A festa de aniversário de Rodrigo, o magnata de São Paulo, era meu inferno particular, onde eu, Luana, servia bebidas baratas para os ricos que riam da minha humilhação. No meio daquele luxo, vi Pedro, meu primeiro amor, o homem que me abandonou há quatro anos sem explicações, agora um milionário ao lado de sua nova noiva. Ele me observava com um sorriso cínico enquanto Rodrigo, bêbado e abusivo, me forçava a beber e derramava vinho no meu uniforme, me tratando como um objeto. Como ele podia me ver tão destruída e não fazer nada? Como o homem que jurou me amar agora me via com tanto desprezo? A dor e a raiva se misturavam na minha garganta. Eu não conseguia entender sua indiferença. Então, Pedro me chamou de "nojenta" no quarto de Rodrigo, e naquele momento, algo quebrou dentro de mim. Eu não ia mais implorar ou esperar. Eu ia jogar o próprio jogo deles, custasse o que custasse.