No dia do meu casamento, o altar estava pronto, os convidados à espera, o amor no ar. Mas o meu noivo, Pedro, desapareceu. De repente, uma mensagem anónima: "Se queres encontrar o Pedro, vem ao Hospital da Luz. Sozinha." Lá, um choque gelou o meu sangue: Pedro beijava a sua ex-namorada Eva, "gravemente doente", prometendo nunca mais a deixar. O meu casamento, o dia mais importante da minha vida, desmoronou-se. Fui humilhada publicamente, acusada de egoísmo e de não ter compaixão, enquanto Pedro e o seu pai, o implacável Sr. Alves, lançavam uma campanha para "Salvar a Eva", transformando-a numa heroína e a mim, na vilã. Como podia a minha vida ser virada do avesso assim? Eu, que planeei cada detalhe, que amei com tudo o que tinha, era agora a mulher traída, cuja casa ia ser roubada em nome da "doença" de outra. Como é que se luta contra uma farsa tão perfeita, quando todos te odeiam? Mas o Sr. Alves não sabia que a noiva que ele tentou esmagar tinha aprendido a ser implacável. Eu não ia fugir. Eu ia expor a verdade, defender o que era meu. Esta era a minha guerra, e eu não ia perder.