais.
- Me dê tempo, Elios.
- O tempo não é nosso aliado. Mas te dou tudo o que tenho.
E com um beijo que fez as estrelas piscarem em aprovação ou espanto, eles selaram aquela noite.
Enquanto isso, no Conselho Celeste, rumores já viravam certezas. O ancião Altair, da estirpe solar, e a anciã Elaria, da lunar, encontraram vestígios de energia mista no Limiar.
- Eles se encontraram - disse Elaria, com olhos cerrados.
- O sangue da traição corre novamente - retrucou Altair. - E você sabe o que isso pode significar.
- Guerra.
- Ou redenção.
- Ainda acredita nisso, Altair?
- Talvez. Talvez esteja na hora de permitir que o amor conserte o que o orgulho destruiu.
Mas o tempo para esperanças estava acabando. Os olhos do céu estavam se abrindo. E o amor de Elios e Nayla logo seria posto à prova.
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