img Duas Vidas um Propósito  /  Capítulo 4 Passados que Assombram | 44.44%
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Histórico

Capítulo 4 Passados que Assombram

Palavras: 3202    |    Lançado em: 15/01/2025

presa, ao se dirigir ao quarto, ele não estava lá. Diferente dos outros dias, Beto havia se levantado mais

iança. Passou pelos corredores, pelos salões principais e pelo jardim, ma

erá que o senhor não

o para a biblioteca - respondeu o

senhor... -

a senhora - com

da Gabriel - agradeceu

com muito cuidado. A biblioteca era um dos poucos lugares do palácio que ela ainda não havia explorado. Seus dedo

lgo. O som da respiração pesada e o leve murmúrio de irritação eram inconfundíveis. Acsa decidiu não

A bandeja com o café da manhã que carregava escorregou de suas mãos, caindo no chão com um e

não deixaria essa situação passar em branco. Com o rosto corado de vergonha e as mãos trêmu

s objetos se espalhando pelo chão, com a expressão de irritação ainda mais carregada. E

isse Beto, com um tom ríspido. - Até para tra

cega, ela sabia que o desprezo no rosto de Beto era nítido. Reunindo toda

ã... Não sabia que estava ocupado, então

braços enquanto a obse

a simples como essa, talvez devesse parar de tentar. - Ele lanç

ligeiramente acelerada, tanto pelo impacto da queda quanto pela tensão da situação. Sentia o c

aixinho. - Não era minha intenção atrapa

conforto de Acsa, deu

spero que consiga ao menos li

leitura, como se Acsa não passas

o com a dor da humilhação pesando em seus ombros, ela não deixou uma lágrima cair. Para ela, aquilo era ap

enário de tensão. O silêncio pesado era quebrado apenas pelo som dos cacos sendo recolh

da detalhe trazia à tona a realidade cruel de sua vida atual, contrastando com as memórias de tempos mais felizes. Enquanto as lembranças a consumiam, as lágr

sar em frente ao quarto de Acsa, percebeu

hora? - perguntou com voz su

rimas e tentou disfarçar, resp

nada, do

abia que aquilo não era verdade. Sentou-s

por que a senhori

a que vinha guardando há tanto tempo

, como se quisesse me castigar por algo que aconte

da jovem princesa. Após uma breve pausa, re

incesa, você sabia

, franziu a te

sabia, do

ito a mente dele - explicou dona Matilde, tentando

, mas antes que pudesse responder, dona Matilde

odos felizes por o pequeno p

declaração,

uê? P

omo se tivesse falado mais do que deveria. Com u

e preocupar com

ssunto, dona Matilde esb

ersário do príncipe Beto. Não seria

de Beto e no porquê todos pareciam tão contentes c

ntando entender o que d

possa trazer um pouco de paz entre vocês dois - respondeu dona Mati

assunto? - perguntou Ac

desviando o ol

nha sido a flor branca com caul

o insistir. Afinal, seu principal objetivo era recuperar a visão. Enquanto pensava, Acsa

rto, Beto notou a ausência de

a prince

ainda não retornou ao seu

- perguntou Beto, agora

respondeu o criado, vi

ncia de Beto começou a pesar sobre ele. Considerou que seria uma covardia não se preocupar com Acsa, especialmente por ela ser cega e desconhecer o exterior do castelo. A dúvida se transformou em um conflito inter

acontecimentos recentes quando d

uma jovem veio

- disse a jovem com

ilhosa! - exclamou Acsa, rad

aqui? - pergunt

iou para cuidar da sen

ê está aqui! - di

a Matilde, a governanta do

atilde - disse Brenda,

oderia trazer alguns petisco

cia. Entre risadas e histórias, elas evocaram memórias queridas de brincadeiras e aventuras compartilhadas. A

e seriedade começou a se infiltrar na conversa. Brenda, not

mais que você

da, a expressão dela su

telo, e nem todas são fáceis. Mas, para ser honesta, es

mão de Acsa com c

no que for preciso. Podem

amigas continuaram a conversar, renovando os laços

próxima. Brenda e Acsa imediatamente interromperam a conversa, o sorris

erguntou Brenda, a

ta foi apena

rdenou Acsa, c

, como se algo estivesse se aproximando rapidamente. De repente, de dentro da

- disse Acsa com firmeza, mov

gilidade, esquivando-se dos golpes. Com movimentos precisos, ela sacou sua adaga e, em um rápido

giu saber, sua voz c

lados. Irritada, Acsa pressionou ainda mais a l

ê e o que ve

o cínico, o h

as um bom

queles homens não estavam ali para

perguntou, agora com um

ituação lhe divertisse. A raiva de Acsa aume

uem o envio

mem sussurrou co

rde

s ao redor perceberam sua vulnerabilidade. Rapidamente, começaram a bater suas espadas umas contra as outras, produzindo um som agudo e ensurd

sitar. Em um piscar de olhos, o jardim se transformou em um campo de batalha. A espada de Beto cortava o ar como um raio, cada golpe

asmorra - ordenou Beto, se

pondeu Gabriel, cumprin

ue prendiam Acsa. Seu olhar, apesar de preocu

conseguira

ecoava incessantemente: lorde Karin. O nome reverberava em sua mente, apagando qualquer outra palavra

a. Seu coração acelerou, e ela se preparou para se defender, ainda assombrada pelos eventos recentes. O som cessou e, em seguida, a porta se abriu lentamente. Acsa ouviu passos se aproxi

tou até que uma v

, se a

ou com força, como se buscasse refúgio em sua presença. Beto, percebendo o quanto ela est

cupe, estou a

lágrimas diminuíssem. Quando Acsa finalmente se acalmou, Bet

ueles home

o medo que ainda pairava em seu co

me levar para

com você? - questio

para falar. Suas mãos tremiam enquanto reunia c

. No início, éramos amigos; eu gostava de passar meu tempo com ele. Andávamos juntos pelas vilas e pelos comércios, e eu o considerava um

uma sombra de medo passou p

adas aos seus pretendentes. Eu estava ansiosa para conhecê-los, e um deles era... Karin

uma pausa, como se estivesse

tada, onde ele me perguntou se eu queria fugir com ele. Na minha ingenuidade, achei que ele iria me pedir em casamento. Quando disse que não, ele mudou compl

visivelmente, as memór

aneta que encontrei. Foi então que ele, furioso, disse que eu me arrependeria. Antes de sair, ele jogou um veneno n

deixando escapar as pal

tado... ele teria me h

ando encontrar um pouco

fraquejou novamente, e as lágrimas voltaram a escorrer. - Mas, por mais que eu tente ser fo

a carregava se manifestava em cada gesto. Reviv

vado, sentiu a necessidade de acalmá-la.

mais desonraria você, e não pe

mar mulheres. Naquele momento, seu compromisso era proteger Acsa, independente de seus próprios sentimen

ou ali, segurando-a até que, exausta pelo peso das lembranças, Acsa finalmente adormeceu em seus braços

ntos. Pensava no que havia se envolvido, nas responsabilidades que tinha assumido. A promessa que f

ti com isso?, ele se perguntava. O peso da promessa parecia maior agora que conhecia a dor que Acsa carregava.

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