no sofá, observando os móveis que antes pertenciam a uma vida feliz, agora transformados em lembranças sufocantes. Rafael camin
que ele
me dera no nosso primeiro aniversário de casamento. Rafael sorriu de canto, inclinando a cabeça de fo
rda isso - disse
ém que nunca viveu comigo poderia saber que aquele objeto tinha
ouvido a história em alguma ocasião com a família. Mas quando ele se virou, sorrindo, per
ntiga que Daniel costumava entoar para me acalmar quando eu tinha insônia. No jantar, pediu exatamente a mesma sobremesa que o meu marido sempre escol
im, quando eu ousava encarar essa possibilidade, me sentia louca. A família o aceitav
e Laura começou a most
isos delicados. Mas bastaram alguns encontros para que suas palavras
a. - Você realmente deveria mudar esse corte de cabelo. Parece... ant
alguma reação, algum protesto. Mas não. Dona Amélia sorriu constrangida, o sogro baixou
todos estivessem dispostos a me oferecer em sacri
flores para a cerimônia de noivado dela com Rafael. Enquanto eu tocava
cê de luto e eu de noi
l foi olhar para o lado e ver Rafael - ou Daniel, ou seja lá quem fos
de cumplicidade que me queria calada, submissa, esmagada. Eles sabiam. Todos sabiam. E eu era a ún
niel que me destruía, mas a presença sufocante de sua farsa. O homem que me prometera amor eterno agora se
sozinha, sem a
nsformar em outra coisa. Em algo silencioso, mas firme. Eu não gritava mais, não implora
costas, Rafael podia sustentar sua máscara. Mas eu
er perfeita. Mas
ísse, eu es