Pedro, meu marido e influenciador digital milionário, pintava a imagem do homem de família perfeito, e eu, Júlia, a esposa e mãe dedicada, acreditava viver esse sonho. Até que, em uma live para milhões de seguidores, ele anunciou uma "nova parceira de vida", a tal Sofia, sua "verdadeira alma gêmea". Fui publicamente humilhada, exposta, enquanto o chat explodia em comentários de choque e apoio ao "novo casal". A dor era física, a traição me paralisava, e para piorar, minha mãe, Isabel, descobriu que o pai de Pedro, meu ex-sogro Fernando, fez o mesmo, anunciando noivado com sua secretária. Fomos trocadas, descartadas como "roupas velhas", mas a fúria me acendeu: "EU NÃO VOU SER A VÍTIMA CHORONA!" Decidimos: iríamos "morrer" digitalmente, apagar nossos rastros e desaparecer das vidas medíocres deles. Nosso plano era forjar um incêndio, uma tragédia, e renascer das cinzas. Mas descobri que estava grávida de Pedro, e o choque foi ainda maior quando Isabel também revelou estar grávida de Fernando. Grávidas, fugindo, carregando em nossos ventres os futuros que eles jamais saberiam existir, a vingança ganhava um capítulo inesperado. Construímos uma nova vida, um refúgio, um café-boutique no Nordeste com nossos filhos. Três anos depois, eles nos encontraram, e me acusaram de "comprar homens", mas a verdade se revelou cruelmente para eles quando viram Leo e Ben, nossos filhos. Agora, somos nós que ditamos as regras, o controle é nosso.