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Perfeita Tentação - Série Meu Coração é Seu - Livro 2

Perfeita Tentação - Série Meu Coração é Seu - Livro 2

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Sinopse

Índice

Ela sofreu vendo sua família passar necessidades e não podia fazer nada para mudar a situação, ainda na adolescência Paloma tenta ajudar a sua família da maneira que pode, com um trabalho comum como a maioria das pessoas de classe baixa, trabalhando muito e ganhando pouco, mas as dificuldades a levaram para um caminho muito julgado pela sociedade, a prostituição. Depois de se perder nessa vida, Paloma que atualmente é conhecida como Adélia na boate Pleasure House na cidade Santos-SP, foi abandonada pela família a três anos atrás ao descobrirem de onde vinha tanto dinheiro para sustentar a casa, sua vida não foi mas mesma com a rejeição da família e sem amigos para apoiá-la, mas ela sabia que não poderia abandona-los naquele momento ou o seu pai doente morreria sem os remédios e os tratamentos que precisa, e mesmo sentindo uma profunda dor pelo abandono da família, Paloma passa por cima do seu orgulho para continuar sustentando a família que tanto ama mas a despreza. Suas únicas amizades ela conquistou dentro da boate, o único amor que teve em sua vida ela também conheceu enquanto fazia programa, mas o destino quer que essa jovem sofredora viva o seu conto de amor. Felipe Watson é um determinado oficial dentro da polícia na mira do cargo de delegado, sua história de vida também não foi feliz pois nunca conheceu o pai e perdeu a mãe ainda na adolescência, mas hoje é um homem maduro e determinado e diante de uma ocorrencia ele conhecerá a mulher que irá lhe tirar o sono, a única mulher que roubara o seu coração sem ser condenada a prisão por isso. Felipe conhecerá em Paloma a mulher que ele precisa para ser feliz ao salvar a garota de programa de um sequestro, o oficial se encantará com a beleza dessa bela morena, que ao procura-lo para agradecer o seu ato heróico, vai seduzir o homem que ela escolheu para ser seu.

Capítulo 1 1- Felipe

— Com licença! Bom dia...! Por favor eu procuro por Adélia Martinez, ela está? — Pergunto a uma das garotas ali no salão dançando se preparando para o expediente de mais tarde.

— Adélia não está, só serve ela? Eu posso fazer um preço bem bacana pra você, gostosão. — Diz a garota se aproximando passando a mão pelo meu braço e até que ela é gostosa, mas eu não preciso recorrer a uma prostituta, e além do mas, estou aqui a trabalho.

— Me desculpe meu bem, mas só serve ela... Eu sou o oficial Felipe Watson! Agente de polícia e preciso ver a Adélia, você sabe me dizer onde ela está e a que horas volta? — Pergunto sendo bem direto e a garota se afasta.

— Polícia? Mas porque você está procurando por Adélia? Ela está encrencada por acaso? — Questiona com os olhos levemente arregalados e vejo um cara vir na minha direção, me encarando apreensivo.

— Pois não senhor! Em que posso ajudar...? Eu acho que conheço você, já esteve aqui antes para falar com o Sr. Sarkozy, certo? — Ele me lançar um olhar desconfiado.

— Sim, sou amigo do John, Felipe Watson, oficial de polícia da décima quinta delegacia de Santos, eu estou aqui a pedido do John, a noiva dele, Laura e Adélia são amigas e ela está preocupada por não conseguir entrar em contato com a mesma, então John me pediu para investigar e procurar saber o que houve... Sabe de alguma coisa a respeito, senhor...? — Encaro firme o homem a minha frente.

— Paulo! Eu sou o gerente da boate e também cuido das meninas... Bom, Adélia saiu para um programa de dois dias com um cliente, mas ela ainda não voltou e nem entrou em contato, eu e algumas meninas já tentamos procurar por ela mas não obtemos respostas... Eu registrei um boletim de ocorrência pelo desaparecimento dela, mas nada foi feito ainda, só pediram para aguardarmos. — Explica apreensivo e as minhas suspeitas são confirmadas, essa garota pode ter sido sequestrada, mas por quem?

— Bom, Paulo, eu quero que você me passe todas as informações desse tal cliente, quero tudo que você puder me fornecer sobre esse programa que ela foi fazer, e talvez assim eu consiga descobrir alguma coisa. — Peço pensativo me lembrando das suspeitas de Laura sobre a Beatriz, mas não pode ser ela, essa mulher está presa e não tem contato com ninguém aqui de fora.

— Eu faço qualquer coisa se for para ajudar a encontrar Adélia... Vamos até o meu escritório por favor, lá podemos conversar mais a vontade. — Ele me indica o caminho então o sigo para o escritório.

Converso com Paulo e ele me conta tudo que eu preciso saber, me deu detalhes sobre o tal cliente e o lugar para onde eles iriam, na mesma hora ligo para os meus contatos e peço a ficha do Sr. Amaral Fonseca, um executivo dono de uma imobiliária de imóveis, não chega a ser um milionário mas tem dinheiro para se divertir com essas garotas, ao invés de estar com a esposa e os filhos em casa, mas que filho da mãe miserável! Como esses infelizes conseguem casar para depois trair as esposas em uma boate de prostituição?

Depois de pegar todas as informações necessárias eu me despeço de Paulo, peço para ele entrar em contato comigo caso tenha alguma notícia de Adélia, ou se lembre de mais algum detalhe que possa nos ajudar a encontrá-la, e eu prometo mantê-lo informado sobre as investigações, ele me entrega uma foto da garota e realmente ela é muito linda, eu já estive nessa boate algumas vezes mas não me lembro dela, eu nunca a vi antes pois eu teria me lembrado de uma mulher tão linda.

Pego a foto e coloco no bolso, saio do escritório e encontro Marcos cheio de sorrisos para uma das garotas que se esfregam nele.

— Fora do seu horário de expediente você pode se divertir a vontade, oficial, mas agora precisamos ir... Se gostou tanto da garota, pede o telefone dela ou da boate... Ligue e agende o seu horário. — Abro um meio sorriso e me afasto indo em direção a porta.

Uma das garotas tenta se aproximar chamando a minha atenção mas eu resisto, elas são muito lindas e aparentemente muito gostosas, mas agora eu não tenho tempo para isso.

Sou um homem solteiro e bastante vaidoso, e adoro me divertir a dois quando não estou trabalhando, mas ultimamente minha vida tem sido muito agitada com o trabalho, mas as minhas férias estão chegando e vou poder curtir um pouco mais.

Saio da boate com o oficial Marcos e entro no meu carro, não ando de farda e muito menos em uma viatura, o meu carro é caracterizado indicando que sou um oficial de polícia mas é algo bem discreto.

Saio da frente da boate enquanto ligo para os meus contatos, e logo recebo a informação de que o nosso alvo esteve em um iate na marina, mas que seguiu para um hotel ontem à noite na companhia de algumas mulheres, mas saiu de lá sozinho.

Sigo para o hotel indicado na esperança de encontrar Adélia por lá, eu espero que esse cliente não tenha feito nada com ela, espero que tudo isso tenha sido um grande engano ou terei que efetuar a prisão do executivo Amaral Fonseca.

Depois de vinte minutos chegamos em frente ao hotel onde Adélia pode estar com esse cliente, mas se Paulo prestou queixa em uma delegacia, porque ainda não a encontraram? Infelizmente em um caso como esse, muitos delegados não dão importância por se tratar de uma garota de programa, isso é um descaso total com a vida do ser humano e eu não aprovo isso, na minha opinião a justiça tem que ser feita a todo custo e é por isso que eu luto diariamente.

— Sr. Watson...! Enquanto aguardávamos a sua chegada o nosso alvo voltou para o hotel, mas ele não voltou sozinho, ele subiu com mais três indivíduos e estão na suíte 1633 no sétimo andar... O que pretende fazer senhor? — Pergunta o oficial Eliot se aproximando enquanto saímos do carro.

— Vamos entrar, Eliot! Vamos surpreendê-lo na suíte e assim já revistamos o local a procura da vítima... Vamos! — Informo em um tom decidido então seguimos para dentro do hotel.

Passamos direto pela recepção e seguimos para o elevador, subimos para o sétimo andar onde fica a suíte do alvo, da delegacia um dos meus informantes me avisa sobre um novo desaparecimento registrado hoje pela manhã, mais uma garota de programa desaparecida e isso me surpreende.

Saímos do elevador e nós apressamos para chegar na suíte indicada, assim que nos aproximamos da porta ouvimos gritos de mulheres pedindo socorro, pedindo para parar, não aguento esperar mais e saco a minha arma metendo o pé na porta, jogando-a longe.

— NÃO SE MEXAM É A POLICIA...! PARADOS NÃO CORRAM OU EU VOU ATIRAR! — Grito já invadindo o quarto e me surpreendo com a cena a minha frente.

Três garotas nuas na cama sento violentadas por cinco homens aparentemente drogados, enquanto em um canto está Adélia e mais duas garotas amarradas e amordaçadas no chão.

— Amaral Fonseca! Você está preso em flagrante por sequestro! Estupro e tortura! Você tem o direito de permanecer calado ou tudo que você disser pode e será usado contra você no tribunal...! Deita no chão e coloca as mãos na cabeça, ou eu juro que meto uma bala no meio da sua testa seu infeliz filho da puta! — Esbravejo irritado vendo aquelas garotas chorando pedindo por socorro.

Ele faz o que mando e eu algemo as suas mãos o deixando ali deitado no chão, enquanto os meus oficiais prendem os outros, vou até Adélia e me abaixo na sua frente tirando a sua mordaça e vejo que no canto da sua boca está sangrando.

— Vocês estão bem? Estão feridas...? Adélia você consegue falar comigo? Consegue me explicar o que houve? — Pergunto atento a ela e as outras garotas que estão bem assustadas, então tiro as mordaças delas também.

— Como sabe o meu nome...? Eu estou bem, não estou ferida... Eu conto tudo que você quiser saber, mas por favor me tira daqui...? Por favor? — Pede entre lágrimas enquanto eu desamarro as suas mãos, ela me abraça forte e consigo sentir o quanto ela está tremendo.

— Se acalma! Fica calma nós vamos tirar todas vocês daqui! — Me levanto erguendo-a junto mas ela não se solta de mim, ela está muito gelada e muito assustada também.

Olho para os lados e vejo que todos os outros já foram detidos e estão deitados no chão, e as garotas terminando de se vestirem ainda chorando muito assustadas.

— Marcos! Me ajude a tirar as garotas daqui, vamos colocá-las em outro quarto enquanto os outros levam os detidos para viatura que está a caminho. — Aviso em um tom firme então Adélia se solta de mim indo ajudar as outras garotas que tremem ainda mais que ela.

Depois de alguns minutos todas as garotas já estão mais calmas em outra suíte, e todos os detentos encaminhados para delegacia, a equipe médica chega para atender as meninas e a perícia já está sendo feita no local para coletar as provas deixadas no quarto, e também as amostras dos abusos para anexar aos processos dos acusados envolvidos nesse crime.

Já é final de tarde quando consigo entrar para tomar o depoimento das meninas e todas deram a mesma versão, aqueles infelizes contrataram os serviços delas mas depois do programa as mantiveram presas, e foi então que apareceram mais homens para participar dos abusos, esses miseráveis não vão durar muito no presídio, estupradores não seguram vaga em um lugar como aquele e eu já estou ansioso para ver o fim que eles vão ter, cretinos miseráveis!

Depois de falar com todas as garotas elas foram liberadas mas terão que ir a delegacia para formalizar as denúncias, elas também precisam fazer os exames de corpo de delito para anexar aos processos, monto um grupo de policiais para acompanhar cada uma das garotas até as suas casas, pois assim elas se sentirão mais seguras depois de tudo que aconteceu, mas Adélia eu faço questão de levá-la pessoalmente, já que foi um pedido especial de um amigo para vir atrás dela.

— Vamos Adélia? Eu vou te deixar em casa ou na boate se você preferir... Não está mesmo machucada? Não quer que eu te leve a um hospital? — Pergunto parado na sua frente preocupado por vê-la tão abatida, triste e pensativa.

Ela me encara fixamente e sem dizer nada ela se levanta se jogando em meus braços, ela me apertar tão forte que consigo sentir a sua angustia. Me deixo mover pelo impulso e abraço-a de volta prendendo-a em meus braços.

— Está tudo bem minha linda, eu estou aqui. — Sussurro acariciando as suas costas e dou um beijo no alto da sua cabeça. Não sei o porquê fiz isso, mas fiz!

— Aquele desgraçado transou comigo... Me manteve presa por dois dias e trouxe aqueles homens para abusar da gente... Se vocês não chegassem a tempo eu também teria sido violentada... Obrigada... Muito obrigada. — Ela chora muito ainda abraçada a mim, sinto o seu corpo tremer e de repente ela desmaia em meus braços me deixando em pânico.

— Não! Não! Não...! Adélia não faz isso! Por favor não faz isso comigo...? Adélia! Droga! — Chamo por ela apavorado por ter uma mulher linda dessas desmaiada em meus braços.

Pego ela no colo e levo-a até a cama sem saber o que fazer, deito ela na cama e corro até a porta mas a equipe médica já deixou o local, volto até a cama e pego Adélia em meus braços decidido a levá-la para o hospital, então saio do quarto apressado.

— Sr. Watson o que houve? O que aconteceu com ela? — Pergunta Marcos vindo ao meu encontro mas eu me apresso para chegar no elevador.

— Ela estava muito nervosa e emocionada, acabou desmaiando nos meus braços me deixando apavorado... Vou levá-la para o hospital, me acompanha oficial! — Aviso enquanto entro no elevador e ele me acompanha como ordenei.

Levamos Adélia para o hospital e eu ligo na boate para avisar Paulo sobre o que havia acontecido, e também para pedir que alguém viesse acompanhar a garota, ligo também para John e conto tudo que aconteceu, peço para ele contar a Laura que Adélia está bem apesar dos acontecimentos, pois como são amigas sei que vai ser um choque para Laura saber de tudo que aconteceu com a amiga, e no estado em que se encontra não é bom que Laura se desespere.

Depois que Paulo chegou eu converso com ele explicando o que aconteceu com Adélia, mas logo me despeço o deixando responsável por ela, eu preciso volta a delegacia para interrogar aqueles vermes malditos e jogá-los em um presídio qualquer, com certeza deve ter mais gente envolvida nesse esquema, e se tiver eu quero pegar cada um deles.

UMA SEMANA DEPOIS...

Essa semana passou voando mas efetuamos muitas prisões, e com isso os presídios estão enchendo cada vez mais, é impressionante o número de criminosos que pegamos por dia, mas esses infelizes parecem se multiplicar a cada segundo.

Estaciono o meu carro na minha vaga e entro na delegacia, vou direto para minha sala mas no meio do trajeto o delegado Gusmão me chama.

— Oficial Watson! Venha a minha sala por favor! — Pede parado na porta da sua sala então vou até lá.

— Pois não senhor! Em que posso ajudar? — Entro na sua sala parando a frente da sua mesa.

— Eu só queria te dar os parabéns pelo belo trabalho! Você é um exemplo para a nossa corporação. — Ele se aproxima para me cumprimentar.

— Obrigado senhor, fico feliz que esteja satisfeito com o meu trabalho. — O cumprimento de volta.

— Eu não estou apenas satisfeito com o seu trabalho, Watson... Como você mesmo sabe, eu vou me aposentar, e queria informá-lo que indiquei o seu nome como meu substituto... Pode ser que você seja o próximo delegado dessa corporação, só precisamos esperar para vermos. — Revela me pegando de surpresa com essa novidade.

— Ham... Minha nossa .. Eu não esperava por isso senhor, mas obrigado... Caramba obrigado, eu nem sei o que dizer. — Me empolgo mesmo ainda não acreditando que algo assim possa acontecer, eu como delegado? Caralho isso seria demais!

— Não tem que dizer nada, Felipe, você está fazendo por merecer esse cargo... Nesses anos todos de corporação, você tem sido como um filho para mim, o filho que eu nunca tive, mas... Enfim, você merece esse cargo e se eu puder ajudar você, com toda certeza eu vou te ajudar. — Gusmão me encara de um jeito diferente como nunca vi antes, não sei o que dizer sobre isso.

— Obrigado senhor, se eu conseguir esse cargo, eu prometo não decepciona-lo, por todos esses anos o senhor tem sido um exemplo a ser seguido, eu devo muito ao senhor pois me ensinou muitas coisas importantes, então obrigado. — Tento controlar a minha euforia com a possibilidade de me tornar delegado, mas é visível o quanto estou feliz com isso.

— Não me agradeça, filho, você tem os seus méritos... Agora vá descansar! O seu plantão já está acabando e suas férias começa em dois dias... Você merece esse descanso. — Ele me guia até a porta então me despeço dele.

— Obrigado senhor, nos vemos amanhã. — Me despeço já saindo da sua sala e vou para minha.

Me sinto eufórico querendo gritar de tanta felicidade, mas me controlo, entro na minha sala indo direto para minha mesa para pegar as minhas coisas, mas sinto que não estou sozinho, me viro para trás e me deparo com Adélia sentada na poltrona me encarando meio sem jeito.

— Adélia...? O que faz aqui? Posso te ajudar em alguma coisa? — Pergunto surpreso e ela se levanta vindo na minha direção.

Porra ela está linda, e muito gostosa também, a dias eu tento me distrair para não pensar tanto nela, a garota foi sequestrada e abusada, e eu como um cretino tendo pensamentos impróprios com ela.

— É a segunda vez que eu venho na delegacia, para prestar depoimento, mas só hoje eu consegui te encontrar... Eu não tive a chance de te agradecer direito por você me salvar, é sério você foi incrível e ainda me levou para o hospital. — Ela se aproxima cada vez mais e para na minha frente me encarando com um sorriso tão encantador.

Da última vez que a vi ela estava chorando e desmaiou nos meus braços, e agora ela está aqui, linda e sorrindo desse jeito que me prende nela. Caralho!

— Você não tem que me agradecer, Adélia, prender bandidos é o meu trabalho, gatinha. — Me viro para dar a volta na minha mesa mas ela segura a minha mão, me fazendo parar.

— Mesmo assim... Eu faço questão de agradecer. — Adélia se aproxima mais subindo a mão pelo meu braço e me puxa pela nuca me roubando um beijo sedutor.

— Ei...! Espera Adélia...! O que você está fazendo...? —Tento resistir mas falhei, seu beijo é maravilhoso e eu abraço o seu corpo puxando-a para mais perto.

Porra ela é muito gostosa, vago as minhas mãos pelo seu corpo já inebriado pelo desejo que me prende, eu quero senti-la, eu preciso sentir essa mulher, mas de repente ela se solta de mim me deixando zonzo de desejo por ela.

— Eu quero muito te agradecer como você merece... Porque não passa na boate hoje...? Eu vou adorar receber você. — Sugere se aproximando novamente e acaricia o meu rosto antes de se virar para sair, mas seguro a sua mão a impedindo de ir.

— Eu quero muito te ver de novo, Adélia, mas quero que seja fora da boate, o que me diz? — Me aproximo novamente dela e a mesma me dá aquele mesmo sorriso encantador de minutos atrás.

— Seria perfeito... Você passa para me buscar ou eu te encontro em algum lugar? — Ela também se aproxima mais de mim e eu puxo-a pela cintura, lhe roubando um beijo urgente. Ela me beijou primeiro então eu posso fazer isso!

— Te busco em uma hora, pode ser...? Meu plantão já está acabando, é só o tempo de ir em casa tomar um banho, então vou te buscar. — Aperto sutilmente a sua cintura mas ela se solta de mim sorrindo.

— Tudo bem, vou estar te esperando. — Concorda piscando para mim e sai da minha sala me deixando aqui de pau duro, louco para senti-la.

— Caralho...! Porra! — Sussurro sentindo um sorriso bobo surgir em meu rosto, não sei se estou certo ou errado em fazer isso, mas eu quero essa mulher.

Me apresso para arrumar as minhas coisas e logo estou saindo da minha sala, me despeço de alguns colegas e saio da delegacia indo até o meu carro, entro no mesmo e sigo para o meu apartamento que fica a dez minutos dali.

Chego em casa e vou direto para o banho com os meus pensamentos naquela morena linda. Ainda não acredito que ela me agarrou dentro da delegacia, a sua ousadia só me excitou ainda mais, me deixando louco para estar logo com ela.

Depois de alguns minutos no banho eu já estou saindo enrolado na toalha, indo me secar, me arrumo com calma pois ainda tenho tempo de sobra e não quero chegar lá e ter que ficar esperando muito, então quando término de me arrumar eu finalmente saio de casa indo em direção a boate.

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