Baixar App hot
Início / Contos / A Fúria Que Eles Criaram
A Fúria Que Eles Criaram

A Fúria Que Eles Criaram

5.0
11 Capítulo
60 Leituras
Ler agora

Quando saí do hospital, o sol já se punha, mas o que mais pesado estava era o meu coração vazio. Há uma semana, a cadeirinha do nosso bebé estava ali, pronta. Agora, o espaço parecia um abismo, e o meu bebé, que tanto sonhámos, tinha desaparecido. Liguei para o meu marido, Miguel, o pai que eu queria para o nosso filho. Ele atendeu com raiva: "O que foi agora? Já não te disse que estou ocupado?" A voz de Sofia, a minha cunhada, ecoou clara: "Miguel, Pai, muito obrigada. Se não fossem vocês, não sei o que seria de mim e do Faísca." Miguel tinha deixado a mulher que acabara de perder o filho para "ajudar" a irmã com um braço partido e o seu cão. Ele nem sequer se importou com a minha dor ou com o nosso filho. Pior, acusou-me de egoísmo e desligou o telefone na minha cara, bloqueando-me. A sua família, o meu sogro, ligou-me apenas para me repreender e humilhar, chamando a perda do meu filho um "assunto pequeno". Será que a minha dor não importava? Será que tudo o que eu sentia era apenas "drama" para eles? Porque é que eu era tratada como uma intrusa, como se a minha vida não valesse nada? O meu pai, acabado de fazer uma cirurgia cardíaca, foi a gota de água. Eu não podia mais. Peguei na mala. Era o fim. Eu ia divorciar-me e recomeçar a minha vida. Mas o Miguel e o meu sogro, João Andrade, não me deixariam ir tão facilmente. Eles iriam lutar com todas as armas, sem saber que estavam prestes a libertar uma fúria que eles próprios tinham criado.

Índice

Introdução

Quando saí do hospital, o sol já se punha, mas o que mais pesado estava era o meu coração vazio.

Há uma semana, a cadeirinha do nosso bebé estava ali, pronta.

Agora, o espaço parecia um abismo, e o meu bebé, que tanto sonhámos, tinha desaparecido.

Liguei para o meu marido, Miguel, o pai que eu queria para o nosso filho.

Ele atendeu com raiva: "O que foi agora? Já não te disse que estou ocupado?"

A voz de Sofia, a minha cunhada, ecoou clara: "Miguel, Pai, muito obrigada. Se não fossem vocês, não sei o que seria de mim e do Faísca."

Miguel tinha deixado a mulher que acabara de perder o filho para "ajudar" a irmã com um braço partido e o seu cão.

Ele nem sequer se importou com a minha dor ou com o nosso filho.

Pior, acusou-me de egoísmo e desligou o telefone na minha cara, bloqueando-me.

A sua família, o meu sogro, ligou-me apenas para me repreender e humilhar, chamando a perda do meu filho um "assunto pequeno".

Será que a minha dor não importava?

Será que tudo o que eu sentia era apenas "drama" para eles?

Porque é que eu era tratada como uma intrusa, como se a minha vida não valesse nada?

O meu pai, acabado de fazer uma cirurgia cardíaca, foi a gota de água. Eu não podia mais.

Peguei na mala. Era o fim. Eu ia divorciar-me e recomeçar a minha vida.

Mas o Miguel e o meu sogro, João Andrade, não me deixariam ir tão facilmente.

Eles iriam lutar com todas as armas, sem saber que estavam prestes a libertar uma fúria que eles próprios tinham criado.

Continuar lendo
img Baixe o aplicativo para ver mais comentários.
Mais Novo: Capítulo 10   06-27 16:55
img
img
Introdução
27/06/2025
Capítulo 1
27/06/2025
Capítulo 2
27/06/2025
Capítulo 3
27/06/2025
Capítulo 4
27/06/2025
Capítulo 5
27/06/2025
Capítulo 6
27/06/2025
Capítulo 7
27/06/2025
Capítulo 8
27/06/2025
Capítulo 9
27/06/2025
Capítulo 10
27/06/2025
Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY