ici
brilhantes e cabelos brilhando como o sol, mas por cinco anos ninguém se apresentou para adotá-la. O orfanato era um lugar bom e solitário. Entre as irmãs, sempre tinha aquela que era mais exigente e a mais autoritária, que às vezes batia até nas pobres crianças. O verdadeiro mal vinha dos outros órfãos que, influenciados pela ausência familiar, descarregavam seu medo e frustração na
Coisas assim nunca aconteceram desde que fui trabalhar lá. Ter que ajudar um criminoso a reabilitar a sociedade era demais para mim. E se ele fosse muito perigoso? Se ele
itual matinal sem nenhum entusiasmo. Saí,
esta hora? – Fiquei pasma ao vê
ele, um jornal c
a disso – comentei, sabend
argou o jornal e me olhou através dos
r trabalhar hoje. – Peguei u
– Ele perguntou, olhando
i – estão me enfiand
ser tão rui
u para mim – ele é bandido. Quem s
ou na defesa de alguém que mal conhecia, – aliás, vo
io me pegou
, pai, mas estou muito cansada
arece, está at
olhei para ele pela última vez. Fui a
ele grunhiu – e, se pos
as palavras foram duras,
do com o quanto ele gos
mudaram completamente. Eu ainda era muito nova para entender o que aconteceu, mas aprendi a ser forte e resistente para cuidar dele e de mim. Não foi tão difícil, para uma menina que cresceu em um orfanato, a vida te faz forte. Eu tinha poucas lembranças do meu tempo morando naque
lo lugar. Quando decidi ir trabalhar no mesmo lugar em que fui abandonada, fui com a intenção de ser o apoio que há tantos anos procurava
e seria, velho, jovem? Tinha medo do que encontraria ali dentro. Respirei fundo e entrei. Irmã A
as ela não olhou para m
os óculos. Tenho a impressão de que ela não gostou
ma pausa, de modo que engoli em seco – e realmente e
ava, ser delicada
dele? – perguntei – para não o c
teza de que não o conhecia – e não me ve
humor. Seu coração era quase impenetrável, ou assim eu tinha a sensação. Pensei em perguntar-lhe se deveria ficar ali esperando o anfitrião, mas não tive tem
o ele. É o garoto que co
o era de puro desagrado ao me ver. O mundo realmente
se dirigiu à irmã Adelina – trouxe
u sabia que a expressão em meu rosto in
athan e oferecer-lhe a mão, sem sorrir, é cla
qui está a Letícia e ela vai cuidar de você. Ela vai te ensin
oco nele, mas também notei que a irmã Adelina estava
o rapaz, Letíc
ntenção de
legal com ele e foi tud
isse ele, olhando para
sponder, mas o homem de te
esse tudo bem – não se esqueça do que conversamos – direcionou o discurso pa
e eu deveria me importar? Além de arrogante, ele era um criminoso. Observei o homem se afastar e, quando me dei conta, esta
lizm