Grávida de nove meses, o cheiro a fumo e o alarme de incêndio acordaram-me para um pesadelo. Liguei para o meu marido, Diogo, implorando por ajuda. Mas uma voz histérica, a da sua meia-irmã Sofia, fez com que ele me abandonasse nas chamas, alegando que "ela precisava" mais. Acordei no hospital, a barriga vazia: o nosso filho não sobreviveu. Diogo culpou-me, chamou-me egoísta, enquanto a Sofia fingia choque e o meu sogro me humilhava. Que dor indescritível, a minha e a do meu bebé, ignorada! Como pude eu, a mãe do seu filho morto, ser a vilã? A intuição gritava que a escolha dele não foi impulso, mas uma manipulção perversa. Uma mentira que roubou a minha família e o meu futuro. Naquele dia, pedi o divórcio. Agora, renascida das cinzas, não quero apenas paz. Vou desvendar a verdade e garantir que paguem por cada mentira, por cada lágrima do meu bebé.