Casei-me com o Diogo, o homem que amei por uma década. A noite de núpcias, que deveria ser o início do nosso "para sempre", transformou-se num pesadelo. Ele desapareceu, só para reaparecer de madrugada, cambaleante e com cheiro a perfume barato. A desculpa? A ex-namorada, Beatriz, tinha tentado suicidar-se. Ele a consolava no hospital, enquanto eu estava sozinha na nossa nova casa, vestida de noiva. Diogo, cegado pela culpa e por uma promessa antiga, trouxe-a para morar connosco, dizendo que ela "precisava dele". Minha casa, nosso quarto, foram invadidos por aquela mulher que ele jurava não significar nada. Eu tentei ser compreensiva, por Deus, mas a cada dia eu afundava mais na dor e na humilhação. Como podia ele não ver? Como podia ser tão cego à manipulação enquanto o nosso casamento desmoronava? A raiva gelada substituiu a tristeza quando descobri a verdade: a "tentativa" de suicídio era uma farsa, e o pai "morto" da Beatriz estava bem vivo. Chega de paciência. Chega de compreensão. Agora, eu sou a advogada, e ele vai ter que escolher: eu ou ela. Esta guerra, eu vou ganhá-la.