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Experimentando o Amor

Experimentando o Amor

5.0
15 Capítulo
112 Leituras
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Sinopse

Índice

Uma jovem mulher escolheu ser livre das imposições de sua família, com isso ela teve que encarar a vida de uma forma diferente. Mesmo sendo muito nova enfrentou diversos desafios e descobriu a importância do amor. Começou a sentir as primeiras reações de ter um coração preenchido por uma emoção desconhecida e sentir palpitações e experimentar sensações que só um amor verdadeiro poderiam proporcionar. Venha conhecer a história de Alexia e Gabriel em contexto contemporâneo e bem atual.

Capítulo 1 Saindo de casa

Fechando a porta atrás de si com um suave click, o som era quase como uma sinfonia de novos começos. O cheiro familiar de casa ainda pairava no ar, mas ela estava determinada a seguir em frente. Os dias de desentendimentos e exploração familiar ficariam para trás, e diante dela se estendia um mundo de possibilidades e incertezas. Com a mochila nas costas e uma mala de mão, sentiu o peso das responsabilidades e das promessas.

Durante o caminho ela viu um filme se desenrolar em sua mente.

"Em uma casa no interior do Rio de Janeiro, onde a tensão se tornava palpável a cada dia, a convivência entre a madrasta Vilma e a enteada Alexia era marcada por constantes desentendimentos. A madrasta, tentando estabelecer sua autoridade e impor regras, frequentemente entrava em conflito com a adolescente. Mandando que ela fizesse de tudo um pouco. Por sua vez, Alexia, que lutava para encontrar seu espaço e aceitação, respondia com resistência e rebeldia.

Enquanto a situação se deteriorava, o pai da Alexia permanecia observando e, infelizmente, inerte. Em vez de intervir ou mediar a disputa, ele se mantinha à margem, muitas vezes justificando sua postura com a ideia de que essas questões deveriam ser resolvidas internamente entre os envolvidos.

Esse silêncio e falta de ação do pai só aumentavam a frustração de todos os lados. A Vilma sentia-se desamparada, acreditando que sua posição e esforços não eram valorizados. A Alexia, por sua vez, sentia-se isolada e incompreendida, sua relação com o pai se enfraquecendo a cada dia que passava sem uma intervenção eficaz.

O ambiente familiar, em vez de ser um refúgio de apoio e compreensão, se transformava em um campo de batalha onde a comunicação se perdia e o conflito parecia interminável. Sem uma mediação adequada e o envolvimento do pai, a situação só tendia a se agravar, corroendo a possibilidade de uma convivência harmônica e afetiva entre todos os membros da família.

Alexia se sentia desamparada e sem mãe aos 17 anos, vivendo nesse ambiente com o pai, a madrasta, o filho dela e dois meio-irmãos, uma menina e uma menino. Ela se viu sem saída a não ser ir embora ganhar a vida sozinha.

A partir daí ela começou a organizar uma estratégia e na primeira oportunidade colocaria em prática. Alexia sabia que não teria mais condições de continuar morando nessa casa.

Então quando surgiu novamente uma briga entre a madrasta e Alexia, foi o ponto crucial, ela juntou suas malas e foi embora, só parou para exigir aos prantos, ao seu pai, que lhe entregasse as chaves do apartamento que era de sua mãe."

Voltando de seu devaneio sentiu uma sensação estranha, misturando empolgação com um leve temor. Cada passo que dava em direção ao caminho que a levaria ao novo apartamento representava um passo mais longe do lar onde crescera, mas também um passo mais próximo do futuro que ela sempre sonhou. Pela janela podia observar as ruas vibrando com a energia da cidade, e o sol que brilhava intensamente, como se estivesse dando uma calorosa despedida. Ela observava os detalhes ao seu redor com um misto de fascínio e apreensão. Na longa estrada do interior para cidade observava as longas e frondosas árvores sendo substituídas pelos prédios altos, as lojas movimentadas, o barulho constante – tudo era novo e desafiador. Lembrou-se das conversas com seu pai, das promessas feitas e dos conselhos recebidos. "Você vai encontrar seu caminho", disse ele. "Ser independente é incrível, mas não se esqueça de que sempre terá um lugar para voltar." Alexia sorriu para si mesma, grata pelo apoio, sabendo o que a esperava se ela retornasse dessa jornada, mas também sabia que era hora de testar suas próprias asas. Ao entrar no apartamento pequeno, mas acolhedor, ela se deparou com a sensação palpável de paz e liberdade. Cada cantinho daquele lugar representava tudo que ela sempre sonhou, ainda não tinham móveis e objetos de decoração, embora estivesse vazio, tinha um significado especial agora, representando não só as suas escolhas, desafios e conquistas, mas também de sua mãe. O lugar era seu, e isso era tanto um alívio quanto uma grande responsabilidade. Alexia se permitiu um momento para respirar, para se maravilhar com a nova fase de sua vida. Havia um mundo inteiro esperando por ela, repleto de desafios e de oportunidades. Ela estava pronta para enfrentá-los, para descobrir quem realmente era será fora da casa de seu pai e sua madrasta. Com um último olhar para a cidade que agora seria sue lar, ela entrou na nova fase de sua vida com coragem e um brilho nos olhos. O futuro era incerto, mas Alexia estava pronta para abraçá-lo com todo o seu coração. Afinal, ela sabia que, apesar de estar sozinha, nunca estaria realmente sozinha – carregava consigo a força e o amor de tudo o que a havia moldado até aquele momento. Sempre se lembrando do que diziam a respeito de sua mãe, embora não tivesse memórias de como ela era, a conhecia como se ela estivesse presente ao seu lado a todo momento.

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