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A secretaria do CEO

A secretaria do CEO

4.9
37 Capítulo
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Sinopse

Índice

Garota, você fará o que eu mando! Olho bem para o rosto de Henry, não posso desviar o olhar. Uma olhada para o lado e sei que vou receber um tapa, um soco ou um chute, quem sabe, até mesmo, todos de uma vez. — Eu não posso. — sussurro. — Oh, não pode? — Henry ri. — Por que não, porra? Quem manda em você sou eu! — Pai, por favor, não precisamos disso. — Charlie ajoelha-se ao meu lado, tocando as minhas costas e pedindo para eu ter calma. — Não precisa trata-la dessa maneira. Calma? Charlie é pior que seu pai. — Não entende, Charlie? — Henry olha para o filho. — Não entende que essa é a nossa chance de vingança? Eu vi a pequena vadia entrando naquele prédio. É só colocar Jennifer e pronto! Teremos a nossa vingança. — E eu perco a minha mulher? — Charlie beija o meu ombro. Desvio-me do seu toque, mas ele já me tem presa em seus braços. — Eu não quero perder Jennifer, jamais vou querer perdê-la! Charlie vai distribuindo beijos em meu ombro. Tremo a cada toque de seus lábios em minha pele. — Chega disso! — Henry dá um soco na parede, nos assustando. — Pare de ser burro, porra! Uma puta não pode atrapalhar seus planos. — Não, Jennifer não vai até lá! E não trate dessa maneira. — apesar da raiva que sente, Charlie não deixa isso muito claro na voz, apenas sei disso porque ele aperta meu ombro com muita força, tudo isso para que seu pai não perceba. — Pai, dê o seu jeito, mas Jennifer não vai até lá. Charlie segura o meu rosto e faz com que eu o olhe. — Amor, eu estou com você. — Deus, como esse homem é estranho. — Conseguiremos a nossa vingança, mas não desse jeito. Elas pagarão por tudo o que nos fez. O telefone de Charlie começa a tocar e ele corre para fora para atender, deixando-me sozinha com o seu pai. Henry sorri de maneira estranha para mim. Ele sempre faz isso quando vai me bater ou me xingar. Em um pulo, Henry está a minha frente, apertando o meu pescoço e rosnando em meu ouvido. — A vagabunda se livrou dessa, mas não será sempre assim. — o seu aperto vai afrouxando, apenas para que eu possa respirar um pouquinho. — Você ainda será útil para o meu plano. Apenas não a usarei agora. Deito-me no chão, em busca de ar. Fecho os olhos com força, tentando não chorar mais uma vez. Vingança? Eu não quero vingança! No momento eu só quero sair desse lugar. Fecho os olhos, sentindo a dor forte em meu peito. Eu não quero matar duas garotas, no momento eu só quero morrer!

Capítulo 1 A secretaria do CEO

Capítulo 1 JESSICA Estou distraída comendo o meu pão, quando escuto o grito histérico de Brittany: — Oh meu Deus! — Brittany grita com surpresa. — O que foi? — pergunto. — Você já viu o seu novo chefe? — pergunta, sem tirar os olhos do celular. — Ainda não, ele não estava na empresa quando eu fui até lá. — Então venha ver. — bate no sofá, para que eu sente ao seu lado. — Ele é uma das trinta pessoas mais ricas do mundo e, ainda por cima, é lindo. — Deixe-me ver. — pego o celular das suas mãos. Olho para a foto do meu mais novo chefe.

Brittany está certa, ele é lindo! — Quer trocar? — Brittany cutuca o meu ombro. — Eu trabalho para o seu chefe e você fica com a minha supervisora insuportável. — Se eu quero trocar por sua chefe estressada e antipática? Não, obrigada. — reviro os olhos. — Se bem que não importa que ele seja lindo, afinal de contas, serei apenas uma funcionária. — Garota, vai que o clichê do CEO e da secretária acontece com você? — Claro, Brittany, claro que vai. — cruzo meus braços, encarando-a. — Sei bem como você ama uma fanfic, ainda mais esses clichês, mas, na vida real, minha querida, rico fica com rico, para, assim, juntarem suas fortunas. Eu sou rica de dívida, nada a mais. — Ah, sei lá, vai que o cara queira fazer uma caridade? — Brittany! — grito, mas depois dou risada, afinal, não dá para esperar muita seriedade vindo dela. — Vamos ver as fofocas sobre ele. Eu não imaginei que a empresa fosse desse Christopher das fofocas. — Mas o sobrenome dele é o nome da empresa. — É, mas ele tem o pai, imaginei que fosse a empresa do pai, não a do playboy. Quer ver as fofocas ou não? — Não. — Mas verá de qualquer maneira! — senta ao meu lado. Brittany entra em vários sites de fofoca e sempre aparece a mesma coisa: "O jovem bilionário, Christopher Dalgliesh, apareceu acompanhado por uma mulher misteriosa". — Se não é uma mulher misteriosa, é uma modelo. Viu, Brittany, pessoas ricas tem um tipo muito específico. Mulheres bem brancas, loiras, altas e magras. Você tem mais chances do que eu, pelo menos no quesito cabelo. — Vai que uma morena não o faz mudar de ideia? — arqueia uma sobrancelha. — Uma morena com um quadril largo e a bunda enorme, a galera daqui não acha isso atraente, o padrão é a pessoa magra. — Coxas grossas, seios médios e sensualidade natural. Jess, você é linda, ainda mais esse rostinho meigo contrastando com esse corpo curvilíneo. — Você é muito fanfiqueira. — jogo-me no sofá, deitando e ignorando Brittany e seus devaneios. — Secretária namorando com o CEO só rola na ficção. — Vamos ver a Wikipédia. — e ela me ignora por completo. Nome Completo: Christopher Dalgliesh Junior. Nascido em: Manchester – Reino Unido. Idade: 27 anos. Estado Civil: Solteiro. Fortuna estimada em 35 bilhões de dólares. Conhecido como empresário do luxo. Dono de grifes, agência de modelos, bebidas, hotéis, restaurantes, concessionarias de carros de luxo e, também é conhecido por comprar empresas falidas e colocar o negócio à ativa novamente. — Nossa, ele é impressionante. — Britt murmura ao meu lado. — Claro que a fortuna do pai ajudou muito nisso, mas o cara ultrapassou o pai bilionário. — Ele deve ser aquele tipo de patrão que não tolera atrasos de um minuto. Deve ser super exigente. — Talvez arrogante. — É melhor irmos dormir. — desligo o celular. — Sua chefe é uma chata e o meu é um desconhecido, não quero levar uma bronca no meu primeiro dia. — Boa noite. — Brittany sussurra. — Sonhe com seu chefe lindo. — Sonhe com a sua chefe maravilhosa. — provoco. — Vaca! — Idiota! (...) Dalgliesh Enterprises Holdings Inc. Chego ao meu destino e vejo que o prédio é simplesmente enorme, 20 andares no mínimo. Aqui é o lugar no qual se resolve tudo do senhor Dalgliesh. Vou trabalhar diretamente para ele, sou a sua secretária. Só espero que não seja como Meryl Streep em O diabo veste Prada. — Bom dia. — sorrio para os dois seguranças e mostro a minha credencial. — Bom dia, senhorita Montserrat. — eles me deixam passar. Corro em direção ao elevador, torcendo para não cair com esses saltos enormes. Por sorte uma mulher segura à porta, para que eu consiga entrar. — Obrigada. — agradeço. — De nada. — ela me olha. — Primeiro dia? — Sim. — Vai trabalhar em qual setor? — Sou secretária do senhor Christopher Dalgliesh. Ela me puxa para mais perto dela. — Boa sorte, você precisará. — sussurra. — Ele é tão ruim assim? — Ele é muito perfeccionista. Eu trabalho como secretária do responsável pela a escolha das modelos. Se eu errar uma letra no relatório, eu ouço um sermão enorme. Quer um conselho? — balanço a cabeça, afirmando. — Não fique desconcentrada, não traga seus problemas de fora para o trabalho e o principal: Não retruque nada, porque homens como ele não gostam de pessoas de língua afiada. Ou seja: Se ele te gritar, te humilhar, você abaixa a cabeça e concorda. O elevador chega ao 15° andar. — Tchau, nos vemos por aí. — ela aperta a minha mão. — Tchau e... Obrigada. A moça sai do elevador. Chego ao 20° andar. Uma enorme porta de vidro está fechada. Uma mulher olha para mim e eu mostro a minha credencial. Ela sorri e a porta abre. — Bom dia. Eu sou Cíntia, a recepcionista. Você deve ser Jessica, a nova secretária do senhor Dalgliesh. — ela fala tudo de uma vez, junto com um sorriso simpático. — Bom dia. Sim, sou a nova secretária. — sorrio de volta. — O senhor Dalgliesh ainda não chegou, vou leva-la à sua mesa. Cíntia me leva até a mesa e vou observando tudo ao redor. Olho as mulheres e fico feliz por ter vindo vestida com uma saia lápis preta, que vai até um pouco acima dos joelhos, e uma camisa de manga comprida vermelha. As outras secretárias estão vestidas como eu, a única diferença é que eu pareço com a Kim Kardashian depois do nascimento da North West. Não, eu não pareço com ela, mas perto dessas mulheres eu fico enorme de corpo e minúscula de tamanho. — Aqui está a sua mesa. — Cíntia aponta para o lugar. — Daqui a pouco o senhor Dalgliesh chegará. — Obrigada. Sento no meu lugar e olho tudo ao redor. Eu já trabalhei como secretária antes, saí do emprego porque meu ex- chefe era bem assustador, me olhava de uma maneira estranha, além de fazer comentários sobre meu corpo. Pedi demissão antes que um estupro acontecesse. Espero que aqui será diferente. Afinal, Christopher Dalgliesh Junior nunca vai me olhar... A antiga secretária que trabalhou aqui pediu demissão para ir morar com seu namorado em outro país, ele é funcionário do Senhor Dalgliesh e foi promovido. Não sei muito sobre o assunto, na verdade a moça do RH falou do nada... Ela é bem tagarela. Ajeito as minhas coisas e dou uma olhada em minhas mensagens. Britt: Já viu o chefe gato? Eu: Ainda não. — Bom dia, senhorita Knowles. — o senhor Dalgliesh fala, sem olhar em minha direção. Fico em pé, encarando as suas costas. — Bom dia. A senhorita Knowles não trabalha mais aqui. Eu sou Jéssica Montserrat, serei a nova secretária. Ele vira para mim e me olha de cima a baixo. Ok, ele é mais lindo que nas fotos. Senhor Dalgliesh deve ter, no mínimo, 1.90 de altura. Seu corpo parece ser musculoso, não exagerado. Seus cabelos são bem pretos, assim como a sua barba que parece não ter sido feita há algum tempo — já que nas fotos que vi ontem à noite, ele estava barbeado. Sua pele é bronzeada. Seus olhos são castanhos claros e eles estão brilhando por algum motivo, que não faço ideia do que seja. Olho para a sua boca e a vejo abrindo, para falar algo. — Quantos anos você tem? — pergunta, sem tirar os olhos dos meus. — Vinte e um. — falo com um pouco de nervosismo, o seu olhar está me dando calafrios. Ele me olha de cima a baixo novamente, vira as costas e entra em sua sala. Isso foi... Estranho. Capítulo 2 JESSICA Meu primeiro dia de trabalho está ocorrendo normalmente, atendo as ligações e anoto os recados, nada de muita dificuldade. Senhor Dalgliesh não falou mais nenhuma palavra comigo, prefiro assim, o seu olhar foi um pouco intimidador e já deu para perceber que ele não é muito de conversa. —

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