Inimigos há gerações, duas famílias estavam em guerra mas o destino resolveu castigá-los. Um oponente das duas famílias resolveu ameaçar a realeza, com medidas desesperadas uma aliança será formada.
Inimigos há gerações, duas famílias estavam em guerra mas o destino resolveu castigá-los. Um oponente das duas famílias resolveu ameaçar a realeza, com medidas desesperadas uma aliança será formada.
Um lindo dia nasceu, com o sol surgindo majestosamente por trás da Grande Montanha, banhando a terra com seu brilho amarelo dourado. As flores, em um balé natural, moviam-se em direção à luminária celeste, enquanto os animais despertavam de seu longo descanso. Tudo parecia perfeito, em completa harmonia. Mas, o que era aquilo?
Ao leste da montanha, uma nuvem de poeira começou a se erguer no horizonte. Era o exército de Merion, liderado pelo rei Miguel, avançando em direção à montanha. Ao oeste, um espetáculo similar se desenrolava, com o rei Estefan de Aragon marchando com seus soldados, cada passo em sincronia, as tropas de ambos os lados se movendo como uma máquina bem ajustada, preparando-se para mais uma batalha.
Quando se aproximaram da Grande Montanha, os dois exércitos pararam a uma curta distância um do outro, os reis à frente, medindo-se com olhares intensos, cada um aguardando o primeiro movimento do adversário.
De repente, do meio dos soldados de Aragon, surgiu o mensageiro real do rei Estefan, avançando com uma missão clara. Com passos firmes, ele se aproximou do rei Miguel e, após uma reverência respeitosa, entregou-lhe uma mensagem cuidadosamente selada.
O rei Miguel abriu o pergaminho e leu:
"Caro rei Miguel,
É com grande honra que convido Vossa Majestade e sua esposa para uma reunião em meu castelo, com o objetivo de discutirmos uma aliança de paz."
O campo de batalha, antes carregado de tensão e expectativa, agora aguardava em silêncio a resposta que poderia mudar o destino de ambos os reinos. Miguel esperou o menor sinal de emboscada até o momento em que o rei Estefan deu um passo para trás e retornou com todos os seus soldados. Miguel assistindo aquela duvidosa cena, regressou com seu exército pensando se a mensagem que leu, realmente era uma suposta aliança ou se era uma armadilha.
Após um dia e meio de viagem, o rei Miguel finalmente chegou ao seu grandioso castelo. Cansado, mas aliviado por estar de volta, ele desmontou de seu imponente cavalo andaluz branco e imediatamente foi ao encontro de sua esposa, a rainha Sara. Ao entrar no salão, encontrou-a andando de um lado para o outro, esfregando as mãos nervosamente, como se algo a estivesse atormentando profundamente.
Miguel, percebendo a inquietação em sua expressão, aproximou-se com cuidado e perguntou com voz suave: - O que está perturbando o coração de minha rainha?
Sara parou por um momento, respirando fundo antes de responder, sua voz carregada de frustração e desespero:
- Ele rejeitou mais uma... Esta é a décima nona vez que ele faz isso.
O olhar de Miguel se tornou sério, e ele percebeu que a situação era mais grave do que imaginara. O que quer que estivesse acontecendo, exigia sua total atenção e compreensão.
- Sua doença está piorando a cada dia que passa - disse o rei Miguel, a preocupação evidente em sua voz. - Mas trago novidades.
Sara franziu as sobrancelhas, intrigada. - Que novidades?
- O rei Estefan nos convidou para uma reunião em seu castelo - respondeu Miguel, tentando manter o tom casual.
- E do que se trata essa reunião? - indagou Sara, seus olhos brilhando com uma curiosidade crescente.
- Bom, minha querida, trata-se de uma aliança de paz - explicou Miguel, observando a reação da rainha.
Com essa notícia, uma ideia iluminou a mente de Sara. - Isso é maravilhoso! - exclamou, sua voz cheia de entusiasmo. - Mas você já sabe qual proposta será feita? - perguntou, sua mente já trabalhando em possíveis estratégias.
- Não, ainda não - admitiu Miguel, pensativo.
Sara, percebendo a tensão em seu marido, sorriu e começou a massagear seus ombros, tentando aliviar a preocupação. - Não precisa se preocupar com isso, Miguel - disse ela suavemente.
Miguel olhou para ela, desconfiado, mas também intrigado. - Por acaso você já tem algo em mente? - interrogou, tentando desvendar os pensamentos de Sara.
Ela sorriu de forma enigmática. - Espere e verá, meu querido. Amanhã será um novo dia - garantiu Sara, deixando no ar a promessa de algo importante.
Ao primeiro brilho do amanhecer, os raios dourados do sol atravessavam as muralhas do majestoso castelo do rei Estefan. A rainha Mera, imponente e graciosa, caminhou pelos corredores de pedra até chegar a uma porta de madeira entalhada. Com um leve empurrão, abriu a porta silenciosamente e entrou no aposento. Seus olhos experientes notaram a penumbra que ainda dominava o quarto. Com um gesto firme, ela escancarou as cortinas, deixando a luz da manhã inundar o ambiente.
- Acorde, minha filha - disse Mera com a voz suave, mas repleta de autoridade.
- Bom... dia, mamãe! - murmurou Acsa, ainda sonolenta, enquanto se espreguiçava languidamente.
- Vamos, querida, é hora de se levantar. Arrume-se, temos visitas importantes hoje - declarou a rainha, caminhando até o guarda-roupa e selecionando um vestido para a ocasião.
- Para quem preciso me arrumar, mamãe? - questionou Acsa, com uma pitada de curiosidade e apreensão na voz.
- Você descobrirá em breve - respondeu Mera, mantendo um ar de mistério.
Ao perceber a expressão preocupada nos olhos de sua filha, Mera se aproximou com carinho. A preocupação da jovem era palpável, e a rainha sabia exatamente como acalmá-la. Com um sorriso acolhedor e uma voz terna, ela disse:
- Não se aflija, Acsa. As visitas são pessoas de bem. Você estará em boas mãos.
A suavidade em suas palavras trouxe consolo à jovem, que, embora ainda nervosa, sentiu seu coração se aquietar sob o olhar sereno de sua mãe.
- Como assim, "as visitas"!? - exclamou Acsa, tentando compreender melhor a situação, mas antes que a rainha pudesse responder, o toque estridente de uma corneta ressoou pelos corredores:
- Tatata! Tarará!
O som ecoou pelo castelo, interrompendo a conversa entre mãe e filha. Um silêncio repentino tomou conta de todos os cômodos, como se até as paredes aguardassem em expectativa. O silêncio foi logo rompido pela voz firme do mordomo, que anunciou:
- A família Eren está aqui! Abram os portões!
Do alto das muralhas, os guardas avistaram a imponente carruagem de Miguel se aproximando. Construída com a mais resistente madeira da região, ela era uma verdadeira obra-prima, criada pelo mestre carpinteiro de Merion. Os dois alazões, altivos e poderosos, conduziam o veículo com uma elegância ímpar.
O rei Estefan e a rainha Mera, acompanhados pelos criados, dirigiram-se ao pátio para receber os visitantes com toda a pompa que a ocasião exigia. O ambiente foi logo preparado para o chá, com as mesas cuidadosamente dispostas e os aromas das infusões perfumando o ar.
Enquanto isso, no andar de cima, Acsa, ainda inquieta e curiosa, decidiu tomar uma atitude. Levantando-se da cama, ela chamou por sua criada:
- Brenda, venha aqui, por favor.
A jovem criada entrou rapidamente no quarto, pronta para atender ao chamado.
- A senhorita chamou? - respondeu Brenda, inclinando-se gradualmente.
- Leve-me ao pátio - pediu Acsa, sua voz compartilhada de uma mistura de ansiedade e determinação.
Brenda, entendendo a urgência no tom de sua senhora, fez um sinal afirmativo com a cabeça e prontamente a ajudou a se preparar. Enquanto desciam pelas escadas de pedra, Acsa sentia seu coração acelerar. Ela sabia que aquela visita mudaria alguma coisa, mas ainda não tinha certeza do que esperar.
Chegando ao pátio, Brenda espiou por uma fresta no portão, ansiosa para descobrir quem estava no jardim do castelo. Seus olhos curiosos vasculharam a cena antes de sussurrar para Acsa:
- Quem são as visitas? - perguntou Acsa com o tom cauteloso.
- É a família real Eren, de Merion, senhorita - respondeu Brenda, os olhos arregalados pela surpresa.
Acsa franziu o cenho, claramente desconfiada.
- Por que será que nossos inimigos estão aqui? - murmurou, mais para si mesma do que para Brenda.
No jardim, o rei Estefan se aproximou dos visitantes com um sorriso diplomático.
- Que honra a família Eren e a família Orion estarem reunidas aqui hoje - saudou o rei com cortesia.
- Verdade, rei Estefan - respondeu a rainha Sara, com um sorriso que não alcançava os olhos.
- Por favor, sentem-se. O chá será servido em breve - convidou Estefan, indicando as cadeiras dispostas ao redor de uma elegante mesa de pedra.
O clima estava carregado de tensão disfarçada por sorrisos formais. Quando todos se acomodaram, Miguel, o líder da família Eren, finalmente quebrou o silêncio:
- Rei Estefan, discutimos muito a sua proposta - disse Miguel, com a voz firme e controlada.
- E então, Miguel, qual é a resposta da família Eren? - perguntou Estefan, inclinando-se ligeiramente para frente, com um olhar penetrante.
Miguel fez uma breve pausa, observando o rosto do anfitrião antes de responder:
- Faremos isso - confirmou, com um aceno decidido.
Houve um murmúrio de surpresa entre os presentes, mas antes que qualquer um pudesse reagir, Miguel acrescentou:
- Mas antes, queremos que conheçam meu filho. Beto, venha aqui!
Todos se viraram para a carruagem quando Beto desceu com uma leveza surpreendente. Seus passos eram tão silenciosos que parecia flutuar sobre o chão de pedra. Seu rosto estava carregado de uma expressão séria, quase sombria, deixando claro o quanto ele estava desconfortável em estar ali. Ao chegar ao centro do jardim, ele ergueu o olhar e lançou um olhar penetrante para cada pessoa sentada à mesa, como se quisesse ler a alma de cada um deles.
O silêncio que se seguiu foi quase palpável, até que o olhar frio de Beto se fixou em Acsa, que o observava das sombras, ainda oculta aos olhos da maioria. Era como se ambos sentissem que aquele encontro significava mais do que qualquer um ali poderia imaginar.
- Aqui estou - disse Beto com uma voz calma e controlada, sua presença emanando uma serenidade quase perturbadora.
- Este é meu unigênito, o príncipe Beto - apresentou a rainha Sara com um sorriso orgulhoso, embora discreto.
O rei Estefan deu um passo à frente, estendendo a mão em saudação.
- Muito prazer, príncipe Beto - cumprimentou Estefan com um aceno de cabeça. - É bom conhecê-lo.
Após a troca de formalidades, o rei Estefan voltou-se para os demais e, com um gesto largo, anunciou:
- Já que estamos nos conhecendo, permitam-me apresentar minha filha, a princesa Acsa.
Todos os olhares se voltaram para a entrada do pátio quando Acsa surgiu, escoltada por Brenda e mais duas criadas. Ela caminhava com graça e leveza, embora seus olhos expressassem uma mistura de curiosidade e cautela. O ar parecia ficar mais denso conforme ela se aproximava, e os sussurros começaram entre as criadas:
- Nossa, princesa Acsa! Que príncipe lindo! - murmurou uma das criadas com admiração, mal contendo o entusiasmo.
- Como eu queria estar no seu lugar, princesa Acsa - sussurrou outra, tentando disfarçar o rubor que subiu ao seu rosto.
Acsa, incomodada com o burburinho, lançou um olhar inquisitivo para as servas e perguntou:
- O que vocês estão achando de tão lindo no príncipe?
Brenda, sempre franca e um tanto sonhadora, respondeu com um sorriso:
- Bom, princesa Acsa, ele é muito bonito e alto também.
Acsa não podia ver Beto com os olhos, mas sentia sua presença de forma intensa. Ela se manteve em silêncio, atenta a cada som ao seu redor, captando o leve farfalhar das roupas dele ao caminhar, o quase imperceptível roçar dos pés no chão de pedra. Havia algo na energia que ele emanava, um peso no ar que fazia seu coração acelerar. Ela sempre fora sensível às vibrações ao seu redor, e aquela presença parecia envolta em mistério e distância, como se ele estivesse ali fisicamente, mas seu espírito vagasse em outro lugar.
Embora não pudesse encará-lo diretamente, Acsa inclinou ligeiramente a cabeça, como se pudesse "ver" com a mente o que estava à sua frente. Seus outros sentidos captavam o ambiente com precisão: o leve sussurro do vento nos galhos, o aroma suave das flores no jardim e, mais notavelmente, a aura de Beto, que para ela se destacava como uma sombra densa e enigmática.
Enquanto os dois permaneciam distantes, separados pelo pátio, Acsa sentiu uma conexão sutil se formar, como se houvesse uma linha invisível os ligando. Havia algo mais profundo acontecendo ali, algo que ia além das formalidades e das alianças entre reinos. Era como se os ventos sussurrassem segredos que apenas ela, com sua sensibilidade aguçada, pudesse captar. Aquele encontro parecia prenunciar o entrelaçar de destinos que nem os mais sábios poderiam prever.
Após alguns comentários trocados, o rei Estefan, ainda desconfiado, lançou um olhar penetrante para o rei Miguel e perguntou:
- Então, Miguel, o que exatamente vocês têm em mente?
Antes que Miguel pudesse responder, a rainha Sara interveio com entusiasmo:
- Formaremos nossa aliança com um deslumbrante casamento!
As palavras caíram como uma bomba. Estefan e Mera se entreolharam, visivelmente surpresos com a declaração. Com as sobrancelhas franzidas, Estefan questionou:
- Tem certeza de que essa é a melhor proposta, rei Miguel?
- Absolutamente, Estefan - respondeu Miguel, com firmeza na voz.
Estefan refletiu por um momento, observando a reação de sua esposa antes de finalmente dizer:
- Bem, é uma proposta interessante, especialmente se considerarmos a paz entre nossos reinos - concordou ele, embora com certa hesitação, acenando com a cabeça.
Enquanto isso, o príncipe Beto e a princesa Acsa se aproximaram da mesa, ainda processando o que estava acontecendo. Foi então que a rainha Sara, com um sorriso largo, anunciou a novidade de maneira direta:
- Meu filho, tenho ótimas notícias! Você irá se casar com a princesa Acsa.
O silêncio que se seguiu foi carregado de emoções conflitantes. Beto permaneceu imóvel, seus olhos vagando pela cena enquanto Acsa, ainda incapaz de ver, sentiu uma onda de tensão percorrer o ambiente. Nenhum dos dois estava preparado para a magnitude dessa revelação, mas a roda do destino já havia começado a girar, colocando-os no centro de uma aliança que definiria o futuro de ambos os reinos.
Beto, ao ouvir a notícia, soltou um suspiro pesado. Seu rosto endureceu, e seus olhos se fixaram em Acsa com uma mistura de desdém e frieza.
- Eu não vou me casar com uma aragonita - declarou com firmeza, sem desviar o olhar.
- Mas o que está dizendo, meu filho? - questionou Miguel, surpreso com a recusa abrupta.
- Digo que não me interesso por princesas mimadas de Aragon - continuou Beto, sem esconder o desprezo em sua voz. - Ela mal consegue puxar uma cadeira para se sentar sozinha - completou, dirigindo um olhar incisivo aos pais antes de voltar a encarar Acsa.
A princesa, ouvindo aquelas palavras cruéis, sentiu o sangue ferver. Seu semblante se encheu de indignação enquanto exclamava:
- Eu não permitirei que um príncipe mesquinho e arrogante me desrespeite dessa forma!
Surpreso com a ousadia de Acsa, Beto ergueu uma sobrancelha e perguntou com desdém:
- Qual é o seu nome mesmo, princesa?
- Meu nome é Acsa - respondeu ela, a voz carregada de raiva contida.
- Pois bem, Acsa, por que não me olha enquanto reclama? Será que tem medo de se encantar com a minha beleza? - provocou Beto, com um sorriso convencido.
Acsa, sem se deixar abalar, replicou com firmeza:
- Não, meu senhor. Eu não o olho porque sou cega.
As palavras de Acsa foram como um golpe, mas antes que ele pudesse reagir, ela continuou com ainda mais intensidade:
- E mesmo se pudesse enxergar, sua aparência não me encantaria. Não me importa o quanto você seja bonito por fora, pois sua feiura interior supera qualquer aparência agradável - disparou Acsa, deixando claro que ela não se curvaria diante da arrogância dele.
O silêncio que se seguiu foi tenso, com todos ao redor absorvendo o impacto da troca de farpas. Beto, acostumado a ter controle sobre as situações, ficou momentaneamente sem resposta, surpreendido não só pela força das palavras de Acsa, mas pela sua dignidade diante da humilhação. Nesse instante, ele percebeu que a princesa cega estava longe de ser alguém frágil e submissa, e que havia muito mais por trás daquela calmaria exterior.
- Não é isso que eu ouço das outras princesas - retrucou Beto, sua voz suave carregada de sarcasmo.
Acsa, não disposta a deixar que suas palavras a afetassem mais, respondeu com um tom firme e desafiador:
- Ainda bem que não sou como as outras princesas.
Com essas palavras, ela virou-se e começou a caminhar com determinação de volta para dentro do castelo. Cada passo dela era decidido e resoluto, como se estivesse afastando não apenas as palavras de Beto, mas também qualquer dúvida sobre sua própria força e dignidade. O eco dos passos de Acsa ressoava pelo pátio, simbolizando sua recusa em se submeter àquilo que considerava uma afronta ao seu valor pessoal.
Assim que Acsa se afastou, a família Eren se despediu cordialmente da família Orion. O rei Estefan, ainda aborrecido, dirigiu-se rapidamente ao quarto de Acsa. Ao entrar, sua expressão era de frustração e raiva.
- Acsa, você não pode falar com o príncipe daquela maneira - declarou Estefan, sua voz carregada de descontentamento.
- Por que não, pai? Ele me tratou com desprezo, e eu tenho que tratá-lo bem? - respondeu Acsa, a indignação evidente em cada palavra.
- Calma, os dois - interveio a rainha Mera, tentando manter a situação sob controle. - Minha filha, isso é para o nosso bem.
- Como pode um casamento arranjado ser para o nosso "bem"? - questionou Acsa, sua frustração transparecendo.
- Não tenho que te dar explicações, Acsa. Você se casará, queira você ou não - retrucou Mera com firmeza, a paciência esgotada.
- Isso não é justo! - protestou Acsa, sua voz quase quebrando de emoção. - Eu não vou me casar com ele...
- Basta! - interrompeu Estefan com um tom autoritário que não permitia contestação.
- Você irá se casar com o príncipe Beto e ponto final! - declarou Estefan, encerrando o assunto com uma determinação inabalável. O rei fez questão de deixar claro que a decisão estava tomada, sem espaço para mais discussões. A porta do quarto se fechou atrás dele, deixando Acsa sozinha com seus pensamentos turbulentos e uma sensação de impotência crescente.
Com o coração pesado e entristecido, Acsa saiu do quarto e se dirigiu para o lado de fora do castelo. Ao chegar perto de um antigo poço de pedra, ajoelhou-se e deixou que suas lágrimas escorressem livremente pelo seu rosto. A mistura de sentimentos era avassaladora: raiva, tristeza e culpa se entrelaçavam em um turbilhão emocional. Acsa chorava com tanta intensidade que seus soluços pareciam ecoar no silêncio ao redor.
Enquanto ela lutava para controlar o choro, uma ideia surgiu em sua mente, trazendo um vislumbre de esperança em meio à dor.
- Vou fugir - pensou, ouvindo os passos do cocheiro se aproximando.
Determinada, ela se levantou e chamou o cocheiro, ordenando-lhe que a levasse para a vila Bagaar, uma pequena localidade distante do reino de Aragon. Com as mãos trêmulas, ela apalpou a carruagem para se certificar de que estava pronta e, em seguida, entrou nela. O cocheiro, obedecendo sem questionar, iniciou a jornada em direção à vila.
No entanto, não muito distante do castelo, enquanto a carruagem avançava por um caminho sinuoso, Acsa ouviu o som característico de galopadas se aproximando. O som era distinto e crescente, uma série de batidas de cascos que indicavam que algo estava se aproximando rapidamente. Antes que pudesse reagir, a carruagem foi cercada por cavaleiros que surgiram inesperadamente dos arredores.
Os cavaleiros, com armaduras brilhantes e semblantes severos, formaram um cordão de segurança ao redor da carruagem, impedindo qualquer tentativa de fuga. A tensão no ar era palpável, e Acsa, com o coração acelerado, sentiu a certeza de que sua tentativa de escapar estava prestes a enfrentar um obstáculo imprevisto.
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