Akira tinha acabado de terminar sua última entrega de pizza. Ele só queria ir para casa e descansar. Ele definitivamente não planejava testemunhar um esfaqueamento e ter que fugir com a pessoa esfaqueada em seu carro. Mas foi exatamente o que aconteceu e ia mudar as coisas para os dois envolvidos.
Akira carregava mais uma caixa de pizza, tentando completar seu serviço, a última entrega do dia. Ele parecia assustado com o bairro em que ele estava, o bairro parecia que carregava uma neblina ilusória, como se fosse apenas na visão de Akira.
O homem ajeitou seu cabelo, suspirando e se perguntando porque havia aceito aquele emprego. Pagar as contas é a resposta, é claro, mas ele não gostava daquele emprego, principalmente andar por lugares perigosos como esse em que ele estava.
A rua era assustadoramente conhecida para ele, não conhecida no sentido que ele frequentava aquele local, mas sim de lembrança, parecia a rua em que ele morava em sua infância.
As memórias da infância pareciam como uma lâmina fria que perfurava seu corpo lentamente, ele ficou olhando para a rua por alguns segundos enquanto trancava a porta do carro em que usava para fazer entregas. A memória voltou como uma onda do mar batendo forte contra seu corpo.
"Cale-se!" Sua mãe gritou, a voz ressoando clara em sua mente.
O menino de oito anos espiou do alto da escada para ver seus pais claramente. Sua outra mãe estava igualmente aquecida, as mãos voando animadamente.
"Oh, você vai crescer, Haeran? Você não pode fazer birra toda vez que as coisas não acontecem do seu jeito!" O seu pai gritava em plenos pulmões, a cabeça se encontrava terrivelmente vazia, preparada para gravar seus dias seguintes.
"Eu não estou fazendo birra! Estou cansado de você invalidar meus sentimentos!"
"Oh, por favor, seu floco de neve! Eu nunca invalidaria qualquer coisa que você realmente quer dizer. você só precisa entender que esse relacionamento foi construído em compromisso. Só porque Akira é seu agora, não significa que eu vou deixar você sozinha! Eu disse esses votos para você, eu quis dizer cada palavra. Cada parte de você é minha , Rannie. Então ele é meu também."
Os olhos de Akira se arregalaram. Ninguém nunca havia dito isso antes. Seu pai o tratou como uma obrigação, um fardo em seus ombros, outra conta a pagar - tudo até o dia em que o jogou na porta de sua mãe biológica antes de cair de um penhasco. Todos os parceiros anteriores do homem pareciam odiá-lo, dizendo que ele era assustador e era estranho como ele sempre parecia estar nos lugares errados nas horas erradas, assustando as pessoas que nem notavam que ele entrava na sala.
Ele nunca pertenceu a lugar nenhum, a ninguém. Mesmo quando sua mãe o acolheu, foi tudo tão repentino, ela passou anos (anos que Akira era jovem demais para se lembrar) lutando por seu filho e perdendo a batalha. E então levou mais anos para ela lidar e finalmente seguir em frente com sua vida. Então, ele sendo empurrado de volta para ela, foi chocante.
Akira se lembrou do que foi dito a ele. Levou um minuto inteiro até mesmo para reconhecer a criança. Ela caiu de joelhos, chocada em silêncio com o menino de olhos vazios na frente dela.
Winona chegou à porta depois de um momento, perguntando-se por que sua esposa ainda não tinha voltado, confusa com a criança pequena diante dela.
"Meu pai vai se matar." Akira aparentemente disse, bastante apático. "Então ele me disse para te dizer, eu sou seu problema agora. Parabéns."
Então ele explodiu em lágrimas histéricas. Essa foi a primeira e última vez que qualquer mulher o viu chorar.
Porque Akira sabia que crianças chorando eram incômodas, e Ya Akira não era um incômodo.
O menino observou a reação da mãe. Haeran ficou em silêncio, a vermelhidão de suas orelhas visivelmente mesmo de longe. Akira quase sorriu. Foi uma coisa doce, saber que os adultos gostam de se sentir pertencentes também.
"Isso é tão difícil." Ela finalmente soluçou. "Eu o queria por tanto tempo. Mas é demais, a privacidade, as c-contas." Ela começou a chorar.
"Eu sei, baby. Eu sei. Mas você não pode impedi-lo de fazer o que ele quer. Ele ainda é uma criança. Nós vamos descobrir as contas. Apenas deixe-o fazer isso. As fantasias não vão custar muito, então Eu sei que esse não é o verdadeiro problema."
Haeran estremeceu enquanto tentava recuperar o fôlego. Winona apertou o punho, obviamente evitando tocá-la enquanto estavam nesse impasse. "Não será apenas essa coisa de recital." Ela finalmente disse. "Será a cada recital depois disso. Então ele vai querer se juntar a um clube ou aulas reais. Ou até mesmo escola para isso. Eu sei que ele vai. Eu o vi dançar, eu vi sua excitação, eu vi , Winnie . Ele é realmente meu filho."
Sua voz soluçou. "Mas se não pudermos pagar, não quero ter que tirá-lo depois que ele já começou. Vai ser demais."
Akira não conseguia tirar os olhos de Winona (que havia dito a ele para chamá-la de mãe), e do jeito que ela abraçou sua esposa perto dela, os gritos já atrás deles, sussurrando palavras de conforto.
Finalmente, ele se virou. Ele achava que estava indo bem, mas não era bom o suficiente. Ele ainda estava atrapalhando e causando problemas para as pessoas generosas que o acolheram.
Ele apertou o punho. Ele tentará ficar em seu quarto o máximo possível para que as mulheres não tenham que se preocupar tanto com a privacidade e comer menos. Então, haveria menos para pagar por comida. Além disso, se ele tomasse banhos mais rápidos e frios, além de não usar luz a menos que fosse absolutamente necessário, ajudaria ainda mais.
Sem problemas. Ele poderia fazer isso.
Porque ele tinha certeza de que seu pai o abandonou e morreu porque ele era muito incômodo. Ele acabou de pegar sua mãe (e outra de graça) - então ele jurou que isso não aconteceria novamente.
Ya Akira nunca mais será um incômodo.
E Akira realmente não foi, suas mães não sabiam quando ele estava em casa ou quando havia comido algo, muitas vezes elas esqueciam como era a voz de seu filho, e seguiu sendo assim até os dezesseis anos de Akira.
Quando ele completou dezesseis anos foi algo surpreendente para elas quando entrou no quarto do filho para parabenizar, e todas as coisas haviam sumido, como tudo dele não estava mais naquela casa.
Akira passou dois anos juntando suas economias para sair de sua casa assim que poderia ser emancipado, ele não gostaria de continua sendo incômodo, ou agindo como mais um móvel naquela casa. Então, com dezesseis anos ele saiu de casa.
Conciliar os estudos com o trabalho não foi algo fácil, não, era algo quase impossível, mas agora ele estava quase com seus vinte e quatro e estava terminando a faculdade, e tentando sobreviver com o seu trabalho.
Ele sentiu a luz quente do poste iluminar a sua pele enquanto caminhava pela rua, Jesus, ele realmente tinha um péssimo emprego.
Ele se questionou porque não escolheu procurar um pouco mais, ele poderia estar trabalhando em uma cafeteria, ou algo parecido, um trabalho mais fácil - em sua opinião - do que estar tendo que fazer entregas a duas da manhã em uma rua bizarramente assustadora. Mas ele tinha que fazer isso, ele precisava se manter, suas economias ajudavam, e os royalties de suas músicas também, mas era difícil se manter e continuar estudando.
O homem caminhou por mais alguns segundos antes de soltar um xingamento ao perceber que o único poste que iluminava a rua havia apagado.
Ele soltou uma risada fraca ao pensar em como aquele momento parecia comicamente com uma cena clichê de um filme de terror brega americano, onde assim que ele estivesse chegando na casa, ele começaria a ser perseguido por alguém que o observava ao longe.
- Só pode ser brigadeira... - Ele afirmou rindo, enquanto seu coração acelerava, o moreno ajeitou seu cabelo e começou a subir as escadas da entrada da casa em que ele deveria fazer entrega. Um frio percorreu a espinha do homem quando um carro disparou o alarme, ele arregalou os olhos e olhou para trás assustado. - Porra... - Ele Sussurrou assustado.
A porta em sua frente abriu de repente fazendo o homem tremer, suas pernas pareciam quase uma gelatina. Ele olhou para frente e viu uma mulher alta, loira, vestindo um roupão e usando hobbies em seus cabelos, ela tinha aparência de estar entrando na velhice.
- Finalmente, achei que eu iria esperar até o dia seguinte. - A mulher afirmou rudemente olhando o homem de cima baixo. - Onde está o outro entregador? - Questionou com os olhos semi cerrados.
- A-ah... O Leon está de férias... - Explicou antes da mulher simplesmente fechar a porta em sua cara, o deixando com confusão clara em seu rosto.
- O... O que? - Ele questionou a si mesmo antes de fazer uma massagem em sua tempora e suspirar pela situação e por conta do carro que não parava de apitar.
No momento Akira tentava pensar positivo, pensar em como ele poderia ir para casa agora, talvez tocar alguma música. Ele poderia parar de sentir pena de si mesmo por causa de um trabalho estúpido e apenas aproveitar sua pausa, mesmo que ele tenha que trabalhar no dia seguinte novamente.
Ya Akira caminhou até seu carro novamente, percebendo como a luz voltou a funcionar de forma horrível, ainda piscando e quase não iluminando nada. Akira entrou em seu carro não deixando de notar como aquele bairro era estranho, como se fosse uma parte da cidade que havia sido deixado de ser planejado, mesmo que aquele local não fosse uma periferia, parecia que apenas esqueceram de dar uma identidade ou cultura para aquela área.
O homem entrou em seu carro suspirando e tentando pensar positivo, ele tirou o boné vermelho que estava em sua cabeça e jogou para o banco de trás, o homem passou a mão em seu rosto antes de ajeitar o retrovisor. O homem sentiu falta de algo em seu bolso, e quando foi conferir a sua carteira havia caído quando pegou a chave de seu carro. Ele saiu do carro encontrando sua carteira perto do carro, o mesmo caminhou até sua carteira e pegou a mesma, voltando para seu carro após isso. Antes de entrar no veículo, Akira colocou as mãos no topo do carro e descansou a cabeça contra ele.
Deus, ele estava cansado. Ele desejou ter um banho em seu apartamento para que pudesse relaxar adequadamente. Um bom banho quente, talvez uma música calmante, qualquer coisa que pudesse tirar sua mente do turbilhão de pensamentos e cansaço em que o homem se encontrava.
- Ah! - Um grito ressoou pela rua, fazendo o homem entrar em alarme e olhar em direção que a voz veio.
A rua estava completamente vazia até onde ele sabia e quando olhou em volta, parecia que ainda era o caso. Ele olhou na direção em que ele havia feito entrega e forçou a visão ao perceber que algo parecia estar se aproximando, melhor dizendo, aparecendo em sua visão.
Ele percebeu o pequeno ponto em movimento ao longe. O pequeno ponto em movimento que parecia estar ficando maior. O ponto ligeiramente grande em movimento que definitivamente estava se movendo em direção a ele.
- Que porra? - O homem profanou em um sussurro, tentando compreender o que isso significava. O ponto estava lentamente se formando em uma pessoa - uma pessoa que estava correndo. Akira percebeu que ele provavelmente deveria entrar em seu carro e ir embora, mas aquele grito... Ele parecia estar com dor, Akira não conseguiu simplesmente se virar e ir embora.
A pessoa - que parecia ser um cara - estava correndo rapidamente e foi então que Akira viu que havia duas pessoas correndo atrás dele. Akira hesitou em dizer alguma coisa. E se esses caras fossem perigosos? A área em que estavam não fazia disso um pensamento tão ridículo.
De repente, o cara caiu. Suas pernas cederam e ele bateu com força no asfalto. Os dois homens que o seguiam o alcançaram em segundos. Eles o agarraram pela gola da camisa e o puxaram para cima.
Outro grito penetrante atravessou o ar quando um dos homens esfaqueou o fugitivo, fazendo Akira arregalar os olhos.
- Puta merda! - Akira engasgou involuntariamente. Ele não queria ser tão barulhento. Eles ainda estavam tão longe, no entanto. Eles não poderiam tê-lo ouvido, certo?
Mas quando os três viraram a cabeça em sua direção, ele percebeu o quão estranhamente quieto este lugar era. Foi por isso que o primeiro grito o pegou tão desprevenido.
Merda.
O corpo de Akira congelou. Ele realmente ia morrer com a porra de um uniforme de entregador de pizza.
Seus olhos foram para o cara esfaqueado. Ele estava segurando a mão sobre seu ferimento, mas ele estava olhando diretamente para Akira. Akira não podia ver a expressão em seu rosto, mas não importava. Ele estava testemunhando isso. Ele não podia ficar aqui, ele tinha que fazer alguma coisa.
Mas antes que Akira pudesse forçar seu corpo a se mover, O fugitivo aproveitou que seus atacantes não prestavam atenção, empurrou um de cima dele, chutou o outro no meio de suas pernas e começou a correr novamente.
Correndo... em direção a Akira.
Sua mão ainda estava grudada na ferida em que ele havia levado a facada, mesmo estando machucado ele ainda era bem rápido. Akira ainda não conseguia fazer nada. Ele não estava preparado para ver alguém ser esfaqueado no estômago, muito menos ter essa pessoa correndo em sua direção a toda velocidade. O que diabos alguém faria nessa situação?
- Dirija! - O fugitivo gritou, pura agonia em sua voz. Ele estava perto o suficiente agora para Akira ver seu rosto. Akira balançou a cabeça, como se tivesse esquecido todo o idioma japonês. O fugitivo franziu a testa enquanto dava seus últimos passos e alcançava o carro de Akira.
Ele abriu a porta do banco do passageiro. Akiea ficou boquiaberto para ele e finalmente estava prestes a dizer algo, quando ele olhou para cima e viu os dois homens correndo em direção a eles.
Os dois homens que tinham acabado de atacar e esfaquear esse cara e, portanto, definitivamente tinham o motivo e a capacidade de atacar e esfaquear Akira também.
Vendo os homens se aproximarem perigosamente, Akira entrou no carro rapidamente e deu partida enquanto ainda parecia perdido. O fugitivo esfaqueado olhou para ele e gritou em agonia.
- Apenas dirija, por favor! - O homem implorou, enquanto olhava desesperadamente para trás, vendo seus agressores se aproximar. Akira estava em choque vendo o ferimento do homem sangrar excessivamente.
Akira assentiu em pânico e começou a dirigir enquanto olhava pelo retrovisor vendo os homens começarem a ficar mais distantes. Ele ouviu os gritos fracos dos dois homens enquanto se afastava, mas desapareceu rapidamente. Tudo que Akira ouviu agora, foi a respiração ofegante e o gemidos de dor do estranho ensanguentado em seu carro.
- Que porra foi isso?! Quem é você?! - Akira gritou, tão assustado quanto o machucado, o fugitivo se encolheu ao som da voz agressiva só outro.
- E-eu... Eu tenho uma bela explicação. - O homem desconhecido afirmou não sendo nada convincente, um sorriso fraco humorístico surgiu em seus lábios antes de desaparecer dando lugar para uma face dolorida.
- Você não me convenceu. - Akira afirmou olhando para trás, tentando ver se estavam sendo seguidos ou algo parecido. - Por favor, não me diga que você matou alguém ou alguma coisa parecida, eu realmente não estava planejando ajudar e ser cúmplice de um assassinato hoje. Porra, eu só queria tomar um banho... Eu só queria estar em casa deitado na minha cama, com minha manta quentinha... - Akira divagou com a voz falha e desesperada, o moreno olhou para o ferido em busca de alguma resposta, mas não olhou por muito tempo, ele esperou desesperadamente por uma resposta.
Quando o fugitivo não disse nada, Akira olhou em sua visão periférica apenas para encontrá-lo olhando para Akira com um pequeno sorriso no rosto.
- Por que você está rindo?! - Akira Questionou de forma desesperada, o homem queria apenas uma resposta, ele não queria ser cúmplice de um assassinato, e ele começou a se questionar se ele negasse ajudar o fugitivo se ele seria a próxima vítima, esse pensamento apenas fez ele entrar em mais desespero ainda.
- Olha... - O homem riu por cima da dor mais uma vez. - Essa é última coisa que eu esperava que alguém disesse nessa situação.
- Comentários espirituosos são meu mecanismo de enfrentamento, ok?! - Afirmou choramingando enquanto o sinal fechava, o entregador colocou sua cabeça contra o volante, ele não esperava passar por isso, parecia um sonho, não, um pesadelo.
O fugitivo riu de novo, mas a distração não durou o suficiente quando ele colocou a mão sobre o ferimento novamente. Akira olhou para o ferimento por um segundo rápido, mas virou a cabeça imediatamente. Não apenas para manter os olhos na estrada, mas porra - sangue era nojento. Seu rosto foi iluminado pela luz verde do semáforo, e logo Akira continuou seu caminho.
- Você ainda não me respondeu. - O entregador afirmou enquanto passava a mão soada em seu cabelo, tirando sua franja da frente de seu rosto.
- Eu não matei ninguém, eu não sou um assassino. - O homem desconhecido afirmou firme fazendo uma careta de dor.
- Isso é exatamente um que um assassino diria. - O moreno afirmou cético.
- Eu não sou- Ah! - O homem gritou de dor, assim atrapalhando ele de completar sua frase.
As costas de fugitivo arquearam enquanto ele gemia de dor. Ele estava encharcado de suor e sua respiração estava começando a ficar mais curta.
- Okay, porra... Se acalma, se acalma... - Akira afirmou respirando fundo tentando manter sua sanidade intacta.
- Eu tô calmo. - O fugitivo afirmou choramingando de dor.
- Eu estou tentando me manter calmo. - Akira explicou engolindo a seco. - Olha, estamos na avenida, acho que o hospital mais próximo é daqui cinco minutos, eu te levo para lá e- O moreno é interrompido pelo fugitivo.
- Não! Não! Não! Hospital não! - O fugitivo implorou praticamente jogando seu corpo contra o do entregador, suas mãos ensanguentadas mancharam a roupa branca do entregador em vermelho vibrante. - Por favor, não me leve para o hospital!
- Por que caralhos não?! - Akira Questionou notando que a mão do mesmo estava suja com seu próprio sangue, o entregador tirou as mãos de ensanguentadas do outro de sua camisa, antes de voltar com suas mãos ao volante, ele notou que como ele havia segurado nos pulsos do outro, acabou manchando suas mãos também.
- Eles vão me encontrar... Se eu for para um hospital eles vão me encontrar... Eles não podem me encontrar... - o cara disse, mas ele estava começando a falar mal. Deus, ele não podia deixar esse cara morrer. Ele não o conhecia ou o que diabos estava acontecendo, mas não havia nenhuma maneira no inferno que ele não tentaria ajudá-lo.
- Ei, você está comigo? Fique acordado, cara... - Akira disse, balançando seu ombro com uma mão. O cara levantou a cabeça lentamente, mas seus olhos ainda estavam bastante nebulosos, ele estava ficando pálido e frio a cada momento.
- Não... hospital... - ele parou. Akira gemeu. Ele teve uma ideia. No momento em que ele disse 'sem hospital', ele pensou nisso. Não era o ideal e poderia até não ter sido bom, mas parecia que era sua única opção, ele não queria ser acusado de assassinato, não quando tudo pode indicar que foi ele quem matou, suas digitais, o sangue do outro manchado em sua roupa, e entre outras coisas.
Akira suspirou enquanto virava o carro. O fugitivo pareceu notar a mudança de direção bastante dura quando olhou para cima.
- Onde estamos indo? - ele perguntou.
Akira mordeu o lábio inferior, enquanto seus dedos batucavam o volante em uma tentativa, falha, de se acalmar.
- Eu tenho um amigo que pode ser capaz de ajudá-lo. - Respondeu tentando dizer a si mesmo que tudo daria certo.
- E... E se ele não me ajudar? - O homem questionou suando frio, tentando respirar, mas parecia que seu pulmão estava tendo tinta entrando no mesmo, lhe impedindo de respirar normalmente, sua boca estava tomando uma tonalidade mais vermelha.
- Eu preciso que você se mantenha acordado. - Akira afirmou desesperado enquanto tentava manter os olhos na estrada e no homem quase desmaiando, ele ficou balançando o ombro do mesmo. - Me fale palavras aleatórias, mas se mantenha acordado. - Implorou sentindo suas mãos tremerem.
- Flores... - O fugitivo falou tentando se manter acordado.
- Flores, ótimo, é... Você gosta de flores? Que flores você gosta? - Perguntou ultrapassando o sinal vermelho, não se importando com a multa que levaria.
- Ah... Girassóis-Ah! - Ele gritou de dor quando Akira fez uma curva brusca.
- Desculpa! - Pediu olhando rapidamente para o homem. - O que mais? - tentou mais uma vez.
- Você... Acha que seu amigo vai conseguir me ajudar? - Perguntou com um fio de voz tentando respirar normalmente, algo impossível para ele nesse momento.
- Ele vai... Eu sei que vai...
Por mais que Ya Akira odiasse ser um incômodo, ele precisava naquele momento.
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