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Box Ceo

Box Ceo

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Sinopse

Índice

Box Ceo: A esposa do Ceo (conto 1) e A conquista do Ceo ( conto 2) ____________________________________________________________ A esposa do Ceo ( conto 1) Sinopse: Caio Lacerda é o típico playboy, mulherengo, baladeiro e não quer saber de nada de responsabilidade. Seu pai, Reginaldo, é dono da rede de hotéis R&L, umas das mais famosas de Rio de Janeiro e, depois de sofrer algumas tragédias, dedicou-se exclusivamente ao trabalho. Seu desejo é ver o seu filho casado e no comando da empresa. Mas, o que o garoto quer mesmo é viver na curtição. Tudo muda na vida de Caio, quando seu pai descobre uma doença grave. E ele terá que assumir a empresa, se casar e largar a vida de playboy. É nesse momento que Caio conhece Natália Garcia, dona de uma revista de moda e vê nela uma "pretendente a sua esposa" em potencial. Muitas surpresas irão acontecer. Magoas estarão no caminho de Natália e Caio. Quer saber o que vai acontecer? Venha ler esse conto para descobrir. ____________________________________________________________ A conquista do Ceo ( conto 2) Sinopse: Após o contrato de casamento de Natália e Caio termina, Natália decide ir embora, mas Caio faz uma promessa, ele a quer de volta. Ao passar alguns meses cada um segue suas vidas, mas um Affair de Natália aparece em sua vida a deixando balançada. Caio tenta correr atrás de Natália, mas muitas coisas acontecem no caminho. Muitas coisas vão acontecer nesse conto. Será que Natália vai perdoar Caio ? E ele vai cumprir o que prometeu? Quer saber o que vai acontecer? Venha ler e descobrir.

Capítulo 1 A esposa do CEO

Capítulo 1

Natália

15 Anos depois

— Senhorita Garcia, acabamos de chegar. — Disse o meu motorista.

— Ok, Charles. — Ele sai do carro e abre a porta para mim. Agradeço e peço para ele vir me buscar no fim da tarde.

Já no elevador, aperto o botão para o sexto andar, enquanto está subindo dou uma olhada no espelho. Gosto do que estou vendo, da mulher que me tornei. Formada em história da arte, mestre em moda, editora chefe e dona de uma revista de moda no Rio de Janeiro e linda e poderosa, nem parece aquela garotinha gorda e boba nos tempos de escola, sendo motivo de piada por conta do seu peso. Principalmente por conta daquele babaca do Caio Lacerda, me humilhando nos corredores da escola

Anos atrás

— OLHA A BALEIA VINDO! — Grita Caio e todos começam a me olhar. Escuto uns murmúrios: "Ela é muito gorda.", "Teria vergonha de sair de casa, olha o corpo daquela garota", "É muito gorda mesmo, nem consegue andar direito ". Passo direto e vou para a sala, me sento na carteira da fileira da direita. Ponho a minha mochila sobre a mesa, solto o ar. Olho para a porta da sala e eles continuam conversando. Ufa! Vou ter um pouco de sossego. Meu estômago começa a roncar. Droga, estou com fome de novo! Estou comendo pouco e coisas saudáveis para emagrecer, mas acho que dá pra comer o lanchinho antes da aula começar. Abro a mochila e pego o meu sanduíche natural de atum, dou uma mordida. Até que está gostoso.

— Olha lá, Caio, a baleia está comendo? — Disse um dos amigos do Caio vindo na minha direção. Ele vem atrás.

— Baleia, não pode comer na sala. Você tem que comer na cantina. — Disse o amigo de Caio. Nem mastigo direito e acabo engolindo. Tento guardar o meu lanche, mas o Caio o pegou da minha mão. — Isso é um Sanduíche de atum? Olha aí, Fabrício! — Joga o meu lanche para seu amigo.

— Hmm…Isso aqui é sanduíche natural. É de atum. Eca! Não quero, não! — Ele joga na minha mesa.

— Sanduíche natural? Essa gorda está tentando emagrecer? — Caio começa a gargalhar. Fico olhando para ele querendo saber qual é a piada, ele se aproxima de mim e me fita. — Escuta, vou dizer para você cair na real, tá? Não adianta você fazer dieta ou fazer exercício — Voltou a rir, depois respirou fundo e olhou para mim. — Você vai ser sempre assim, uma balofa desajeitada. E outra, acho que nenhum cara vai querer trepar com você…

— Caio, para com isso! — O amigo dele o puxa para ele parar, mas ele continua.

— Pera aí, ela precisa saber, Fabrício. — Afasta seu amigo e olha para mim. — Como estava dizendo, nenhum cara vai querer trepar com você. Na verdade ele vai brochar só de te ver pelada…— Ele leva as mãos na boca para disfarçar o riso. Lágrimas começam a cair no meu rosto, me levanto da carteira, pego a minha mochila e saio dali. Eles falam alguma coisa, mas não presto atenção, assim que chego no banheiro fecho a porta, jogo a mochila no chão e ali mesmo me desabei em choro. Como queria morrer! Não estou aguentando…Eu quero morrer…

O elevador para e abre a porta, de frente para o espelho enxugo as lágrimas. Me viro e entra um rapaz alto, loiro de olhos azuis. Já vi ele aqui, acho que malha numa academia aqui perto. Bem bonito… Interessante…

— Bom dia! — Disse o moço bonito. Aceno, dando bom dia. Ele aperta o botão para o andar que vai, em seguida vai para meu lado.

— Desculpa eu me intrometer, mas está triste? — Olho para ele, solto um riso.

— Eu não estou triste. Só me lembrei de uma situação que não foi agradável, mas agradeço a preocupação. — Digo com suavidade. Volto a olhar para frente.

— Ah sim… Sempre te vejo por aqui… e outra, você não merece ficar triste e sim sorrir... — Ele disse, viro o meu rosto para ele. Esse chegou chegando. — E se precisar de um ombro para se aconselhar, vai ser um prazer. Eu me chamo Daniel. — Ergue a mão para me cumprimentar.

— Meu nome é Natália, prazer! — Cumprimento ele.

— Com todo prazer…— Ele beija a minha mão e solta um sorriso malicioso.

— Acho que vou precisar sim… De um ombro para me consolar… — Mordo o lábio inferior. O elevador chega no meu andar. — Chegou no meu destino… Tenho que ir.

— Poxa… Agora que estávamos nos entendendo. Como faço pra entrar em contato? — Ele se vira e está bem perto de mim, pude sentir seus lábios bem perto dos meus. Então, abro a minha bolsa e pego uma caneta, em seguida puxo o seu braço, anoto o meu telefone e me inclino, dando um beijo longo no seu braço.

— Aqui está. Agora você pode me ligar. Tenho que ir. Tchau. — Saio do elevador e nem olho para trás e vou para minha revista. Comecei bem o dia. Dou um sorriso bobo.

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