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A Redenção do Nosso Amor

A Redenção do Nosso Amor

5.0
11 Capítulo
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O cheiro de fumaça sufocava meus pulmões, e os gritos da minha mãe rasgavam a noite e a minha alma. Então, o silêncio pesado preencheu o espaço, indicando que eu estava sozinha. No meio do caos, flutuando na escuridão antes da morte, o rosto dela surgiu: minha prima, Bruna. Ela não chorava; em vez disso, sorria friamente, vitoriosa, enquanto as chamas de nossa casa se refletiam em seus olhos. "Finalmente", ela sussurrou, a voz como veneno. "Tudo que era seu. Agora é meu." A dor da perda era insuportável, mas a traição, ainda pior. Nós a acolhemos, minha mãe a amou como filha, meu pai abriu as portas de nossa casa e eu a tratei como irmã. Ela nos pagou com fogo e morte. Para roubar nossa vida, ela destruiu tudo. O teto desabou, engolindo-me na escuridão. No entanto, um chamado familiar me trouxe de volta: "Sofia? Filha, você está me ouvindo?" Abri os olhos com um sobressalto, o coração batendo descontroladamente. Eu estava na sala de estar, minha mãe, Dona Lúcia, e meu pai, Seu Carlos, estavam vivos e bem. "Estamos discutindo sobre a Bruna", disse meu pai. "Sua mãe acha que deveríamos trazê-la para morar conosco." Bruna. O nome ecoou como uma pedra no meu estômago. Olhei o calendário, e a data me atingiu como um soco. Eu havia voltado. Voltei no tempo. Para o dia exato em que a tragédia começou, o dia em que acolhemos a cobra em nosso ninho. "Não", declarei, a voz surpreendentemente firme.

Índice

Introdução

O cheiro de fumaça sufocava meus pulmões, e os gritos da minha mãe rasgavam a noite e a minha alma.

Então, o silêncio pesado preencheu o espaço, indicando que eu estava sozinha.

No meio do caos, flutuando na escuridão antes da morte, o rosto dela surgiu: minha prima, Bruna.

Ela não chorava; em vez disso, sorria friamente, vitoriosa, enquanto as chamas de nossa casa se refletiam em seus olhos.

"Finalmente", ela sussurrou, a voz como veneno. "Tudo que era seu. Agora é meu."

A dor da perda era insuportável, mas a traição, ainda pior.

Nós a acolhemos, minha mãe a amou como filha, meu pai abriu as portas de nossa casa e eu a tratei como irmã.

Ela nos pagou com fogo e morte.

Para roubar nossa vida, ela destruiu tudo.

O teto desabou, engolindo-me na escuridão.

No entanto, um chamado familiar me trouxe de volta: "Sofia? Filha, você está me ouvindo?"

Abri os olhos com um sobressalto, o coração batendo descontroladamente.

Eu estava na sala de estar, minha mãe, Dona Lúcia, e meu pai, Seu Carlos, estavam vivos e bem.

"Estamos discutindo sobre a Bruna", disse meu pai. "Sua mãe acha que deveríamos trazê-la para morar conosco."

Bruna. O nome ecoou como uma pedra no meu estômago.

Olhei o calendário, e a data me atingiu como um soco.

Eu havia voltado. Voltei no tempo.

Para o dia exato em que a tragédia começou, o dia em que acolhemos a cobra em nosso ninho.

"Não", declarei, a voz surpreendentemente firme.

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Mais Novo: Capítulo 10   07-08 09:44
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Introdução
08/07/2025
Capítulo 1
08/07/2025
Capítulo 2
08/07/2025
Capítulo 3
08/07/2025
Capítulo 4
08/07/2025
Capítulo 5
08/07/2025
Capítulo 6
08/07/2025
Capítulo 7
08/07/2025
Capítulo 8
08/07/2025
Capítulo 9
08/07/2025
Capítulo 10
08/07/2025
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