a San
sentindo o desconforto do soro preso à minha v
misterioso, me deixava ainda mais agitada. Não era apenas a dor física que me incomodava, era o peso de estar constantemente sob o controle
ficante comparada ao que eu já havia suportado. Respirei fundo e balancei a cabeça. Precisava sair dali, e rápido. O que quer que estivesse acontecendo, e
ava, mas nada que me fizesse parar. Caminhei até a poltrona ao lado, onde minhas roupas estavam jogadas. Ajeitei-me, tirando aquele
da frente. Eles me parariam, com certeza. Minha mente trabalhava rápido, procurando uma rota de fuga. Olhei pe
ha sorte era que o turno estava tranquilo, ninguém prestava atenção em mim. Virei à esquerda no final do corredor e desci as escad
um cano velho e enferrujado que ficava ao lado da janela e me esgueirei por ela. A queda não foi tão alta, e, com um pouco de sorte, caí
lhar para trás. O vento cortava meu rosto, e a sensação de liberdade momentânea preenchia meu peito. Finalmente, eu estava longe daquele
mo se o tempo ali não se movesse. O pequeno portão enferrujado da frente rangia enquanto eu o empurrava para abrir
la, com aquele olhar de despre
u o olhar mais frio, os braços cruzados. - E
u tivesse sumido apenas para irritá-la. Seu hál
manter a calma, mas
. Estava no hospita
um riso se
orcido. - E os pães, Bianca? O que v
r o que realmente aconteceu, não para ela. Ela não se importava de ver
m essas desculpas, Bianca! Você não faz nada certo! Nada! Eu te dou uma coisa simples para fazer, e você
era uma faca cravada no peito. Eu já estava cansada dessas brigas, dessas acusações, da culpa que ela jogava em mim todos os dias. Como se minha vida já não fosse complicada o suficiente, minha tia f
am os dela. - Eu também estou cansada. Cansada de você, cansada dessas acusações. O que você quer que e
a tia fazia questão de esfregar isso na minha cara o tempo todo. Eu sabia que ela me odiava por isso, mas o que
foi um problema. Desde o começo. Sempre falhou, e por isso está nessa situação. Sabe por q
aquilo, era como se estivesse arrancando mais um pedaço de mim. Mas hoje, depois de tudo o que aconteceu, eu não podi
lágrimas que eu segurava finalmente escapando. O quarto era pequeno, apertado, mas era o único lugar onde
física era a menor das minhas preocupações. Eu me sentia cansada. Cansada de tudo. Cansada da minha vida, das acusa
ovamente. Aquela sensação de estar perdida, sem rumo, sem ninguém. Eu estava sozinha, c
O que eu faria agora? Onde eu iria? Eu não tinha para onde ir. Minha vida era uma sequência inte
. Provavelmente me achava uma garota qualquer, sem rumo, sem importância. Alguém que ele ajudou por pura obrigação, e n
nter as lágrimas que não paravam de vir. Talvez minha ti
a pequena voz dentro de
lguma forma, havia algo mais para mim. Mas o quê? Eu n
rte demais para ignorar. Eu estava à beira do colapso, e sentia que, se nã