palavras de Rafael ecoavam dentro de mi
o, qualquer fresta de verdade que justificasse aquela aparição. Nada. Era como tentar encontrar um reflexo em um
eu como se nada fosse estranho. Sua mãe, Dona A
ha de cabelo grisalho para trás da orelha. - Daniel nunca quis fala
ão gêmeo? E mais: como toda a família parecia confortável com isso, co
o, de passar a mão pelo queixo quando pensava, até a inclinação da cabeça quando sorria - eram idênticos. Havia momentos em que
encontrou sentada na varanda, perdida em lembranças. -
te, porém, se agarrava a ele como náufrago à tábua. Talvez fosse a carência, talvez fosse a dor... mas eu deixei. Per
a entre luto e consol
do não dito - que me fazia estremecer. Rafael não era apenas um irmão em luto. Ele
do morto e a presença viva do "gêmeo", perceb
nar, era que já estava presa em uma rede de me