nda sentia o calor dela, as mãos que seguravam sua cintura tremiam no ar, vazias. O beijo, forte, errado, im
ali, parado, sentindo a raiva misturada com uma dor que consumia. "Alice..." minha voz s
go, que eu era algo mais, mas as palavras morreram na garganta. No fundo, eu sabia o q
or frio que aparecia. Fechei os olhos, tentando controlar o turbilhão -
uele lugar onde nossos mundos colidiram, deixando um silê
ada batida do meu coração. Eu continuaria ali, sombra no canto dos seus olhos, lembrança difícil demais para esquece
a gota dessa frieza como se entrasse pela pele. O carro preto estava ali, esperando, como sempre - fi
antes de qualquer um de nós. Adamos, ao lado, cruzava os braços,
endo o silêncio. - Como vo
um furacão que não se sabe onde vai parar. Ou ela se parte
- E você? Parece um homem enfeitiçado.
sorriso torto. - Nunca fui bobo. Só não
te. - Você sabe que isso não vai ficar simples
e. - Mas também não posso
- Você está pisando em gelo fino, Dom. E eu não tô faland
sado. Eu queria responder, argumentar, mas as palavras ficaram presas,
Quer saber? Acho que ela nunca deixou
ndo para o vidro escuro, v
scontraído. - Então se prepare. Porque ess
r, com aquele peso na alma que s
assi
vidas, os desejos - e a promessa silenci