ezes tão involuntári

ado de

- diz Beatriz em

ra quê? - retruco

es naquela hora em que estávamos indo pra cas

! - diz Sofia, sem acreditar na besteira

encara com desaprovação. Observo as duas em silêncio, pensando na conversa e na proposta do Dyl

minha voz calma e suave, mas ela começa a falhar. Sofi

, chocada, tentando entend

la, tentando formar frases coerentes. - Me pediu em casame

as meninas - estão de boca

oque. Ela está tão surpresa que acaba falando alto, o que faz várias pessoas virarem

ão dela pelo volume da voz. - Agor

e, agora sussurrando, cobrindo a boca com a mão pra

lena! - Sofia, que estava calad

terrompida pela voz do ser sobre o qual

ele pergunta, e antes mesmo de uma respost

ia. Tento me recuperar da presença marcante de Dylan ao meu lado. Sinto um chei

espondona com quem falei outro dia - ele quebra o mald

parar se eu tô falante ou não. - respondo seca, grossa. Com vontade de des

lhada tem um som tão gostoso que dá vontade de me aninhar nela. O q

emblante fechado e sério demais. Percebo que os ou

detonar uma bomba. Eu olho para ela, depois para Dylan, e por fim para Beatriz, que claramente queria cavar um buraco e de

smo - tento disfarçar, mas minha voz falh

aro, não

um olhar cheio de segundas, terceiras e quartas intenções pra mim, e

sponde, fria. Ela cruza os braços e

oxima do meu l

odir. Literalmente. Tô tremendo!

rápido pra Dylan, que agora estava casualmente balançando a p

só assistia ao show, dec

ipoca. Vocês estão bem? - ele solta rindo, e eu vej

o o sentido da vida e do matrimônio -

a minha direção e er

Que cruel, Helena - ele di

do que isso é normal?

ofia já sacou que tem coisa grande ali. Leonardo mastiga mais deva

ue nem sei de onde vem

ar com tanto teatro acontecendo - digo e começo a

ão? Talvez tudo junto. Mas uma coisa eu sei: eu preciso c

rburinho da comunidade, as vozes dos outros voluntários... tudo parece abafado. Me

s pensamentos em ordem. Casamento falso? Um cara que mal conheço, mas que tem olhos perigosos demais pra

e me virar do avesso. Me viro devagar e lá está ele, encostado na sombra

to, tentando manter a pose. Mas é difícil manter qualquer po

embora agora, acho que não vou conseguir mais falar o que precis

siva. Não por orgulho.

ena de novela, juro que eu te jogo den

a primeira vez que vejo o Dylan sem c

sentimentos. Eu só tô tentando resolver uma bomba que caiu no meu colo. E quando

- pergunto, qu

sem hesitar. - E alguém que não me suporta

esmonta. Porque, por mais abs

ado de gente que acredita no amor, na fé, na verdade... e

ndo. Quando levanta a cabeça,

não for

mo a

nte fingir... virar

e eu consiga responder, vejo Beatriz