img Duas Vidas um Propósito  /  Capítulo 2 Sob o Véu sem Escolha | 22.22%
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Histórico

Capítulo 2 Sob o Véu sem Escolha

Palavras: 3932    |    Lançado em: 15/01/2025

lá fora, mas o som parecia amplificar a dor em seus ouvidos, como se a alegria do mundo ao redor fosse uma afronta ao turbilhão de sentimentos em s

- alguém ba

Mera ao atravessar a porta, sua voz carregada d

ir disfarçar a tr

que tenho q

oximou da filha, acari

Mera, a voz calma mas resoluta. - A guerra com os Merionitas já dura séculos

bio, tentando co

ra casar com ele além dessa

ilha, se aproximou mais e, com um o

ndem dessa união. Há também a possibilidade de uma vida infeliz para todos nós se essa guerra não cont

ça, sentindo o peso

, mamãe - respondeu, com um to

de compreensão, mas log

A carruagem cheg

erá no castelo dele? -

nan - respondeu Mera, com um sorriso enigmáti

obre a aliança? - question

r - respondeu Mera, com um tom que deixava claro que nem

liberdade, mas também uma parte de si mesma. Ela sabia que estava sendo levada a um destino que não es

a cercava, os sons ao seu redor - o murmúrio dos criados, o ranger dos portões, os passos rápidos de Beto - eram suficientes para pintar em sua mente o ce

ealidade se tornava mais palpável. Seu coração pulsava com a certeza de que estava sendo conduzida ao que considerava um abismo. Quando ouviu o som da carruag

reção da carruagem, tornava tudo ainda mais real. Ele não conseguia

om nenhuma princesa - Beto implorou, sua

ue isso já está decidido - responde

o insistiu, lutando contra as amarr

serão testemunhas dessa união - declarou Sara, encerrando a discussão. - Eu nã

beça, vencido pel

, embora cada palavra saíss

sa? - questionou ele, em um tom

lho - responde

servirá - exigiu ele, buscando algum con

ela sirva somente a

a conversa

ia cada som e cheiro ao seu redor, imaginando as expressões dos rostos que não podia ver. Ela sabia que estava sendo levada para um destino do qual não poderia esca

de tensão e incerteza, cada um perdido em seus própri

por interesses políticos e responsabilidades que nenhum dos dois realmente desejava. Apes

raiva ela sentia. Casar-se com um completo estranho já parecia um castigo, mas ser obrigada a unir-se a alguém por quem sentia des

cada minuto naquela carruagem se arrastava como se durasse horas. Ele estava cada vez mais apreensivo, o coração apertado com o p

e vida. A estrada estava adornada com tendas coloridas e bandeiras tremulantes, cada uma representando os dois reinos que há tanto tempo se encontravam

is do que a simples junção de duas famílias: era a promessa de um novo futuro, ou talvez, o prenúncio de novas batalhas. O som dos murmúrios se misturava ao vento, criando uma sinfonia

mais, como não pode enxergar, Acsa se sentiu

antos d

e e cinco degraus

A tradição da união entre dois reinos, pedia que o casal se case na estrada de Varnan, pois essa estrada é conhecida pelo mais alto altar de cerimonia, onde os povos de ambos os reinos pudessem ver a unificação dos reinos. Os dois, no primeiro degrau, esperaram o sacerdote iniciar a celebração:

am até o altar! - e

ndeu seu braço

-se em meu b

nado com detalhes dourados, caminhava com passos firmes, embora a raiva queimasse em seu peito. Ao seu lado, o prínc

angue derramado? - ela murmurou entre dentes,

rio - Não, mas é um começo - respondeu,

o ar fresco da tarde, mas os corações dos recém-casados

- Senhoras e senhores nobres, burgueses e plebeus, aqui estamos a celebrar esta união de duas vidas e dois reinos - anunciou o sacerdote.

almas, sereis apenas um. O casamento é simbolo do amor entre um home

ado, sua pele empalideceu quando ouviu o sacerdot

nuo a reali

m de frente u

, o sacerdot

- Ao noivo, príncipe Beto Eren de Merion, você promete jamais deixar a princesa Acsa sofrer e se entristecer, mas prometa sempre fazê-la feliz, ama-la, protege-la, apoia-la e respeita-la?

Eren de Merion, pr

virou-se par

- A noiva, princesa Acsa Orion de Aragon, você promete jamais deixar o príncipe Beto sofrer e se entristecer, mas prometa sempre faze-lo feliz, ama-lo, protege-lo, apoia-lo e respeita-lo?

de Aragon, prometo - jurou

i reluzente, guardava o livro onde Acsa e Beto deveriam assinar seus nomes, selando oficialmente a união. No entanto, a cerimônia tomou um rumo delicado quando Acsa percebeu que, por nã

eto enquanto ele se aproximava. Acsa, imóvel, percebeu a presença dele se aproximando por detrás. Ela sentiu a mão grande e surpreendentemente macia dele encostar gentilmente na sua. Aquele toque, fi

a mão da princesa cega parecia um símbolo de romance e cooperação. No entanto, para a maioria presente, o momento foi recebido com ceticismo e preocupação. Muit

utro lado, tentava ignorar os aplausos e murmúrios, desejando apenas que aquela cerimônia terminasse logo. Mas, naquele breve instante, enquanto seus dedos se entrelaça

e acinar, o casam

on e princesa Acsa Orion de Aragon são, agora e para sempre, marido

Ao finalizarem a cerimônia, o príncipe levantou o véu e um por um instante ficou sem saber o que fazer, os súditos observavam em silêncio, esperando ansiosos. Ele deu um passo à frente, a tensão entre eles quase tangível. Acsa no entanto sabia que aquele infortúnio causado pelo destino, seria seu primeiro beijo.

ntindo que o beijo não fosse somente um beijo, mas sim o beijo. Porém quando Acsa sentiu os lábios de Beto encontrando os dela parecia um beijo feroz. Não havia g

m fôlego. O ódio ainda estava lá, mas algo havia mudado. Talvez fosse uma faísca de respeito, ou talvez uma faísca de algo que eles não estavam prontos para nomear. O futuro d

anca eram frias, e o silêncio era quebrado apenas pelo som distante da música lá fora. A princesa Acsa estava parada perto da var

seus súditos, desempenhando o papel de um casal unido

ncio - Casados pelo bem dos nossos reinos, ma

o e calculista. - Não precisamos gostar um do outro -

ua expressão séria. - E como

disposição em tudo que eu precisar. Em troca, lhe garantirei seu tratamento médi

. Ela assentiu, sentindo uma m

e tornando o ar quase irrespirável

oderia manter a paz entre os reinos, mas também os amarraria em um jogo de pode

estava quase pregando os olhos - Com

á vou me deitar - respondeu

- Como você consegue ser tão mal educado com as pessoas! - reclamou Acsa.

- Correção, não sou mal educado, eu apenas não me importo com você - gesticulou como inocente - Agora fique calada e durma na poltrona - Falou Beto com um tom arrogante.

Indo Beto para a cama a princesa Acsa puxou-lhe pelo braço e disse - Você acha que vou deixar um príncipe mesquinho falar desse jeito comigo e não fazer nada?

para a varanda do quarto e disse - Se a senhorita co

- Ah príncipe Beto, pode até me matar mas você não vai ficar impune - disse Acsa dando um sorriso provocador - além do mais, como o príncipe ficaria após a minha morte, e o que faria com a aliança que se formou agora pouco. A culpa toda seria de Merion - ameaçou Acsa.

Acsa disse. E assim falou com uma

acertou o rosto do príncipe e disse

deu direito de bater no meu rosto? -

inatura e a aliança, quer que eu cont

, porém ele aparou seu golpe e, segurou suas mãos. Agora Acsa estava indefesa no

a mais pobres das empregadas do meu castelo,

inda mais. As palavras dele eram um insulto, mas a forma como ele a segu

eto, ela se debateu e, em um movimento rápido e decidido, jogou-se contra a parede, forçando-o a solta

ca. Em um instante, a lâmina estava apontada para a garganta de Be

la sibilou, a voz carregada de ameaça

expressão furiosa de Acsa. Com um tom arrogante e desdenhoso, ele respondeu

mas havia uma nova tensão no ar, um confronto entre força e determ

farta de você! - Acsa exclamou,

ncipe Beto. Eu vou dormir

rto, determinada a manter a maior distância possível entre eles. A raiva ainda pulsava

amente, seus olhos nã

ê aprenderá que há mais poder na

trás, a fúria ainda

Beto, você aprenda que subest

m dizer mais nada, ele apagou as velas, mergulhando o quarto na escuridão. Com um suspiro resignado

tar reservando para eles. A sensação de estarem presos em uma situação que odiavam, forçados a uma convivência amarga, parecia um castigo crue

tensão em seu corpo aumentava conforme o som se aproximava. Mesmo sem enxergar, ela foi para perto da porta, esperando o momento certo pa

sem demora, tomou a adaga das mãos de Acsa. Seu olhar frio e desc

atacar um do

spondeu Acsa, baixando a guarda. - Mas quem q

om na porta inter

afé da manhã - disse uma voz

se aproximou e s

pediu

ndeu ela, com

Quando o suposto servo entrou, Acsa, sem hesitar, apontou a a

m te

o manter a compo

hor. Estou apenas

Beto. O som do metal cortando o ar foi suficiente para Acsa. Com uma precisão let

o com a rapidez da

informar noss

stefan e o rei Miguel. Assim que chegaram ao salão pri

u filho? - pergun

assassinar - respondeu Be

ônitos. Miguel, com o rosto c

o se espalhou mais rápi

semblante sério

do lorde Karin. Precis

- sugeriu Miguel. - Lá discutiremos e

aram uma escolta reforçada e deixaram o local, seguindo em direção ao castelo do rei Miguel, con

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