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Um homem que pode ter tudo, o mundo ao seus pés e seu único e mais forte desejo não consegue alcançar: Ter um filho! Tentativas em vão, buscas sem sucesso e os anos vão passando... Até que um momento angustiante serve de ponto de partida, e ele acha a mulher perfeita. Porém, as coisas não são tão fáceis assim para conquista la..
Deitado na espaçosa cama de meu quarto, me perco em devaneios levemente intrigado.
Será que estou destinado a ficar sozinho pro resto da vida como castigo por ser ambicioso?
Posso dizer que sou realizado no trabalho, todas as minhas conquistas financeiras vão bem. Em contra partida, as amorosas só decaem.
Tenho muitas mulheres a minha volta, em maioria por dinheiro e não seria saudável pra uma criança crescer num ambiente assim.
Sim, eu sonho muito em ter um filho.
Nossa, eu viajo quando vejo algum pai ou mãe levando o filho (os/s) para fazer alguma atividade de lazer, fico imaginando quando for o meu.
Mas, esse "meu" tá difícil...
Sou tirado de meus pensamentos com batidas na porta. Levanto pra ver quem é.
- Vai passar mesmo o dia todo ai dentro? - Melinda fala quando abro a porta.
- Não, já vou descer! - Digo ríspido, dando lhe as costas e caminhando em direção ao banheiro.
Ela é minha irmã mais nova. Loira, de estatura média e olhos castanho escuro, é minha bonequinha. Bem como da família toda.
Somos só nós dois, então já da pra imaginar o tamanho do meu ciúme.
Ela namora Steven Mumford, meu melhor amigo e advogado.
Apesar de apoiar esse namoro, vez ou outra eu me arrependo disso amargamente.
- Ah! - exclama, então suponho que tenha se sentado na cama adentrando após a porta estar aberta. - Vou sair com Steven hoje a noite, não precisa me esperar acordado. - diz rapidamente me fazendo estacionar no lugar. Dito e feito, já vão testar minha paciência.
- Como assim: Não vou dormir em casa? Pensa que isso aqui é o que, festa? Ou talvez a casa da mãe joana... - rosnei antes de continuar a caminhar em direção a pia, lavando meu rosto rapidamente. Saio indignado com o rosto pingando, voltando em seguida pra pegar a toalha.
Ela está sentada na minha cama, olhando fixo pra onde estou: Na porta do banheiro, enxugando o rosto com brutalidade.
- Você não é meu pai Lucas, sou maior de idade e vacinada tá!? -replicou apelando. Pois muito bem, já que vai ser assim.
Vou caminhando em sua direção, mas ela me conhece tão bem, que não recua.
Sento do seu lado;
- Você mora nessa casa que eu sustento, consequentemente vive com o meu dinheiro. E isso me concede o direito de opinar sim na sua vida. Está bom assim pra você? - ela semicerrou os olhos como se quisesse dizer: era só o que me faltava. Com isso, me subiu uma vontade absurda de rir por mais uma vez não me deixar ser contrariado. Mantive a cara seria para não perder a pose. Continuei;
- Dito isso, não vai passar a noite por ai com seu ninguém e pronto. - Pontuei ainda diante de seu olhar de reprovação. No fundo, eu sei que ela não vai me ouvir, mas eu gosto de cutucar literalmente a onça com a vara curtíssima. Pensei em levantar, mas a chave final me veio na ponta da língua:
- E, eu nunca esperei você acordado, essa não será a primeira vez. - lhe ofereci uma piscadela, que ela retribuiu em forma de um tapa forte em meu braço.
Exclamei uma falsa dor e alisei o lugar em que ela havia batido.
- Eu te odeio. - Ela ri e me abraça.
- Eu também te amo! - Rio junto e a aperto no abraço.
Me levanto mais uma vez, retornando para o banheiro afim de uma ducha rápida.
- Me fala, e a bruaca maninho, que fim deu? -Disse Melinda um pouco mais alto para que eu pudesse ouvir de onde estava.
Ela estava se referindo a minha última namorada, Katherine. Minha maninha simplesmente a odiava, e fazia de um tudo pra que eu descobrisse seus podres, que eu cego não percebia. E um belo dia não deu outra, a peguei na cama com meu motorista na maior cara de pau. Botei os dois pra correr no mesmo instante e desde então não ouvi mais nem falar em ambos.
- Não sei dela mana, desde aquele dia. Acho que no inferno deve ter muito o que fazer e nenhum sinal de internet. - disse em resposta, enquanto recolhia a toalha no gancho para me enxugar. - E também, não faço questão de saber. Pouco me importa o que ela faz desde então. - disse já saindo do banheiro em direção ao closet. Pego meu habitual terno preto e camisa branca, o vestindo rapidamente após a box. Acabo de me vestir e vou ao seu encontro de novo para que faça o bendito nó da gravata.
Recebo palmas pela roupa e ela se levanta. Põe as mãos sobre meus ombros após me ajudar com a gravata.
- E faz bem. Tenho certeza que tem alguém muito melhor a sua espera. Em algum lugar - Reviro os olhos em resposta.
Eu já não acredito tanto nisso.
Descemos juntos para tomar café, já que antes de passar em meu quarto, ela havia se arrumado..
A casa está tomada de um cheiro muito bom, e vamos nos aproximando da cozinha conversando coisas aleatórias.
- Bom dia meus amores. - Carla, nossa governanta diz já nos puxamos pra um abraço e beijo.
A arrastei junto comigo, quando Melinda decidiu vir pra cá após sairmos da casa de nossos pais. Ela não é tão velha, deve está na casa dos 40 e poucos. É ruiva e tem a pele branca como a neve. Nossa segunda mãe;
- Bom dia linha, que gostosuras preparou para esta manhã? - Pergunto, enquanto Melinda se serve de um copo de suco de laranja.
- Algo pra nos engordar, certeza. Afinal, ela vive dizendo que estamos desnutridos. - Todos rimos e puxo uma cadeira ao lado de minha irmã.
Carla se aproxima logo em seguida com várias panquecas banhadas no mel.
- Isso deve estar uma delícia. Engordei várias quilos só em olhar. - disse minha irmã. Ela adora uma gracinha pela manhã.
Mas é entre risos e conversas, que começam a maioria dos dias por aqui.
❄❄❄
Depois de deixar Melinda na faculdade, estou indo para a empresa. Tenho bastante coisa pra resolver por lá e um assunto no qual resolvi investir como medida desesperada. Poucos minutos depois, estaciono no subterrâneo da empresa. Após acionar o alarme do veículo, caminho em direção ao elevador. Seleciono o último andar, sendo este o vigésimo segundo, e puxo o celular do bolso para me entreter com e-mails aleatórios até lá. Passa um pouco nas 8h e ninguém me acompanhou no cubículo de metal até aqui.
Já em minha sala, sento em minha cadeira de couro marrom, e começo a pegar um a um os papeis da pilha que descansa em minha mesa, Me ponho a analisar e assinar cada um, quando sou interrompido por minha secretária Leila.
- Bom dia senhor, com sua licença, gostaria de avisar de o senhor Munford acaba de chegar. - disse com um largo sorriso.
Ótimo!
- Peça para que entre, por favor. - ela assente. Quando já estava me virando as costas, chamo sua atenção. - E Leila, enquanto ele estiver aqui, não quero ser incomodado. Nem que o mundo esteja acabando lá fora.
- Como quiser.
Ela sai, poucos segundos se passam e Steven entra, fechando a porta de madeira atrás de si a trancando.
Nos conhecemos desde a faculdade, de lá pra cá a amizade só se fortificou. E mesmo ele fincando as unhas de gavião em cima da minha irmã, nada abalou nosso companheirismo.
Ele tem lá os seus 20 e poucos anos, e arrasta suspiros de muitas mulheres por onde passa. Dono de cabelos negros e alguns fios grisalhos, tem os olhos verdes claros e marcantes pelas olheiras de muitas noites em claro. Barba rala e poucos músculos que evidenciam suas escapadas da academia.
- O que manda pra hoje, Lucas. - disse sorridente antes de se jogar no sofá a poucos metros da porta. Tão formal o rapaz, nem parece que presta serviços pra mim.
- Fala, Munford. - levanto e me aproximo dele. Trocamos um aperto de mãos rápido. - Cara, primeiro: minha vontade é de te matar, por querer raptar minha irmã bem debaixo dos meus olhos. - fecho o semblante antes alegre e ele, por sua vez, diminui o sorriso gradativamente.
- Você sabe que amo sua irmã cara, e... - Fica tentando se explicar mas eu o corto.
- Relaxa, confio em você. Meu assunto aqui mesmo é outro. - Seu semblante forma quase um ponto de interrogação gigante. - Eu resolvi que vou optar por uma barriga de aluguel.
Steven fica um tempo me olhando, parece que processando o que eu falei até que, quando a ficha cai levanta de uma vez do sofá.
- Como é? Você tá louco?
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