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Presa a Você - Livro 1

Presa a Você - Livro 1

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Sinopse

Índice

Carolina Fontinelli é uma jovem de 18 anos que perdeu a mãe em um acidente de carro, quando tinha apenas 7 anos de idade, seu irmão Dylan praticamente fugiu de casa para não ter que sustentar os vícios de seu pai que entrou em depressão ao perder a sua esposa, antes de morrer por causa das suas dívidas de jogo. Sebastian Fontinelli nomeia um guardião legal para cuidar de sua filha mais nova até que a mesma complete os seus 21 anos de idade. Depois de perder a casa onde nasceu e viveu toda a sua vida até agora, Carolina é obrigada a ir morar com o seu novo tutor, Christian Colliman de 38 anos, mas o que ela não imagina é que seu novo guardião apesar de ser um homem muito serio e rispido se encantará por sua beleza, e mesmo entre brigas e confrontos ambos se apaixonam, mas não será fácil passar por todos os obstáculos para viverem esse amor, pois muitas coisas acontecerão para impedi-los. Será que esse amor sobreviverá a tudo que enfrentará? Será que Christian e Carolina devem se render a esse amor? Acompanhem comigo essa história de amor e vamos torcer para que esse casal seja feliz!

Capítulo 1 1- Carolina

Pensem em uma pessoa sem sorte, pois bem, essa pessoa sou eu, perdi minha mãe quando eu tinha 7 anos de idade em um acidente de carro, meu irmão mais velho, Dylan, até que é um cara legal mas, depois que nosso pai se viciou em jogos e bebidas meu irmão praticamente sumiu no mundo sem deixar muitas pistas.

Dylan se deu bem na vida e é dono de uma concessionária de carros, tudo que eu sei dele é que vai se casar, mas nem o nome da sua noiva eu não sei, e tudo isso só para o papai não descobrir onde ele estar para não ter que dar dinheiro para os seus vícios, mas já faz mais de um ano que não sei do meu irmão e ele nem imagina que nosso pai foi assassinado a seis meses, ele foi vítima de agiotas a quem ele devia muito dinheiro e não tinha como pagar.

Por mais que meu irmão pagasse suas dívidas, papai sempre fazia outras e mais outras na qual ele pagou com a própria vida, e aqui estou eu sozinha nessa casa ainda sofrendo a sua morte, mas também com raiva dele por ter cometido a loucura de nomear um guardião pra cuidar de mim, não sou mais criança não preciso de babá ou de pais adotivos, sei muito bem me virar sozinha mas obviamente meu pai não pensava assim, aliás, acho até que ele já imaginava qual seria o seu fim e que esse fim já estava próximo, pois antes de morrer deixou alguns documentos e um testamento informando que a casa foi penhorada para pagar suas dívidas, e como ele não conseguiu recuperar os documentos da casa, eu terei que sair daqui, terei que morar com essa pessoa na qual ele nomeou meu guardião legal até que eu complete meus 21 anos de idade "mas que droga é essa?"

Eu preferia ficar com meu irmão mas pelo o que eu fiquei sabendo, meu pai não conseguiu localizá-lo antes de fazer esse maldito documento.

— Srta. Fontinelli! As suas malas já estão no carro, temos que ir agora. — Avisa um dos advogados que veio a mando do meu guardião legal e que eu nem imagino quem seja esse sujeito.

— Eu não vou sair daqui! EU NÃO QUERO IR! NÃO QUERO! — Grito com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e tento correr pelo corredor indo para o meu quarto, mas um dos seguranças me alcança antes que eu chegue no mesmo.

— Não complica as coisas senhorita, vai ser bem mais fácil se você cooperar com a gente. — Diz o segurança com seus braços a minha volta e sua voz me faz tremer.

— Tudo bem eu vou... Mas me solta por favor? Eu não vou correr. — Peço me acalmando e ele me solta devagar com receio de que eu corra novamente.

Me viro para encará-lo e me surpreendo por ele ser bem mais jovem do que eu pensava, ele aparenta ter uns 24 anos mais ou menos e é muito bonito por sinal. O segurança me dá passagem e eu passo por ele voltando até a sala "eu não acredito que estou aceitando tudo isso assim com tanta facilidade, mas por outro lado eu não tenho para onde ir e também sou obrigada a aceitar essa situação".

O trajeto para o meu novo destino foi bem demorado já que tivemos que sair da cidade, posso perceber que estamos em uma das áreas mais caras e luxuosas de Chicago, me impressiono com isso e meu queixo cai ao ver diante de mim mansões tão lindas como essas.

Alguns poucos minutos depois o carro entra por um enorme portão de aço preto me dando a visão de uma belíssima mansão, e mais uma vez o meu queixo cai com tamanha beleza.

Entramos na mansão e eu fico encantada admirando tudo como se estivesse em outro mundo, essa pessoa deve ser podre de rica para ter um lugar como esse só para si, eu nunca imaginei que lugares como esses existissem de verdade, mas aqui está a prova de que eu estava redondamente enganada.

Enquanto eu admiro tudo de boca aberta uma senhora apareceu ao meu lado, com um sorriso gentil no rosto me encarando atenta.

— Olá, seja bem vinda, eu me chamo Carmen e sou a governanta da casa, é um prazer conhecê-la. — Ela me estende a mão com aquele mesmo sorriso gentil no rosto e rapidamente eu pego-a.

— O prazer é todo meu Sra. Carmen, eu me chamo Carolina, mas pode me chamar de Carol se preferir. — Cumprimento-a meio sem graça e ela sorrir para mim.

— Oh minha querida me chame apenas de Carmen, está bem? — Diz enquanto me leva para o centro do holl de entrada que é linda por sinal. — O Sr. Colliman não pôde esperar por você porque ele teve uma emergência na empresa, e não teve como deixar de ir, mas ele disse que no jantar estará em casa para conhecê-la. — Explica ela tranquilamente e eu começo a ficar meio nervosa por saber que não me livraria desse cara no jantar também.

— Tudo bem Carmen não se preocupe com isso, é até melhor porque assim eu posso me acomodar primeiro antes de conhecer esse senhor. — Concordo meio cabisbaixa e apreensiva e ela percebe.

— Oh meu anjo, eu sinto muito por você está passando por uma situação como essa, o patrão me contou sobre a sua situação e é lamentável você passar por tudo isso, apesar do Sr. Colliman ser um homem muito sério eu tenho certeza de que você vai se adaptar a essa casa. — Diz a última parte com um imenso carinho na voz e eu espero realmente me adotar a tudo isso.

— Obrigada Carmem, pelo menos com você eu tenho certeza de que vou me dar bem, eu gostei muito de você. — Afirmo um pouco mais empolgada e por impulso eu abraço-a e rapidamente ela retribui.

— Não tenha dúvidas disso, querida, porque eu também gostei muito você e sei que vamos nos dar muito bem. — Diz se soltando de mim com um sorriso amoroso no rosto. — Agora vamos, vou te levar até o seu quarto e você pode me chamar se precisar, está bem? — Avisa enquanto subimos as escadas para o andar de cima.

Não respondo nada apenas assenti e continuamos a subir. Já no topo da escada avisto dois corredores imensos um de cada lado da casa, mas seguimos pelo corredor da direita onde há apenas três portas, uma de cada lado do corredor e uma no final dele, no corredor do outro lado da casa há várias portas onde Carmem disse que ficam os quartos de hóspedes, fiquei intrigada com isso.

— Me desculpe Carmem mas, se os quartos de hóspedes ficam do outro lado da casa, o que estamos fazendo aqui? O que tem atrás dessa três portas? — Pergunto visivelmente curiosa e ela sorrir.

— Atrás dessas três portas ficam as suítes principais da casa... A suíte do Sr. Christian Colliman é a do final do corredor, e essas eram as suítes da família do Sr. Colliman mas como agora ele é sozinho, ele mantém essas duas suítes trancadas, nem mesmo quando a filha dele vem para cá ele abre essas portas porque a menina prefere ficar com o pai para não ficar sozinha... Mas como você vai morar aqui agora, ele mandou que arrumassem uma das suítes pra você. — Explica enquanto destranca a porta da direita e assim que entramos eu fico embasbacada pelo tamanho do quarto.

— Isso aqui é surreal Carmem, esse quarto é perfeito... É enorme. — Comento admirando toda a extensão do ambiente e corro até a janela me deparando com um jardim lindo a frente da casa.

— É realmente muito bonito, mas você precisa ver o banheiro, acho que também vai gostar. — Sugere entrando em uma porta do outro lado do quarto e eu sigo atrás dela.

— Caramba... Esse banheiro é maior que o meu antigo quarto... E tem uma banheira, isso é incrível. — Comento sem acreditar em tudo que está acontecendo comigo no dia de hoje.

Tudo isso é muito bonito e muito deslumbrante, mas nada é melhor do que sua própria casa onde você se sente livre e independente, sem achar que você está ali de favor e que poderá ser um peso para aquelas pessoas que você nem conhece... Bom, no meu caso é assim mesmo que está acontecendo, não sei quem são essas pessoas e nem o dono da casa não conheço, não faço a mínima ideia de quem ele seja e para falar a verdade, na situação em que eu vim parar aqui, eu preferia mesmo nem conhecê-lo, não quero ser um peso para ninguém.

— Eu vou deixar você à vontade querida, se precisar de alguma coisa é só interfonar para cozinha, está bem...? Quando o jantar estiver pronto eu venho te avisar. — Diz Carmen saindo do banheiro e eu saio logo atrás.

— Tudo bem Carmen obrigada, eu vou descansar um pouco, estou exausta. — Agradeço enquanto vou até as minhas malas que já estão no quarto e eu nem vi quando as trouxeram.

Carmen sai do quarto me deixando sozinha e eu aproveito para me jogar nessa cama imensa, por alguns minutos me permiti viajar em pensamentos me lembrando justo de quem eu não queria me lembrar, Bryan Smith, meu ex namorado, nós namoramos por dois anos e foi para ele que entreguei o meu corpo e o meu coração, parecíamos o casal perfeito até eu descobrir da pior maneira possível que ele me traia, que nunca me amou de verdade.

Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquecer, mas eu vou fazer até o impossível se for necessário para tirar aquele desgraçado dos meus pensamentos, porque do meu coração eu já estou conseguindo tirá-lo aos poucos, eu o amei de verdade mas desejo nunca mais sentir esse amor por mais ninguém, eu não sabia que uma decepção poderia doer tanto.

Apesar da minha pouca idade e a pouca experiência de vida, posso dizer que não desejo isso para ninguém, é uma sensação muito ruim você se sentir enganada e usada pela pessoa que você tanto ama, mas eu vou começar uma vida nova longe de tudo aquilo e prometo mudar o que sinto por Bryan, eu não sei o que sinto por ele nesse momento, se é amor ou paixão, ou apenas ódio por ele ter brincando tanto comigo como ele fez.

Depois de tanto tempo pensando e repensando eu finalmente acordo dos meus pensamentos, olho a minha volta me certificando de onde estou e percebo a minha nova realidade, estou mesmo em uma casa estranha com pessoas estranhas e tudo graças ao meu falecido pai, ah como eu queria estar com meu irmão agora.

Dylan e eu éramos muito apegados até o papai começar a se meter com jogos e bebidas, por causa dele eu não tenho uma casa para morar pois o banco me tomou a casa onde cresci e vivi até agora, a minha faculdade que eu tanto queria fazer não consegui pagar nem a matrícula, eu acabei de terminar os meus estudos e queria muito cursar direto mas, na minha atual situação não sei se vou conseguir o que tanto quero, eu preciso arrumar um trabalho talvez assim eu consiga pagar a minha tão sonhada faculdade.

Estou sozinha nesse mundo e não posso contar com mais ninguém, já que meu irmão sumiu não sei para onde e não faz idéia de onde estou, e nem como estou, mas resolvo deixar um pouco os meus pensamentos de lado para estrear aquele banheiro maravilhoso, me levanto determinada a ver essa situação como uma experiência nova e vou direto para o banheiro, preciso tomar um banho e dormir um pouco para descansar da viagem.

Depois do banho coloco um roupão confortável e macio e volto para o quarto, pego as minhas malas uma por uma e levo para o closet mas não vou arrumar nada agora, vou ter muito tempo para fazer isso depois. Pego apenas o que vou vestir e deixo as malas em um canto do closet para arrumar depois, coloquei um vestido branco confortável mas não muito curto, suas alças são finas e o tecido de algodão e bem macio, deixo os meus cabelos soltos e volto para o quarto, já está quase na hora do jantar mas vou me deitar um pouco até a senhora Carmen vir me chamar.

Depois de alguns minutos deitada me bate uma curiosidade imensa sobre essa casa é o dono dela, como será esse homem a quem papai nomeou como meu tutor legal? Será que é um velho rabugento ou será que é um cara bacana? Pelo que a Sra. Carmen disse ele não tem família, ele mora nesse palácio sozinho mas será que ele tem filhos? Ah sim, Carmen me disse que ele tem uma filha mas, acho que deve ser pequena já que Carmen disse que a menina dorme com o pai, para quê uma mansão gigantesca como essa apenas para ele e uma criança? Pelo visto ele deve ser separado já que não tem uma mulher mandando nessa mansão, caberiam facilmente umas três famílias enormes aqui sem dúvidas.

Mais uma vez me perco em pensamentos mas me desperto com alguém batendo na porta.

— Pode entrar! — Peço me levantando e espero para ver quem é.

— Oi querida, conseguiu descansar um pouco? — Pergunta Carmen entrando no quarto sorrindo.

— Oi Carmen, eu consegui me deitar um pouco sim, mas descansar é quase impossível, eu ainda estou com a minha cabeça a mil por conta dessa situação toda... Mas nada que uma boa noite de sono não resolva, amanhã eu vou estar bem melhor que hoje. — Digo meio acanhada e ela se aproxima mais de mim.

— Eu te entendo minha querida, sei o que você estar sentindo com tudo isso acontecendo na sua vida, mas você vai ver que com o tempo tudo isso vai ficando para trás... Agora vamos descer porque o Sr. Colliman já chegou e quer te conhecer antes do jantar. — Ela me guia em direção a porta e o meu coração gela só em saber que vou ficar frente a frente com esse homem agora.

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