Meu mundo desabou no dia em que Marcos, meu noivo, confessou sem rodeios: "Isabella está grávida, e o filho é meu." Cada palavra dele foi um golpe físico, e o ar foi arrancado dos meus pulmões. Ele falou em responsabilidade para com Isabella, sua ex-namorada, mas não hesitou em me descartar, escolhendo protegê-la e ao "filho deles" em detrimento do nosso casamento, que estava a apenas um mês. A injustiça me sufocava, mas o golpe mais cruel ainda estava por vir. No meio da nossa discussão, revelei que também estava grávida. Sua reação? Uma risada fria e acusadora, chamando minha gravidez de "mentira desesperada" e "um caso meu", como se a vida que crescia em mim fosse uma farsa. Minha dor física se intensificou, mas para ele, era apenas "atuação". O silêncio de Marcos, seu descaso e a cumplicidade de Isabella me rasgaram por dentro. Assisti-o me abandonar novamente, desta vez por completo, por uma mulher que se regozijava em me ver humilhada e desacreditada. A dor de perder meu bebê, de ter a verdade nua e crua da minha gravidez ignorada e caluniada por quem eu amava, era insuportável. A única certeza que me restou foi: não havia mais nada a fazer, senão partir. Com o coração em pedaços e a dignidade estraçalhada, decidi deixar para trás o homem que me destruiu e a vida que ele transformou em um pesadelo. Adeus, Marcos. Minha nova vida começa agora.