lá fora, mas o som parecia amplificar a dor em seus ouvidos, como se a alegria do mundo ao redor fosse uma afronta ao turbilhão de sentimentos em s
- alguém ba
Mera ao atravessar a porta, sua voz carregada d
ir disfarçar a tr
que tenho q
oximou da filha, acari
Mera, a voz calma mas resoluta. - A guerra com os Merionitas já dura séculos
bio, tentando co
ra casar com ele além dessa
ilha, se aproximou mais e, com um o
ndem dessa união. Há também a possibilidade de uma vida infeliz para todos nós se essa guerra não cont
ça, sentindo o peso
, mamãe - respondeu, com um to
de compreensão, mas log
A carruagem cheg
erá no castelo dele? -
nan - respondeu Mera, com um sorriso enigmáti
obre a aliança? - question
r - respondeu Mera, com um tom que deixava claro que nem
liberdade, mas também uma parte de si mesma. Ela sabia que estava sendo levada a um destino que não es
a cercava, os sons ao seu redor - o murmúrio dos criados, o ranger dos portões, os passos rápidos de Beto - eram suficientes para pintar em sua mente o ce
ealidade se tornava mais palpável. Seu coração pulsava com a certeza de que estava sendo conduzida ao que considerava um abismo. Quando ouviu o som da carruag
reção da carruagem, tornava tudo ainda mais real. Ele não conseguia
om nenhuma princesa - Beto implorou, sua
ue isso já está decidido - responde
o insistiu, lutando contra as amarr
serão testemunhas dessa união - declarou Sara, encerrando a discussão. - Eu nã
beça, vencido pel
, embora cada palavra saíss
sa? - questionou ele, em um tom
lho - responde
servirá - exigiu ele, buscando algum con
ela sirva somente a
a conversa
ia cada som e cheiro ao seu redor, imaginando as expressões dos rostos que não podia ver. Ela sabia que estava sendo levada para um destino do qual não poderia esca
de tensão e incerteza, cada um perdido em seus própri
por interesses políticos e responsabilidades que nenhum dos dois realmente desejava. Apes
raiva ela sentia. Casar-se com um completo estranho já parecia um castigo, mas ser obrigada a unir-se a alguém por quem sentia des
cada minuto naquela carruagem se arrastava como se durasse horas. Ele estava cada vez mais apreensivo, o coração apertado com o pe vida. A estrada estava adornada com tendas coloridas e bandeiras tremulantes, cada uma representando os dois reinos que há tanto tempo se encontravam
is do que a simples junção de duas famílias: era a promessa de um novo futuro, ou talvez, o prenúncio de novas batalhas. O som dos murmúrios se misturava ao vento, criando uma sinfonia
mais, como não pode enxergar, Acsa se sentiu
antos d
e e cinco degraus
A tradição da união entre dois reinos, pedia que o casal se case na estrada de Varnan, pois essa estrada é conhecida pelo mais alto altar de cerimonia, onde os povos de ambos os reinos pudessem ver a unificação dos reinos. Os dois, no primeiro degrau, esperaram o sacerdote iniciar a celebração:
am até o altar! - e
ndeu seu braço
-se em meu b
nado com detalhes dourados, caminhava com passos firmes, embora a raiva queimasse em seu peito. Ao seu lado, o prínc
angue derramado? - ela murmurou entre dentes,
rio - Não, mas é um começo - respondeu,
o ar fresco da tarde, mas os corações dos recém-casados
- Senhoras e senhores nobres, burgueses e plebeus, aqui estamos a celebrar esta união de duas vidas e dois reinos - anunciou o sacerdote.
almas, sereis apenas um. O casamento é simbolo do amor entre um homeado, sua pele empalideceu quando ouviu o sacerdot
nuo a reali
m de frente u
, o sacerdot
- Ao noivo, príncipe Beto Eren de Merion, você promete jamais deixar a princesa Acsa sofrer e se entristecer, mas prometa sempre fazê-la feliz, ama-la, protege-la, apoia-la e respeita-la?
Eren de Merion, pr
virou-se par
- A noiva, princesa Acsa Orion de Aragon, você promete jamais deixar o príncipe Beto sofrer e se entristecer, mas prometa sempre faze-lo feliz, ama-lo, protege-lo, apoia-lo e respeita-lo?
de Aragon, prometo - jurou
i reluzente, guardava o livro onde Acsa e Beto deveriam assinar seus nomes, selando oficialmente a união. No entanto, a cerimônia tomou um rumo delicado quando Acsa percebeu que, por nã
eto enquanto ele se aproximava. Acsa, imóvel, percebeu a presença dele se aproximando por detrás. Ela sentiu a mão grande e surpreendentemente macia dele encostar gentilmente na sua. Aquele toque, fi
a mão da princesa cega parecia um símbolo de romance e cooperação. No entanto, para a maioria presente, o momento foi recebido com ceticismo e preocupação. Muit
utro lado, tentava ignorar os aplausos e murmúrios, desejando apenas que aquela cerimônia terminasse logo. Mas, naquele breve instante, enquanto seus dedos se entrelaça
e acinar, o casam
on e princesa Acsa Orion de Aragon são, agora e para sempre, marido
Ao finalizarem a cerimônia, o príncipe levantou o véu e um por um instante ficou sem saber o que fazer, os súditos observavam em silêncio, esperando ansiosos. Ele deu um passo à frente, a tensão entre eles quase tangível. Acsa no entanto sabia que aquele infortúnio causado pelo destino, seria seu primeiro beijo.
ntindo que o beijo não fosse somente um beijo, mas sim o beijo. Porém quando Acsa sentiu os lábios de Beto encontrando os dela parecia um beijo feroz. Não havia g
m fôlego. O ódio ainda estava lá, mas algo havia mudado. Talvez fosse uma faísca de respeito, ou talvez uma faísca de algo que eles não estavam prontos para nomear. O futuro d
anca eram frias, e o silêncio era quebrado apenas pelo som distante da música lá fora. A princesa Acsa estava parada perto da var
seus súditos, desempenhando o papel de um casal unido
ncio - Casados pelo bem dos nossos reinos, ma
o e calculista. - Não precisamos gostar um do outro -
ua expressão séria. - E como
disposição em tudo que eu precisar. Em troca, lhe garantirei seu tratamento médi
. Ela assentiu, sentindo uma m
e tornando o ar quase irrespirável
oderia manter a paz entre os reinos, mas também os amarraria em um jogo de pode
estava quase pregando os olhos - Com
á vou me deitar - respondeu
- Como você consegue ser tão mal educado com as pessoas! - reclamou Acsa.
- Correção, não sou mal educado, eu apenas não me importo com você - gesticulou como inocente - Agora fique calada e durma na poltrona - Falou Beto com um tom arrogante.
Indo Beto para a cama a princesa Acsa puxou-lhe pelo braço e disse - Você acha que vou deixar um príncipe mesquinho falar desse jeito comigo e não fazer nada?
para a varanda do quarto e disse - Se a senhorita co
- Ah príncipe Beto, pode até me matar mas você não vai ficar impune - disse Acsa dando um sorriso provocador - além do mais, como o príncipe ficaria após a minha morte, e o que faria com a aliança que se formou agora pouco. A culpa toda seria de Merion - ameaçou Acsa.
Acsa disse. E assim falou com uma
acertou o rosto do príncipe e disse
deu direito de bater no meu rosto? -
inatura e a aliança, quer que eu cont
, porém ele aparou seu golpe e, segurou suas mãos. Agora Acsa estava indefesa no
a mais pobres das empregadas do meu castelo,
inda mais. As palavras dele eram um insulto, mas a forma como ele a segu
eto, ela se debateu e, em um movimento rápido e decidido, jogou-se contra a parede, forçando-o a solta
ca. Em um instante, a lâmina estava apontada para a garganta de Be
la sibilou, a voz carregada de ameaça
expressão furiosa de Acsa. Com um tom arrogante e desdenhoso, ele respondeu
mas havia uma nova tensão no ar, um confronto entre força e determ
farta de você! - Acsa exclamou,
ncipe Beto. Eu vou dormir
rto, determinada a manter a maior distância possível entre eles. A raiva ainda pulsava
amente, seus olhos nã
ê aprenderá que há mais poder na
trás, a fúria ainda
Beto, você aprenda que subest
m dizer mais nada, ele apagou as velas, mergulhando o quarto na escuridão. Com um suspiro resignado
tar reservando para eles. A sensação de estarem presos em uma situação que odiavam, forçados a uma convivência amarga, parecia um castigo crue
tensão em seu corpo aumentava conforme o som se aproximava. Mesmo sem enxergar, ela foi para perto da porta, esperando o momento certo pa
sem demora, tomou a adaga das mãos de Acsa. Seu olhar frio e desc
atacar um do
spondeu Acsa, baixando a guarda. - Mas quem q
om na porta inter
afé da manhã - disse uma voz
se aproximou e s
pediu
ndeu ela, com
Quando o suposto servo entrou, Acsa, sem hesitar, apontou a a
m te
o manter a compo
hor. Estou apenas
Beto. O som do metal cortando o ar foi suficiente para Acsa. Com uma precisão let
o com a rapidez da
informar noss
stefan e o rei Miguel. Assim que chegaram ao salão pri
u filho? - pergun
assassinar - respondeu Be
ônitos. Miguel, com o rosto c
o se espalhou mais rápi
semblante sério
do lorde Karin. Precis
- sugeriu Miguel. - Lá discutiremos e
aram uma escolta reforçada e deixaram o local, seguindo em direção ao castelo do rei Miguel, con