img Duas Vidas um Propósito  /  Capítulo 3 Nova Vidas sob o Peso da Paz | 33.33%
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Histórico

Capítulo 3 Nova Vidas sob o Peso da Paz

Palavras: 4256    |    Lançado em: 15/01/2025

va-se ao frescor do orvalho, criando uma atmosfera que, à primeira vista, parecia pacífica. No entanto, uma tensão latente

ntar das xícaras preenchiam o silêncio. Mas Estefan, preocu

de nossos filhos, precisamos tomar medidas imediatas - disse Estefan, a voz carregada de

ão cada vez mais somb

como também infiltra-se sorrateiramente em territórios aliados. Se não agirmos com

as ao redor, enquanto ambos refletiam sobr

. Mas não basta só a força militar. Precisamos de uma abordagem combinada.

os onde e como golpear, podemos desestabilizar o império de Astarote. Vamos convoca

cisão de se unirem em um plano concreto contra Astarote era inevitável. Sabiam que essa batalha não seria v

travessavam o jardim, mas a sensação de

e, Astarote sabem do casamento de nossos filhos, a situação ficou mais delicada. Precisamo

para frente, olhando Estefan nos olhos

ja minha filha Acsa - disse Estefa

- Sim, falarei com ele. Mas do que

do antes de responde

a informação. - O que ele está querendo com sua fil

espondeu Estefan, com um p

idade da situação. - Muito bem, rei Estefan

r conta do meu reino enquanto vou ao seu quartel, rei E

el, e lá meus guerreiros poderão ensinar táticas de co

por um instante

antir a segurança, e levar os outros quatro batalhões c

ideia. Com essa estratégia, poderemos fortalecer nossas de

esposas, Mera e Sara, estavam tomando chá sob a sombra de uma grande árvore. Ao se aproximarem, contaram s

ntão, o que estamos esperando? Vamos logo para o quart

r conosco - interrompeu o re

odemos cuidar de vós - retrucou

ado levá-las conosco - explicou o

adianta insistirem, já estamos dec

Estamos com vós até o fim - comple

rança no castelo, sabiam que seria inútil tentar convencê-las do contrário.

, discutindo com entusiasmo o que poderiam enfrentar no quartel e a impor

uavam arrumando suas coisas n

sos filhos se estaremos longe deles? - pergun

nta. - Podemos ficar tranquilas,

de! - chamou Sa

no quarto, fazendo uma reverência respeit

ir-lhe um grande favor - disse S

ainha Sara - respon

ão encarregados do reino, quero muito que a senhora dê um empurrãozinho

possível, sozinhos, sem que ninguém os atrapalhe -

perava dela. - Pode deixar, minha senhora. Farei o possível para criar a

plano. Sabiam que, com a ajuda de Matilde, as chances de

éu escuro, perdido em pensamentos. De repente, avistou o prí

ncipe

pondeu Beto, cauteloso,

s palavras com você -

io, esperando pelo que

para o quartel - começou Estefan, olhando diretamente nos

Beto, tentando adivinhar o

gosas em relação à minha filha, Acsa - revel

ade, rei Estefan, eu não sabia

to por ter chegado ao ponto que queria

r entendido, senhor - c

a como se a vida dela fosse a sua -

ica. - Não se preocupe, rei Estefan.

. O que quero dizer, Beto, é que você precisa ser o p

? - perguntou Beto, surpre

ondeu Estefan, com uma expressão séria. - Por favor, príncipe Beto, cuide da minha filha Acsa. Sei que el

s do rei. Finalmente, ele assentiu com determinação. - Pode

aliviado. - Obrigado, Beto. A seg

antes que Beto se afastasse - Sempre soube que o destino de vo

para o seu, perdido em pensamentos confusos e sombrios. As pala

e mal conheço, agora tenho que protegê-la- pensava Beto, seus passos

azio. - Espero conseguir cumprir a promessa que fiz ao rei Estefan, mas as circunst

ino sempre nos apontou para esse casamento- o rei havia dito. Mas Be

promessa. Mas não entendo por que o rei Estefan não quer que Acsa encontre um príncipe que a faça feliz. Nós dois estamos casados, mas não apaixonados

ele, gerando perguntas que ele não conseguia responder. E assim, a noite se tornou longa e inquie

em. O ambiente estava carregado de uma mistura de preocupação e determinação. Antes de partir, o rei Migu

tos do reino de Astarote estão de olho n

. - Pode deixar, meu pai - respondeu com firmeza, determinado a

aços carregados de emoção. Antes que eles partissem,

ar de quarto? - perguntou Ac

querida, não há razão para dormirem separados. Já est

osto - Por favor, minha rainha, Beto e eu ainda n

jovem com delicadeza - Tudo bem, Acsa. Converse com Beto sobre isso.

essa doença, mas ele tem um bom coração. Apenas dê um tempo para ele se acostumar a viver com uma mulher ao lado

is da rainha. Mesmo com suas incertezas, ela sabia que prec

o proteger Acsa, viu uma oportunidade de fazer com que ela desistisse de continu

csa, sua primeira taref

respondeu Acsa, a trist

u até a cama dele e começou a arrumá-la em silê

ncipe

espondeu ele, se

poderia me colocar em outro quar

ondeu Beto, mais interes

sa, com uma expressão de al

que mais lhe agrada - disse

encontrar um novo quarto para ela. Caminhando pelos corredor

ximo possível do meu, para que, quando eu precisa

spondeu Acsa, tentand

o espaço com certo orgulho, tentando impressioná-la. - Este é um quarto gr

a expectativa de Beto, disse - Se não se incomoda,

cutir, Beto assentiu - Muito

quarto ao lado do de Beto. Era mais modesto e simples

m uma expressão de desdém. - O espaço é bem quadrado, tem uma cama e

claramente satisfeita. - Este quarto

ervou por um momento

fere este ao invé

antes de responder, su

nte porque não enxergo. Em um quarto pequeno, consigo

á seu quarto. Mas não se esqueça de que, ao amanhecer, quero meu café da manhã n

eto - respondeu A

mente sozinha em seu novo espaço, onde ela pôde, pelo menos por

do sol, tingida de um tom cálido, parecia se arrastar pela sala, iluminando o ambiente com um brilho s

ície, liberando um aroma doce e revigorante. Acsa mergulhou na água, permitindo que o calor e a fragrância

e dirigiu à cozinha. O cheiro do café começava a se espalhar pelo ar, e ela se preparou p

do com a preparação das primeiras refeições do dia. Ao se apro

lhiss

ntando os olhos da panel

minha

manhã? - perguntou Acsa, tentando manter a compostura en

meçando a organizar os itens p

reocupe, deixe que eu faç

sentiu uma pontada de insegurança. Ela se aproximou e,

enhor... qual

- respondeu o cozinheir

osso mostrar minha gratidão pelo... pelo meu amor por ele - disse Acsa, gague

ndo o significado pessoal que o gesto tinha para ela. Ele fez

ncipe, ficarei feliz em ajudá-la com o que precisar. - Ben ofer

O aroma do café recém-preparado, combinado com o perfume dos pães quentes e frutas fr

e à porta e, com suavidade, ba

pe Beto,

vez um pouco mais firme. Mesmo assim, o silêncio permaneceu. Preocupada, ela pressionou a ore

sa respirou fundo e

na hora do

m a falta de resposta, respiro

Beto, acord

ço e sacrifício esfriasse, Acsa abriu a porta devagar e entrou no quarto. A penumbra do a

o, abriu as cortinas. A luz do sol invadiu o quarto, iluminando o espaço com raios dourados que caíram

proximou-se dele com um leve sorriso

seu café - disse com um tom carinhoso, mas fi

ar-se à luz que agora inundava o quarto. Ao ver Acsa pa

sa Acsa. Pensei que já

a e o comentário desdenhoso de

Aqui está, tome seu café da

pressão relaxada e respondeu com uma voz d

cisa ficar com raiva. Vamos, cu

anter a compostura. Engolindo o orgu

meu p

abilidade e precisão eram notáveis. Cada movimento seu era cuidadoso, e a

la trabalhava, mas isso não o impediu de ser cruel. Com um so

rte bem aqui - disse ele, apontando

ue Beto estava testando sua paciência. Ela respirou fundo, ajoelhou-se e, com calma, começou a recolher o

Enquanto Acsa continuava seu trabalho, Beto a observava, mas desta vez com u

asada com ele. Durante o dia todo, Beto arranjava maneiras de atrapalhá-la, transformando tarefas simples em um tormento constante. Ele a fez limpar o quarto dele três vez

a continuar a atormentá-la com exigências. Ele parecia se divertir ao vê-la sobrecarregada. Dona Matilde, uma das empregadas mais anti

pe Beto está infernizando t

a impediu, fazendo questão de manter o controle total sobre

se deve tratar uma dama, ainda m

um olhar frio e res

na Matilde. Isso

rnaram uma rotina interminável de trabalho e humilhação. Ela mal tinha tempo para respirar, muito menos descansar. Cad

não deixava transparecer fraqueza diante de Beto. Havia algo em sua postura que

ele sabia que não teria nenhum tipo de sentimento por Acsa. Para ele, o casamento era uma obrigação política, sem qualque

obstáculo para a vida que ele desejava, e essa aversão se transformava em pequenas crueldades diárias.

ios. O ressentimento que ele carregava se manifestava na forma de manipulações, exigências e provocações. Quanto

Sua frieza e indiferença escondiam um profundo rancor, e ele não estava disposto a permitir que qualquer sentimento positivo fl

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