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O Arrogante Irresistível

O Arrogante Irresistível

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Sinopse

Índice

Um casal com um passado difícil, cheio de mágoas e decepções, eles se apaixonam a primeira vista mas os traumas do passado, os impede de enxergar que o amor verdadeiro surgiu em suas vidas. Mas com o passar do tempo eles se entregam a paixão e mesmo com os obstáculos que apareceram em seus caminhos, eles vão lutar para ficarem juntos e viverem esse amor. Será esse casal capaz de suportar as dificuldades e as armadilhas impostas a eles? Será que esse romance terá o seu final feliz? Vamos torcer juntos para esse amor tão lindo sobreviver e alcançar a tão desejada felicidade!

Capítulo 1 1-Marcela

É sexta feira a noite e não tenho nada para fazer, e sem ter para onde ir eu decido dar um passeio no shopping, talvez vou ao cinema para assistir a um filme que a dias estou querendo ver, já estou cansada de ficar em casa sozinha sem ninguém para conversar ou sair, é isso que dá enfiar a cara no trabalho e não ter tempo para fazer novas amizades.

Depois do cinema eu paro na praça de alimentação para fazer um lanche pois eu estou faminta, saí de casa sem comer nada e agora estou de estômago vazio, e como diz o ditado "saco vazio não para em pé". Depois do lanche vou embora pra casa me sentindo exausta, chego ao meu prédio e comprimento o Sr. Antônio o porteiro e entro no elevador subindo para o quinto andar, chego no meu apartamento e vou direto para o meu quarto já tirando a minha roupa e vou para o banheiro, pois preciso de um banho relaxante. Dez minutos depois eu saio do banho me secando e visto apenas uma camisola me jogando na cama em seguida, não demora muito e já estou dormindo pois me sinto muito cansada, o dia de hoje foi puxado pra mim além do passeio no shopping.

Na manhã seguinte acordo um pouco mais tarde afinal hoje e sábado e eu não trabalho, decido ligar para minha prima Letícia para saber se ela quer sair hoje, já faz muitos dias que não nos falamos.

— Alô! — Ela atende no terceiro toque.

— Oi Letícia, o que você anda fazendo que não aparece mais por aqui? Estou com saudades prima. — Digo empolgada para vê-la hoje.

— Ah oi Marcela, eu também estou com saudades. — Sua voz parece cansada. — Eu ando muito ocupada com meu pai, ele ainda não melhorou e não está nada bem. — Explica desanimada.

— Poxa prima que barra essa que você está passando, eu pensei que ele estivesse melhor, eu queria muito poder ajudar de alguma forma mas não sei como. — Falo preocupada.

— Tudo bem prima, não tem nada que você possa fazer, ele teve um derrame agora só nos resta cuidar dele. — Diz mais conformada depois do que houve.

— Eu sei Letícia mas qualquer coisa precisarem, você e minha tia podem contar comigo está bom? — Afirmo pensativa me lembrando do tempo que passei com os meus tios.

— Obrigada Marcela mas você já nos ajudou bastante com os tratamentos do papai... Nós somos muito gratos a você por e por isso te amamos ouviu. — Sua voz meio chorosa me deixa triste por vê-la nessa situação.

— Eu também amo vocês prima, se precisarem de qualquer coisa me liga, ok...? Eu sempre vou estar aqui pra vocês... Beijos! — Me despeço.

— Ok prima obrigada, um beijo pra você também... Eu digo a mamãe que você ligou. — Ela se despede e desligar em seguida.

É muito triste ver a minha prima e meus tios nessa situação, eu nem tive coragem de chamá-la para sair, quem vai querer sair com o pai doente em casa? Meu tio João sofreu um derrame cerebral e precisou fazer uma série de tratamentos, eu ajudei no que eu pude mas eu ando trabalhando tanto que nem estou tendo tempo para ir vê-los, e sinceramente eu até pensei que ele já estivesse bem melhor.

Bom, depois dessa ligação perdi até a vontade de sair hoje a noite. Vou pra cozinha preparar o meu almoço e decido fazer algo rápido e sendo assim, eu preparo um macarrão com frango, presunto, creme de leite e queijo, apronto o meu prato e vou para o sofá, ligo a TV em um canal de culinária e assim o dia vai passando lentamente. Já no final da tarde eu coloco uma roupa de ginástica e vou para minha corrida no calçadão da praia da costa, as praias de Espírito Santo são lindas, adoro correr enquanto admiro a vista da praia, é muito relaxante.

Duas horas depois eu vejo que já anoiteceu e decido voltar pra casa porque já passa das 19:30 e eu nem vi a hora passar, mas eu estava mesmo precisando relaxar um pouco e consegui. Estava correndo de volta pra casa quando de repente sinto algo se chocar contra mim e eu vou parar no chão, quando olho para cima para ver contra o quê ou quem eu me choquei vejo um homem lindo, moreno claro, alto e de olhos castanhos escuros, cabelos preto e barba por fazer, um espetáculo de homem, me perco na sua beleza e nem percebo que ele está gritando comigo.

— Presta atenção garota! Vê se olha por onde anda sua desastrada! — Diz ele visivelmente irritado.

— Me desculpe. — Peço enquanto me levanto.

— É só isso que você tem a dizer? Me desculpe? — Questiona ele praticamente gritando na minha cara.

Nossa que grosso!

— E você queria que eu dissesse o que? Que a culpa foi minha? Mas também foi culpa sua, você também deveria olhar por onde anda seu grosso! Seus pais não te deram educação não queridinho? — Agora sou eu quem fico irritada, esse cara é um cretino.

— Olha aqui garota eu não vou perder o meu tempo discutindo com você, eu tenho coisas mais importantes para fazer. — Diz ainda irritado.

Esse cara é mesmo um imbecil!

— Vai! Vai mesmo seu estúpido você está poluindo a orla dessa praia maravilhosa com toda essa sua arrogância! — Ele me olha incrédulo como se não acreditasse no que acabou de ouvir.

— Você é uma garota muito atrevida e petulante sabia? Precisa aprender bons modos. — Ele fala com um sorriso cínico nos lábios me olhando de cima abaixo.

— Agora eu vejo que a culpa não foi minha mesmo, porque eu não esbarrei em você e sim na sua arrogância que por sinal é enorme. — Falo já saindo de perto dele o deixando lá parado me olhando ir embora.

Depois de alguns minutos chego em casa e me jogo no sofá, assisto qualquer coisa na TV e me bate uma fome depois de tempo na rua, mas antes subo para meu quarto e vou direto para o banheiro, tomo um banho caprichado e depois de quase vinte minutos saio do banheiro enrolada na toalha, visto um blusão e uma calcinha e desço para comer alguma coisa.

Depois do jantar subo novamente para o meu quarto e me deito para descansar, mas fiquei pensando naquele homem lindo e mal educado lá da paria, o que ele tinha de lindo tinha de arrogante "aff" me desligo desses pensamentos e não demora muito já estou dormindo.

♡♡

UMA SEMANA DEPOIS...

Na manhã de domingo acordo as 8hs, geralmente eu me levanto as 6hs pois trabalho em um consultório médico aonde sou recepcionista, e tenho que estar lá as 7hs, mas nos finais de semana eu aproveito bastante a minha cama para compensar os dias que eu acordo cedo.

Desço e tomo o meu café da manhã e aproveito para colocar algumas roupas na máquina de lavar, dou uma geral na casa e depois de terminar tudo subo para o meu quarto indo tomar um banho, estou colando de tão suada depois de faxina. Depois que termino o meu banho coloco um conjunto de lingerie bastante confortável, um shortinho e uma camiseta além de uma sandália baixinha, faço uma maquiagem leve e saio de casa, vou no Subway fazer um lanche, não estou afim de fazer comida hoje e o lanche de lá é uma delícia além de ser natural.

♡♡

Depois de um tempo lanchando e mexendo no celular eu decido dar umas voltas para fazer uma caminhada por ali mesmo, mas eu estava tão distraída quando atravessei a rua que não percebi que o carro se aproximava de mim, a sorte foi que o carro me pegou de raspão e não me machucou muito, mas fui parar no chão e na queda ganhei uns arranhões em uma perna e em um braço, imediatamente o motorista desce do carro e vem ver se estava bem, ele me ajuda a levantar e me leva até a calçada onde eu me sento, vejo um senhor descer do carro e ele tem um semblante preocupado, ele vem até a mim preocupado.

— Você está bem minha filha? Se machucou muito...? Eu vou levar você para o hospital agora mesmo você precisa de cuidados médicos. — Ele parece assustado por ver a minha perna sangrando.

— Oh não, não há necessidade de ir a um hospital eu estou bem, apenas arranhei a perna e braço. — Tento sorrir para ele ver que eu estou bem mas fracassei pois minha perna está ardendo muito.

— Então me deixe pelo menos te levar até a minha casa para que a Maria possa cuidar desses ferimentos? Não vou deixar você ir embora assim querida. — Ele diz com um sorriso amigável.

— Imagina não precisa se incomodar, eu não quero dar trabalho para senhor, afinal eu que estava distraída e não vi o carro se aproximar. — Digo envergonhada pois a culpada de tudo isso sou eu.

— Não é trabalho nenhum imagina, e a propósito, meu nome é Matheus! — Ele diz estendendo a mão para mim.

— Prazer em conhecê-lo senhor Matheus! Eu me chamo Marcela! — Pego a sua mão com um sorriso no rosto e ele retribui.

— Por favor querida, me chame apenas de Matheus, senhor me deixa mais velho do que realmente sou. — Ele sorrir abertamente para mim e eu me sinto bem com o seu carinho.

— Tudo bem senh... — Antes de terminar eu mesma me corrijo. — Tudo bem Matheus! — Sorrio ainda envergonhada.

— Ótimo, agora vamos! Venha comigo. — Ele me leva até o seu carro e eu não consigo recusar a sua ajuda.

Entro no carro do senhor Matheus e ele entra logo em seguida, o motorista dá a partida e depois de alguns poucos minutos o carro para na frente de um portão prateado enorme, o motorista aperta um controle remoto e o portão se abre, em seguida o carro entra e para de frente para uma grande porta branca, eu fico de boca aberta com esse lugar.

O motorista abre a porta do carro para mim e para o Sr. Matheus, entramos pela grande porta branca e uau, fiquei de boca aberta, a casa é simplesmente linda e enorme, logo na entrada tem uma grande sala com dois sofás brancos em forma de L, uma mesinha de vidro cumprida no centro e uma TV gigantesca na parede a frente, as paredes na cor marfim com uns quadro lindos pendurados, a esquerda uma entrada que dá para uma sala de estar e a direita uma enorme escadaria que dá acesso para o segundo andar, ao lado da escada tem um escritório e mais uma sala enorme que mais parecia uma sala de cinema com poltronas super confortáveis, além de um telão imenso à frente das poltronas, a casa é imensa e muito linda... Saio do transe quando ouço alguém me chamar.

— Marcela essa é a Maria, minha governanta, ela vai cuidar de você... Maria está nessa casa a muitos anos, ela praticamente criou o meu filho, Victor tem a Maria como uma mãe para ele já que ele não conviveu muito com a mãe dele. — Ele fala e vejo a tristeza em seu olhar. — Mas enfim, fique à vontade minha querida.

— Sim senh... — Antes que eu termine de falar ele levanta o dedo indicador para mim em sinal de alerta — Quer dizer, Matheus muito obrigada. — O encaro meio sem graça.

— Maria! Cuide bem da nossa visita está bem...? Qualquer coisa estarei no escritório. — Diz ele já se retirando.

Acompanho Maria até a cozinha aonde ela pega uma maleta de primeiros socorros e logo vem cuidar de mim, depois de Maria limpar os meus ferimentos e fazer os curativos ela me oferece um suco de laranja, e eu aceito, está delicioso. Tomo o suco enquanto converso com Maria, ela é uma senhora de mais ou menos uns 65 anos que por sinal, é tão gentil quanto o seu patrão, simpática e alegre um amor de pessoa.

Ela me pergunta sobre minha vida, sobre o meu trabalho e sobre a minha família, automaticamente ela também me fala bastante sobre o Sr. Matheus e seu filho, ela me contou que a mãe do Victor morreu em um acidente de carro quando ele tinha apenas seis anos de idade, e foi nesse período que ela veio trabalhar na casa do senhor Matheus, esse Victor deve ter sofrido bastante quando perdeu a mãe porque para uma criança viver sem a mãe é muito triste, o Sr. Matheus também coitado, pelo que a Maria me contou sobre ele e pelo o que eu vi hoje, ele parece ser uma pessoa de boa coração.

— Você não tem medo de morar sozinha Marcela...? Eu acho tão triste uma pessoa morar sozinha sem ninguém para fazer companhia, ou para conversar. — Pergunta ela me encarando curiosa.

— Não Maria, eu já me acostumei, eu moro sozinha desde os meus 19 anos. — Falo despreocupada.

— E quantos anos você tem? Você parece ser tão nova. — Pergunta me surpresa.

— Tenho 26 anos, não sou assim tão nova. — A encaro com um meio sorriso.

— Está nova sim, tem muita estrada pela frente pra você percorrer. — Diz com um sorriso simpático.

Estávamos conversando na cozinha quando entra uma mulher, mais ou menos da minha idade ou até mais nova que eu.

— Com licença Maria, o senhor Matheus está te chamando lá na sala. — Diz ela me olhando com um sorriso gentil no rosto, eu me aproximo e me apresento a ela.

— Olá, sou Marcela tudo bem? — Estendo a mão para ela que pega em seguida.

— Olá Marcela, eu sou Lúcia, é um prazer conhecê-la. — Ela se apresenta sorrindo.

Fomos todas para sala e encontramos o senhor Matheus conversando com um rapaz, ele está de costas mas dá para ver que é bonito, quando o senhor Matheus nos vê chegar na sala ele abre um largo sorriso.

— Filho! Quero que você conheça uma pessoa. — Diz todo entusiasmado.

Quando o rapaz se vira para olhar para mim eu gelo na mesma hora e meu sorriso some do meu rosto, não pode ser ele, o cara lindo e arrogante da praia? Ele é o filho do Sr. Matheus? Isso só pode ser brincadeira. Ele me encara surpreso e estende a mão para mim.

— Olá, é um prazer conhecê-la, eu me chamo Victor. — Ele diz com um sorriso cínico no rosto, ele se apresenta como se nuca tivéssemos nos visto antes. Que cretino!

— Oi, me chamo Marcela. — Digo em um tom seco para ele notar que não fui com a cara dele.

— Oi Marcela, meu pai me contou sobre o seu acidente de mais cedo. — Diz se sentando no sofá, Como assim mais cedo? Olho no meu relógio de pulso e me assusto, eu passei a tarde inteira na casa do senhor Matheus e nem percebi.

— É, eu estava distraída e não vi o carro se aproximar. — Digo já sem graça por me lembrar do ocorrido na praia.

— Ultimamente você anda se distraindo com frequência não é mesmo? Marcela! — Ele diz de novo com aquele sorriso cínico não rosto ai que ódio desse cara! Foi aí que percebi que todos ali na sala nos olhavam confusos.

— Como assim meu filho? Vocês já se conheciam? — Pergunta o Sr. Matheus me encarando atento e eu coro de vergonha.

— Ah sim papai, eu esbarrei na Marcela outro dia na praia, ela também estava distraída nesse dia e acabamos nos chocando um contra o outro, enquanto eu corria na orla. — Ele se segura para não rir esse cretino.

— Bom, eu preciso ir senhor Matheus, eu já passei tempo demais incomodando vocês. — Me despeço ansiosa para sair das vistas desse idiota do filho dele.

— Imagina minha querida não é incomodo algum, pelo contrário, eu adorei conhecer você, adorei a sua companhia e digo mais, sempre que quiser apareça para me fazer uma visita, vai ser muito bom ver você outra vez. — Ele me abraça carinhosamente e eu retribuo.

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