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A REDENÇÃO de Yago

A REDENÇÃO de Yago

5.0
68 Capítulo
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Sinopse

Índice

Yago Valente é um homem hedonista, egoísta e devasso. Não pensa no futuro, e nem em compromisso. É o legítimo cafajeste, que só quer aproveitar a vida. Depois da última viagem de motocicleta pelo país, está de volta a Espanha. E as noites são regadas a festa e a um novo vício que adquiriu, mas que guarda segredo por medo de julgamentos. Cassandra é uma moça inocente e doce, cresceu sem afeto dos pais. E carente, se viu acolhida pela família da melhor amiga, Estela, que por sua vez, é irmã mais nova de Yago. Ao frequentar a casa pela primeira vez, se apaixona perdidamente pelo motoqueiro grosseirão. E apesar de linda, é muito jovem para o marmanjo experiente. E ele mesmo sentindo uma atração avassaladora pela jovem garota, a despreza e humilha por receio que ela o rejeite quando descobrir o seu segredo sujo. Essa é uma história de arrependimento e vingança, onde um casal vai lutar com todas as forças para obter o que deseja. Ele a desprezou na juventude por um segredo. Ela jurou vingança pelo modo que foi tratada. Ele amadureceu e a quer a todo custo. Ela se tornou uma mulher difícil, uma que vai fazê-lo pagar. Obs: ROMANCE com conteúdo sensível +🔞 Bullying, Lactofilia, suicídio

Capítulo 1 Yago e o começo do segredo

BAIRRO NOBRE Salamanca, ESPANHA, JANEIRO de 2015.

Chegou finalmente o dia que vou conhecer a associação de ABR de Salamanca. Entrei em contato no mês passado e depois de muitas exigências me forneceram o endereço.

Estaciono minha motocicleta Harley em frente e tiro minha jaqueta pesada. Arrumo minha camisa e me olho no espelho retrovisor. Preciso apresentar boa figura ao CEO. Essa entrevista final vai confirmar se vão me dar a carteira de sócio ou não. Um clube de elite desses é muito difícil de entrar, e com muito custo descobri um lugar para alívio do meu vício. Há meses conheci a prática com uma mulher na cidade vizinha, onde fui convidado a um jantar com um investidor do meu negócio. Um cara mais velho que se interessou na minha futura empresa de peças personalizadas de motos importadas. Não quero algo grande ou um império, desejo apenas estabilidade e independência. Morar sozinho e ter minhas coisas já será um bom começo. Nesse jantar observei os homens fumando charuto e conversando sobre esse lugar. Perguntei do que se tratava e para minha surpresa era algo que nunca tinha experimentado. Ele me ofereceu uma degustação e eu fissurei na prática.

Subo as poucas escadas em direção a porta da frente, bem seguro e compenetrado. Senhor Abenatti é um homem muito sério e não quero deixar margem para dúvidas quanto as minhas intenções nesse clube.

Agora aqui na sala de espera do escritório do CEO da associação, confesso que estou mais curioso que apreensivo. É tudo muito discreto, toda a decoração é clássica e arrojada, porém com charme e elegância de um clube de elite. Da outra vez que entrei em contato, fui direcionado para outro prédio. Queriam confirmar minhas fontes. O homem alto e grisalho que me recebe na porta não é o senhor Abenatti, esse é ainda mais imponente, possui um semblante nada amigável, é sisudo e um pouco carrancudo em demasia pelo estilo de ambiente que vejo. Sou direcionado a uma cadeira em frente à sua mesa suntuosa. Permaneço calmo e compenetrado, pois parece mais uma entrevista de emprego do que um clube secreto de fetiche.

— Yago Valente, como o senhor soube da nossa associação?

— Fiz algumas pesquisas sobre o assunto, fui apresentado a prática pelo senhor monteiro em uma de suas reuniões íntimas. Me forneceu o telefone pra contato que me trouxe até aqui.

— Certo, sabe que não é costume alardear esse clube. O que fazemos aqui nem todos compreendem.

— Sei.

— Não preciso deixar claro que preferimos não ser divulgados, Sr Valente.

Me remexo desconfortável no assento, que homem mais chato, já entendi que não posso falar desse lugar, eu nem tenho intenção que minha família descubra que pratico isso.

Aceno entediado... Vamos senhor pinguim, me dê os papéis para que eu assine de uma vez!

— Bem, precisamos de algumas informações suas se não se importa e farei uma ficha para o nosso arquivo. Tudo bem?

— Tudo bem.

— Durante nossa conversa você preencha esse formulário simples de localização, idade e outras informações de contato.

O homem me alcança uma folha e obedeço prontamente o que ele diz, afinal a pressa pelo jeito é só minha.

— Qual é o seu objetivo com a prática que realizamos aqui?

— Objetivo?

— Sim, o que você pretende? Preciso saber pois será direcionando a salas com atendimento personalizado conforme seus interesses. O que deseja? Encontrar uma parceira que aprecie o mesmo que você? Sexo casual ou apenas alívio de um desejo latente que não é saciado de outra maneira? Suponho que já tenha experimentado na mansão do senhor Monteiro, por isso curiosidade está fora de questão.

— Sim, experimentei e desde aquela ocasião não consigo o alívio completo sem partilhar essa prática no ato.

— Muito bem, então não procura uma relação monogâmica?

— Ah, relação com uma das... não, nem pensar!

Imagina se quero namorar agora! Uma mulher me controlando e manipulando, seguindo meus passos feito um detetive? Jamais!

— Ok, explicarei rapidamente antes que você entre no local e se sinta desconfortável com a visão da dinâmica.

Vou sentir é vontade de começar hoje, isso sim.

— Não temos salas privativas, são cabines abertas onde a cúmplice aguarda o parceiro que partilhará o ato. Ninguém é vendado mas é estritamente proibido trocar informações pessoais entre vocês, nem mesmo nomes pois algumas delas tem vida paralela fora dessa associação. Você receberá um número e será conhecido por ele. Toques são permitidos desde que não haja consumação do ato, ou seja, penetração. Claro com consentimento de ambas as partes.

— Cinco contra um é permitido o senhor quer dizer?

— Na linguagem vulgar é isso mesmo. O que eu quero deixar claro é, aqui não é um clube de sexo Sr Valente. Mas é inevitável o alívio se a tara é essencial ao gozo. Entretanto se uma das cúmplices se interessar por qualquer um dos associados e quiser estreitar alguma relação fora deste ambiente, sem problemas. Não tem objeção no envolvimento fora daqui, basta assinalar o número do interesse no caderno de entrada. Consentido é repassado o contato para ambas as partes.

— Ok. Eu compreendi.

— Todos são testados com exames médicos rigorosos periódicos, trouxe os que lhe foi solicitado ao telefone?

— Sim, estão nesse envelope. — Deslizo o papel ao homem.

— Ótimo, veremos depois do seu primeiro dia quantas vezes na semana o senhor gostaria de frequentar, bem como as taxas. Espero que nossas instalações sejam do seu agrado. Chamarei meu assistente para lhe acompanhar ao salão.

Um aperto de mão cordial, encerra a conversa e sou direcionado novamente a sala de espera.

Um outro homem com vestimenta menos formal, vem me buscar para o salão. Andando por ele percebo que possui o mesmo requinte, mas a iluminação é mais baixa e as tais cabines são separadas por cortinados luxuosos. Tapeçaria fina e divãs espalhados por todo o lugar. Hum... vou gostar desse negócio mais do que imaginei.

Noto que as mulheres são bem o tipo que eu prefiro, com carnes, gostosas e curvilíneas. Loiras, morenas, negras, ruivas, asiáticas, não importa, tem que ser bem abundante de peito, coxa e traseiro. Oh meu Deus! Melhor criação essa sua hein, meu senhor! Mulher é a primeira maravilha do mundo! E eu vou me esbaldar na minha tara.

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