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Mais do Que Uma Criada: A Vingança de Lia

Mais do Que Uma Criada: A Vingança de Lia

5.0
11 Capítulo
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Naquela tarde em Lisboa, o sol forte não aquecia o frio que me vinha de dentro. O meu telemóvel vibrou com uma mensagem do meu marido, Pedro: "Lia, a avó caiu. Está no hospital. Preciso de ti aqui." A "avó", a mãe da minha sogra, era a matriarca da família Almeida, uma mulher que me desprezava abertamente desde o meu casamento. Cheguei ao hospital para ser imediatamente confrontada por olhares frios e acusações de atraso, apesar de Pedro não ter sequer me dito onde estavam. A cirurgia da Dona Amélia foi um sucesso, mas a recuperação, dolorosa e longa, exigiria cuidados constantes. Foi então que a bomba rebentou. "Tu não trabalhas. É teu dever," declarou a minha sogra, Helena, virando-se para mim com um olhar calculista. A ordem era clara: eu, a única com "tempo", deveria ser a cuidadora a tempo inteiro. Pedro, em vez de me defender, cortou-me a palavra com desdém, chamando os meus projetos de escrita de "hobbies" e insistindo que eu era a única opção. Senti-me apanhada numa teia de imposições e desprezo, onde a minha vida e dignidade eram completamente secundárias ao "dever familiar". Mudei-me para a casa da minha sogra, sendo tratada como uma empregada, criticada a cada passo, com Pedro a ignorar o meu sofrimento. Será que eu era apenas uma "criada", como Pedro me chamava quando a minha frustração transbordou? Depois de dois meses de inferno pessoal, e daquele insulto final, uma decisão amadureceu na escuridão da noite: chega. Peguei na minha mala e saí no meio da noite, ligando para a única pessoa que se atreveu a mostrar-me alguma empatia. Este foi o ponto de viragem. Agora, a guerra pelo divórcio começaria, e eu estava pronta para lutar pela minha liberdade.

Índice

Introdução

Naquela tarde em Lisboa, o sol forte não aquecia o frio que me vinha de dentro.

O meu telemóvel vibrou com uma mensagem do meu marido, Pedro: "Lia, a avó caiu. Está no hospital. Preciso de ti aqui."

A "avó", a mãe da minha sogra, era a matriarca da família Almeida, uma mulher que me desprezava abertamente desde o meu casamento.

Cheguei ao hospital para ser imediatamente confrontada por olhares frios e acusações de atraso, apesar de Pedro não ter sequer me dito onde estavam.

A cirurgia da Dona Amélia foi um sucesso, mas a recuperação, dolorosa e longa, exigiria cuidados constantes. Foi então que a bomba rebentou.

"Tu não trabalhas. É teu dever," declarou a minha sogra, Helena, virando-se para mim com um olhar calculista. A ordem era clara: eu, a única com "tempo", deveria ser a cuidadora a tempo inteiro.

Pedro, em vez de me defender, cortou-me a palavra com desdém, chamando os meus projetos de escrita de "hobbies" e insistindo que eu era a única opção.

Senti-me apanhada numa teia de imposições e desprezo, onde a minha vida e dignidade eram completamente secundárias ao "dever familiar". Mudei-me para a casa da minha sogra, sendo tratada como uma empregada, criticada a cada passo, com Pedro a ignorar o meu sofrimento.

Será que eu era apenas uma "criada", como Pedro me chamava quando a minha frustração transbordou?

Depois de dois meses de inferno pessoal, e daquele insulto final, uma decisão amadureceu na escuridão da noite: chega. Peguei na minha mala e saí no meio da noite, ligando para a única pessoa que se atreveu a mostrar-me alguma empatia.

Este foi o ponto de viragem. Agora, a guerra pelo divórcio começaria, e eu estava pronta para lutar pela minha liberdade.

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Mais Novo: Capítulo 10   06-30 15:20
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Introdução
30/06/2025
Capítulo 1
30/06/2025
Capítulo 2
30/06/2025
Capítulo 3
30/06/2025
Capítulo 4
30/06/2025
Capítulo 5
30/06/2025
Capítulo 6
30/06/2025
Capítulo 7
30/06/2025
Capítulo 8
30/06/2025
Capítulo 9
30/06/2025
Capítulo 10
30/06/2025
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